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De Show Boat a Lalaland: Os musicais através do tempo

Os musicais sempre estiveram presentes no cinema e, recentemente, com La la land, voltaram a reinar nas telas e nos prêmios. Ao longo do tempo, eles evoluíram muito, desde o Mágico de Oz de 1939, estreiando o Technocolor, passando por Funny Girl estrelado por Barbra Streisand, recordista de vendas de trilha sonora, até La la land, visto como o renascimento dos musicais e queridinho da crítica, com 14 indicações ao Oscar.

O teatro — drama de palco — é geralmente visto como pai incontestável dos musicais de cinema. Desde a Grécia Antiga, artistas faziam colaborações entre teatro e música. O caráter performático de ambas exigia tanto um nível de interpretação dramática por parte do músico/cantor, quanto melodia por parte do ator. O próprio termo “orquestra” significava o espaço entre a cena e o público, nos anfiteatros gregos.

No final do século XVI, surgiu em Florença o tipo de encenação e canto que deu origem à ópera, o grande gênero musical da cultura europeia. A narrativa da ópera, composta de diversos elementos musicais como abertura, ária, coro, apoteose e final, dita os primeiros parâmetros do que será a linguagem do musical-espetáculo.

Em oposição à chamada Grande Ópera (ou opera seria), majoritariamente italiana, vão surgindo inúmeros e crescentes movimentos que buscam maior simplicidade, comicidade e adequação à realidade popular, em vários países europeus. Talvez não casualmente, essas “popularizações” do gênero operístico acompanham o desenvolvimento da revolução industrial no local respectivo. Tanto que uma das maiores obras do que viria a ser chamado de burlesco (burlesque), ópera-bufa ou, finalmente, operetta, nasce em 1728 na Inglaterra: a “Ópera dos Mendigos”, de John Gay. A obra, que se pretendia uma paródia às óperas de Haendel, foi um sucesso estrondoso e acabou por forçar o compositor alemão a fechar seu teatro. Mais que isso, impulsionou o movimento de sátira ou reação ao elitismo. Daí em diante, a opereta tornou-se um gênero extremamente popular em Londres (onde fica famoso pelo West End) e é exportado pelos imigrantes para Nova Iorque (onde, desde o início, ocupa a Avenida Broadway).

Mesmo inicialmente sem som, o cinema se preocupou em registrar espetáculos teatrais, inclusive de dança, como é o caso do pioneiro “O Dançarino Mexicano”, de 1898. Trata-se, desde o início, de um projeto de reproduzir e distribuir outras formas de arte, direcionando-as para as massas — com um inegável propósito comercial, é claro. Após os primeiros trinta anos do cinema, apareceu, em 1927, o primeiro filme com trilha sonora gravada e sincronizada: “O Cantor de Jazz”, não por acaso um musical, conta a história de um pretendente a cantor que sofre preconceito dos jazzistas tradicionais por ser branco.

O ano de 1927 é duplamente marcante para o musical-espetáculo. Na técnica, surge a possibilidade de realizar filmes sonoros. Na linguagem, o espetáculo “Show Boat’” revoluciona a narrativa do gênero musical, amarrando intrinsecamente as letras à trama e inovando nas temáticas abordadas (conflito racial, alcoolismo, vício em jogo, e tudo sem final-feliz).

A chamada “Era de Ouro dos Musicais” iniciou-se logo após a II Guerra Mundial e vai até os primeiros anos da década de 1960. São dessa época as produções mais monumentais e bem-sucedidas no aspecto financeiro (e memorável), como “Cantando na Chuva (Singing in the rain)”, “Oklahoma!”, “South Pacific”, “O Rei e Eu” (The King and I), “Cinderela em Paris” (Funny Face), “Gigi” (Gigi), “Amor, Sublime Amor” (West Side Story), “A Noviça Rebelde” e a notória dupla concorrente de 1965: “Mary Poppins” e “ My Fair Lady”.

Na virada para os anos 70, os musicais deixaram de despertar interesse do grande público e caíram em popularidade, principalmente por causa da Nova Hollywood, que buscava quebrar com a Era de Ouro ao fazer filmes mais sofisticados, inspirados no cinema europeu e que dialogassem com a sociedade da época, além de oferecerem uma visão mais crítica da sociedade, no geral. Nesse contexto, o musical ficou associado aos espetáculos e extravagâncias da Velha Hollywood e caiu em popularidade.

Mesmo assim, Hollywood conseguiu produzir alguns musicais que se encaixassem com a proposta da Nova Hollywood e obtiveram êxito como Cabaret (1972), vencedor de oito Óscars, que retrata, na Alemanha Nazista, uma cantora e dançarina estadunidense que se envolve ao mesmo tempo com um professor inglês e um nobre alemão. All That Jazz (1979), vencedor de quatro Óscars, que é um relato semi-autobiográfico da vida de Bob Fosse que venceu o Óscar, Tony, Grammy e Emmy. Os musicais da mundialmente famosa Barbra Streisand conseguiram um êxito modesto de público como a canção tema do filme The Way We Were (1973), ficando no topo das paradas musicais.

Ainda nessa década de 70, houve musicais que, na época, foram um fracasso de crítica, mas caíram no gosto do público, como The Rocky Horror Picture Show (1975) e Grease (1978). Os dois hoje são clássicos e Grease é a maior bilheteria de um musical na América do Norte. A década também viu o fracasso de grandes produções como The Wiz (1978), que, apesar de ter um elenco grandioso incluindo figuras como Michael Jackson e Diana Ross e a direção do veterano Sidney Lumet, além das indicações ao Óscar,  foi um fracasso de bilheteria e crítica, embora, com o passar do tempo, tornou-se um filme cult entre a população negra dos EUA e entusiastas.

