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Especial dia dos namorados: 5 livros melosinhos para entrar no clima

Hoje, dia dos namorados, é o dia do romance, do amor, do chocolate, do filminho água com açúcar para curtir agarradinho e, por que não, dos livros. Sim, para entrar no clima desse dia cut cut, o Beco traz 5 dicas de livros beeeem românticos para você entrar no clima e sair distribuindo coraçõezinhos por aí.

1 – Como eu era antes de você, Jojo Moyes

Aos 26 anos, Louisa Clark não tem muitas ambições. Ela mora com os pais, a irmã mãe solteira, o sobrinho pequeno e um avô que precisa de cuidados constantes desde que sofreu um derrame. Trabalha como garçonete num café, um emprego que não paga muito, mas ajuda nas despesas, e namora Patrick, um triatleta que não parece interessado nela. Não que ela se importe.

Quando o café fecha as portas, Lou é obrigada a procurar outro emprego. Sem muitas qualificações, consegue trabalho como cuidadora de um tetraplégico. Will Traynor, de 35 anos, é inteligente, rico e mal-humorado. Preso a uma cadeira de rodas depois de um acidente de moto, o antes ativo e esportivo Will desconta toda a sua amargura em quem estiver por perto. Tudo parece pequeno e sem graça para ele, que sabe exatamente como dar um fim a esse sentimento. O que Will não sabe é que Lou está prestes a trazer cor a sua vida. E nenhum dos dois desconfia de que irá mudar para sempre a história um do outro.

2 – Apenas um dia, Gayle Forman

A vida de Allyson Healey é exatamente igual a sua mala de viagem: organizada, planejada, sistematizada. Então, no último dia do seu curso de extensão na Europa, depois de três semanas de dedicação integral, ela conhece Willem. De espírito livre, o ator sem destino certo é tudo o que Allyson não é. Willem a convida para adiar seus próximos compromissos e ir com ele para Paris. E Allyson aceita. Essa decisão inesperada a impulsiona para um dia de riscos, de romance, de liberdade, de intimidade: 24 horas que irão transformar a sua vida.
‘Apenas um Dia’ fala de amor, mágoa, viagem, identidade e sobre os acidentes provocados pelo destino, mostrando que, às vezes, para nos encontrarmos, precisamos nos perder primeiro… Muito do que procuramos está bem mais perto do que pensamos.

3 – Um homem de sorte, Nicholas Sparks

Logan é um jovem que esteve no Iraque com as forças dos Estados Unidos. Em um dia de treinamento ele encontra, no meio do deserto, uma foto de uma garota loira e linda. De início ele coloca aquela foto no mural para que o dono a encontre novamente. Mas passa algum tempo e ninguém a tira de lá, então, ele resolve tira-la de lá e guarda-la com ele. Após sobreviver a vários atentados e bombas e após vários jogos ganhos, Victor, seu amigo e também fuzileiro, tenta convencê-lo de que essa sorte sem tamanho tem vindo daquela foto. Ele era um homem de sorte graças àquela garota, graças àquela foto. Após cinco anos, seguindo o conselho de Victor, ele resolve sair em busca da garota da foto. Ele devia um obrigado a ela. Afinal, graças àquela foto, ele estava vivo até aquele dia. Porém a única pista que ele tinha era uma dedicatória atrás da foto com a inicial ‘E.’. Após várias procuras na própria foto Logan consegue imaginar onde ‘E.’ estaria. E foi então que ele resolveu rodar os Estados Unidos inteiro à pé com seu fiel amigo Zeus, um pastor alemão.

4 – Meu romeu, Leisa Rayven

Cassie está prestes a realizar o grande sonho – estrelar um espetáculo na Broadway. O que ela não esperava era ter que enfrentar o reencontro com o ex-namorado, que será novamente protagonista ao seu lado, em uma peça cheia de romance e cenas quentes. Trabalhar com Ethan traz o passado à tona, e lembra a Cassie que o que existe entre eles vai muito além de simples química.

5 – Eleanor & Park, Rainbow Rowell

Eleanor & Park é engraçado, triste, sarcástico, sincero e, acima de tudo, geek. Os personagens que dão título ao livro são dois jovens vizinhos de dezesseis anos. Park, descendente de coreanos e apaixonado por música e quadrinhos, não chega exatamente a ser popular, mas consegue não ser incomodado pelos colegas de escola. Eleanor, ruiva, sempre vestida com roupas estranhas e “grande” (ela pensa em si própria como gorda), é a filha mais velha de uma problemática família. Os dois se encontram no ônibus escolar todos os dias. Apesar de uma certa relutância no início, começam a conversar, enquanto dividem os quadrinhos de X-Men e Watchmen. E nem a tiração de sarro dos amigos e a desaprovação da família impede que Eleanor e Park se apaixonem, ao som de The Cure e Smiths. Esta é uma história sobre o primeiro amor, sobre como ele é invariavelmente intenso e quase sempre fadado a quebrar corações. Um amor que faz você se sentir desesperado e esperançoso ao mesmo tempo.

