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Novo livro do autor best-seller Iandê Albuquerque aborda aceitação e acolhe o leitor que se culpa demais
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Novo livro de Iandê Albuquerque aborda aceitação e acolhe o leitor que se culpa demais

Com mais de duzentos mil exemplares vendidos, o autor best-seller Iandê Albuquerque está de volta para lançar seu mais novo livro com a Editora Planeta: em quero me pedir desculpas por todas as vezes que me culpei quando não era minha culpa, ele vai dar um abraço quentinho no leitor e dizer que está tudo bem fazer escolhas difíceis, mas, principalmente, se perdoar por tudo aquilo que estava fora de seu controle ou não saiu como o esperado.

+ Iandê Albuquerque explora a efemeridade da vida e a coragem de vive-la enquanto é tempo em novo livro

Nesse livro, como nos anteriores talvez a sua jornada agora seja só sobre você e a vida é curta demais para viver o mínimo das coisas, Iandê apresenta um personagem como o eu lírico do livro: dessa vez, o leitor conhece uma tartaruga falando sobre os processos de amadurecimento da vida, superação dos traumas e términos, e sobre não assumir a culpa de situações que não foram causadas por si. Os temas abordados na obra conversam muito com os conflitos pessoais e românticos de jovens adultos atualmente, que podem encontrar um pouco de conforto nas palavras pensadas com carinho pelo autor.

Além disso, o livro apresenta um projeto gráfico diferenciado com ilustrações exclusivas que complementam os textos de acordo com a progressão dos temas. Já os textos são curtos e dinâmicos, embora emocionalmente envolventes, como os seus leitores já estão habituados. Cura, decisões erradas, autoestima, mudanças, preocupações, amor, superação e muitos outros temas relacionados com as vivências individuais, mas compartilhadas coletivamente são os componentes desse livro que promete encantar os fãs da escrita de Iandê, assim como agradar a qualquer um que queira uma reflexão sensível sobre sentimentos e um carinhoso olhar para dentro de si mesmo.

a tartaruguinha deste livro nos representa

diante das inúmeras fases da vida.

a tartaruguinha deste livro é você,

sou eu,

todos nós.

este livro é sobre não desistir.

sobre continuar independentemente dos erros,

das decepções e das escolhas equivocadas,

e, principalmente, sobre se desculpar.

por isso, quero pedir desculpas por todas as vezes que não me desculpei.

e por todas as vezes que não assumi a culpa e acabei perdendo pessoas. inclusive eu mesmo.

desculpa, tá?

Ela está de volta: conheça o novo livro de Chimamanda Ngozi Adichie
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Ela está de volta: conheça o novo livro de Chimamanda Ngozi Adichie

Mais de dez anos depois da publicação de Americanah, romance best-seller mundial, Chimamanda Ngozi Adichie volta com outra obra-prima: A contagem dos sonhos. A autora volta seu olhar arguto para quatro mulheres: uma escritora de livros de viagem relembrando seu passado; uma advogada que foi bem-sucedida em tudo, até ter o coração partido; uma gênia das finanças na Nigéria que começa a questionar o quanto se conhece de verdade; e uma empregada, criando com orgulho a filha nos Estados Unidos. Quatro personagens de classes, vozes, origens e personalidades distintas, mas cujos desejos, traumas e anseios estão profundamente interligados.

+ Resenha: Sejamos todos feministas, Chimamanda Ngozi Adichie

Depois de Notas sobre o luto, escrito para o falecido pai, Chimamanda se debruça sobre a história dessas personagens — sendo uma delas inspirada numa história real — para tratar da perda da mãe. Assim, cria um romance atual e envolvente, que aborda as paixões e agruras da mulher, ao passo que pincela o poder da amizade e da maternidade.

A contagem dos sonhos é uma reflexão incisiva sobre as escolhas que fazemos e aquelas feitas por nós, sobre filhas e mães, sobre nosso mundo interconectado. Um romance que pulsa com urgência emocional e observações pungentes e inflexíveis sobre o coração humano, em uma linguagem que se eleva com beleza e poder.

