No dia 16 de março, chega aos cinemas o live action de A Bela e a Fera, estrelado por Emma Watson, mas o Beco teve o privilégio de poder assistir antes e vai te contar tudo em primeira mão. Antes, vamos relembrar um pouquinho sobre a história.
A Bela e a Fera ou A Bela e o Monstro é um tradicional conto de fadas francês. Originalmente escrito por Gabrielle-Suzanne Barbot, Dama de Villeneuve, em 1740, tornou-se mais conhecido em sua versão de 1756, por Jeanne-Marie LePrince de Beaumont, que resumiu e modificou a obra de Villeneuve. Adaptado, filmado e encenado inúmeras vezes, o conto apresenta diversas versões diferentes do original que se adaptam a diferentes culturas e momentos sociais.
A versão mais conhecida de todos os tempos foi a animação em estilo musical feita pela Disney em 1991, que foi a primeira animação a ser indicada ao Oscar como melhor filme e consolidou a canção Beauty and the Beast. Nele, conta-se a história de uma moça chamada Bela, que vive em uma pequena vila no interior da França, junto com seu pai. Ao contrário das outras moças, Bela adora ler e sonha em conhecer o mundo, e seu pai é um inventor tido como alguém meio excêntrico para a época, o que os fazem ser mal vistos pelos outros moradores. Porém, uma coisa não se pode negar: o nome de Bela faz jus à sua beleza inigualável, o que chama a atenção de um dos moradores do lugar. Gaston, um típico francês interiorano da época, é rude, não vê a menor graça em um livro sem figuras e acha que lugar de mulher é na cozinha e cuidando dos filhos.
A ação começa quando o pai de Bela, Maurice, vai para outra cidade expor sua nova invenção em uma feira e se perde na floresta, indo parar em um castelo aparentemente abandonado. Neste castelo, vive uma besta feroz que, outrora, fora um belo príncipe, mas, ao rejeitar ajudar uma velha que lhe pediu abrigo em uma noite de tempestade, foi amaldiçoado. A ele foi entregue uma rosa mágica e, no dia em que cair a última pétala da rosa, ele se tornará uma fera para sempre, junto com todos os outros moradores do castelo que viraram utensílios domésticos. Mas claro que toda maldição tem um porém: se ele se apaixonar por uma moça que também o ame por quem verdadeiramente é, a maldição será quebrada.
Voltando ao pai de Bela, ele acaba no jardim do castelo e, lembrando que sua filha adora rosas, pega uma, achando que não tinha dono. Nesse momento, a Fera aparece e o prende por roubar uma rosa de seu jardim. Bela estranha o sumiço do pai e, indo procurá-lo, também acaba no castelo, onde faz um acordo com a fera para trocar de lugar com ele na prisão. Isso, claro, acende a esperança dos moradores do castelo que acreditam que ela pode ser a escolhida que vai acabar com aquela maldição e passam a fazer tudo para que seu príncipe se apaixone pela bela camponesa.
Nos últimos anos, vários contos de fadas tradicionais tiveram seus live actions com algumas mudanças de pontos de vista, como Malévola que mostra que, no fundo, a fada má não era tão má assim, ou A garota da capa vermelha, que conta uma história bem mais sombria sobre a Chapeuzinho Vermelho. Mas, como Cinderela, A Bela e a Fera não teve mudanças tão drásticas na história, a não ser sobre a menção da mãe da Bela. No filme, descobrimos de onde a Bela veio e o que aconteceu com sua mãe, isso nos ajuda a entender melhor por que ela é tão diferente. Cenas clássicas como o baile com o tão tradicional vestido amarelo e a linda música romântica cantada pelo bule de chá foram mantidas e me levaram de volta à infância. Algumas outras canções foram acrescentadas junto com números de dança belíssimos. Efeitos especiais também não faltam, levando ao clássico a modernidade de 2017.
Emma Watson dá um show e mostra que é uma atriz completa, cantando e dançando. Gaston, apesar de ser um personagem odioso (pelo menos, para mim), é muito importante para a trama e não poderiam ter escolhido um ator melhor. Na verdade, cada ator escolhido para o filme pareceu ser feito sob medida para o papel. Para quem ama a história assim como eu, vai ser um deleite rever Lumière fazendo o show da sala de jantar e o adorável Chip com suas bolhas de chá. O destaque vai para a Fera, a qual, durante o filme, não tem como dizer que não é real. As expressões da cara, a voz e aquele olhar aflito de quem está gritando dentro de si o tempo todo que está aprisionado nos leva a não prestar toda a nossa atenção só para a Bela, como acontece com a animação, mas a entender e sofrer com a dor que o príncipe sentiu durante tanto tempo.
Sou um pouco suspeita para dar uma crítica imparcial, pois Bela é a minha princesa/não princesa preferida e, ao contrário das outras que são salvas por seus príncipes e buscam um felizes para sempre em um casamento, ela quer mais. Bela é chamada de estranha por pensar diferente do que era tido como adequado para as mulheres da época. Bela é inteligente, esperta, intelectual e sonha em viver grandes aventuras e ir para todos os lugares que já leu nos livros. Bela salva o príncipe de uma maldição terrível e mostra que se apaixonar não é o fim da história, mas só o começo.
Desde que grandes filmes derivados de livros, como Harry Potter, O senhor dos Anéis e As Crônicas de Nárnia surgiram, vemos várias outras sagas literárias ganhando forças nas telas do cinema ou virando séries de tv, algumas dando certo e outras nem tanto, inclusive já fizemos uma matéria aqui sobre as 10 Séries Literárias que não Deram Certo nos Cinemas. No entanto, mesmo com o grande número de adaptações que fracassaram nos últimos anos, o mercado cinematográfico continua investindo nas adaptações literárias e alguns bons livros talvez ainda cheguem as telas nos próximos anos.
A seguir vocês verão uma pequena lista com 10 livros que em algum momento deram sinal de que sairiam das páginas paras as telas, sejam elas dos cinemas ou séries para a TV, e que ainda temos esperanças de poder assistir:
Crônicas Lunares – Marissa Meyer
Uma combinação de contos e fadas e ficção cientifica traz um mundo dividido entre humanos e ciborgues, uma rainha do espaço do mal, e uma corrida para salvar a população humana.
Escrito por Marissa Meyer e publicado no Brasil pela Editora Rocco, a saga teve seus direitos autorais para uma adaptação comprados e segundo a própria autora o roteiro já está sendo escrito.
Trilogia Grisha – Leigh Bardugo
Alina Starkov nunca esperou muito da vida. Órfã de guerra, ela tem uma única certeza: o apoio de seu melhor amigo, Maly, e sua inconveniente paixão por ele. Cartógrafa de seu regimento militar, em uma das expedições que precisa fazer à Dobra das Sombras – uma faixa anômala de escuridão repleta dos temíveis predadores volcras –, Alina vê Maly ser atacado pelos monstros e ficar brutalmente ferido. Seu instinto a leva a protegê-lo, quando inesperadamente ela vê revelado um poder latente que nunca suspeitou ter.
A Entertainment Weekly anunciou que os direitos da saga literária escrita por Leigh Bardugo e publicada no Brasil pela Editora Gutenberg foram vendidos para a DreamWorks e David Heyman seria o produtor. Infelizmente isso foi anunciado em 2012 e até hoje não tivemos mais notícias da adaptação.
Carta de Amor aos Mortos – Ava Dellaira
Tudo começa com uma tarefa para a escola: escrever uma carta para alguém que já morreu. Logo o caderno de Laurel está repleto de mensagens para Kurt Cobain, Janis Joplin, Amy Winehouse, Heath Ledger, Judy Garland, Elizabeth Bishop… apesar de ela jamais entregá-las à professora. Nessas cartas, ela analisa a história de cada uma dessas personalidades e tenta desvendar os mistérios que envolvem suas mortes. Ao mesmo tempo, conta sobre sua própria vida, como as amizades no novo colégio e seu primeiro amor: um garoto misterioso chamado Sky.
Mas Laurel não pode escapar de seu passado. Só quando ela escrever a verdade sobre o que se passou com ela e com a irmã é que poderá aceitar o que aconteceu e perdoar May e a si mesma. E só quando enxergar a irmã como realmente era — encantadora e incrível, mas imperfeita como qualquer um — é que poderá seguir em frente e descobrir seu próprio caminho.