 

Autorais

Semana do Meio Ambiente: Como podemos ajudar?

Nós, seres Humanos desse planeta Terra em transformação, estamos constantemente rodeados por informações sobre a importância da preservação ambiental. Escutamos sobre o assunto na escola, nas conversas familiares, rodas de amigos, e principalmente, através dos meios de comunicações ao anunciarem tragédias que afetam animais, florestas, clima, recursos básicos, e claro, a nós também.

E o problema tem uma dimensão tão grande, tão global, que se pensarmos friamente em nossas pequenas ações diárias, elas realmente não parecem capazes de mudar o mundo.

Mas quem disse que você precisaria salvá-lo, não é?

Essa responsabilidade soa muito inalcançável, então, podemos simplesmente fazer o melhor que conseguimos.

Isso. Esqueça aquela história de fazer o impossível, porque quando pensamos assim, nosso objetivo fica muito distante e acabamos sem fazer coisa alguma.

A maioria de nós não irá exterminar o desmatamento. Também não terá controle sobre industrias que exalam proporções gigantescas de gases tóxicos na atmosfera. E tão pouco evitará a extinção de animais.

Então, o que iremos fazer, afinal?

O primeiro passo é compreender a importância da palavra respeito. Quando falamos dela, geralmente associamos a alguma outra pessoa, mas a verdade é que respeito deve ser a base do nosso relacionamento com tudo (e não apenas “todos”). Quando compreendemos que não somos criaturas superiores às outras, isso começa a facilitar o processo.

Como havia sido dito anteriormente, talvez não sejamos capazes de evitar a extinção de animais, mas, você já parou pra pensar na quantidade de pequenos animais que já matou… só por matar? Naquela formiga que nem estava no seu caminho,e puff, morreu com uma chinelada? Isso acontece o tempo todo. A gente acha que destruir ou salvar a natureza é algo de feito grandioso, mas não é. Nós não precisamos morrer picados por insetos, mas podemos tomar a incrível decisão de olhar com mais respeito e discernimento para as diferentes criaturas.

Nós não iremos acabar com todas as grandes industrias que poluem o ar, porém, e quanto aos diversos papéis, latas, objetos que jogamos pelas ruas? Nos lugares indevidos? Aquele papelzinho minusculo de chiclete que a gente compara com as destruições causadas pelas industrias e parece menor? Se você poderia ter feito diferente, melhor, e não fez… Então isso é um problema seu também, em proporções iguais.

E quanto ao desmatamento? É. Realmente acho que não conseguimos correr até as florestas e gritar “chega!”, esperando que alguém tenha piedade. Tomara que alguém tenha! Enquanto isso, podemos continuar nos mobilizando nas redes sociais, ajudando ONG’s, procurando diferentes maneiras para ajudar… Uma delas, aliás, poderia ser plantando algumas mudas de árvores, já pensou? Porque não combater o mal, fazendo o bem? É possível ir na prefeitura de nossas cidades e facilmente conseguir autorização para o plantio. Podemos plantar em nossas calçadas, quintais, sítios, chácaras, e mesmo que pareçam só pequenas árvores perto da imensidão que o mundo perde diariamente, pense, essa é a sua parte!

Simplesmente não se conforme em fazer da sua parte algo irrelevante, porque nenhum de nós é.

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Música do Mundo: Blind Pilot

Blind Pilot é para quem tem folk correndo nas veias. A banda começou como um dueto composto pelo cantor Israel Nebeker e o baterista Ryan Dobrowski; após o sucesso do primeiro álbum, quatro integrantes se juntaram ao grupo e deixaram o som mais rico em instrumentos. Além da poesia bem simbólica, variando entre reflexiva e romântica, Nebeker (que escreve as músicas da banda) consegue criar melodias que você vai se ver cantando baixinho ao longo do dia. Tendo crescido bastante, seu mais recente álbum “And Then Like Lions” teve uma recepção gigantesca se comparado ao primeiro álbum do grupo. Um dos singles mais legais, “Packed Powder“, ganhou até um clipe bem bonito e divertido.

Se quando você se apaixonou quando descobriu The Lumineers ou Mumford & Sons, é provável que goste de Blind Pilot. Vem dar uma olhada nos três álbuns da banda até agora:

3 Rounds and a Sound

No primeiro álbum, a banda ainda era composta apenas por Nebeker e Dobrowski, e a maioria das faixas são compostas de voz, violão e bateria apenas (aqui, One Red Thread e 3 Rounds and a Sound são exceções). As músicas eram, como o cantor já declarou em entrevista, intimamente pessoais à sua experiência de vida.

  •  The Story I Heard
    Com uma melodia simples e um bateria presente e viva, é uma das canções mais catchy do álbum. A letra reflete sobre a maneira como vivemos hoje, e sobre podermos nos libertar dessa prisão.
  • One Red Thread
    Uma faixa decorada pela crescente bateria e um equilíbrio entre ritmos doces e suaves e fortes e marcados, fala sobre como existe uma verdade em cada um.
  • 3 Rounds and a Sound
    Uma das músicas mais românticas da banda. A letra é bastante metafórica, mas uma das interpretações possíveis é sobre passar a vida com alguém que você ama.