Para onde vão todos os anos se não aproveitarmos a vida ao máximo? Como a fusão de duas almas pode ser moldada pelo tempo? O que acontece quando alguém se parte? Quão honestas devemos ser com nós mesmas para amar e ser amadas? Ao tentar responder essas perguntas, Chimamanda Ngozi Adichie discute a própria natureza do amor.

“Sempre desejei que outro ser humano me conhecesse de verdade. Às vezes, passamos anos convivendo com anseios que não conseguimos nomear. Até que uma fenda surge no céu, se alarga e nos revela para nós mesmos.” 
Chimamanda Ngozi Adichie, em A contagem dos sonhos
Novas autoras brasileiras para conhecer no Dia da Mulher
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Novas autoras brasileiras para conhecer no Dia da Mulher

Hoje, no dia 8 de março, é celebrado o Dia da Mulher. A data tem como objetivo celebrar os direitos conquistados pelas mulheres, refletir sobre a igualdade de gênero no mercado de trabalho e lembrar que ainda há muito a ser feito. Pensando nesse cenário, o Beco Literário, junto com a Disal, referência no mercado editorial, aproveita o momento para amplificar novas vozes femininas que estão transformando a literatura atual.

Confira qual obra fará parte da sua estante:

Água turva – Morgana Kretzmann

Com uma narrativa impressionante, Morgana Kretzmann retrata elementos da história recente do Brasil e denuncia a ambição de homens poderosos diante de um dos nossos maiores tesouros: o meio ambiente. A guarda-florestal Chaya é a responsável por combater a caça exploratória de animais silvestres no parque. Preta, sua prima, separada da família ainda na infância, é a líder de um temido grupo de caçadores e contrabandistas que vive no lado argentino da fronteira, os Pies Rubros. Olga, assessora parlamentar de um ganancioso deputado, é forçada a voltar à cidade onde cresceu para ser porta-voz da tragédia ambiental que se anuncia — até perceber que está nas mãos dela a chance de mudar o curso da história.

Cordéis para crianças incríveis – Jarid Arraes

Este livro traz histórias de quatro meninas que, apesar de parecerem muito diferentes, têm muito em comum. O primeiro cordel narra a história de Aninha, uma menina que deseja se tornar bailarina, mas, por ser gorda, ouve de muitas pessoas que não tem um corpo adequado. Até que encontra uma professora que mostra que toda pessoa pode dançar, sim. Depois os leitores conhecem Mel, uma garota de poderosos cabelos cacheados que enfrenta a inveja de um monstro que quer acabar com a magia de seu cabelo, mas Mel vai descobrir que nada é capaz de destruir sua autoconfiança.

+ Resenha: Redemoinho em dia quente, Jarid Arraes

Vespeiro – Irka Barrios

Entre horrores cotidianos e experiências distópicas, Irka Barrios desnuda o esplendor e a subversão de uma escrita contundente, feminina e essencialmente latino-americana. A primeira obra de Irka Barrios desponta como um milhão de picadas simultâneas de insetos ferozes. A autora também é uma exímia criadora de histórias curtas, que frequentemente nos obrigam a uma pausa para retomar o autocontrole e continuar a leitura. Vespeiro transita entre os horrores cotidianos, e apresenta os prazeres e dissabores da alma humana, especialmente a feminina.

Neca – Amara Moira

Neste livro, Amara traz um reencontro de um antigo amor. Enquanto a personagem entrelaça conselhos e lembranças, ela rememora suas aventuras como prostituta no Brasil e na Europa; fala sobre o que descobriu e conheceu, recorda o que desejava ser e sonha com o que poderia ter sido. Na época em que namoravam, a jovem debutante estudava Letras, o que motiva a protagonista a falar de literatura como parte de sua história juntas.

Velhice Radical propõe envelhecer sem perder o espírito aventureiro
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“Velhice Radical” propõe envelhecer sem perder o espírito aventureiro

O jornalista Antoninho Rossini lançará seu livro, o Velhice Radical, no dia 18 de março de 2025, em um evento na Agência Rino & Partners, em São Paulo, às 19h. Este é o 16º livro autoral do jornalista e propõe ao leitor uma reflexão sobre a forma de enxergar a vida, mostrando que a idade não deve ser uma barreira para alcançar seus sonhos. Além da edição física, o livro será comercializado em versão digital por meio das plataformas Amazon KDP e pelo Google Book. De espírito aventureiro, com saltos de paraquedas, tirolesa, rapel, caminhadas e trilhas de longa distância, sempre foram prazeres que o mantém com preparo físico e disposição, apesar dos seus mais de 82 anos.