Os direitos do romance homônimo escrito por Ava Dellaira e publicado pela Editora Seguinte foram vendidos para Fox 2000 e Temple Hill. Wyck Godfrey e Marty Bowen, que produziram a Culpa é das Estrelas de John Green, estão produzindo o longa.
Série Feios – Scott Westerfeld
Séculos depois da destruição da civilização industrial em um apocalipse ecológico, a humanidade vive em cidades-bolha cercadas pela natureza selvagem. Lá, Tally Youngblood é feia. Não, isso não significa que ela é alguma aberração da natureza. Não. Ela simplesmente ainda não completou 16 anos. Em Vila Feia, os adolescentes ficam presos em alojamentos até o aniversário de 16 anos, quando recebem um grande presente do governo: uma operação plástica como nunca vista antes na história da humanidade. Suas feições são corrigidas à perfeição, a pele é trocada por outra, sem imperfeições ou – nem pense nisso – espinhas, seus ossos são substituídos por uma liga artificial, mais leve e resistente, os olhos se tornam grandes e os lábios, cheios e volumosos. Em suma, aos 16 anos todos ficam perfeitos.
Tally mal pode esperar pelo seu aniversário. Depois da operação, vai finalmente deixar Vila Feia e se mudar para Nova Perfeição, onde os perfeitos vivem, bebem, pulam de paraquedas, voam a bordo de suas pranchas magnéticas, e se divertem (o tempo todo). Seu único trabalho é aproveitar muito.
Scott Westerfeld, autor da série, fez um tweet sobre um possível filme e comunicou oficialmente a notícia na Comic-Com lá em 2011, no entanto, desde aí não houve nenhuma atualização pública sobre o longa.
Trilogia Legend – Marie Lu
Ambientada na República, nação instalada numa região outrora conhecida como costa oeste dos Estados Unidos e que vive em guerra contra as Colônias, a série acompanha o romance improvável entre dois jovens de origens distintas numa realidade opressora.
Legend, escrito por Marie Lu e publicado pela Editora Rocco teve seus direitos adquiridos pela CBS Films, que contratou os mesmos produtores da Saga Crepúsculo. Jonathan Levine foi convidado para a direção, mas abandonou o projeto. Desde 2013, a história aguarda o sinal verde para entrar em produção.
Trilogia Red Rising – Perce Brown
Em um futuro não tão distante, o homem já colonizou Marte e vive no planeta em uma sociedade definida por castas. Darrow é um dos jovens que vivem na base dessa pirâmide social, escavando túneis subterrâneos a mando do governo, sem ver a luz do sol. Até o dia que percebe que o mundo em que vive é uma mentira, e decide desvendar o que há por trás daquele sistema opressor. Tomado pela vingança e com a ajuda de rebeldes, Darrow vai para a superfície e se infiltra para descobrir a verdade.
No início do ano passado, Pierce Brown disse que o filme estava em desenvolvimento com direção de Marc Forster (Guerra Mundial Z). Não houve nenhuma atualização desde então.
Trilogia Destino – Ally Condie
Cassia Reyes vive em uma sociedade do futuro, onde tudo é extremamente controlado: a alimentação, o lazer, o trabalho, a cultura, a morte e até mesmo os casais e, consequentemente, as famílias. No entanto, ela nunca teve motivos para duvidar da eficácia do sistema e seu respeito pela Sociedade apenas cresce quando Xander, seu melhor amigo, é designado para ser seu Par. Mas, após um mal entendido, tudo em que Cassia acredita parece desmoronar e é quando ser diferente dos outros começa a se tornar atraente.
A Trilogia escrita por Ally Condie e publicada sobre o selo Suma da Companhia de Letras teve seus direitos adquiridos pela Disney que anunciou Jon M. Chu como diretor da adaptação, no entanto nenhuma outra informação sobre o longa foi dada desde então.
Série A Seleção – Kiera Cass
Para trinta e cinco garotas, a “Seleção” é a chance de uma vida. Num futuro em que os Estados Unidos deram lugar ao Estado Americano da China, e mais recentemente a Illéa, um país jovem com uma sociedade dividida em castas, a competição que reúne moças entre dezesseis e vinte anos de todas as partes para decidir quem se casará com o príncipe é a oportunidade de escapar de uma realidade imposta a elas ainda no berço. É a chance de ser alçada de um mundo de possibilidades reduzidas para um mundo de vestidos deslumbrantes e joias valiosas. De morar em um palácio, conquistar o coração do belo príncipe Maxon e um dia ser a rainha. Para America Singer, no entanto, uma artista da casta Cinco, estar entre as Selecionadas é um pesadelo.
Em 2012, o canal americano CW adquiriu os direitos para uma série de tv. No entanto, nem o primeiro e nem o segundo piloto foram aprovados e os direitos acabaram voltando para autora Kiera Cass que vendeu para a Warner Bros em 2015 que transformaria a seéri em filme agora. Em 2016 foi anunciado que a direção do filme ficaria sobre responsabilidade de Thea Sharrock.
Trilogia Estilhaça-me – Tahereh Mafi
Juliette nunca se sentiu como uma pessoa normal. Nunca foi como as outras meninas de sua idade. O motivo: ela não podia tocar ninguém. Seu toque era capaz de ferir e até matar. Durante anos, Juliette feriu e, segundo seus pais, arruinou o que estava à sua volta com um simples toque, o que a levou a ser presa numa cela.
A trilogia “Estilhaça-me” de Tahereh Mafi e publicada em território nacional pela Editora Novo Conceito vai ganhar uma série de TV produzida pela ABC Signature Studios. A autora da série divulgou a notícia através do seu twitter. Ela também afirma que estará na produção da série e que em breve teremos mais novidades. O primeiro episódio da série tem o título “O Fim, o Começo”, e seu roteiro foi escrito por Mike Le.
Simon Vs. A Agenda Homo Sapiens – Becky ALbertalli
Simon tem dezesseis anos e é gay, mas ninguém sabe. Sair ou não do armário é um drama que ele prefere deixar para depois. Tudo muda quando Martin, o bobão da escola, descobre uma troca de e-mails entre Simon e um garoto misterioso que se identifica como Blue e que a cada dia faz o coração de Simon bater mais forte. Martin começa a chantageá-lo, e, se Simon não ceder, seu segredo cairá na boca de todos. Pior: sua relação com Blue poderá chegar ao fim, antes mesmo de começar.
Agora, o adolescente avesso a mudanças precisará encontrar uma forma de sair de sua zona de conforto e dar uma chance à felicidade ao lado do menino mais confuso e encantador que ele já conheceu.
De todas as adaptações citadas essa é a que, aparentemente, está mais próximo de chegar até nós. A Fox adquiriu os direitos do livro escrito por Becky Albertalli e publicado pela Editora Intrínseca e a produção já foi iniciada tendo seu elenco principal todo escolhido e anunciado recentemente. Nick Robinson e Jennifer Garner são alguns dos nomes que fazem parte do elenco do longa que deve chegar as telonas em breve.
2017 é uma ano de muitas estreias, entre elas uma das mais aguardadas é Thor: Ragnarok. Com lançamento previsto para final do ano, começam a aparecer detalhes sobre a trama e os personagens.
A EW(Entertainment Weekly), mostrou com exclusividade as primeiras imagens, o enredo do filme, em uma conversa com o diretor Taika Watiti.
Ragnarok marca uma nova era, decididamente mais cômica, graças em grande parte ao diretor: “Taika tem um senso de humor peculiar, que forçou todos os personagens e o tom de toda a história a seguir em uma nova direção”, conta Hemsworth.
Um novo Thor é que aparenta já logo de cara, vemos o novo corte de cabelo e sentimos a falta do inseparável Martelo (Mjölnir). Mas tudo isso faz parte do novo filme, onde Thor retorna para Asgard e descobre que seu irmão (Loki) ao se passar por seu pai (Odin), liberta Hela, uma Deusa Asgardiana. Ela expulsa Thor para um planeta chamado Sakaar, onde ele acaba entrando em uma luta de gladiadores.