We Are The Tide

A entrada dos novos integrantes na banda permitiu a experimentação com novos estilos e instrumentações. O estilo ficou um tanto diferente do estilo geral da banda.

  • We Are The Tide 
    A faixa que dá nome ao álbum tem uma das batidas mais animadas de todas as músicas da banda. A letra também expressa um sentimento de alegria e de conexão com o mundo.
  • Half-Moon 
    Uma expressão do lado mais pop-folk da banda. Lembra bastante Passion Pit.
  • White Cider
    O folk do álbum está presente com mais força nessa faixa, onde o contrabaixo e o piano ainda lembram um pouco do Jazz.

And Then Like Lions

  • Packed Powder
    A nova fase da banda mostra seu lado mais animado nesse single com uma guitarra envolvente, vocais cativantes e uma letra sobre encontrar a si mesmo.
  • Which Side I’m On
    Com uma poesia apaixonante sobre aprender com os erros e acertos na vida, essa canção tem uma instrumentação bem completa, com um ritmo que começa lento e torna-se vívido com o refrão.
  • Like Lions
    Sobre o potencial humano para o bem ou o mal, a faixa é construída sobre um formato de “chamada e resposta”, além da estrutura melódica cíclica. Uma das melhores poesias do álbum.

 

Curtiu? Fica ligado aqui no Beco Literário pra descobrir mais artistas da música do mundo aqui na coluna, sempre às Segundas.

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Música do Mundo: Marian Hill

A primeira vez que escutei Marian Hill foi num Vine (RIP). Me lembro de escutar aquela voz envolvente, um mix de jazz e bass, bem ao estilo cabaret, e pensar: preciso saber quem canta isso. E quando ouvi o álbum Sway, me apaixonei por completo. O duo (não, Marian Hill não é o nome da moça), composto por Jeremy Llyod e Samantha Gongol, tem um estilo tão único que é difícil fazer comparações. As modulações de voz, os graves pesados, o jazz presente na bateria e no sax; tudo isso compõe uma música inebriante, melodiosa e contagiante. Marian Hill passeia muito bem entre sensualidade e romance; seja com as letras instigantes ou com o jeito suave de cantar de Samantha, algo nas canções te prende.

Recentemente, o segundo álbum (Act One) foi lançado, e sua versão estendida contém as músicas de Sway e o single “Back to Me”, colaboração do duo com Lauren Jaregui. Esse artigo vai considerar Act One (The Complete Collection) como uma peça única e avaliar algumas das melhores faixas. Vamos lá!

Act One (The Complete Collection)

 

  • One Time
    Narrando com leveza a tensão sexual entre duas pessoas, o sax cria a magia nessa faixa.
  • Got It
    É aqui que Samantha mostra tudo que ela consegue fazer com sua voz. A pronúncia é arrastada, devagar, sensual, e o alcance vocal varia bastante.
  •  Lips
    O riff no piano é o destaque nessa faixa, que une uma letra sobre desejo com um ritmo perfeito para se imaginar beijando o crush.
  • Lovit
    Com o riff principal executado no trompete, o sintetizador e a batida fazem o resto do trabalho para acompanhar os vocais apaixonados.
  • Down
    Descrita por Jeremy como uma música mais simples, tanto na letra quanto nos acordes; mas que contém a essência do que é “Marian Hill”.
  • I Want You
    A vibe dessa faixa é mais próxima daquele jazz quase soul, no estilo Norah Jones (com bastante batida e sintetizadores, claro).
  • Take Your Time
    Sensualidade definem tanto a letra quanto a melodia. Aqui o estilo se aproxima mais do R&B.
  • Good
    Uma das poucas músicas do duo sobre superação romântica; o vocal chopping aqui utilizado por Jeremy nas edições continua forte aqui.
  • Mistaken
    Também bastante influenciada pelo R&B, essa faixa tem um riff no trompete acompanhando o refrão com uma leve influência de pop.

Se quiser trocar o mainstream das músicas sensuais de The Weekend e Justin Timberlake por algo novo, Marian Hill pode ser o que você procura. Dá uma olhada e se você gostou, compartilha e fica ligado aqui no Beco Literário pra mais artistas da música do mundo aqui na coluna, sempre aos domingos.

 

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Como lidar com a tal da bolha social?

Essa semana decidi ir à revistaria. Não sei exatamente o porquê dessa decisão repentina. Umas semanas atrás, vários textos e artigos sobre a tal da bolha social explodiram e eu não pude deixar de pensar o quanto isso me pegou de jeito, desprevenida mesmo, sem aviso. Eu estava lá, navegando no Facebook, compartilhando meus memes sobre nosso bom presidente Temer, lendo algumas pautas feministas e comentando no posts dos meus colegas de rede social. Até que de repente “BANG!”, aparece a manchete, ironicamente me questionando enquanto eu a questionava: você está dentro de uma bolha social? E a resposta sempre será sim. Não tem como você negar, o ser humano é, no final das contas, imperfeito e seletivo.