“Esse livro é resultado de uma experiência mal sucedida ocorrida comigo em julho do ano passado quando praticava trilha na Serra da Canastra, no interior de Minas Gerais. Foi escrito em menos de um mês enquanto me recuperava de um grave acidente, tendo que passar por cirurgia, colocação de placas, pinos e parafuso na perna direita, convivendo com dores atrozes. Meu tratamento ainda se encontra em curso, mas em fase de franca recuperação”, diz Rossini. Embora afastado de suas atividades por quase sete meses, considerou que deveria, com esse livro, alertar que as pessoas devem manter seus sonhos, apesar da idade e outras barreiras sociais ou preconceituosas.

Velhice Radical reúne relatos pessoais e emocionantes da vida do jornalista, além de fotos de suas “aventuras”, desde sua atuação como repórter nos tempos da ditadura militar até o acidente.

Rossini é jornalista, bacharel em Direito e administrador de empresas. Foi diretor de redação do caderno Propaganda & Marketing e atualmente atua como membro do Conselho Executivo do site Adnews. Além disso, dirige a Editora Tag & Line e, como escritor e editor, tem dezenas de obras publicadas, incluindo biografias, perfis empresariais, romances e traduções de obras internacionais. O comunicador destaca uma novidade sobre a sua nova publicação. “É o meu primeiro livro que recebeu tratamento de arte para diagramação e capa por meio de processo digital”, revela o autor.

Antoninho ainda atuou como repórter do jornal “O Combate Democrático”, que foi fechado durante a ditadura militar. Integrou o time de profissionais do jornal “Última Hora”, um dos principais jornais do Brasil, e também fez parte do seleto grupo de jornalistas que inauguraram a revista “Veja”, em setembro de 1968, além de ter atuado em emissoras de rádio como Bandeirantes e CBN.

Ele conta: “O que eu mais gosto? Se é da aventura, ou da escrita? Eu acho que em algum momento elas se confundem, só não sei em que altura”. E completa, “Eu não posso parar. Já estou criando novos planos para as minhas peraltices de aventureiro”, afirma. “Tenho 82 anos. Pretendo ser a melhor versão de mim mesmo”, finaliza.

Livro Profissões para mulheres, de Virginia Woolf, ganha vida com ilustrações de Marilda Castanha
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Livro Profissões para mulheres, de Virginia Woolf, ganha vida com ilustrações de Marilda Castanha

A Editora Maralto apresenta uma edição singular do ensaio Profissões para mulheres, de Virginia Woolf, enriquecida pelas ilustrações da premiada artista Marilda Castanha e com tradução de Adriana Lisboa. Publicado postumamente, o texto lido por Woolf em 1931 durante uma palestra é uma reflexão poderosa e atemporal sobre as barreiras enfrentadas pelas mulheres no mundo profissional e intelectual, bem como a necessidade de desafiar o ideal opressor da feminilidade consagrada no Anjo do Lar, expressão cunhada por Coventry Patmore em seu poema The Angel in the House.

Para ilustrar o texto, Marilda Castanha fez uma profunda imersão na obra e na vida de Virginia Woolf. Suas pesquisas abrangeram desde citações do próprio ensaio – incluindo autoras mencionadas por Woolf – até elementos biográficos e culturais que pudessem ampliar o entendimento visual e simbólico da narrativa. Marilda explorou fotos de uma das casas onde Woolf viveu, seu estilo de vestir e as pessoas com quem convivia, registrando até mesmo seus gostos literários.

“Foi especialmente inspirador descobrir que Woolf amava Alice no País das Maravilhas e que, certa vez, em um baile à fantasia, vestiu-se como a Lebre de Março”, explica Marilda. “Essa descoberta resultou em uma das imagens do livro. A leitura de Orlando – cuja personagem desafia o tempo, vivendo trezentos anos e passando pela experiência de mudar de gênero, também teve um impacto significativo, inclusive para minha decisão de usar imagens de relógios”.