“No final de ‘O Mundo Sombrio’, Loki está no trono de Asgard.No começo de Ragnarok, Thor tem muitas perguntas, e Loki, como sempre, não disponível para oferecer as respostas. Mas martelos estão envolvidos e as apostas aumentam.Hela é a deusa da morte, que traz destruição ao acordar e é o tipo de destruição que tanto Thor quanto Loki nunca viram. É uma escala de terror que eles nunca, nunca viram antes. Então eles se apoiam de novo na irmandade, mesmo que esteja desgastada, para ver o que podem fazer para a impedir.” diz Tom Hiddleston.
Não temos todos os detalhes, mas acreditamos que tudo será explicado em breve. Não podemos esquecer que ainda terá a participação do Hulk.
“Ele é muito mais um personagem agora, do que a máquina verde de raiva que você viu nos filmes dos Vingadores. Ele é arrogante, como um deus”, afirmou Mark Ruffalo.
Thor: Ragnarok conta com o elenco: Chris Hemsworth, Tom Hiddleston, Cate Blanchett, Tessa Thompson, Karl Urban, Jeff Goldblum,Mark Ruffalo, Idris Elba e Benedict Cumberbatch.
Estreando nos cinemas em 2 de Novembro de 2017.
Confira as imagens do filme liberada pela revista:
Thor: Ragnarok (2017) Grandmaster (Jeff Goldblum)
Thor: Ragnarok (2017) L to R: Bruce Banner (Mark Ruffalo) and Thor (Chris Hemsworth)
Thor: Ragnarok (2017) Loki (Tom Hiddleston)
Thor: Ragnarok (2017) L to R: Valkyrie (Tessa Thompson) and Thor (Chris Hemsworth)
Para quem sente falta da atriz da Nikelondeon Miranda Cosgrove na televisão em um papel maior – já que a atriz fez alguns papéis menores em alguns seriados – terá uma paz, pois a menina de 23 anos estreará uma nova série do canal NBC intitulada Spaced Out. Ela será uma engenheira pronta para ajudar um garoto em uma missão de levar um foguete para outro planeta.
Seu papel como Casey é o segundo num produto da rede NBC, já que Miranda já interpretou Shea em uma comédia sobre uma família grande morando em só uma casa. Spaced Out envolverá comédia, mas tenderá ao tema de tecnologia e a timidez do nerd. Até então, não há novidades sobre quando a série estreará, mas podemos comemorar a carreira de Miranda Cosgrove que só cresce.
Em uma noite memorável, a 89ª edição do Oscar aconteceu neste domingo (26). Apesar de duas grandes gafes ocorridas durante a premiação (que você pode conferir aqui), a cerimônia foi emocionante e teve grandes momentos.
Após as polêmicas de racismo na edição passada, que geraram a campanha #OscarSoWhite (#OscarMuitoBranco), a Academia mudou seu posicionamento este ano. Foram 20 indicações de artistas negros: o maior recorde da premiação.
La La Land: Cantando Estações era o grande favorito da noite, com 14 indicações, das quais levou 6. Moonlight: Sob a Luz do Luar ficou em segundo lugar com 3 estatuetas. Manchester À Beira-Mar e Até o Último Homem levaram 2 prêmios cada.
Melhor Filme
Moonlight: Sob a luz do luar
La la land: Cantando estações
A chegada
Até o último homem
Estrelas além do tempo
Lion: Uma jornada para casa
Um limite entre nós
A qualquer custo
Manchester à beira-mar
Melhor Diretor
Damien Chazelle, La La Land – Cantando Estações
Dennis Villeneuve, A Chegada
Mel Gibson, Até o Último Homem
Barry Jenkins, Moonlight – Sob a Luz do Luar
Kenneth Lonergan, Manchester À Beira-Mar
Melhor Ator
Casey Affleck, Manchester À Beira-Mar
Andrew Garfield, Até o Último Homem
Viggo Mortensen, Capitão Fantástico
Denzel Washington, Um Limite Entre Nós
Ryan Gosling, La La Land – Cantando Estações
Melhor Atriz
Emma Stone, La La Land – Cantando Estações
Isabelle Huppert, Elle
Ruth Negga, Loving
Natalie Portman, Jackie
Meryl Streep, Florence – Quem é Essa Mulher?
Melhor Atriz Coadjuvante
Viola Davis, Um Limite Entre Nós
Naomie Harris, Moonlight – Sob a Luz do Luar
Nicole Kidman, Lion – Uma Jornada Para Casa
Octavia Spencer, Estrelas Além do Tempo
Michelle Williams, Manchester À Beira-Mar
Melhor Ator Coadjuvante
Mahershala Ali, Moonlight – Sob a Luz do Luar
Jeff Bridges, A Qualquer Custo
Lucas Hedges, Manchester à Beira-Mar
Michael Shannon, Animais Noturnos
Dev Patel, Lion – Uma Jornada Para Casa
Melhor Roteiro Original
Kenneth Lonergan, Manchester À Beira-Mar
Taylor Sheridan, A Qualquer Custo
Damien Chazelle, La La Land – Cantando Estações
Yorgos Lanthimos e Efthimis Filippou, The Lobster
Mike Mills, 20th Century Women
Melhor Roteiro Adaptado
Barry Jenkins, Moonlight – Sob a Luz do Luar
Eric Heisserer, A Chegada
August Wilson, Um Limite Entre Nós
Luke Davies, Lion – Uma Jornada Para Casa
Allison Schroeder e Theodore Melfi, Estrelas Além do Tempo
Melhor Música Original
“City of Stars”, La La Land – Cantando Estações, música de Justin Hurwitz e letra de Benj Pasek e Justin Paul
“Audition (The Fools Who Dream)”, La La Land – Cantando Estações, música de Justin Hurwitz e letra de Benj Pasek e Justin Paul
“Can’t Stop the Feeling”, Trolls, música e letra de Justin Timberlake, Max Martin e Karl Johan Schuster
“The Empty Chair”, Jim: The James Foley Story, música e letra de J. Ralph e Sting
“How Far I’ll Go”, Moana, música e letra Lin-Manuel Miranda
Melhor Trilha Sonora
Justin Hurwitz, La La Land – Cantando Estações
Micha Levi, Jackie
Dustin O’Halloran e Hauschka, Lion – Uma Jornada Para Casa
Nicholas Britell, Moonlight – Sob a Luz do Luar
Thomas Newman, Passageiros
Melhor Fotografia
Linus Sandgren, La La Land – Cantando Estações
Bradford Young, A Chegada
James Laxton, Moonlight – Sob a Luz do Luar
Rodrigo Prieto, Silence
Greig Fraser, Lion – Uma Jornada Para Casa
Melhor Filme Estrangeiro
The Salesman (Irã)
Land of Mine (Dinamarca)
A Man Called Ove (Suécia)
Tanna (Austrália)
Toni (Alemanha)
Melhor Documentário de Longa-Metragem
OJ: Made in America
Fire at Sea
I Am Not Your Negro
Vida, Animada
A 13ª Emenda
Melhor Documentário de Curta-Metragem
Os Capacetes Brancos
Extremis
41 Miles
Joe’s Violin
Watani: My Homeland
Melhor Curta de Animação
Piper
Blind Vaysha
Borrowed time
Pear Cider and Cigarettes
Pearl
Melhor Longa de Animação
Zootopia
Kubo e a Espada Mágica
Moana – Um Mar de Aventuras
Minha Vida de Abobrinha
A Tartaruga Vermelha
Melhor Curta-Metragem
Sing
Ennemis Intérieurs
La femme et le TGV
Silent night
Timecode
Melhor Figurino
Colleen Atwood, Animais Fantásticos e Onde Habitam
Joanna Johnston, Aliados
Mary Zophres, La La Land – Cantando Estações
Madeline Fontaine, Jackie
Consolata Boyle, Florence: Quem é Essa Mulher?