Se você não sabe do que eu estou falando, clica aqui ou tenta entender a explicação de uma leiga sobre o assunto (que inclusive é objeto importante de estudo da psicologia e computação cognitiva): nós estamos, na maior parte inconscientemente, homogeneizando intelectualmente nosso meio social. A verdade é que isso não é de todo ruim e com certeza se intensificou dentro das relações humanas com o advento da tecnologia, que possibilitou a entrada dos softwares de Inteligência Artificial no nosso dia-a-dia. O Google prevê os tipos de pesquisas que faremos a partir de dados coletados de cookies, sites, mensagens de e-mail e vídeos no youtube. O Facebook programa o nosso feed de notícias para que apareçam apenas postagens que podem nos interessar e amigos com quem você tem mais contato dentro da rede. O Waze consegue definir nossas rotas para o começo do dia sem nem mesmo termos tocado no telefone e colocado o endereço. Até mesmo os meus artigos do Medium são escolhidos de acordo com meus interesses específicos e desse modo eu fico num loop de informação que não contrasta nem se contesta.  É padronização.

Mas como disse Carlos Drummond de Andrade no seu poema “Igual-Desigual”:

“todas as histórias em quadrinho são iguais.

Todos os filmes norte-americanos são iguais.

Todos os filmes de todos os países são iguais.

Todos os best-sellers são iguais.

Todos os campeonatos nacionais e internacionais de futebol são

iguais.

Todos os partidos políticos

são iguais.

Todas as mulheres que andam na moda

são iguais.

[…]

Todas as ações, cruéis, piedosas ou indiferentes, são iguais.

Contudo, o homem não é igual a nenhum outro homem, bicho ou

coisa.

Não é igual a nada.

Todo ser humano é um estranho

ímpar.”

Todo ser humano é um estranho, ímpar, diferente. Nenhum é igual a outro homem. Ele é coletivo, heterogêneo e diverso. Só falta estourar a bolha e procurar por algo além das próprias convicções. Isso é muito difícil, a gente sabe. Provavelmente a tecnologia nunca vai estar a seu favor. Mas você sempre pode ir em uma revistaria e comprar um jornal ou uma revista sobre política e cultura. Você vai ser confrontado por opiniões distintas sobre assuntos diversos e encontrar uma disparidade de pensamento dentro de você mesmo. E é por isso que somos estranhos ímpares, porque não nos entendemos completamente.

Cheguei na banca e pedi para o moço me ver o que tinha de bom para esse mês. E um quadrinho, porque ninguém é de ferro.

Colunas

Sobre ser nerd hoje em dia – Especial Orgulho Nerd

Se um nerd nos anos 80 milagrosamente tivesse acesso ao Facebook na semana de estréia de Star Wars: O Despertar da Força, ele sentiria orgulho. Muito, muito orgulho. E é por isso que, 25 de Maio, exatamente 40 anos após o lançamento do primeiro Star Wars nos cinemas, nós celebramos.

Na época em que a cultura nerd começou a florescer entre os jovens “excluídos” estadunidenses, os estranhos e leitores vorazes, era ridículo ser um nerd. Era motivo de chacota. Você seria ridicularizado, subestimado, menosprezado e por fim rotulado, destinado a estar na grande caixa do “estereótipo”, dentro da qual alguém raramente olha.

Mas nós sempre fomos bons em sermos quem somos. Somos tão bons nisso que é difícil para nós quando nos pedem para ser outra pessoa, para conter nossas paixões. Então, apesar da maré de bullying que sufocou a subcultura nerd antes da Era da Internet, perseveramos.

Muito disso se deve ao fato de que o nerd é, por natureza, um ser de criatividade. Seja para produzir ou consumir, nós criamos um mercado de imaginação que hoje movimenta o mundo. Marvel, Google, Ubisoft, Microsoft, Facebook. O quanto essas marcas valem hoje em dia? E elas não seriam nada se não fossem os nerds que as fundaram, incentivaram e popularizaram.

Por menos do que isso é que viemos falar sobre o que precisa ser falado hoje. Viemos falar sobre o que é ser nerd, se existe problema na popularização da cultura, sobre as minorias no mundo nerd e perspectivas para o futuro.

Vem comigo!

UTOPIA NERD

Novamente, vamos voltar um pouco no tempo. Silenciosa, uma garota lê sua HQ do Spider-Man, a luz de uma lanterna, escondida debaixo das cobertas caso seus pais resolvam checar se ela está realmente dormindo.

Ela sonha com como seria se ela pudesse conversar com as pessoas sobre as aventuras que ela lê. Não seus pais, que apenas sorriem e acenam, tudo bem filha, agora vá estudar; mas amigos e amigas que, claro, conhecem o Spider-Man, ele é demais, quem não conhece? Como seria se ela pudesse ver um filme do homem-aranha, com atores de verdade?
Ela estaria vivendo o mundo dos sonhos.