Todas as referências coletadas por Marilda a orientaram na escolha de elementos que compõem as ilustrações, como pedras, xícaras, gaiolas, sapatos, etc., todos cuidadosamente integrados à técnica mista empregada por ela. Utilizando colagens, tinta acrílica, aquarela, gesso, estêncil e lápis, a artista criou uma paleta restrita e simbólica: cinzas, azuis-escuros, preto e sépia, com toques de ocre e vermelho para acentuar elementos específicos.

Entre as representações mais marcantes está a figura surreal de uma mulher com rosto de relógio, segurando um guarda-chuva para proteger um peixe – uma metáfora para a constante necessidade de inventar formas de resistência e sobrevivência. Rostos masculinos vendados em grupos de três, como uma muralha, aparecem como outra maneira de ilustrar a opressão, dominação e sujeição histórica a que as mulheres foram (e infelizmente ainda são) submetidas.

“Traduzir Virginia Woolf é um desafio, porque seu texto é tão sofisticado quanto preciso”, reflete a escritora e tradutora Adriana Lisboa. “Como mulher, é comovente encontrar ali um texto que inclui, que não se vale da autoridade da oradora que foi convidada a dar uma palestra sobre o papel da mulher na sociedade, mas que propõe que as próprias mulheres tenham curiosidade, criatividade e ousadia para fazer a si mesmas essa pergunta. Seria fácil, para a autora, abraçar esse lugar de poder, o que em suma não questionaria nenhuma estrutura, mas o que ela faz é se irmanar às outras mulheres, suas ouvintes e hoje leitoras, desbancando assim do modo mais cabal a hierarquização do mundo proposta e sustentada pela ordem patriarcal”.

Virginia Woolf escreveu sobre o árduo processo de libertar-se do “Anjo do Lar”, ao mesmo tempo que reconhecia como esse ideal vitoriano estava profundamente arraigado na mente das mulheres e na cultura de sua época. Apesar de escrito há quase um século, Profissões para mulheres permanece assustadoramente atual. O ensaio é uma reflexão não apenas sobre as desigualdades enfrentadas pelas mulheres – incluindo questões como misoginia e disparidade salarial –, mas também sobre o poder de quem se posiciona como detentor do saber e impõe sua visão ao outro.

“É triste concluir que, sim, ainda andamos, esbarramos e tropeçamos em ‘anjos do lar’”, explica a ilustradora. “Fomos, somos cercadas por avós, mães e tias, muito abnegadas, que encarnavam o anjo do lar. Mas, ao mesmo tempo, em algum momento de suas vidas, essas mulheres também reagiram, e deram testemunhos de extrema coragem. Acho que as últimas frases do ensaio ‘eu ficaria aqui de bom grado para discutir essas perguntas e respostas, mas não hoje. Meu tempo acabou, e devo parar por aqui’ finalizam de uma forma genial o livro, pois ela afirma que o tempo – dela e de certa forma de cada uma de nós (de pensar, de questionar, de refletir) – uma hora termina. Mas virão outras. Outras mulheres que continuarão essa tarefa de questionar, criticar e enfrentar todos esses fantasmas. Uma forma, também, de afirmar que há sempre esperança!”, finaliza Marilda Castanha.

“No caso de Profissões para mulheres, seria interessante ressaltar ainda que a estratégia retórica de Virginia Woolf é, de certa maneira, abdicar de seu lugar de poder como oradora e entregar a autoridade sobre o assunto em questão a suas ouvintes – aquelas mulheres que darão a resposta final às próprias perguntas. O que ela faz, em última instância, é questionar o lugar da mulher na sociedade moderna”, conclui Adriana Lisboa.

Essa edição, com estrutura luxuosa e em capa dura, com texto e ilustrações que se complementam de forma visceral, é mais do que um livro: é um convite à reflexão e ao debate sobre os desafios que as mulheres ainda enfrentam no século XXI. A obra já está disponível nas livrarias parceiras e faz parte do Programa de Formação Leitora Maralto, uma iniciativa voltada para escolas de todo o país.