Na década de 80, o ritmo foi mais fraco, produções notáveis incluem Fama, que foi bem recebido pela crítica, mas um fracasso de público. Filmes que deixaram as canções apenas como pano de fundo, enquanto se focam na dança, foram populares nos anos 80, como Dirty Dancing (1987) e Flashdance (1983) e são, por vezes, considerados musicais, embora os personagens não cantem. Na década de 90, era muito raro um filme musical, como é hoje, porque criou-se o ditame que o público não gosta do gênero por causa das baixas bilheterias. No entanto, a Walt Disney Pictures obteve um êxito incrível de bilheterias com suas animações musicais nos anos 90, no período conhecido como Renascimento da Disney, que inclui A Pequena Sereia (1989), A Bela e a Fera (1991), Aladdin (1992) e O Rei Leão (1994), que, na época, foi a segunda maior bilheteria de todos os tempos, arrecadando mais de 700 milhões de dólares ao redor do mundo.

Para te ajudar a viajar no tempo através dos musicais, o Beco traz uma lista que, para os fãs do gênero, é o mais puro deleite:

Show Boat é uma produção cinematográfica dos EUA, produzido no ano de 1936, dirigida por James Whale e baseado no livro ‘Show Boat’, de Edna Ferber, publicado em agosto de 1926. O romance estreou como musical na Broadway, a cargo de Jerome Kern e Oscar Hammerstein II, com enorme sucesso. Esta é a segunda adaptação do livro para o cinema (houve uma parcialmente falada em 1929). Teve ainda uma outra adaptação cinematográfica famosa, em 1951, dirigida por George Sidney e estrelada por Howard Keel, Ava Gardner e Kathryn Grayson.

O conta a história de Magnólia Hawks, uma moça de dezoito anos, vinda de uma família de artistas que administra um barco de shows, o “Cotton Blossom”, cruzando o Rio Mississippi. Sua melhor amiga, Julie LaVerne (a atriz principal dos espetáculos, mulata, mas passando-se por branca) é forçada a abandonar o barco por conta de sua origem, levando com ela Steve Baker, seu marido branco com quem, pela lei da época, não está legalmente casada.

Magnólia, então, substitui Julie como principal artista da companhia. Ela conhece o simpático jogador profissional Gaylord Ravenal e casa-se com ele. Junto com sua filha recém-nascida, o casal muda-se para Chicago, onde vivem do produto das apostas de Gaylord. Após cerca de dez anos, ele atravessa um longo período de perdas no jogo e abandona Magnólia, acreditando estar causando a infelicidade da mulher com essas perdas. Magnólia então é forçada a criar sua filha sozinha. Julie também é abandonada pelo marido e torna-se irremediavelmente uma alcoólatra.

Julie, então, ajuda Magnólia a tornar-se um sucesso nos palcos de Chicago, depois do abandono de Ravenal. Na maior alteração do filme em relação à peça de teatro (e a todas as outras versões da história), o casal volta a reunir-se no teatro onde a filha, Kim, está estreando seu primeiro show na Broadway, ao invés de no barco, onde a história começou.

O ator shakespeariano Paul Robeson, que interpreta o personagem “Joe” e que canta o clássico Old Man River no filme era ativista negro e comunista e, por isso, perseguido pelo governo americano. O diretor Whale é mais lembrado por ter dirigido os filmes Frankenstein e A Noiva de Frankenstein, e foi retratado no filme Gods and Monsters (no Brasil, Deuses e Monstros) de 1998, com Sir Ian McKellen. Este filme ocupa a 24ª colocação na Lista dos 25 Maiores Musicais Americanos de todos os tempos, idealizada pelo American Film Institute (AFI) e divulgada em 2006.

 

The Wizard of Oz (no Brasil, O Mágico de Oz) é um filme americano de 1939, produzido pela Metro-Goldwyn-Mayer. É baseado no livro infantil homônimo de L. Frank Baum, no qual a garota Dorothy é capturada por um tornado no Kansas e levada a uma terra fantástica de bruxas, leões covardes, espantalhos falantes e muito mais. Estrelado por Judy Garland, Frank Morgan, Ray Bolger, Jack Haley, Bert Lahr, Billie Burke e Margaret Hamilton.

Mesmo não sendo o primeiro filme produzido em Technicolor (como muitos acreditam), O Mágico de Oz faz um uso notável da técnica: as sequências no Kansas possuem um preto-e-branco com tons em marrom, enquanto que as cenas em Oz recebem as cores do Technicolor.

É considerado “culturalmente, historicamente, visualmente e esteticamente significante” pela Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos e foi selecionado para ser preservado no National Film Registry em 1989. Over the Rainbow foi apontada pelo American Film Institute como melhor canção de filme da história na Lista das melhores canções de filmes estadunidenses. Vencedor de dois Oscars em 1940 como Melhor banda sonora e Melhor canção original.

Singin’ in the Rain (no Brasil, Cantando na Chuva) é um filme estadunidense do gênero comédia musical, dirigido e coreografado por Gene Kelly e Stanley Donen e estrelado por Kelly, Donald O’Connor e Debbie Reynolds. O filme se passa nos anos 20, em Hollywood, na transição do cinema mudo para o cinema falado. Ocupa a primeira colocação na Lista dos 25 Maiores Musicais Americanos de todos os tempos, idealizada pelo American Film Institute (AFI) e divulgada em 2006.

O filme foi um sucesso modesto quando lançado pela primeira vez, com vitória de O’Connor como Melhor Ator no Globo de Ouro. No entanto, foi-lhe conferido o status legendário por críticos contemporâneos. Agora, é frequentemente descrito como um dos melhores musicais de todos os tempos, superando a Lista de musicais do AFI de 100 anos, e ocupando a quinta posição em sua lista atualizada dos maiores filmes americanos em 2007.

Quase todas as músicas de Cantando na Chuva não foram escritas para o filme (com exceção de “Moses Supposes”), sendo selecionadas de outros filmes, e o roteiro foi montado a partir dessas músicas (outro filme que utilizou essa prática foi Moulin Rouge! de 2001, também um musical).