Ela estaria vivendo algo como os dias de hoje.

Atualmente, quase todo mundo pelo menos já ouviu falar das mais famosas obras nerds contemporâneas. Game of Thrones? Conhecido. Vingadores? Conhecido. Star Wars? Conhecido. As pessoas podem não gostar no mesmo nível de intensidade, ou as vezes nem mesmo gostar, mas que essas obras são conhecidas é inegável.

Para muita gente, isso é algo bom. Saber que agora não há motivo para esconder seus gostos, que você não é um excluído e que, em alguns círculos, podem te ver até como um cara descolado. Para outros, porém, a popularização da cultura nerd é motivo de desgosto profundo. Essas pessoas argumentam que a popularização não somente lhes rouba algo que é característico e lhes distingue, mas também que muita gente hoje em dia não é “nerd de verdade”. O que nos leva ao próximo tópico.

O QUE É SER NERD HOJE EM DIA?

John Green tem uma frase famosa sobre “o que é ser nerd”. E ele tem bastante propriedade para falar do assunto. A citação é o seguinte:

“Nerds como nós podem ser abertamente apaixonados por algo… Nerds podem amar algo no nível de se balançar na cadeira de animação. Quando chamam as pessoas de “nerds”, basicamente o que eles estão dizendo é ‘você gosta de algo.’”

Essa frase explica muita coisa. É claro, não é gostar muito de qualquer coisa que vai fazer você um nerd. Existe todo um núcleo de gêneros e atividades que estão associadas com a nossa cultura, mas falando do que é nosso: se você gosta muito, bastante mesmo, você é nerd.

Não importa se você tem coleção. Se você sabe de cor o nome de cada personagem e seu histórico. Se você estaria disposto a fazer cosplay. Tudo isso é extra. O que importa é o quanto você gosta e o quanto aquilo define uma parte de quem você é. Que nerds são antissociais, feios, mega-inteligentes, isso são estereótipos. E estereótipos não nos prendem mais. O que importa é o quanto você ama as space operas, as fantasias, os super-heróis, as viagens no tempo. E o espaço que eles ocupam no seu coração.

STAR WARS, TOMB RAIDER E REPRESENTATIVIDADE

Quando sétimo filme de Star Wars saiu, muita gente assumiu que Finn seria o grande protagonista. Claro, o marketing genial da Disney ao mostrá-lo sempre usando sabre de luz colaborou para isso, mas o motivo mais profundo é que nunca antes uma mulher havia protagonizado um filme de Star Wars. Isso por si só já gerou uma confusão: houveram pessoas que REALMENTE promoveram um boicote ao filme. Porque Finn é interpretado por um ator negro (John Boyega).

Parece bem idiota, quando se para pra pensar, que alguém pense “Ei, esse cara é negro. Não vou poder aproveitar meu filme direito porque ele é negro”. Bem, algumas pessoas que acharam isso idiota conseguiram pensar, quando saiu o trailer Rogue One: “Ei, a protagonista é mulher de novo. Não vou poder aproveitar meu filme direito porque ela é uma mulher”.

O que está acontecendo é uma reação quase alérgica à fuga do clichê que é o protagonista homem branco, junto com um retrato não-sexualizado da mulher protagonista. Tudo isso está confundindo quem não é tão mente aberta.

Lara Croft é a eterna ídola do mundo gamer. Mas infelizmente, como muitas mulheres da vida real são obrigadas a fazer, ela não conseguiu isso só com seu carisma e personalidade. Lara usou de seu corpo. Poucos personagens não-pornográficos na história foram tão sexualizados quanto a heroína-britânica. Em 2012, uma versão atualizada de Tomb Raider foi produzida, um recomeço: sem seios gigantescos, sem sex appeal. Só a heroína. Ela ainda não consegue competir com Nathan Drake, um personagem muito semelhante (explorador) da série Uncharted, cujo único sex appeal é seu rosto bonito e sua pose de garanhão.

Star Wars Battlefront II vai trazer um modo campanha com mais uma protagonista feminina, e é de se esperar que essa tendência se espalhe. Precisamos dessa representatividade, porque nerds não são só homens. E não tem nada de extraordinário ou de fetiche em ser mulher e ser nerd. Assim como um cara nerd, uma garota nerd está simplesmente sendo quem ela é. E ela tem todo o direito de se espelhar em alguém como ela. Assim como negros, latinos, asiáticos, gays, lésbicas, bissexuais, transexuais. Nerds não estão entre esses. Estão englobando todos. Somos todos. E queremos nos ver.

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Música do Mundo: Stromae

É quase certo que sim, você já tenha escutado algo do Stromae. Seus hits “Alors on Dance” e “Papaoutai” explodiram nas rádios e nas baladas por aqui. Mas você sabia que ele que ele é belga? E que suas letras muitas vezes trazem reflexões, histórias de vida e críticas sociais profundas?