Melhor Edição de Som
Sylvain Bellemare, A Chegada
Renée Tondelli, Horizonte Profundo
Robert Mackenzie e Andy Wright, Até o Último Homem
Ai-Ling Lee and Mildred Iatrou Morgan, La La Land – Cantando Estações
Alan Robert Murray e Bub Asman, Sully: O Herói do Rio Hudson
Melhor Mixagem
Kevin O’Connell, Andy Wright, Robert Mackenzie e Peter Grace , Até o Último Homem
Bernard Gariépy Strobl e Claude La Haye, A Chegada
Andy Nelson, Ai-Ling Lee and Steve A. Morrow, La La Land – Cantando Estações
David Parker, Christopher Scarabosio e Stuart Wilson, Rogue One: Uma História Star Wars
Melhor Cabelo e Maquiagem
Alessandro Bertolazzi, Giorgio Gregorini e Christopher Nelson , Esquadrão Suicida
Joel Harlow e Richard Alonzo, Star Trek: Sem Fronteiras
Eva Bahr e Love Larson, A Man Called Ove
Melhor Edição
John Gilbert, Até o Último Homem
Joe Walker, A Chegada
Jake Roberts, A Qualquer Custo
Tom Cross, La La Land – Cantando Estações
Nate Sanders e Joi McMillan, Moonlight – Sob a Luz do Luar
Melhor Design de Produção
La La Land – Cantando Estações
A Chegada
Animais Fantásticos e Onde Habitam
Ave César!
Passageiros
Melhores Efeitos Visuais
Robert Legato, Adam Valdez, Andrew R. Jones and Dan Lemmon , Mogli: O Menino Lobo
Craig Hammack, Jason Snell, Jason Billington e Burt Dalton, Horizonte Profundo
Stephane Ceretti, Richard Bluff, Vincent Cirelli e Paul Corbould, Doutor Estranho
Steve Emerson, Oliver Jones, Brian McLean e Brad Schiff, Kubo e a Espada Mágica
John Knoll, Mohen Leo, Hal Hickel e Neil Corbould, Rogue One: Uma História Star Wars
A 89ª cerimônia do Oscar foi histórica. Além de algumas surpresas nos vencedores e uma premiação bem dividida que você pode conferir aqui, duas grandes gafes aconteceram.
And the Oscar goes to… La La Light
O maior prêmio da noite – Melhor Filme – foi anunciado pelos atores Faye Dunaway e Warren Beatty. Warren retira o cartão do envelope e hesita em anunciar o vencedor. Olha para os lados, para o público, parece confuso.
Então, Faye que pensava que o ator estava brincando, faz uma piada e anuncia o grande vencedor da noite: La La Land: Cantando Estações.
Depois que a equipe sobe ao palco e começa a discursar o erro é apontado. Na verdade, o vencedor na categoria de melhor filme é… Moonlight: Sob a Luz do Luar.
A confusão aconteceu na entrega dos envelopes. Warren Beatty explicou à plateia que no cartão de anúncio estava escrito: “Emma Stone – La La Land”. Porém, mais tarde Stone, que levou o Oscar de Melhor Atriz, declarou em entrevista que o envelope com o anúncio de seu nome na categoria tinha ficado com ela o tempo todo.
Então, o que aconteceu?
A votação e contagem dos votos é feita por uma empresa, a PricewaterhouseCoopers (PwC). Dois funcionários ficam no palco, cada um com um envelope, e são os únicos a saber os vencedores antes do público.
Portanto, há mesmo dois envelopes com o mesmo anúncio. Um é entregue ao apresentador o outro fica com o funcionário para conferência. A questão agora é como o envelope errado foi parar na mão de Warren Beatty.
Em seu twitter, a PwC assumiu a culpa e pediu sinceras desculpas:
Pedimos sinceras desculpas a Moonlight, La La Land, Warren Beatty, Faye Dunaway e ao público do Oscar pelo erro durante o anúncio de Melhor Filme. Os apresentadores receberam por engano o envelope da categoria errada o que, assim que descoberto, foi imediatamente corrigido. Estamos investigando como isso pode ter acontecido e sentimos muito pelo ocorrido.
In Memoriam… but still alive
Mais uma gafe no Oscar deste ano
Outra grande gafe da cerimônia aconteceu durante a sessão “In Memoriam”. Momento que todo ano anuncia os artistas da indústria cinematográfica que faleceram recentemente.
Na foto acima, pode-se ler o nome de Janet Patterson – figurinista. De fato, a figurinista Patterson faleceu em outubro de 2016, porém a foto que foi mostrada era de Jan Chapman, produtora australiana que ainda está… viva.
As duas já trabalharam juntas em O Piano (1993) e Brilho de uma paixão (2009), filmes pelo qual Patterson foi indicada ao Oscar. A figurinista foi indicada outras duas vezes por Retratos de uma mulher (1996) e Oscar e Lucinda (1997).
A produtora Jan Chapman declarou à imprensa:
Estou viva, bem e continuo ativa. Eu fiquei devastada com o uso da minha foto no lugar da minha grande amiga e colaboradora de longa data Janet Patterson. Pedi para a agência dela checar qualquer fotografia que pudesse ser usada e soube que a Academia disse a eles que estava tudo certo. Janet foi uma grande beleza, quatro vezes indicada ao Oscar, e é decepcionante que esse erro não tenha sido notado.
Chapman é uma produtora conhecida na Austrália e trabalhou, além dos já citados, em filmes como O último dia em que ficamos juntos (1992), A floresta de Lantana (2001) e Babadook (2014).
É hoje! A 89ª cerimônia de entrega dos Academy Awards acontece neste domingo (26) em Los Angeles, Califórnia. Apesar do “favoritismo” do grande vencedor do Globo de Ouro deste ano, “La La Land”, estamos todos ansiosos para saber quais serão os grandes premiados desta noite no Oscar 2017.
Então, enquanto a premiação não começa, preparamos uma lista com algumas curiosidades sobre as obras indicadas à categoria de melhor filme. Confira abaixo:
A chegada (Denis Villeneuve)
O diretor, Denis Villeneuve, e o roteirista do filme, Eric Heisserer, criaram juntos a linguagem visual usada pelos aliens. A equipe, incluindo o diretor de arte Patrice Vermette, conseguiu criar mais de CEM “logogramas”, de fato funcionais, dos quais setenta e um aparecem no longa.
Os desenhos da linguagem circular foram criados pela artista Martine Bertrand, esposa de Vermette, e o filho do casal criou os desenhos de Hannah (filha da Dra. Louise Banks no filme).
Também trabalharam na criação dos ideogramas Stephen Wolfram, fundador de um software de codificação matemática, e seu filho, Christopher Wolfram. Os dois criaram o método que Louise e Ian iriam analisar os logogramas e perceberam que cada imagem poderia ser dividida em 12 partes, sendo que cada uma delas contribuiria para o significado de sentenças simples ou complexas.
O formato das imagens também adquiriu significado. Um traço mais grosso indicaria urgência; um mais fino, calma; e um pequeno gancho indicaria uma pergunta.
Até o último homem (Mel Gibson)
O produtor Hal B. Wallis já tentou várias vezes, na década de 50, comprar a história de Desmond T. Doss e queria que Audie Murphy estrelasse no papel principal. Porém, Doss, ainda vido à época, não vendeu os direitos para as filmagens.
Mais tarde, após a morte de Desmond, os direitos foram vendidos e desde a compra até o início da produção passaram-se 14 anos!
Antes de Mel Gibson ser escolhido como diretor, Randall Wallace, roteirista de Coração Valente (1995), foi cogitado para o cargo. O último filme que Gibson havia dirigido foi Apocalypto, em 2006.
A qualquer custo (David Mackenzie)
A frase “Hell or High Water” (do título original) vem da expressão “Come hell or high water“. Em português significa algo como “Faça o que tem que ser feito, não importa as circunstâncias”.
O título também faz referência à “cláusula céu-inferno” em um contrato, que indica que os pagamentos devem continuar, apesar de todas as dificuldades que a parte devedora possa enfrentar.
Estrelas além do tempo (Theodore Melfi)
A cena dos banheiros, no filme vivenciada por Katherine Johnson (Taraji P. Henson), aconteceu, na verdade, com Mary Jackson, personagem de Janelle Monáe.
Porém, uma das discriminações reais que Katherine sofreu foi quando exigiram que ela utilizasse um pote de café separado no trabalho. No filme, quando o escritório é mostrado, a marca de café Chock Full o’Nuts pode ser vista em algumas cenas.
Este fato tem importância dentro do contexto, já que em 1957 a Chock Full o’Nuts foi uma das primeiras empresas de Nova York a contratar um negro para o cargo de vice-presidente corporativo.