My Fair Lady (Minha Bela Dama, no Brasil) é um filme estadunidense de 1964 do gênero comédia musical, dirigido por George Cukor e baseado na peça teatral Pigmalião, de George Bernard Shaw.

Conta a história de Eliza Doolittle, uma mendiga que vende flores pelas ruas escuras de Londres em busca de uns trocados. Em uma dessas rotineiras noites, Eliza conhece um culto professor de fonética, Henry Higgins, e sua incrível capacidade de descobrir muito sobre as pessoas apenas através de seus sotaques. Quando ouve o horrível sotaque de Eliza, aposta com o amigo Hugh Pickering, que é capaz de transformar uma simples vendedora de flores numa dama da alta sociedade num espaço de seis meses.

Vencedor de oito Oscars nas categorias: Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator (Rex Harrison), Melhor Direção de Arte, Melhor Fotografia – Colorida, Melhor Figurino – Colorido, Melhor Trilha Sonora e Melhor Som. Vencedor nas categorias do Globo de Ouro de Melhor Filme – Comédia ou Musical, Melhor Ator – Comédia ou Musical (Rex Harrison) e Melhor Diretor. Vencedor de um BAFTA de Melhor Filme e Vencedor nas categorias de Melhor Filme e Melhor Ator (Rex Harrison) no NYFCC Awards.

The Sound of Music (A Noviça Rebelde, no Brasil) é um filme norte-americano de drama musical dirigido e produzido por Robert Wise. Baseado no livro de memórias The Story of the Trapp Family Singers, escrito por Maria von Trapp, o trabalho é uma adaptação do musical homônimo lançado em 1959, sendo roteirizado por Ernest Lahman, que adaptou o roteiro a partir do libreto do musical, escrito por Howard Lindsay e Russel Crouse. As canções são de Richard Rodgers e Oscar Hammerstein II, sendo que Irwin Kostal encarregou-se das passagens instrumentais.

Protagonizado por Julie Andrews e Christopher Plummer — que interpretam respectivamente Maria e Capitão von Trapp —, o filme narra as aventuras de uma jovem mulher austríaca que estuda para se tornar uma freira em Salzburgo no ano de 1938 e acaba sendo enviada para a casa de campo de um oficial da marinha viúvo e aposentado para ser a governanta de seus sete filhos. Depois de trazer música e amor para as vidas das crianças através da bondade e paciência, ela se casa com o Capitão e, juntamente com as crianças, descobre uma maneira de sobreviver à perda de sua terra natal através da coragem e da fé.

Lançado em 2 de março de 1965 nos Estados Unidos, The Sound of Music foi inicialmente recebido de forma mista por críticos de cinema, porém, conseguiu ser universalmente aclamado. Como resultado, obteve diversos prêmios, como cinco Oscars em 1966, incluindo o de Melhor filme. Em termos comerciais, obteve um resultado bastante positivo, substituindo E o vento levou como o filme com maior bilheteria na época de seu lançamento, arrecadando mais de US$ 286 milhões em âmbito global e tornando-se um dos filmes mais populares de todos os tempos, sendo selecionado em 1998 pela American Film Institute (AFI) como o 55º melhor filme norte-americano de todos os tempos e o quinto melhor filme musical da história, além de ter sido preservado na National Film Registry pela Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos, em 2001, por ser “culturalmente, historicamente ou esteticamente significativo”.

Sua trilha sonora correspondente produzida por Neely Plumb e relançada diversas vezes converteu-se no álbum mais vendido no Reino Unido nos anos de 1965, 1966 e 1968, e no segundo mais vendido no país durante a década de 1960, e popularizou músicas como a faixa-título, “My Favorite Things”, “Climb Ev’ry Mountain” e “Do-Re-Mi”.

Funny Girl (Funny Girl Uma garota genial, no Brasil) é um filme norte-americano de 1968 do gênero drama biográfico musical, dirigido por William Wyler. Relata a vida da comediante Fanny Brice, desde o início no Lower East Side de Nova Iorque, até chegar ao sucesso com o espetáculo Ziegfeld Follies, e também sobre o seu casamento com o primeiro marido, Nick Arnstein. A obra imortalizou Barbra Streisand no papel principal.

Venceu um Oscar e um Globo de Ouro na categoria de melhor atriz (Barbra Streisand). A trilha sonora traz as canções do álbum que viraram clássicas: “People” (regravada por uma enormidade de artistas), e “Don’t Rain On My Parade” e “My Man” (cantada em um dos programas da série Glee). O álbum ganhou um disco de ouro em dezembro de 1968 e um disco de platina em novembro de 1986, nos Estados Unidos, e um disco de Ouro, no Canadá, por 50 mil cópias vendidas.

Grease (no Brasil, Nos Tempos da Brilhantina) é um filme estadunidense de 1978, dirigido por Randal Kleiser e com a participação de John Travolta e Olivia Newton-John. O orçamento de Grease foi de 6 milhões de dólares, com arrecadação mundial de 394 milhões de dólares, sendo, até hoje, o filme musical de maior arrecadação de bilheteria nos Estados Unidos.

É um musical inspirado em um musical homônimo com participação do próprio John Travolta em 1971, passado na Califórnia no final da década de 50 e começo da década de 60. O filme conta a historia de um casal de estudantes, Danny (John Travolta) e Sandy (Olivia Newton-John), que trocam juras de amor no verão, mas se separam, pois ela voltará para a Austrália. Entretanto, os planos mudam e Sandy, por acaso, se matricula na escola de Danny. Para se exibir para os amigos, ele infantilmente a esnoba, mas os dois continuam apaixonados, apesar do relacionamento ter ficado em crise. Esta trama serve como plano de fundo para retratar o comportamento dos jovens da época.

Chicago é um filme musical cômico norte-americano dirigido e coreografado por Rob Marshall e com roteiro de Bill Condon. Foi lançado originalmente em 27 de dezembro de 2002 pela Miramax Films e teve um orçamento de 40 milhões de dólares.