Incógnito: fanfic de Jungkook e Taehyung, do BTS, vira febre no Brasil
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Incógnito: fanfic de Jungkook e Taehyung, do BTS, vira febre no Brasil

Incógnito, escrito pela autora Larissa Lair, narra a história de Hector Yun, um jovem de 17 anos, estrela da equipe de luta do colégio, popular e rodeado de amigos e garotas. Sua vida parece perfeita até o dia em que encontra um caderno abandonado no pátio da escola. Ao abri-lo, descobre tratar-se de um diário assinado apenas como “Incógnito”. Movido pela curiosidade, Hector decide ler o conteúdo, mergulhando nas reflexões e experiências do autor desconhecido. A obra é mais um lançamento da Editora Violeta, especialista em transformar fanfics em livros.

Conforme avança na leitura, o protagonista se vê profundamente conectado às palavras do diário, que abordam temas como bullying, homofobia, busca por identidade e conflitos familiares. Tais narrativas o levam a questionar sua própria vida e sentimentos. A partir desse ponto, Hector inicia uma jornada de autodescoberta, confrontando seus maiores medos e preconceitos.

“A ideia de ‘Incógnito’ nasce quando eu pego um livro de sebo rabiscado e começo a nutrir uma curiosidade pela pessoa que havia escrito aquelas frases nas margens. Além disso, na adolescência, eu sempre mantive diários. Era uma forma de elaborar questões pra mim mesma, expor minhas vulnerabilidades em um anonimato seguro, atravessar este período confuso de autoconhecimento e medos que é a adolescência. Talvez, secretamente e de forma inconsciente, eu quis que alguém lesse o que escrevia. Incógnito parte desse desejo.” – Larissa Lair, escritora

Inicialmente, Hector é retratado como um adolescente típico, seguro de si e integrado socialmente. No entanto, ao se deparar com as vulnerabilidades e desafios de Moonjae através do diário, ele começa a questionar sua própria identidade e orientação sexual. Essa introspecção o conduz a uma transformação pessoal, onde aprende sobre empatia, aceitação e o verdadeiro significado de ser fiel a si mesmo.

“Fanfics” são histórias ficcionais criadas por fãs, baseadas em personagens e universos de obras existentes, como filmes, livros ou séries. Essas narrativas permitem que os fãs explorem enredos alternativos, desenvolvam romances livres de dogmas e aprofundem aspectos não abordados nas obras originais. “Incógnito”, por exemplo, originou-se como uma fanfic inspirada em Jungkook e Taehyung, cantores do grupo sul-coreano BTS, posteriormente adaptada para um romance independente.

“Eu queria escrever uma história sobre aspectos que me atravessaram profundamente durante a adolescência — a busca pela minha essência, o bullying, a construção da minha individualidade e, é claro, o primeiro amor. Espero que os leitores de Incógnito se identifiquem com esses personagens tão verdadeiros em suas contradições. Incógnito é, eu espero, uma leitura que provoca a reflexão de que tudo bem ser diferente, “esquisito” e não se encaixar nos moldes e caixinhas que a sociedade tenta empurrar para nós, especialmente na adolescência, quando estamos desvendando qual é o nosso lugar no mundo.” – Larissa Lair

Trecho do livro:

— Sinestesia? Hm, essa é fácil. — Sorriu tímido e abaixou os olhos para as próprias mãos. Hector notou que ele estava arrancando as cutículas. — Sinestesia é o que eu sinto quando estou com você. É como seu cheiro é quente, como sua voz é macia, a forma com que seus olhos fazem a minha pele formigar ainda que a gente nem se toque… A mistura de sentidos que você me provoca é sinestesia.

Eu pensei que fosse amor. Abriu a boca para responder, mas felizmente mordeu a língua a tempo.

Campinas terá Laboratórios de Leitura dedicados à obra de Guimarães Rosa em março
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Campinas terá Laboratórios de Leitura dedicados à obra de Guimarães Rosa em março

Criado para ser um espaço de troca e reflexão para quem deseja um respiro em meio à loucura da vida contemporânea, os Laboratórios de Leitura permitem, por meio de leituras compartilhadas, a discussão de temas que tocam aspectos fundamentais da existência humana. Em um processo de espelhamento com as narrativas e seus personagens, o participante do Laboratório de Leitura tem a oportunidade de se perceber no texto literário, de rever e ampliar a maneira como vê o mundo, o outro e a si mesmo, tendo a literatura como um meio poderoso de conhecimento do humano e, portanto, de autoconhecimento.