Outro ponto interessante é que na cena em que Paul Stafford (Jim Parsons) fala com os engenheiros da NASA, um dos atores, na verdade, é Mark Armstrong, filho do astronauta Neil Armstrong.
La La Land: Cantando Estações (Damien Chazelle)
O compositor das músicas do filme, Justin Hurwitz, contou que todas as performances no piano foram primeiro gravadas pelo pianista Randy Kerber durante a pré-produção.
Depois, Ryan Gosling (Sebastian) teve aulas de piano duas horas por dia, 6 dias por semana, durante 3 meses, para aprender as músicas de cor. Quando as filmagens começaram, o ator já era capaz de tocar todas as músicas no piano, sem precisar de “dublê de mão”.
E tem mais! O diretor, Damien Chazelle, queria filmar as cenas inspiradas na tradição dos musicais: sem corte ou muita edição. Sendo assim, Gosling teve que tocar as músicas em uma única tomada, sem cortes ou erros. E conseguiu isto logo no primeiro dia de filmagem.
O músico (e também ator) John Legend, pianista de formação clássica, disse que ficou com “inveja” da rapidez com que Ryan aprendeu a tocar piano tão bem.
Outro fato interessante com relação aos atores: Emma Watson foi cotada para o papel de Mia (interpretada por Emma Stone), porém teve que recusar por conta de conflitos com a agenda do filme A Bela e a Fera (estrelado por Watson).
E agora, o mais curioso: Gosling recusou o papel de “Fera” naquele filme para poder filmar La La Land.
Lion: uma jornada para casa (Garth Davis)
Como consequência da obra, uma campanha de ajuda financeira para crianças na Índia foi lançada em parceria com as produtoras do longa. Batizada de #LionHeart, pode-se ler o seguinte texto no site oficial do filme:
“Mais de 80.000 crianças desaparecem na Índia a cada ano. Como parte da campanha #LionHeart, estamos colaborando com organizações extraordinárias que trabalham para proteger crianças na Índia e em todo o mundo. Sua contribuição irá fornecer apoio financeiro para ajudar estas organizações a fazerem ainda mais. Você pode fazer a diferença na vida dessas crianças, assim como Saroo”.
As doações podem ser feitas pela internet 🙂
Manchester À Beira-Mar (Kenneth Lonergan)
“Manchester-by-the-sea” é uma cidade real que fica no norte de Massachusetts. A cidade se chamava até 1989 apenas “Manchester”, porém um morador, Edward Corley, liderou uma campanha para acrescentar formalmente o “by-the-sea”.
Sua petição foi aprovada no mesmo ano e o nome da cidade modificado.
Moonlight: sob a luz do luar (Barry Jenkins)
Uma curiosidade dos bastidores é que quando Juan está ensinando Little a nadar, ele está fazendo DE VERDADE. O ator Alex R. Hibbert (Little) não sabia mesmo como nadar e Mahershala Ali (Juan) acaba o ensinando.
Outro curiosidade com relação aos atores é que as cenas que se estendem durante 15 anos da vida de Paula, personagem de Naomie Harris, foram filmadas em APENAS 3 dias entre a turnê promocional de 007 Contra Specter (2015) da atriz.
O fato aconteceu por conta de um problema com o visto da atriz (ela é Britânica e as gravações ocorreram no sul da Flórida).
Além disso, os atores que interpretaram Chion e Kevin nos diferentes estágios de suas vidas não se conheceram durante as filmagens. Jenkins disse em entrevista que a ideia era que cada um interpretasse sem se deixar influenciar pela atuação dos outros.
Um limite entre nós (Denzel Washington)
A peça Fences (também o título original do filme) estreou na Broadway em 1987, ganhando o Tony Awards daquele ano de “Melhor Peça”, “Melhor Ator” (James Earl Jones) e “Melhor Atriz Coadjuvante” (Mary Alice).
Uma nova montagem, em 2010, faturou novamente a premiação, levando o Tony de “Melhor Remontagem”, “Melhor Ator” (Denzel Washington) e “Melhor Atriz” (Viola Davis).
Em entrevista, Denzel disse que após encenar a peça 114 no Teatro Cort em Nova York, dirigir a adaptação se tornou apenas um “reajuste”.
Tem algum fã da Disney aí? Não é segredo para ninguém que as animações mais famosas da História são terreno fértil para muitas conspirações sobre as relações entre elas. Hoje, o Beco traz para você algumas das mais famosas e mais polêmicas:
1 – Tarzan é irmão de Anna e Elsa
De acordo com Chris Buck, co-diretor de Frozen e Tarzan, os reis de Arendelle não morreram no naufrágio. Eles foram capazes de se salvar e terminar em uma ilha tropical, onde construíram uma casa em que a rainha deu à luz uma criança. Mais tarde, a família foi vítima de um ataque de um leopardo em que apenas o bebê sobreviveu. Isto significa que Anna e Elsa tem um irmão mais novo: Tarzan!
2 – Rapunzel é prima de Anna e Elsa
Ainda no universo de Frozen, Rapunzel e o marido são vistos na coroação da rainha Elsa, o que aumenta as suspeitas de que os pais das princesas estavam a caminho do casamento de Rapunzel antes de serem pegos pela tempestade. Acredita-se que o pai de Anna e Elsa era irmão da mãe de Rapunzel.
3 – O navio explorado por Ariel era o mesmo usado pelo rei e a rainha de Arendelle
O reino de Arendelle fica na Noruega e o Reino da Rapunzel fica na Alemanha. Os eventos da Pequena Sereia acontecem sobre as águas da Dinamarca, que está a meio caminho entre os dois países usando a rota de um navio.
4 – O capitão gancho matou a mãe de Ariel
Uma das sereias de Peter Pan se parece muito com Athena, mãe de Ariel. Ela também tem um cabelo vermelho e uma cauda verde esmeralda. No segundo filme da Pequena Sereia, é dito que Athena foi morta por um pirata malvado. Isto sugere que foi ele quem tirou a vida da mãe de Ariel.
5 – Hércules é o tio de Ariel
De acordo com a história, Ariel é a filha do Rei Tritão e Hercules do deus Zeus. Rei Tritão é o filho de Poseidon, que segundo a mitologia grega é o irmão de Zeus. Isso faz com que o semideus Hércules seja um parente próximo da pequena sereia Ariel.
6 – Em Toy Story, a mãe de Andy é a antiga dona de Jessie
O chapéu de Andy no primeiro filme de Toy Story é igual ao chapéu de Jessie no segundo filme, o que sugere que ele deve tê-lo ganhado da mãe, a antiga dona que abandonou Jessie.
7 – O livro favorito de Bella é “Aladdin”
Olhe o que diz Bella sobre seu livro: “Meu livro favorito é sobre um país distante, com batalhas de espadas, magias e um príncipe disfarçado. A heroína conhece o belo príncipe, mas sabe quem ele realmente é apenas no final da história.” Esta descrição é muito parecida com a trama de Aladdin.
Já sobre Aladdin, há duas teorias:
8 – Aladdin é uma história inventada por um vendedor para vender sua lâmpada
A história começa com um vendedor árabe astuto com um turbante gigante. Ele tenta enganar você para vender o que ele quiser. Você vai fugir e, por isso, no último minuto, ele saca uma lâmpada de sua manga e tenta convencer você que esta é uma lâmpada mágica. A partir daí, começa a contar a história de Aladdin, que poderia ser somente uma história inventada para vender sua mercadoria.
Ou
9 – Aladdin se passa em um mundo pós-apocalíptico
O filme se passa em uma era desconhecida, em que o mundo foi destruído após uma grande catástrofe e tudo que restou foi o Oriente Médio. Em nenhum momento de “Aladdin” é citado o momento histórico em que a história se passa. Mas, ainda assim, o Gênio é cheio de referências pop, transforma o macaco Abu em um carro dos anos 50, e age como um apresentador de TV. E no videogame, Aladdin vê uma placa de “Pare” quando está andando pelo deserto.
10 – Carl morre no início de “Up”
Esta teoria nasceu a partir do seguinte fato: os primeiros minutos do filme mostram uma história de amor de Carl e sua esposa que é muito comovente, mas também bastante realista. No entanto, o resto do filme é cheio de elementos fantásticos e mágicos, como, por exemplo, cães falantes e casas que voam.