Paul Van Haver (nome de batismo do rapper) tem uma história de vida profunda. Seus pais eram de países diferentes. A mãe era belga, e o pai era de Ruanda. Em 1994, o trágico Genocídio de Ruanda deixou aproximadamente 800 mil mortos, dentre eles, seu pai. Em várias entrevistas, Stromae já declarou o quanto ter tido a ausência de seu pai enquanto vivo e ter sido criado por uma mãe solteira o levaram a escrever músicas que falam sobre misoginia e paternidade. Para além disso, ele manteve suas raízes culturais da infância, chegando a dizer que é “50% geneticamente, 40% culturalmente” africano.

Vale adicionar que, pra quem está aprendendo francês, escutar Stromae e ler a letra de suas músicas é um ótimo incentivo. As músicas dele, mesmo dançantes e animadas, ficam ainda melhores quando você entende as críticas, as piadas ácidas e o sarcasmo que elas contém.

São dois álbuns que compilaram suas produções até agora. Põe os fones de ouvido e vem escutar!

Spotify: https://open.spotify.com/artist/5j4HeCoUlzhfWtjAfM1acR

Cheese (2010)

O primeiro álbum foca mais no estilo Eurodance, e traz o hit “Alors On Dance”.

  • Je Cours
    Não existe música melhor pra ouvir correndo no mundo. Não, nem “Gonna Fly Now” bate. A respiração no fundo adiciona uma sensação de presença que poucos artistas conseguem dar às suas músicas.
  • Te Quiero
    Existem várias interpretações para a letra, mas o ritmo mostra o jeito típico do compositor de rimar em francês, e é garantido de fazer você querer dançar.
  • Dodo
    O interessante dessa faixa é como ela explora a melodia de uma canção de ninar para fazer um ritmo eletrônico de batida intensa. A letra foi uma das primeiras de Stromae a falar sobre paternidade.

Racine Carée

É em Racine Carée que Stromae adiciona ao seu estilo as raízes culturais de sua ascendência africana. O resultado é uma música rica, única e marcante. Nele foi lançado o hit “Papaoutai” (que é por onde vale a pena começar a escutá-lo).

  • Ave Cesaria
    A faixa é uma homenagem de Stromae à cultura musical africana, em especial à cantora cabo-verdiana Cesária Evora. Dá pra ouvir no final ele dizendo “Oh sodade, sodade de nha Cesária”… (Ps.: Não, não está errado! A frase é cantada não em português, mas em crioulo cabo-verdiano, um idioma bem próximo).
  • Carmen
    Uma crítica ácida aos viciados em redes sociais, a faixa é uma obra prima por reaproveitar uma base de música eletrônica e criar uma batida eletrizante em cima dela.
  • Tout Les Mêmes
    A faixa originou um dos melhores clipes do compositor, estrelado por ele mesmo; nele, ele se veste/maquia metade do corpo como um homem, metade como uma mulher, e atua um dia cotidiano, mostrando dois lados da vida de um casal e como os dois podem ser mais parecidos do que se pensa. Também pode ser interpretado como um questionamento da barreira que separa o que é considerado “feminino” do que é considerado “masculino”.

Bônus:

  • A faixa Ta Fête, do álbum Racine Carée foi o tema da seleção belga na Copa do Mundo de 2014
  • No clipe de Formidable, Stromae finge estar bêbado na rua e a produção filma a reação dos pedestres e até da polícia.

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5 novos nomes do jazz nacional contemporâneo que você precisa conhecer

O Brasil possui monstros do jazz, isso todo mundo sabe, e o nome Hermeto Pascoal deve vir logo à mente. No entanto, há toda uma produção contemporânea que merece atenção redobrada. Adicionando novas sonoridades ao jazz clássico, as nuances brasileiras se misturam e os resultados são maravilhosos. Ao ouvir o jazz nacional sentimos que ele transparece o que somos: uma mistura. Nosso jazz não é só jazz, é soul, é funk, é hip hop, é bossa nova, é tudo junto pra formar algo singular, assim como nosso povo. Então, para massagear os ouvidos, conheça abaixo 5 nomes do jazz brasileiro contemporâneo:

1. AMARO FREITAS

Pianista e compositor pernambucano, Amaro Freitas já gravou com Hermeto Pascoal, Paulinho da Viola, Wilson das Neves e Roberto Menescal. Em seu mais recente trabalho, o álbum Sangue Negro, o músico inova trazendo uma mistura interessante entre free jazz, samba e frevo. Em entrevista para o Jornal do Commercio, Amaro diz que “às vezes a gente fica preso às formas de melodia e harmonização, mas o som já existe. Essas são apenas as formas esquematizadas de organizar a música – e a música europeia, não é nem a nossa música. O som é muito mais do que isso. O som pode ser ruído, pode ser qualquer coisa que eu possa trabalhar dentro da minha cabeça”, e que a ideia central do álbum foi “trazer elementos da música pernambucana para instrumentos eruditos”.