O filme explora o tema do status de celebridade instantânea na cidade de Chicago da década de 1920. Chicago venceu seis prêmios Oscar em 2003, incluindo o de melhor filme do ano. Foi o primeiro musical a receber este prêmio desde Oliver!, de 1968. O musical ocupa a 12.ª colocação na lista dos 25 maiores musicais do cinema americano, idealizada pelo American Film Institute (AFI) e divulgada em 2006.

Ganhou os Oscars de Melhor filme, Melhor atriz co-adjuvante (Catherine Zeta-Jones), Melhor edição, Melhor figurino, Melhor direção de arte e Melhor mixagem de som, além dos Globos de ouro de Melhor filmes, Melhor ator (Richard Gere) e Melhor atriz (Renée Zellweger).

Chicago foi muito bem recebido pela crítica especializada. De acordo com o site Rotten Tomatoes, de cada 10 críticas que o filme recebeu, 8,7 foram favoráveis. De acordo com as críticas do que o site define como os melhores comentaristas de cinema, 9,2 em cada 10 foram favoráveis. Já de acordo com o Metacritic, de cada 10 críticas, 8,2 eram favoráveis.

O filme foi aclamado por vários críticos de jornais famosos. De acordo com Desson Thomson, do Washington Post, é “o musical mais emocionante, inteligente e excitante desde Cabaret“. De acordo com Jonathan Foreman do New York Post, o filme é melhor do que o musical que o deu origem. Para Wesley Morris do Boston Globe, é apenas um pouco mais simpático e gentil do que o musical.

Além de ter sido bem recebido pela crítica, Chicago também foi muito bem recebido pelo público. O filme, que custou 45 milhões de dólares para ser produzido, arrecadou mais de trezentos milhões nas bilheterias de todo o mundo. Isso significa que seu lucro foi cerca de quatro vezes maior do que seu custo. De acordo com o website Box Office Mojo, Chicago é o segundo musical com a maior bilheteria de todos os tempos, perdendo apenas para Grease de 1978.

 

Mamma Mia! é um filme musical de 2008, adaptação ao cinema da peça musical homônima, dirigido por Phyllida Lloyd e escrito por Benny Andersson e Björn Ulvaeus. A peça foi criada uma década antes por Catherine Johnson. Tanto o filme como o musical foram baseados nas canções do grupo pop sueco ABBA.

O filme, cujo título deriva da famosa canção de 1975 “Mamma Mia”, foi produzido pelo Universal Studios em conjunto com a empresa de Tom Hanks, Playtone, e a Littlestar. Foi lançado em 3 de Julho na Grécia e em 18 de Julho nos Estados Unidos.

Meryl Streep, no papel de Donna Sheridan, é a protagonista do musical. Pierce Brosnan, Colin Firth e Stellan Skarsgård desempenham o papel de três homens que procuram saber qual deles é o pai da filha de Donna, Sophie, papel interpretado por Amanda Seyfried. O filme foi rodado na ilha grega de Escíatos, nas Espórades.

La La Land (La La Land – Cantando Estações, no Brasil) é um filme estadunidense de 2016 dirigido e escrito por Damien Chazelle. Estrelado por Ryan Gosling, Emma Stone, John Legend e Rosemarie DeWitt, segue a história de um músico e uma aspirante a atriz que se conhecem e se apaixonam em Los Angeles. O título é uma referência à cidade na qual o filme é ambientado e ao termo lalaland, que significa estar fora da realidade.

Chazelle idealizou o roteiro em 2010, mas não conseguiu reproduzi-lo tão rápido devido à falta de estúdios dispostos a financiá-lo ou aceitá-lo como estava escrito. No entanto, após o sucesso de seu filme Whiplash (2014), o projeto foi apoiado pela Summit Entertainment. La La Land teve sua primeira aparição no Festival de Cinema de Veneza em 31 de agosto de 2016 e lançado de forma limitada em seu país de origem em 9 de dezembro. Desde então, arrecadou mais de 226 milhões de dólares em todo o mundo.

La La Land recebeu inúmeras críticas positivas e foi considerado um dos melhores filmes de 2016. Os críticos elogiaram o roteiro e a direção de Chazelle, as performances de Gosling e Stone, a trilha sonora de Justin Hurwitz e os números musicais. Na edição do Globo de Ouro de 2017, a obra estabeleceu um recorde de mais prêmios conquistados, com sete vitórias: melhor filme de comédia ou musical, melhor diretor, melhor ator, melhor atriz, melhor roteiro, melhor trilha sonora e melhor canção por “City of Stars”.

 

 

 

Críticas de Cinema, Filmes

Crítica de Cinema: Cinquenta Tons Mais Escuros

Já tínhamos falado aqui nossas expectativas para essa sequência, e agora viemos contar o que achamos de Cinquenta Tons Mais Escuros.

(Obs: os tópicos podem conter alguns spoilers para quem não viu o filme).

Primeiramente vamos falar da trilha sonora: que coisa ma-ra-vi-lho-sa foi essa? Ela é perfeita! De cara dá um outro aspecto ao filme. Já faz parte daquela playlist que vai ficar no repeat até enjoar!

Sobre o filme: O enredo é mais elaborado que o do primeiro filme, já no início vemos os resultados da nova direção. Os flashbacks foram bem colocados mostrando o passado de Christian, dando um ar melancólico na dose certa. Muito mais romance gira em torno desse filme, criando  cenas perfeitas com uma fotografia lindíssima (o que é aquela cena do veleiro gente?!). 

O amadurecimento dos personagens tornam o filme mais envolvente (tanto Dakota quanto Jamie estão mais bonitos e mais à vontade nesse filme), o que o torna mais real e convincente. A atuação da atriz principalmente, segue melhorando cada vez mais, o que acabou salvando uma Anastacia que tinha tudo para ser chata. A sintonia do casal melhorou bastante, o que ajudou bastante em todas as cenas quentes. Que aliás, foram muitas (e é disso que o povo gosta!). O toque de comédia em algumas partes  deu uma suavizada e boas risadas.