Além de vivenciar um processo profundo de reflexão e autoconhecimento, o participante exercitará sua capacidade de leitura, o que o tornará não apenas um leitor interessado por livros, mas um ser humano capaz de ler um texto de forma profunda e aprimorada. Com o aprimoramento das suas percepções de leitura e com as trocas em grupo, será capaz de atingir as diversas camadas de um texto literário e encontrará o intercâmbio existente entre a leitura e a vida.

“Muito mais do que conversar sobre o livro em si, o Laboratório de Leitura oferece um espaço de autoconhecimento por meio do texto literário discutido. As histórias são lidas em forma de espelhamento e os encontros permitem conversas transformadoras, descobertas e insights profundos, facilitados pela metodologia e dinâmica sempre acolhedora e presentes nos encontros.” Raïssa Lettiére

Amante, defensora e profissional do livro há mais de 20 anos, Raïssa Lettiére irá ministrar no mês de março, na cidade de Campinas, dois Laboratórios de Leitura a partir de livros de Guimarães Rosa, um dos maiores escritores brasileiros do século XX.

O primeiro Laboratório de Leitura acontecerá nos dias 7 e 21 de março, das 15 às 16h30, na Livraria Candeeiro, e é intitulado “Autoconhecimento por meio da literatura”. Nele, o texto trabalhado será “A terceira margem do rio”, publicado por Guimarães Rosa no livro “Primeiras estórias”. Este conto é um dos mais belos da literatura brasileira. Rico, profundo, inquietante, impacta o leitor em busca de uma compreensão maior que extrapola as palavras. O texto, criado em primeira pessoa, é narrado pelo filho de um homem que decide abandonar a família e toda a sociedade para viver dentro de uma pequena canoa num imenso rio. A prosa contida no conto permite discussões sobre dilemas da existência humana, sobre o que buscamos e o que verdadeiramente encontramos ao longo da vida.

Outro Laboratório de Leitura será realizado de forma virtual, visando também acolher pessoas de outras regiões. Neste LabLei, o livro destacado para leitura será “Manuelzão e Miguilim”, obra que teve origem na junção de duas novelas: “Campo Geral” e “Uma Estória de Amor”. O romance “Manuelzão e Miguilim” é organizado segundo as experiências do menino Miguilim, que observa as pessoas e as coisas situadas em seu universo sertanejo, e de Manuelzão, vaqueiro sofrido que percebe sua solidão na velhice. Os encontros acontecerão online, através da plataforma zoom, nos dias 18 e 25 de março.

“Guimarães Rosa, um dos maiores escritores brasileiros, toca, em sua obra, dimensões elevadas do humano e explora complexidades da existência de forma poética e absurdamente profunda. Suas narrativas provocam um enorme deslumbramento, um encanto pela vida e uma descoberta de outras vidas a serem desbravadas, à procura do humano. Entrar em contato com sua obra literária é encontrar o que há de mais sublime nos livros: nossa alma!” Raïssa Lettiére

Raïssa Lettiére, além de coordenar Laboratórios de Leitura e ser editora do Grupo Editorial Record, também é escritora. Lançou “Das folhas que resistem” (2021 – Biblioteca Azul)) e “O cochilo de Deus” (2024 – Faria e Silva).

Alberto Lung
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la Margarita: Alberto Lung estreia na literatura com romance sobre desigualdades, memórias familiares e resiliência

O escritor, antropólogo e criador de conteúdo Alberto Lung lança seu romance de estreia, “la Margarita”, uma narrativa profundamente pessoal que combina elementos de autoetnografia e autoficção. Inspirado pela trajetória de sua mãe, Margarita, o livro explora com sensibilidade temas como desigualdade social, resiliência e pertencimento, estabelecendo uma conexão única entre o íntimo e o universal.

Além disso, o livro tece de forma crua e honesta os laços familiares, que se m ostram ao mesmo tempo cheios de amor, sacrifício e tensões herdadas. A questão da migração — física e emocional — perpassa a narrativa, revelando a busca universal por segurança e identidade em meio à perda de raízes. Memórias familiares e individuais são investigadas, explorando como elas moldam narrativas e significados que atravessam gerações.