A quantidade de balões que Carl usa para viajar para a América do Sul nunca conseguiria levantar uma casa inteira no ar na vida real. Segundo a teoria, a casa flutuando simboliza seu espírito se elevando, e o Russel seria seu anjo da guarda.
Os musicais sempre estiveram presentes no cinema e, recentemente, com La la land, voltaram a reinar nas telas e nos prêmios. Ao longo do tempo, eles evoluíram muito, desde o Mágico de Oz de 1939, estreiando o Technocolor, passando por Funny Girl estrelado por Barbra Streisand, recordista de vendas de trilha sonora, até La la land, visto como o renascimento dos musicais e queridinho da crítica, com 14 indicações ao Oscar.
O teatro — drama de palco — é geralmente visto como pai incontestável dos musicais de cinema. Desde a Grécia Antiga, artistas faziam colaborações entre teatro e música. O caráter performático de ambas exigia tanto um nível de interpretação dramática por parte do músico/cantor, quanto melodia por parte do ator. O próprio termo “orquestra” significava o espaço entre a cena e o público, nos anfiteatros gregos.
No final do século XVI, surgiu em Florença o tipo de encenação e canto que deu origem à ópera, o grande gênero musical da cultura europeia. A narrativa da ópera, composta de diversos elementos musicais como abertura, ária, coro, apoteose e final, dita os primeiros parâmetros do que será a linguagem do musical-espetáculo.
Em oposição à chamada Grande Ópera (ou opera seria), majoritariamente italiana, vão surgindo inúmeros e crescentes movimentos que buscam maior simplicidade, comicidade e adequação à realidade popular, em vários países europeus. Talvez não casualmente, essas “popularizações” do gênero operístico acompanham o desenvolvimento da revolução industrial no local respectivo. Tanto que uma das maiores obras do que viria a ser chamado de burlesco (burlesque), ópera-bufa ou, finalmente, operetta, nasce em 1728 na Inglaterra: a “Ópera dos Mendigos”, de John Gay. A obra, que se pretendia uma paródia às óperas de Haendel, foi um sucesso estrondoso e acabou por forçar o compositor alemão a fechar seu teatro. Mais que isso, impulsionou o movimento de sátira ou reação ao elitismo. Daí em diante, a opereta tornou-se um gênero extremamente popular em Londres (onde fica famoso pelo West End) e é exportado pelos imigrantes para Nova Iorque (onde, desde o início, ocupa a Avenida Broadway).
Mesmo inicialmente sem som, o cinema se preocupou em registrar espetáculos teatrais, inclusive de dança, como é o caso do pioneiro “O Dançarino Mexicano”, de 1898. Trata-se, desde o início, de um projeto de reproduzir e distribuir outras formas de arte, direcionando-as para as massas — com um inegável propósito comercial, é claro. Após os primeiros trinta anos do cinema, apareceu, em 1927, o primeiro filme com trilha sonora gravada e sincronizada: “O Cantor de Jazz”, não por acaso um musical, conta a história de um pretendente a cantor que sofre preconceito dos jazzistas tradicionais por ser branco.
O ano de 1927 é duplamente marcante para o musical-espetáculo. Na técnica, surge a possibilidade de realizar filmes sonoros. Na linguagem, o espetáculo “Show Boat’” revoluciona a narrativa do gênero musical, amarrando intrinsecamente as letras à trama e inovando nas temáticas abordadas (conflito racial, alcoolismo, vício em jogo, e tudo sem final-feliz).
A chamada “Era de Ouro dos Musicais” iniciou-se logo após a II Guerra Mundial e vai até os primeiros anos da década de 1960. São dessa época as produções mais monumentais e bem-sucedidas no aspecto financeiro (e memorável), como “Cantando na Chuva (Singing in the rain)”, “Oklahoma!”, “South Pacific”, “O Rei e Eu” (The King and I), “Cinderela em Paris” (Funny Face), “Gigi” (Gigi), “Amor, Sublime Amor” (West Side Story), “A Noviça Rebelde” e a notória dupla concorrente de 1965: “Mary Poppins” e “ My Fair Lady”.
Na virada para os anos 70, os musicais deixaram de despertar interesse do grande público e caíram em popularidade, principalmente por causa da Nova Hollywood, que buscava quebrar com a Era de Ouro ao fazer filmes mais sofisticados, inspirados no cinema europeu e que dialogassem com a sociedade da época, além de oferecerem uma visão mais crítica da sociedade, no geral. Nesse contexto, o musical ficou associado aos espetáculos e extravagâncias da Velha Hollywood e caiu em popularidade.
Mesmo assim, Hollywood conseguiu produzir alguns musicais que se encaixassem com a proposta da Nova Hollywood e obtiveram êxito como Cabaret (1972), vencedor de oito Óscars, que retrata, na Alemanha Nazista, uma cantora e dançarina estadunidense que se envolve ao mesmo tempo com um professor inglês e um nobre alemão.All That Jazz (1979), vencedor de quatro Óscars, que é um relato semi-autobiográfico da vida de Bob Fosse que venceu o Óscar, Tony, Grammy e Emmy. Os musicais da mundialmente famosa Barbra Streisand conseguiram um êxito modesto de público como a canção tema do filme The Way We Were (1973), ficando no topo das paradas musicais.
Ainda nessa década de 70, houve musicais que, na época, foram um fracasso de crítica, mas caíram no gosto do público, como The Rocky Horror Picture Show (1975) e Grease(1978). Os dois hoje são clássicos e Grease é a maior bilheteria de um musical na América do Norte. A década também viu o fracasso de grandes produções como The Wiz (1978), que, apesar de ter um elenco grandioso incluindo figuras como Michael Jackson e Diana Ross e a direção do veterano Sidney Lumet, além das indicações ao Óscar, foi um fracasso de bilheteria e crítica, embora, com o passar do tempo, tornou-se um filme cult entre a população negra dos EUA e entusiastas.
Na década de 80, o ritmo foi mais fraco, produções notáveis incluem Fama, que foi bem recebido pela crítica, mas um fracasso de público. Filmes que deixaram as canções apenas como pano de fundo, enquanto se focam na dança, foram populares nos anos 80, como Dirty Dancing (1987) e Flashdance (1983) e são, por vezes, considerados musicais, embora os personagens não cantem. Na década de 90, era muito raro um filme musical, como é hoje, porque criou-se o ditame que o público não gosta do gênero por causa das baixas bilheterias. No entanto, a Walt Disney Pictures obteve um êxito incrível de bilheterias com suas animações musicais nos anos 90, no período conhecido como Renascimento da Disney, que inclui A Pequena Sereia (1989), A Bela e a Fera (1991), Aladdin (1992) e O Rei Leão (1994), que, na época, foi a segunda maior bilheteria de todos os tempos, arrecadando mais de 700 milhões de dólares ao redor do mundo.
Para te ajudar a viajar no tempo através dos musicais, o Beco traz uma lista que, para os fãs do gênero, é o mais puro deleite:
Show Boat é uma produção cinematográfica dos EUA, produzido no ano de 1936, dirigida por James Whale e baseado no livro ‘Show Boat’, de Edna Ferber, publicado em agosto de 1926. O romance estreou como musical na Broadway, a cargo de Jerome Kern e Oscar Hammerstein II, com enorme sucesso. Esta é a segunda adaptação do livro para o cinema (houve uma parcialmente falada em 1929). Teve ainda uma outra adaptação cinematográfica famosa, em 1951, dirigida por George Sidney e estrelada por Howard Keel, Ava Gardner e Kathryn Grayson.
O conta a história de Magnólia Hawks, uma moça de dezoito anos, vinda de uma família de artistas que administra um barco de shows, o “Cotton Blossom”, cruzando o Rio Mississippi. Sua melhor amiga, Julie LaVerne (a atriz principal dos espetáculos, mulata, mas passando-se por branca) é forçada a abandonar o barco por conta de sua origem, levando com ela Steve Baker, seu marido branco com quem, pela lei da época, não está legalmente casada.
Magnólia, então, substitui Julie como principal artista da companhia. Ela conhece o simpático jogador profissional Gaylord Ravenal e casa-se com ele. Junto com sua filha recém-nascida, o casal muda-se para Chicago, onde vivem do produto das apostas de Gaylord. Após cerca de dez anos, ele atravessa um longo período de perdas no jogo e abandona Magnólia, acreditando estar causando a infelicidade da mulher com essas perdas. Magnólia então é forçada a criar sua filha sozinha. Julie também é abandonada pelo marido e torna-se irremediavelmente uma alcoólatra.