Para quem leu o livro e estava com as expectativas lá em cima, vai rolar um pouco de decepção. Algumas cenas fora mudadas, outras nem passaram perto do livro. O que é normal, já que essas adaptações  são feitas para dar um ar mais dinâmico ao filme.  A maioria das cenas excluídas não fizeram falta. Mas um personagem que fez  falta  foi o Dr. Flynn (psiquiatra de Grey),  em algumas partes da trama ele seria essencial. A resposta de Ana ao pedido de Christian (no chaveiro), simplesmente não teve o mesmo significado.

O enredo pecou pela falta de aprofundamento dos novos personagens, foi tudo muito rápido. O que traria um fator maior de suspense para o filme não foi tão bem trabalhado, ficou aquela sensação de “cadê aquele suspense todo? cadê o desespero?“. Todo mundo parece muito calmo e tudo foi resolvido rápido demais.

Resumidamente, Gostamos do filme, ele terminou com uma ar de “chega logo Cinquenta Tons de Liberdade!”. Está bem melhor do que o primeiro, vale à pena tirar suas próprias conclusões em relação à ele. E no final das contas, sempre há a versão estendida!

 

E você já assistiu? Conta pra gente o que achou!

Filmes

O que esperar de Cinquenta Tons mais Escuros

Amanhã estreia a tão aguardada sequência de Cinquenta Tons de Cinza. Baseado no best- seller da escritora  E.L. James, o segundo filme da trilogia, Cinquenta Tons Mais Escuros, vem com força total. Dirigido por James Foley (House Of Cards), a adaptação vem apostando nas cenas quentes e nos mistérios que rondam a vida de Christina Grey.

Há uma enorme expectativa pairando no ar! E para quem leu o livro, Cinquenta Tons Mais Escuros, ela é maior ainda. Muitos leitores se decepcionaram com a primeira adaptação e aguardam ansiosamente para que as lacunas sejam preenchidas nessa sequência.

Por isso, criamos uma pequena lista do que podemos esperar desse filme:

(Obs: os tópicos podem conter alguns spoilers para quem não leu o livro).

– Mais suspense, mais ação, mais perigo

O primeiro filme foi só aquela pequena introdução da história. De acordo com o elenco, o filme promete uma visão mais aprofundada da tensão e do suspense. O casal passará por várias provações e dilemas para ficarem juntos. E nós estamos ansiosos  por isso!

– Cenas quentes (por favor)

O primeiro filme não agradou muito, as cenas (de acordo com o público e a crítica) foram meio sem graça. Num todo, acredito que as pessoas esperavam uma cópia fiel do livro (o que quase nunca acontece) e se decepcionaram feio. Apesar que, na minha opinião, a versão do filme estendida (em relação a toda a putaria envolvida), deu uma boa melhorada. Mas a própria escritora já adiantou que essa versão está bem mais quente e foi aproximada ao máximo do livro. Portanto, se preparem!

– Amadurecimento de Anastacia Steel

Anastacia se mostra uma mulher inocente e  inexperiente, mas ao longo dos acontecimentos ela vai se tornando forte e determinada. Deixa a imaturidade de lado e se torna realmente uma mulher decidida. E é isso que queremos ver minha gente!

– Participações maiores e aprofundamento dos personagens

Elena Lincoln, Jack Hyde e Leila! Uma bomba  atrás da outra! Os personagens que fazem o segundo livro ter uma dinâmica maior e trazem toda a ação junto. Quem não espera ansiosamente pela grande cena da Mrs. Robinson com a Anastacia na festa?

– Mais sobre o misterioso Christian Grey e seu passado

O primeiro filme não abordou muito sobre isso. Uma parte importante da vida e que reflete o comportamento de Grey. Quem leu a trilogia e o ultimo livro Grey (Cinquenta Tons de Cinza pelos olhos de Christina Grey), já conhece todo seu drama e seus demônios.  Assim, para os fãs entenderem melhor, é preciso que seja explicado, e pra quem já sabe também. Nunca é demais saber sobre Sr. Grey.

 

Além disso, confira E.L. James e o elenco contando também, o que devemos esperar do filme:

 

Amanhã é o dia! Teremos mais ação e suspense? Claro! Teremos uma direção maravilhosa? Com certeza! Mais putaria? Sim, sim! Menos decepção? Por favor!

 

E você? Qual sua cena preferida? O que não pode faltar nessa sequência?

Atualizações, Filmes

Confira as primeiras imagens de Rihanna em Bates Motel

Conforme já anunciado, a cantora Rihanna vai participar da última temporada da série Bates Motel. Ela viverá Marion Crane, personagem lendária do filme Psicose e o  primeiro teaser com a caribenha acaba de ser divulgado pela revista Entertainment Weekly.

 

No teaser de 1 minuto, Riri aparece no final, pedindo um quarto para Norman, confira:

 

https://www.youtube.com/watch?v=bJtRK43cMwI

 

 

A 5ª e última temporada de Bates Motel estreia dia 20 de fevereiro nos Estados Unidos. Além de Rihanna, o ator Austin Nichols de The Walking Dead também estará nos 10 episódios finais, interpretando um novo forasteiro em White Pine Bay e batendo de frente com Norman Bates.

 

Filmes

Séries já finalizadas que valem a pena assistir

Algumas séries podem já ter terminado há um certo tempo, mas com certeza se mantém vivas para muitos fãs, que continuam recomendando e as enaltecendo mesmo com o seu fim. Por isso, separamos as séries já finalizadas que se mantêm relevantes mesmo após seu término e continuam soando atuais. Confira:

 

GOSSIP GIRL

 

https://www.youtube.com/watch?v=4CUkDugQy40

 

Quando as palavras “finalizadas” e “atuais” se juntam em uma frase para falar de séries se torna impossível não pensar em Gossip Girl logo de cara. A série estreou em 2007, há exatos 10 anos e é o exemplo de história que permaneceria a mesma se fosse produzida hoje. Com uma narradora misteriosa que posta todas as fofocas do Upper East Side em um blog, a comunicação rápida era o foco da produção estrelada por Leightoon Meester e turma: mesmo com celulares não tão modernos, o mailling de SMS se mostrou muito eficiente. Antes mesmo do Twitter começar a bombar, parecia que as notícias em 140 caracteres iria dominar o universo jovem em questão de tempo, e foi o que aconteceu.