O condicionamento cultural e religioso também é abordado, questionando normas sociais e institucionais que impactam as escolhas e os destinos dos personagens. No entanto, mesmo em meio à dureza do cenário, surgem momentos de empatia e solidariedade, reafirmando a importância de pequenos gestos de conexão humana e apoio mútuo.

Onde encontrar? Amazon

“Escrever ‘la Margarita’ foi um ato de reconciliação com minha mãe e comigo mesmo. Durante três anos, me dediquei à coleta de histórias, entrevistas e reflexões, intercalando períodos intensos de escrita com momentos de distanciamento crítico”, revela. O resultado é um livro que une memória e imaginação em uma narrativa rica em nuances, capturando a essência da protagonista e das experiências que moldaram sua vida.

Alberto Lung e suas influências

Reconhecido como um dos pioneiros do vlogging no Brasil com seu canal Dayloggers, onde discute filosofia e cotidiano, Alberto Lung traz para sua literatura a mesma profundidade e olhar crítico. Suas principais influências literárias incluem David Foster Wallace, Sylvia Plath, Allen Ginsberg e Walt Whitman, além de autores contemporâneos como Annie Ernaux, Édouard Louis e Tatiana Salem Levy.

Natural de Florianópolis, Alberto passou a infância na Argentina, onde começou a vender suas primeiras histórias encapadas por três pesos. Hoje, dedica suas manhãs à escrita e suas tardes à leitura, mantendo uma rotina disciplinada que reflete sua paixão pela literatura. Atualmente, está trabalhando na continuação de “la Margarita”, que será parte de uma trilogia, além de desenvolver um novo projeto literário que explora as complexidades do comportamento humano em situações de caos social.

Destination São José dos Campos lança o livro “Várias Rotas, Um Destino”
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Destination São José dos Campos lança o livro “Várias Rotas, Um Destino”

São José dos Campos de um jeito que você nunca viu.

A Destination São José dos Campos, entidade sem fins lucrativos dedicada à hospitalidade e a eventos que promovem o turismo na cidade, lança no próximo dia 3 de dezembro o livro “Várias Rotas, Um Destino”, um ‘table coffee book’ com fotografias de Lucas Lacaz Ruiz e textos do jornalista José Guilherme Rodrigues Ferreira. 

5 lugares para visitar em São José dos Campos na Primavera

O evento será realizado no Museu Municipal de São José dos Campos, a partir das 19h, para convidados.

Financiado quase inteiramente pela iniciativa privada, o projeto pioneiro da Destination SJC apresenta São José dos Campos sob uma nova ótica, indo além do tradicional título de “cidade do avião” e das referências tecnológicas. É a primeira publicação produzida com ampla colaboração empresarial, demonstrando o compromisso do setor com o desenvolvimento turístico e cultural da cidade. 

“A ideia foi justapor imagens emblemáticas da cidade tecnológica com imagens da sua natureza exuberante; da sua gente antenada, mas também de uma população de tradição”, diz o jornalista autor da obra. “Parte de uma cidade que poucos conhecem vai emergir do livro, ampliando um sentimento de pertencimento”, completa. Com ampla experiência em publicações do gênero, Ferreira é autor do livro “Asas para que te quero”, que celebrou os 70 anos de fundação do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), lançado em 2021.

“Várias Rotas, Um Destino”, em edição português/inglês, é dividida em seis grandes capítulos: Inteligência, Mobilidade, Bem-estar, Tradição, Criação e Bem-receber. Em “Bem-receber”, com texto da jornalista Paula Maria Prado, há um roteiro de serviços com o melhor da hotelaria e da gastronomia da cidade. 

Novas perspectivas

Além desse cenário que exercita um novo olhar, “Várias Rotas, Um Destino” destaca os principais pontos turísticos e experiências culturais da cidade. Um mapa artístico de bolso, assinado pelo chargista Jean Galvão, completa o projeto.

No capítulo “Bem-estar”, o autor optou por associar a riqueza ambiental à ocupação cultural dos espaços verdes. Artistas da cidade ganham projeção com obras reproduzidas em “Criação”, assim como artistas populares são destaque em “Tradição”.