Julie, então, ajuda Magnólia a tornar-se um sucesso nos palcos de Chicago, depois do abandono de Ravenal. Na maior alteração do filme em relação à peça de teatro (e a todas as outras versões da história), o casal volta a reunir-se no teatro onde a filha, Kim, está estreando seu primeiro show na Broadway, ao invés de no barco, onde a história começou.
O ator shakespeariano Paul Robeson, que interpreta o personagem “Joe” e que canta o clássico Old Man River no filme era ativista negro e comunista e, por isso, perseguido pelo governo americano. O diretor Whale é mais lembrado por ter dirigido os filmes Frankenstein e A Noiva de Frankenstein, e foi retratado no filme Gods and Monsters (no Brasil, Deuses e Monstros) de 1998, com Sir Ian McKellen. Este filme ocupa a 24ª colocação na Lista dos 25 Maiores Musicais Americanos de todos os tempos, idealizada pelo American Film Institute (AFI) e divulgada em 2006.
The Wizard of Oz (no Brasil, O Mágico de Oz) é um filme americano de 1939, produzido pela Metro-Goldwyn-Mayer. É baseado no livro infantil homônimo de L. Frank Baum, no qual a garota Dorothy é capturada por um tornado no Kansas e levada a uma terra fantástica de bruxas, leões covardes, espantalhos falantes e muito mais. Estrelado por Judy Garland, Frank Morgan, Ray Bolger, Jack Haley, Bert Lahr, Billie Burke e Margaret Hamilton.
Mesmo não sendo o primeiro filme produzido em Technicolor (como muitos acreditam), O Mágico de Oz faz um uso notável da técnica: as sequências no Kansas possuem um preto-e-branco com tons em marrom, enquanto que as cenas em Oz recebem as cores do Technicolor.
É considerado “culturalmente, historicamente, visualmente e esteticamente significante” pela Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos e foi selecionado para ser preservado no National Film Registry em 1989. Over the Rainbow foi apontada pelo American Film Institute como melhor canção de filme da história na Lista das melhores canções de filmes estadunidenses. Vencedor de dois Oscars em 1940 como Melhor banda sonora e Melhor canção original.
Singin’ in the Rain (no Brasil, Cantando na Chuva) é um filme estadunidense do gênero comédia musical, dirigido e coreografado por Gene Kelly e Stanley Donen e estrelado por Kelly, Donald O’Connor e Debbie Reynolds. O filme se passa nos anos 20, em Hollywood, na transição do cinema mudo para o cinema falado. Ocupa a primeira colocação na Lista dos 25 Maiores Musicais Americanos de todos os tempos, idealizada pelo American Film Institute (AFI) e divulgada em 2006.
O filme foi um sucesso modesto quando lançado pela primeira vez, com vitória de O’Connor como Melhor Ator no Globo de Ouro. No entanto, foi-lhe conferido o status legendário por críticos contemporâneos. Agora, é frequentemente descrito como um dos melhores musicais de todos os tempos, superando a Lista de musicais do AFI de 100 anos, e ocupando a quinta posição em sua lista atualizada dos maiores filmes americanos em 2007.
Quase todas as músicas de Cantando na Chuva não foram escritas para o filme (com exceção de “Moses Supposes”), sendo selecionadas de outros filmes, e o roteiro foi montado a partir dessas músicas (outro filme que utilizou essa prática foi Moulin Rouge! de 2001, também um musical).
My Fair Lady (Minha Bela Dama, no Brasil) é um filme estadunidense de 1964 do gênero comédia musical, dirigido por George Cukor e baseado na peça teatral Pigmalião, de George Bernard Shaw.
Conta a história de Eliza Doolittle, uma mendiga que vende flores pelas ruas escuras de Londres em busca de uns trocados. Em uma dessas rotineiras noites, Eliza conhece um culto professor de fonética, Henry Higgins, e sua incrível capacidade de descobrir muito sobre as pessoas apenas através de seus sotaques. Quando ouve o horrível sotaque de Eliza, aposta com o amigo Hugh Pickering, que é capaz de transformar uma simples vendedora de flores numa dama da alta sociedade num espaço de seis meses.
Vencedor de oito Oscars nas categorias: Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator (Rex Harrison), Melhor Direção de Arte, Melhor Fotografia – Colorida, Melhor Figurino – Colorido, Melhor Trilha Sonora e Melhor Som. Vencedor nas categorias do Globo de Ouro de Melhor Filme – Comédia ou Musical, Melhor Ator – Comédia ou Musical (Rex Harrison) e Melhor Diretor. Vencedor de um BAFTA de Melhor Filme e Vencedor nas categorias de Melhor Filme e Melhor Ator (Rex Harrison) no NYFCC Awards.
The Sound of Music (A Noviça Rebelde, no Brasil) é um filme norte-americano de drama musical dirigido e produzido por Robert Wise. Baseado no livro de memórias The Story of the Trapp Family Singers, escrito por Maria von Trapp, o trabalho é uma adaptação do musical homônimo lançado em 1959, sendo roteirizado por Ernest Lahman, que adaptou o roteiro a partir do libreto do musical, escrito por Howard Lindsay e Russel Crouse. As canções são de Richard Rodgers e Oscar Hammerstein II, sendo que Irwin Kostal encarregou-se das passagens instrumentais.
Protagonizado por Julie Andrews e Christopher Plummer — que interpretam respectivamente Maria e Capitão von Trapp —, o filme narra as aventuras de uma jovem mulher austríaca que estuda para se tornar uma freira em Salzburgo no ano de 1938 e acaba sendo enviada para a casa de campo de um oficial da marinha viúvo e aposentado para ser a governanta de seus sete filhos. Depois de trazer música e amor para as vidas das crianças através da bondade e paciência, ela se casa com o Capitão e, juntamente com as crianças, descobre uma maneira de sobreviver à perda de sua terra natal através da coragem e da fé.
Lançado em 2 de março de 1965 nos Estados Unidos, The Sound of Music foi inicialmente recebido de forma mista por críticos de cinema, porém, conseguiu ser universalmente aclamado. Como resultado, obteve diversos prêmios, como cinco Oscars em 1966, incluindo o de Melhor filme. Em termos comerciais, obteve um resultado bastante positivo, substituindo E o vento levou como o filme com maior bilheteria na época de seu lançamento, arrecadando mais de US$ 286 milhões em âmbito global e tornando-se um dos filmes mais populares de todos os tempos, sendo selecionado em 1998 pela American Film Institute (AFI) como o 55º melhor filme norte-americano de todos os tempos e o quinto melhor filme musical da história, além de ter sido preservado na National Film Registry pela Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos, em 2001, por ser “culturalmente, historicamente ou esteticamente significativo”.
Sua trilha sonora correspondente produzida por Neely Plumb e relançada diversas vezes converteu-se no álbum mais vendido no Reino Unido nos anos de 1965, 1966 e 1968, e no segundo mais vendido no país durante a década de 1960, e popularizou músicas como a faixa-título, “My Favorite Things”, “Climb Ev’ry Mountain” e “Do-Re-Mi”.
Funny Girl (Funny Girl – Uma garota genial, no Brasil) é um filme norte-americano de 1968 do gênero drama biográfico musical, dirigido por William Wyler. Relata a vida da comediante Fanny Brice, desde o início no Lower East Side de Nova Iorque, até chegar ao sucesso com o espetáculo Ziegfeld Follies, e também sobre o seu casamento com o primeiro marido, Nick Arnstein. A obra imortalizou Barbra Streisand no papel principal.
Venceu um Oscar e um Globo de Ouro na categoria de melhor atriz (Barbra Streisand). A trilha sonora traz as canções do álbum que viraram clássicas: “People” (regravada por uma enormidade de artistas), e “Don’t Rain On My Parade” e “My Man” (cantada em um dos programas da série Glee). O álbum ganhou um disco de ouro em dezembro de 1968 e um disco de platina em novembro de 1986, nos Estados Unidos, e um disco de Ouro, no Canadá, por 50 mil cópias vendidas.