Além disso, alguns clichês que conquistam o público fácil foram apostados ao longo de suas 6 temporadas: o pobre menino bolsista que se apaixona pela aluna mais rica e bonita da escola, a amiga com inveja da mais poderosa, a luta de egos, envolvimento com drogas e as primeiras experiências sexuais. Uma receita que não tinha como dar errado e que chama atenção até agora.

 

GLEE

 

 

Não podemos afirmar com total certeza se Glee foi a primeira série musical da história da TV, mas com certeza podemos afirmar que a primeira que se tornou relevante. Estreando em 2009, a série mudou o paradigma da televisão, surpreendendo a todos que duvidavam do sucesso de um produto tão diferente no horário nobre da televisão americana. Glee não apenas se mantinha no topo de audiência como colocou álbuns e inúmeras músicas no topo das paradas musicais. A história de um “clube do coral” fracassado que aos poucos foram se aprimorando, conquistando novos membros não seria o único chamariz da produção de Ryan Murphy: a personagem Sue Sylvester roubou o foco em muitos momentos com seu jeito explosivo e forma de ditar o roteiro em diversos momentos (sua intérprete, Jane Lynch ganhou um Emmy graças a Sue).

Apesar de derrapar ao decorrer de suas 6 temporadas, é impossível ver Glee passando em algum canal de TV e pular de canal.

 

UGLY BETTY

 

 

Sabe a fórmula de sucesso que nunca dá errado em nenhuma parte do mundo? Ugly Betty é mais um desses clássicos. A série é derivado da novela colombiana “Yo Soy Betty La Fea”, que ganhou 22 versões ao redor do mundo, entre elas a mexicana “A Feia Mais Bela” e a brasileira, produzida pela RecordTV, “Bela, A Feia”. Ugly Betty estreou em 2006, sendo a primeira adaptação do roteiro para formato de seriado.

A base era a mesma: uma mulher competente não encontrava emprego por conta de sua aparência e aceita um emprego de assistente para não ficar desempregada. Se apaixona pelo chefe, fica bonita em certo momento e tudo aquilo que já temos decorado. Mas Ugly Betty nos conquistas por seus personagens próprio que insistem em roubar a cena: Wilhemina Slater, interpretada pela fantástica Vanessa Abrams faria qualquer vilã mexicana chorar de ódio. Mas o melhor mesmo é seu assistente Marc e a recepcionista Amanda, que destilam o melhor do veneno e ironia por onde passam e praticam o bullying diário com a pobre Betty.

 

 

 

DOWNTON ABBEY

 

 

A série britânica produzida entre 2010 e 2015 se passa no início do século XX, nos mergulhando na rotina da aristocracia inglesa e de seus criados. É quase regra assistir alguns episódios e depois passar alguns minutos na Wikipédia se inteirando sobre alguns momentos chave da história mundial: a 1ª Guerra Mundial, a quebra da bolsa de Nova York em 1924 e a evolução dos direitos e deveres das mulheres são pano de fundo para história.

Com produção impecável e aquele jeito de família que você se acostuma a seguir a rotina, contamos com a atuação brilhante de Maggie Smith. A atriz vencedora de um Oscar até dá um jeito de encaixar referências de Harry Potter em alguns momentos, nos fazendo lembrar imediatamente da querida Minerva McConagall.

 

THE GOOD WIFE

 

https://www.youtube.com/watch?v=794S24yzbAI

 

Produzido entre 2009 e 2016, The Good Wife é aquele primor de série. É aquilo que todos os fãs de Scandal, How To Get Away With a Murder e séries do tipo deve assistir pois The Good Wife é a referência destas séries. A história de Alicia Florrick que vê o marido advogado do Estado preso após um escândalo sexual e resolve voltar ao mercado de trabalho após 13 anos vivendo para a família e para casa. O melhor disso tudo? É baseado em uma história real!

Suas 7 temporadas são recheadas de plowtwists do tipo que vão te deixar com vontade de terminar todas de uma única vez.

E você, tem alguma série que se encaixaria em nossa lista? Conta pra gente! Caso contrário, já tem 5 opções para colocar na sua lista de “séries para ver”.

Moonlight
Moonlight
Críticas de Cinema

Crítica de Cinema: “Moonlight: Sob a Luz da Lua”

Moonlight: Sob a Luz da Lua é considerado um dos favoritos ao Oscar de melhor filme, ao lado de La La Land, além de concorrer em várias outras categorias. O roteiro e a direção são de Barry Jenkins, que fez um trabalho incrível a partir da peça In Moonlight Black Boys Look Blue, de Tarell Alvin McCraney.

O filme é dividido em três partes, cada uma referente a uma fase da vida de Chiron, um menino negro, de aproximadamente 9 anos de idade, que vive com a mãe na periferia de Miami. O garoto nos é apresentado durante uma fuga: sob os gritos de “pega esse viadinho”, ele corre apavorado, conseguindo se esconder em uma casa abandonada. É nessa casa que Little (como é conhecido na época) conhece Juan, um traficante local que o ajuda e, a partir dali, se torna parte de sua vida. Ao lado de Juan, Chiron vive belas cenas. Nem sempre felizes, mas muito significativas para a criança.