“Este livro é um marco para a nossa cidade. É a prova de que, com colaboração e visão, podemos mostrar ao Brasil e ao mundo que São José dos Campos tem muito mais a oferecer do que seu título industrial. Queremos inspirar todos a descobrir nossas rotas e encontrar, em cada uma delas, um destino único”, diz Maurício Guisard, presidente da Destination São José dos Campos.

A cerimônia de lançamento contará com a presença de representantes do turismo local, patrocinadores e convidados. Após o lançamento, o livro estará disponível em pontos estratégicos da cidade, como hoteis, museus, bibliotecas e restaurantes. Além disso, uma versão pocket do mapa será amplamente divulgada por meio das operações associadas da Destination SJC e das patrocinadoras do projeto.

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Diário de um Banana: Greg mostra o lado mais desastroso das férias em família

Greg Heffley tinha o plano perfeito para o verão: descansar, ficar longe do sol escaldante e curtir ao máximo possível o período longe da escola. Mas o protagonista do Diário de um Banana não esperava ter que passar as férias com a família reunida – incluindo os primos irritantes e as tias que nem sempre se dão bem umas com as outras. Para piorar, todos vão se reunir em uma casa de praia minúscula a fim de realizar o desejo de sua avó: criar lembranças felizes e comemorar o aniversário de 75 anos ao lado daqueles que ama.

É assim que inicia mais uma jornada hilária e desastrosa do fenômeno literário infantojuvenil e best-seller do New York Times, escrito e ilustrado por Jeff Kinney. Em Diário de um BananaBaita Lambança, 19º volume da série publicada no Brasil pela VR Editora, Greg vai precisar aprender a lidar com situações frustrantes e caóticas, ao mesmo tempo em que coloca à prova a própria paciência diariamente.

Então, faço questão de registrar aqui que essa viagem é uma péssima ideia. Na minha opinião, férias em família são como uma receita, e a verdade é que alguns ingredientes simplesmente não combinam.
(Diário de um Banana – Baita Lambança, p. 11)

Com direito a muita confusão, calor praiano, competição para ver quem faz o melhor espaguete e uma deliciosa e secreta receita de almondegas da vovó, a viagem em família vira uma bagunça particularmente esquisita. Será que até o final das férias Greg vai conseguir sobreviver às tradições familiares, desvendar os mistérios de cada parente e ainda voltar para casa intacto?

Recheada de quadrinhos, diálogos afiados e bom humor – marca registrada em toda a série –, nesta nova história, assim como o protagonista, os jovens leitores vão aprender que toda ação tem uma consequência. Além disso, que precisarão se adaptar e tratar com mais leveza os imprevistos da vida. Mais do que uma narrativa divertida, Kinney compartilha que, embora a convivência familiar possa ser difícil e cheia de conflitos, a união e os laços afetivos são fundamentais para um crescimento saudável.

Os livros da série Diário de um Banana foram traduzidos para 62 idiomas e distribuídos em 74 países. Apenas no Brasil, a coleção teve mais de 14 milhões de cópias vendidas.

Sobre o autor: 

Jeff Kinney é um dos mais importantes autores da literatura infantojuvenil contemporânea. A série Diário de um Banana, lançada em 2007, foi traduzida para 62 línguas e está em 74 territórios. Desde o primeiro volume, as obras constam na lista de best-sellers do jornal norte-americano The New York Times. Já são mais de 275 milhões de exemplares vendidos ao redor do mundo. Jeff também figurou na lista de personalidades mais importantes da revista Times. Kinney é proprietário da livraria independente An unlikely story e vive em Massachusetts com a esposa e dois filhos.

Instagram@diaryofawimpykid

Ficha técnica:
Título: Diário de um Banana 19: Baita lambança
Autor e ilustrador: Jeff Kinney
Tradutor: Alexandre Boide
Selo: VR Editora
ISBN: 978-85-507-0569-9
Edição/ano: 1ª ed. 2024
Gênero: literatura infantojuvenil
Idade recomendada: a partir de 7 anos
Número de páginas: 224
Preço: R$ 66,90
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