Grease (no Brasil, Nos Tempos da Brilhantina) é um filme estadunidense de 1978, dirigido por Randal Kleiser e com a participação de John Travolta e Olivia Newton-John. O orçamento de Grease foi de 6 milhões de dólares, com arrecadação mundial de 394 milhões de dólares, sendo, até hoje, o filme musical de maior arrecadação de bilheteria nos Estados Unidos.
É um musical inspirado em um musical homônimo com participação do próprio John Travolta em 1971, passado na Califórnia no final da década de 50 e começo da década de 60. O filme conta a historia de um casal de estudantes, Danny (John Travolta) e Sandy (Olivia Newton-John), que trocam juras de amor no verão, mas se separam, pois ela voltará para a Austrália. Entretanto, os planos mudam e Sandy, por acaso, se matricula na escola de Danny. Para se exibir para os amigos, ele infantilmente a esnoba, mas os dois continuam apaixonados, apesar do relacionamento ter ficado em crise. Esta trama serve como plano de fundo para retratar o comportamento dos jovens da época.
Chicago é um filme musical cômico norte-americano dirigido e coreografado por Rob Marshall e com roteiro de Bill Condon. Foi lançado originalmente em 27 de dezembro de 2002 pela Miramax Films e teve um orçamento de 40 milhões de dólares.
O filme explora o tema do status de celebridade instantânea na cidade de Chicago da década de 1920. Chicago venceu seis prêmios Oscar em 2003, incluindo o de melhor filme do ano. Foi o primeiro musical a receber este prêmio desde Oliver!, de 1968. O musical ocupa a 12.ª colocação na lista dos 25 maiores musicais do cinema americano, idealizada pelo American Film Institute (AFI) e divulgada em 2006.
Ganhou os Oscars de Melhor filme, Melhor atriz co-adjuvante (Catherine Zeta-Jones), Melhor edição, Melhor figurino, Melhor direção de arte e Melhor mixagem de som, além dos Globos de ouro de Melhor filmes, Melhor ator (Richard Gere) e Melhor atriz (Renée Zellweger).
Chicago foi muito bem recebido pela crítica especializada. De acordo com o site Rotten Tomatoes, de cada 10 críticas que o filme recebeu, 8,7 foram favoráveis. De acordo com as críticas do que o site define como os melhores comentaristas de cinema, 9,2 em cada 10 foram favoráveis. Já de acordo com o Metacritic, de cada 10 críticas, 8,2 eram favoráveis.
O filme foi aclamado por vários críticos de jornais famosos. De acordo com Desson Thomson, do Washington Post, é “o musical mais emocionante, inteligente e excitante desde Cabaret“. De acordo com Jonathan Foreman do New York Post, o filme é melhor do que o musical que o deu origem. Para Wesley Morris do Boston Globe, é apenas um pouco mais simpático e gentil do que o musical.
Além de ter sido bem recebido pela crítica, Chicago também foi muito bem recebido pelo público. O filme, que custou 45 milhões de dólares para ser produzido, arrecadou mais de trezentos milhões nas bilheterias de todo o mundo.Isso significa que seu lucro foi cerca de quatro vezes maior do que seu custo. De acordo com o website Box Office Mojo, Chicago é o segundo musical com a maior bilheteria de todos os tempos, perdendo apenas para Grease de 1978.
Mamma Mia! é um filme musical de 2008, adaptação ao cinema da peça musical homônima, dirigido por Phyllida Lloyd e escrito por Benny Andersson e Björn Ulvaeus. A peça foi criada uma década antes por Catherine Johnson. Tanto o filme como o musical foram baseados nas canções do grupo pop sueco ABBA.
O filme, cujo título deriva da famosa canção de 1975 “Mamma Mia”, foi produzido pelo Universal Studios em conjunto com a empresa de Tom Hanks, Playtone, e a Littlestar. Foi lançado em 3 de Julho na Grécia e em 18 de Julho nos Estados Unidos.
Meryl Streep, no papel de Donna Sheridan, é a protagonista do musical. Pierce Brosnan, Colin Firth e Stellan Skarsgård desempenham o papel de três homens que procuram saber qual deles é o pai da filha de Donna, Sophie, papel interpretado por Amanda Seyfried. O filme foi rodado na ilha grega de Escíatos, nas Espórades.
La La Land (La La Land – Cantando Estações, no Brasil) é um filme estadunidense de 2016 dirigido e escrito por Damien Chazelle. Estrelado por Ryan Gosling, Emma Stone, John Legend e Rosemarie DeWitt, segue a história de um músico e uma aspirante a atriz que se conhecem e se apaixonam em Los Angeles. O título é uma referência à cidade na qual o filme é ambientado e ao termo lalaland, que significa estar fora da realidade.
Chazelle idealizou o roteiro em 2010, mas não conseguiu reproduzi-lo tão rápido devido à falta de estúdios dispostos a financiá-lo ou aceitá-lo como estava escrito. No entanto, após o sucesso de seu filme Whiplash (2014), o projeto foi apoiado pela Summit Entertainment. La La Land teve sua primeira aparição no Festival de Cinema de Veneza em 31 de agosto de 2016 e lançado de forma limitada em seu país de origem em 9 de dezembro. Desde então, arrecadou mais de 226 milhões de dólares em todo o mundo.
La La Land recebeu inúmeras críticas positivas e foi considerado um dos melhores filmes de 2016. Os críticos elogiaram o roteiro e a direção de Chazelle, as performances de Gosling e Stone, a trilha sonora de Justin Hurwitz e os números musicais. Na edição do Globo de Ouro de 2017, a obra estabeleceu um recorde de mais prêmios conquistados, com sete vitórias: melhor filme de comédia ou musical, melhor diretor, melhor ator, melhor atriz, melhor roteiro, melhor trilha sonora e melhor canção por “City of Stars”.
Já tínhamos falado aqui nossas expectativas para essa sequência, e agora viemos contar o que achamos de Cinquenta Tons Mais Escuros.
(Obs: os tópicos podem conter alguns spoilers para quem não viu o filme).
Primeiramente vamos falar da trilha sonora: que coisa ma-ra-vi-lho-sa foi essa? Ela é perfeita! De cara dá um outro aspecto ao filme. Já faz parte daquela playlist que vai ficar no repeat até enjoar!
Sobre o filme: O enredo é mais elaborado que o do primeiro filme, já no início vemos os resultados da nova direção. Os flashbacks foram bem colocados mostrando o passado de Christian, dando um ar melancólico na dose certa. Muito mais romance gira em torno desse filme, criando cenas perfeitas com uma fotografia lindíssima (o que é aquela cena do veleiro gente?!).
O amadurecimento dos personagens tornam o filme mais envolvente (tanto Dakota quanto Jamie estão mais bonitos e mais à vontade nesse filme), o que o torna mais real e convincente. A atuação da atriz principalmente, segue melhorando cada vez mais, o que acabou salvando uma Anastacia que tinha tudo para ser chata. A sintonia do casal melhorou bastante, o que ajudou bastante em todas as cenas quentes. Que aliás, foram muitas (e é disso que o povo gosta!). O toque de comédia em algumas partes deu uma suavizada e boas risadas.
Para quem leu o livro e estava com as expectativas lá em cima, vai rolar um pouco de decepção. Algumas cenas fora mudadas, outras nem passaram perto do livro. O que é normal, já que essas adaptações são feitas para dar um ar mais dinâmico ao filme. A maioria das cenas excluídas não fizeram falta. Mas um personagem que fez falta foi o Dr. Flynn (psiquiatra de Grey), em algumas partes da trama ele seria essencial. A resposta de Ana ao pedido de Christian(no chaveiro), simplesmente não teve o mesmo significado.
O enredo pecou pela falta de aprofundamento dos novos personagens, foi tudo muito rápido. O que traria um fator maior de suspense para o filme não foi tão bem trabalhado, ficou aquela sensação de “cadê aquele suspense todo? cadê o desespero?“. Todo mundo parece muito calmo e tudo foi resolvido rápido demais.
Resumidamente, Gostamos do filme, ele terminou com uma ar de “chega logo Cinquenta Tons de Liberdade!”. Está bem melhor do que o primeiro, vale à pena tirar suas próprias conclusões em relação à ele. E no final das contas, sempre há a versão estendida!