Já na segunda parte do filme nos deparamos com um Chiron adolescente, ainda mais retraído e magrelo. Encontramos novamente os garotos que costumavam persegui-lo e vemos agora a violência em relação à ele ainda mais radicalizada: o garoto é perseguido por conta das roupa que usa, por conta da mãe que tem e pelo fato de não transparecer os traços de virilidade típicos do adolescente heterossexual naquele contexto. Afinal, Chiron cresce ao lado de crianças que, como ele, se encontram em situação de abandono, descaso e violência e que se veem obrigadas a reproduzir estereótipos que garantam sua sobrevivência e inserção naquele ambiente. Acontece que nem todos reagem da mesma forma ou se sentem da mesma forma diante da mesma realidade material. Por não reproduzir esse estereótipo é que Chiron encontra ainda mais dificuldades para estabelecer vínculos ou encontrar um lugar onde se sinta acolhido.

O adolescente assiste à degradação da própria mãe, cada vez mais doente e incontrolável. Vive também sua primeira experiência sexual, em uma cena muito sensível e bem feita. E é também nessa fase que o jovem sofre um ataque violentíssimo, do qual sai bastante machucado. A soma de todas essas experiências fazem com que Chiron “finalmente” perca a cabeça. Aqui nos despedimos do adolescente enfurecido para encontrarmos Black.

A terceira e última parte do filme traz as consequência de uma infância e adolescência complicadas, construídas com base no medo, na dúvida e na violência. Chiron não parece o mesmo: é um homem forte, sério, com um belo carro e aparentemente temido e respeitado pelos que o cercam. Muito parecido com Juan, na verdade. Agora atendendo por Black – apelido que traz da adolescência, dando a entender que nem tudo fora deixado para trás -, vemos o jovem ser confrontado pelo passado, e vemos a quantas andam suas antigas relações.

Em Moonlight, palavras são poupadas. O diretor nos dá a oportunidade de preencher as lacunas sozinhos e ao respeitar o silêncio, estimula o público a abandonar a postura contemplativa comum diante da tela. O silêncio de Chiron é violento, e não vazio. Me arrisco a dizer ainda que caso essa violência fosse expressa de forma mais direta, por meio de diálogos, por exemplo, seria menor a qualidade artística e o impacto social do filme.

A história de Chiron, no fim das contas, é a história que todos os dias vemos nos jornais, seja no Brasil ou nos EUA. Dessa vez, no entanto, nos contaram a outra versão. Nesse sentido, o filme oferece a possibilidade de refletir quanto a muitos preconceitos, e ao optar por tratar de temas como a pobreza, a sexualidade, as drogas e o crime pela chave da subjetividade, pode fazer com que os mesmo “cidadãos de bem” defensores de máximas como “bandido bom é bandido morto”, se peguem enxergando o mundo através dos olhos daquele que costuma ser visto como inimigo.

Indicado ao Oscar de:

– Melhor Filme
– Melhor Direção
– Melhor Ator Coadjuvante (Mahershala Ali)
– Melhor Atriz Coadjuvante (Naomie Harris)
– Melhor Roteiro Adaptado
– Melhor Trilha Sonora
– Melhor Fotografia
– Melhor Montagem

 

BERLIM, ALEMANNHA – 08/07/13 – **ATENÃ?Ã?O EDITOR: FOTO EMBARGADA PARA AGÃ?NCIAS INTERNACIONAIS** Selena Gomez chega ao aeroporto de Tegel, em Berlim. Foto: Action Press/Honopix
Filmes

Selena Gomez divulga trailer de série em parceria com a Netflix

A atriz e cantora Selena Gomez produziu em parceria com a Netflix a série “13 Reasons Why”. A produção é baseada no livro de mesmo nome e conta a história  uma estudante que se suicidou. A história foca em Clay,  que recebe uma caixa de sapatos com fitas cassetes após a morte de Hanna Baker. A caixa vem com instruções para que Clay assista a primeira fita e depois a mostre para outros colegas. Fazendo assim, com que Hanna explique as 13 razões pelas quais cometeu suicídio.

Selena Gomez divulgou em seu instagram um trailer da minissérie.

A estreia está marcada para o dia 31 de março na Netflix.

Filmes

Britney Spears ganha filme não autorizado

A rainha do pop vai ganhar um filme! Foi divulgado essa semana o trailer do filme não autorizado da cantora Britney Spears. Olhá só o trailer!

https://www.youtube.com/watch?v=mB6xMIgNn6w&feature=youtu.be

Intitulado “Britney Ever After” o trailer mostra vários momentos da vida pessoal e da carreira de Britney. Segundo seus empresários, Britney não está feliz com o filme não contribuirá de forma alguma. Britney será interpretada pela atriz Natasha Basset.

O filme vai ao ar no dia 18 de fevereiro no canal Lifetime e tem 2 horas duração.

Filmes

Piloto de série de X- men é encomendado pela FOX

Gente, segura esse forninho e vem surtar com a gente !

A FOX e Marvel irão desenvolver em parceria o piloto de uma série dos X-men.  O enredo é baseado em duas famílias que têm filhos mutantes e são obrigados a fugir. Na história, o governo está ameaçando acabar com todos os mutantes. Pouco foi divulgado sobre o piloto e o futuro da série, já que o piloto precisa ser aprovado pelo canal.

O canal FX já tem uma série baseada em X-men chamada Legion, nela o filho do professor Charles Xavier é a personagem central. Legion estreia na FX no dia 8 de fevereiro nos EUA e dia 9 às 22h 30 no Basil.

Lembrando também que Logan é o último filme da franquia com Hugh Jackman no papel de Wolverine. O filme estreia dia 2 de março nos cinemas.

 

Atualizações, Filmes

Indicados ao Oscar 2017 reagem às suas nomeações

Ontem (24), saiu a tão aguardada lista com os indicados ao Oscar 2017, muitas surpresas, outras nem tão grandes assim, como a já esperada nomeação a “La La Land” e “Moonlight”, e claro, algumas decepções (sim, estou falando sobre não terem indicado Amy Adams como melhor atriz!).

Mas com certeza, o sonho de todo artista, diretor, roteirista, enfim, todos aqueles envolvidos com a arte cinematográfica é receber a maior dos prêmios, o Oscar. Então, veja abaixo a reação de muitos indicados, como Emma Stone, Viola Davis, Natalie Portman, e muitos outros.