2- TRIO X

O Trio X, formado pelos graduandos em Música da Unicamp Daniel Moreira, Felipe Ribeiro e Zeca Vieira, apresenta uma música instrumental que atualiza o jazz com muita personalidade. Feather, música composta por Felipe Ribeiro, parece contar uma história através da música, e essa é uma experiência musical das mais importantes: suscitar no ouvinte outras sensações e transportá-lo para outro lugar. É o tipo de música para se ouvir de olhos fechados. No canal do YouTube da banda há mais produções igualmente deliciosas de se ouvir.

3- VALV TRIO

O trio formado por Felipe Julio (Guitarra), Marcelo Borges (Guitarra) e Bruno Hernandes (Bateria), apesar de ainda não possuir um repertório muito grande, mostra que a fusão entre o jazz, o rock e a música eletrônica funciona muito bem. Aguardamos mais músicas do trio!

4- KICK BUCKET

A banda formada por Bruno Kioshi (baldes), Thiago Kim (sax), Levy Santiago (baixo) e El Cid (teclado), traz um formato no mínimo inusitado. Para começo de conversa, Kick Bucket não só chuta baldes, mas apresenta suas batidas com maestria. No balde há jazz, blues, soul, funk, tudo isso apresentado na rua pra todo mundo ver e ouvir. Neste último domingo de dia das mães (14) tive a oportunidade de vê-los se apresentando na Avenida Paulista, e mesmo com o barulho ensurdecedor das pessoas/carros/ônibus ouvi um som que lembra Badbadnotgood, mas com um toque especial brasileiro. A proposta de tocar nas ruas é importantíssima, pois promove a popularização do jazz e aproxima o público dos músicos.

5- ÈKÓ AFROBEAT

O afrobeat vem se mostrar com toda sua pluralidade sonora em ÈKÓ Afrobeat. A banda é formada por Igor Brasil (guitarra), Tibless (voz), Gustavo Boni (baixo), Paulo Kishimoto (Teclado), Eduardo Marques (bateria), Chico Santana (percussão), Natan Oliveira (trompete), Edmar Pereira (sax barítono), Rodrigo Bento (sax tenor) e Evandro Bezerra (trombone). No seu álbum de estreia intitulado Sambou África, toda essa galera adiciona cada um sua especificidade e traz um som diferente misturando o funk, soul, free jazz e ritmos tradicionais iorubá.

Ajude a difundir o jazz nacional, ouça e compartilhe o som dos nossos artistas!

Colunas, Música

Música do Mundo: Lena

Se você gosta de música que te deixa alegre e dançando, vem cá abrir seu presente.

Conheça Lena: Com um estilo contagiante e uma personalidade forte, ela foi campeã do Eurovision 2010 com o single “Satellite”. Apesar dos hits dançantes, com batidas bem marcadas e baixos envolventes, Lena também se sai bem em músicas mais tranquilas e românticas. Em seus 4 álbuns, é fácil ver que sua voz é versátil, adapta-se bem a diversos estilos. Seu sotaque (apesar de cantar em inglês, Lena é alemã) foi suavizando-se ao longo dos álbuns; outra mudança veio com o álbum Crystal Sky, onde a cantora parece ceder à pressão do mainstream e perde um pouco da originalidade que faz das músicas dos primeiros álbuns tão irresistíveis.

Vamos ver agora o que faz de Lena tão especial:

My Cassete Player

O álbum de estréia tem Satellite, seu primeiro hit, e outras faixas que mostram o quão envolvente Lena pode ser. É aqui que o sotaque dela mais se destaca (em algumas músicas mais do que em outras). Com letras românticas e descontraídas predominando em todos os álbuns, vou aqui deixar como dica as que acho que vão te prender de primeira.

  • Satellite
    Canção vencedora do Eurovision 2010.
  • Not Following
    Um som bem gostoso de ouvir, com instrumentação chamativa e com destaque para os belos vocais.
  • Bee
    Dá quase pra ouvir ela sorrindo no começo da música. Sério!

Good News

Em Good News, fica mais aparente o lado romântico da cantora. Os destaques vão para:

  • I Like You
    Com uma melodia linda e uma pitada de folk, acaba sendo uma faixa única entre a discografia da cantora.
  • That Again
    Bem instrumentada e com uma certa vibe retrô, a faixa chama a atenção no álbum por lembrar mais as músicas de “My Cassette Player”.
  • Good News
    Trazendo um pouco do jazz/soul que aparece constantemente no plano de fundo das composições de Lena, a faixa que dá nome ao álbum é bem gostosa de escutar.

Stardust

Meu favorito dentre todos, Stardust mostra todo potencial que Lena tem para todos os gêneros nos quais ela consegue se inserir.