Ps. Se você ainda não conhece os indicados, não esqueça de acessar a lista que o Beco publicou ontem, e ficar por dentro do Oscar 2017.

Viola Davis – Melhor Atriz Coadjuvante por “Fences”

“Agradeço a Academia por reconhecer esse filme extraordinário, importante e meu trabalho nele. Obrigada Denzel [Washington] por estar no comando”

Octavia Spencer – Melhor Atriz Coadjuvante por “Estrelas Além do Tempo”:

“Parabéns a todos os indicados, em especial para AvaDuVernay, Emma Stone, Viola Davis, Theodore Melfi, Barry Jenkins, Dev Patel, Denzel Washington.”

Emma Stone – Melhor Atriz por “La La Land – Cantando Estações”

“Que manhã. Sou muito grata por essa honra e estou muito feliz de dividir esse sentimento com a família La La Land. A melhor parte da minha vida é me conectar com pessoas, e eu amo as pessoas apaixonadas, talentosas e generosas que tive a sorte de trabalhar neste filme. Também estou muito feliz  que o longa se conectou com a audiência da forma que foi, e eu espero, que esteja entregando algo mais para quem assiste. Isso foi além dos nossos maiores sonhos e mal podemos esperar para celebrar juntos.”

Natalie Portman – Melhor Atriz por “Jackie”

” Eu estou tão honrada com o reconhecimento da Academia por ‘Jackie’, e parabenizo Mica e Madeline pelas suas tão merecidas indicações. Eu não poderia estar mias feliz em compartilhar esse momento com o nosso incrível diretor Pablo Larraín e todo o elenco e produção que trabalharam muito nesse filme. Eu também estou humildemente feliz em me juntar a Isabelle, Meryl, Ruth e Emma – todas mulheres incrivelmente bem-sucedidas que eu admiro muito. Jackie Kennedy foi um estudo em força, compaixão, resiliência e integridade e ela forneceu esperança para o nosso país em um tempo em que ele precisava demais. Foi uma das maiores honras da minha vida ser capaz de representá-la num filme.”

Michelle Williams – Melhor Atriz Coadjuvante por “Manchester à beira-mar”

“Muito obrigada a Academia por este reconhecimento. Fazer este filme foi incrivelmente gratificante e nada disso teria sido possível sem a orientação de nosso líder destemido, Kenneth Lonergan. Estou muito feliz em compartilhar essa nomeação com Kenny, Casey, Lucas e o resto do elenco, produtores e equipe. Parabéns aos meus colegas indicados. É verdadeiramente uma honra ser incluída entre as mulheres surpreendentes dessa categoria.”

Ryan Gosling – Melhor Ator por “La La Land”

“Estou muito agradecido à Academia por reconhecer meu trabalho em “La La Land”. Foi uma verdadeira colaboração, então ver o maravilhoso trabalho de todo mundo no filme, reconhecido tão generosamente faz com que seja ainda mais especial”.

Isabelle Huppert – Melhor Atriz por “Elle”

“Eu estou infinitamente agradecida a Academia, é uma tremenda alegria e honra para mim. Este filme significa muito para mim e, com esta nomeação, Paul Verhoeven [diretor] também é recompensado. Gostaria de agradecer sinceramente ao nosso produtor francês Saïd Ben Saïd. Eu também sou muito grata ao Michael Barker, Tom Bernard e a grande, grande equipe da Sony Pictures Classics que apoiaram o filme e meu trabalho com tanta confiança desde o início. Obrigada, obrigada, obrigada…”

Dev Patel – Ator Coadjuvante por “Lion”

“Ok, então eu só recebi um telefonema para dizer que fui nomeado para um Oscar…Para ser totalmente honesto, a notícia ainda não chegou ao meu cérebro, mas estou olhando para essas belas caras sorridentes ao meu redor… O rosto daqueles que amo. E eu sinto uma sensação esmagadora de gratidão. O que torna este momento muito mais pungente é que eu estou na Índia agora. Este país apaixonante tem um lugar tão profundo no meu coração, e é onde a viagem de Saroo nasceu. Este filme não seria nada sem Garth Davis. Sem seu amor, compromisso e visão este ‘Leão’ não teria sido capaz de rugir. Nesse sentido, quero compartilhar essa incrível sensação com Luke, Grieg, Jenny Kent, Iain, Angie, Emile, Sunny, Nicole, David, Rooney, Divian, Priyanka, a família Brierley e a Weinstein Co.
‘Lion’ reafirma a mensagem que o amor não é ditado pela cor de sua pele, raça, gênero, sexualidade, status social, ou pela origem. É uma mensagem que tenho orgulho de espalhar nestes tempos incertos. Esta será para sempre uma das experiências mais memoráveis ​​da minha vida.’

Viggo Mortensen – Melhor Ator em “Capitão Fantástico”

“Estou muito feliz que Capitão Fantástico foi incluído na lista de indicados deste ano. Nosso filme tem alma e coração. Entretêm, inspira e encoraja uma comunicação honesta em medias iguais. Estou muito orgulhoso em representar a história extraordinária de Matt Ross. Foi um dos maiores esforços coletivos dos quais já fiz parte. Sim, nós podemos! Gostaria que minha mãe, que ama filmes e me ensinou sobre eles, ainda estivesse aqui para aproveitar esse momento.”

Mel Gibson – Melhor Diretor por “Até o Último Homem”

“O que poderia ser mais empolgante do que ouvir o anúncio das indicações enquanto segurava meu filho recém-nascido. Essa foi realmente uma honra incrível. Estou especialmente feliz por Andrew Garfield, nossos produtores Bill Mechanic e David Permut, nosso editor John Gilbert e nosso time incrível de som. O reconhecimento da Academia é um testemunho para cada pessoa que trabalhou em Até o Último Homem, e cada soldado e seus sacrifícios pelo seu país, incluindo. Desmond Doss.”