  • Pink Elephant
    Por favor, comece por aqui. Pink Elephant é viciante em sua melodia e vai te fazer querer escutá-la várias e várias vezes.
  • Neon (Lonely People)
    Se música fosse gastronomia, Neon seria um Risotto de Amy Whinehouse ao molho de The XX com infusão de Of Monsters And Men. Ou não. Eu não entendo muito de gastronomia.
  • I’m Black
    Para encerrar, I’m Black tem uma batida sensacional e um refrão que vai grudar na sua cabeça feito chiclete.

Crystal Sky

Crystal Sky é basicamente um bom álbum pop de 2015. Não tem muito de Lena, só o talento – mas isso por si só faz valer a pena dar uma conferida.

  • Traffic Lights
    Nº4 no Top 5 do Spotify, Traffic Lights é perfeita pra dançar e animar com a galera, com uma batida incansável e um refrão bem catchy.
  • Beat to My Melody
    A música mais balada de toda a discografia de Lena. As modulações vocais nos deixam distante da voz original da cantora, mas ainda assim o ritmo é interessante.
  • Crystal Sky
    A música que dá título ao álbum é a que mais parece com a raiz da música de Lena, mas ainda assim com a instrumentação mais eletrônica característica do álbum.

A cantora atualmente está trabalhando num novo álbum, do qual já conhecemos o single Lost in You. Por enquanto, divulga esse tesouro pouco conhecido da música do mundo! E até a próxima semana.

Spotify:  https://open.spotify.com/artist/5slpk6nu2IwwKx0EHe3GcL

Saiba como garantir mais de 700 pontos no Enem
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Colunas

Como se inscrever no Enem 2017?

Você irá prestar o Enem 2017 (Exame Nacional do Ensino Médio)? Então, fique atento que as inscrições para a prova já começaram nessa segunda-feira (08)!

Se você ainda não sabe nada sobre como se inscrever no Enem, não precisa entrar em pânico! Para te ajudar, a Revista QB fez uma lista com sete coisas que você precisa saber antes de fazer a sua inscrição no Enem 2017! Está com papel e caneta na mão? Então, confira!

1 – Quais documentos que preciso ter no ato da inscrição do Enem 2017?

Segundo o Edital do Enem, para fazer a inscrição é preciso ter em mãos o número do seu CPF (Cadastro de Pessoa Física) e RG (Carteira de Identidade). Além disso, será necessário informar um e-mail individual e válido para cadastro.

2 – Perdi a minha senha de acesso, e agora?

Lembre-se de que todo o cuidado com a sua senha de acesso é pouco. Afinal, com ela você terá acesso à Página do Participante Enem 2017, impressão do Cartão de Confirmação de Inscrição no Enem 2017, consulta de resultados individuais e também para a inscrição em programas de acesso ao Ensino Superior oferecidos pelo MEC (Ministério da Educação).

Entretanto, caso você a esqueça, será preciso acessar a Página do Participante para pedir que sua senha seja encaminhada para o e-mail cadastrado ou, via SMS, para o seu celular.

3 – Qual valor preciso pagar para confirmar a inscrição do Enem?

A taxa para prestar o Enem 2017 será de R$ 82,00, um aumento de 20% comparado a 2016. Entretanto, em alguns casos é possível pedir a isenção da taxa de inscrição no Enem!

4 – Como é a inscrição para ser treineiro no Enem?

Você deve fazer o mesmo processo de inscrição, entretanto deve informar durante o preenchimento de dados que você está prestando a prova na condição de Treineiro no Enem, aquele que no dia da primeira prova é menor de 18 anos e/ou concluirá o Ensino Médio após o ano de 2017.

5 – Como pedir atendimento especializado/específico durante a prova do Enem?

Será preciso que a pessoa solicite o atendimento especializado ou específico para os dias de prova do Enem durante a inscrição. Ainda na página de inscrição, será preciso informar qual é a condição que justifica o atendimento e qual recurso de acessibilidade ou auxílio serão necessários durante os dias de prova.

6 – Como solicitar o uso do nome social?

A solicitação para alteração para o nome social no Enem poderá ser feita na Página do Participante após o final do período de inscrição no Enem 2017.

7 – O que é Cartão de Confirmação da Inscrição?

Após o final de inscrição no Enem 2017 e o pagamento da taxa, o site de cadastro do Enem disponibilizará o seu Cartão de Confirmação da Inscrição, que contém informações importantes sobre a prova como, por exemplo, número de inscrição, data, hora, atendimento específico ou especializado (caso seja solicitado), local de realização das provas e qual a sua opção de língua estrangeira (inglês ou espanhol).

Calendário do Enem 2017

Lembre-se de que as inscrições para o Enem 2017 já estão sendo feitas desde às 10h do dia 8 de maio de 2017 e vão até às 23h59min do dia 19 de maio de 2017, seguindo o horário de Brasília.

Já as provas serão aplicadas em dois domingos diferentes: 5 e 12 de novembro! Você pode conferir outras mudanças na prova do Enem 2017  na Revista QB. Fique de olho para acompanhar todas as novidades sobre o Enem.

 

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Texto originalmente postado na Revista Quero Bolsa, no dia 05/05.