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“A Forma da Água” é o grande vencedor do Oscar 2018

Confirmando seu favoritismo, A Forma da Água foi o grande destaque da 90ª edição do Oscar, que aconteceu na noite do último domingo (04), diretamente de Los Angeles. A fábula de Guillermo Del Toro venceu em quatro categorias, incluindo Melhor Filme e Melhor Diretor. Faye Dunaway e Warren Beatty subiram novamente ao palco para anunciar a principal categoria, dessa vez sem nenhum plow twist, como na cerimônia do ano passado.

Equipe de "A Forma da Água"

Equipe de “A Forma da Água” (Foto: Getty Images)

Nas categorias de atuação, os favoritos também levaram seus prêmios: Gary Oldman levou o prêmio de Melhor Ator por sua performance impecável em O Destino de Uma Nação (filme que também faturou Melhor Maquiagem e Penteado, com louvor), Frances McDormand venceu a categoria de Melhor Atriz por Três Anúncios Para Um Crime, e fez um discurso belíssimo, pedindo maior representatividade das mulheres na indústria cinematográfica.

Também por sua atuação em Três Anúncios Para Um Crime, Sam Rockwell ganhou o prêmio de Ator Coadjuvante, e Allison Janney venceu na categoria de Atriz Coadjuvante por seu papel em Eu, Tonya.

Frances McDormand (Foto: Getty Images)

Da esquerda para a direita: Sam Rockwell, Frances McDormand, Allison Janney e Gary Oldman (Foto: Getty Images)

O Oscar de Melhor Animação foi para Viva: A Vida é Uma Festa, que também levou o prêmio de canção original por Remember Me. O filme chileno Uma Mulher Fantástica ganhou a estatueta de Melhor Filme Estrangeiro, fazendo história por ser o primeiro filme com protagonista transexual a ser premiado.

James Ivory, com 89 anos, venceu o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado por Me Chame Pelo Seu Nome, se tornando o vencedor mais velho a ganhar uma estatueta. O prêmio de Melhor Roteiro Original foi para Jordan Peele, por Corra!, sendo o primeiro negro a ganhar nessa categoria.

Confira a seguir a lista completa dos vencedores.

FILME
  • A Forma da Água
DIRETOR
  • Guillermo Del Toro (A Forma da Água)
ATRIZ
  • Frances McDormand (Três Anúncios Para Um Crime)
ATOR
  • Gary Oldman (O Destino de Uma Nação)
ROTEIRO ORIGINAL
  • Corra!
ROTEIRO ADAPTADO
  • Me Chame Pelo Seu Nome
ANIMAÇÃO
  • Viva: A Vida é Uma Festa
CANÇÃO ORIGINAL
  • “Remember Me” (Viva: A Vida é Uma Festa)
DOCUMENTÁRIO
  • Icarus
DOCUMENTÁRIO EM CURTA-METRAGEM
  • Heaven is a Traffic Jam on the 405
FILME ESTRANGEIRO
  • Uma Mulher Fantástica (Chile)
ATOR COADJUVANTE
  • Sam Rockwell (Três Anúncios Para Um Crime)
ATRIZ COADJUVANTE
  • Allison Janney (Eu, Tonya)
MAQUIAGEM E PENTEADO
  • O Destino de Uma Nação
MONTAGEM
  • Dunkirk
EFEITOS VISUAIS
  • Blade Runner 2049
TRILHA SONORA
  • A Forma da Água
CURTA-METRAGEM
  • The Silent Child
ANIMAÇÃO EM CURTA-METRAGEM
  • Dear Basketball
MIXAGEM DE SOM
  • Dunkirk
EDIÇÃO DE SOM
  • Dunkirk
FIGURINO
  • Trama Fantasma
FOTOGRAFIA
  • Blade Runner 2049
DIREÇÃO DE ARTE
  • A Forma da Água
Atualizações, Filmes

“Wifi Ralph” a sequência de Detona Ralph ganha trailer

A sequência do filme ganhador de Oscar em 2012, Detona Ralph, ganha seu primeiro trailer. Em Wifi Ralph, o personagem irá se aventurar pela internet. No primeiro teaser de divulgação, postado pela Disney no twitter oficial do filme, no dia 26 de fevereiro, já pode-se ter uma ideia da premissa do filme, na qual o personagem desajeitado “quebrará a internet”

 

Hoje, foi divulgado o primeiro trailer oficial da sequência que promete ser tão envolvente quanto o primeiro filme. Nela, o protagonista e Vanellope percorrerão o mundo novo da internet em busca de uma peça para salvar o jogo de videogame de Vanellope, o Corrida Doce. Ralph se aventura pelo mundo dos novos jogos e pelos novos sites, descobrindo as inovações do wifi.

A criação da sequência foi anunciada em 2016 e, finalmente, podemos ver o primeiro teaser oficial. Confira o trailer do filme que deverá ser lançado em 3 de Janeiro de 2019.

Atualizações, Filmes

Batgirl: Josh Whedon abandona a produção do filme solo da heroína

Josh Whedon decidiu abandonar a produção do filme solo da super-heroína Batgirl.

De acordo com o Hollywood Reporter, Whedon — que dirigiria e roteirizaria o filme — decidiu abandonar o barco, pois não estava conseguindo elaborar uma história para começar o roteiro, isso depois de um ano já no projeto da Warner/DC Comics.

Batgirl é um projeto também animador e Warner/DC são parceiros tão colaborativos e compreensivos, que demorei meses para perceber que não tinha história. Sou muito grato a Geoff [Johns], Toby [Emmerich] e tudo mundo que me recebeu quando cheguei e que me entenderam quando… tem uma palavra mais sexy para ‘falhei’?”, disse Whedon em nota, explicando o porque abandonou a produção do filme.

O filme solo da Batgirl não estava nos planos da Warner, até Joss Whedon vir com a ideia, pois era apaixonado por Barbara Gordon, e convenceu aos executivos a produzir. Porém, segundo a Variety, o filme já teria sim uma história base, e seria a HQ The Million Dollar Debut of Batgirl!, arco de estreia da Batgirl em 1967, o que nos faz especular o que realmente aconteceu nos bastidores. Mas, seria então, o fim da produção do filme solo de Barbara Gordon?!

Não se depender da roteirista Roxane Gay, que pediu à DC Comics no twitter para escrever o roteiro da Batgirl, chamando a atenção da executiva da DC, Michele Wellsque levou a proposta bem a sério, e pediu para a Roxane entrar em contato por e-mail.

Roxane Gay já tem experiência com o mundo dos super-heróis: a roteirista escrevia a HQ derivada de Pantera Negra, World of Wakanda. Outro fator, é que após o sucesso de Mulher Maravilha, sabemos que mulheres roteiristas e diretoras podem e devem contar histórias de super-heroínas, e que diretores e roteiristas homens na maioria das vezes não são as melhores escolhas para contar essas histórias.

Resta aguardarmos o que acontecerá nos próximos capítulos. Dedos cruzados para da Batgirl acontecer (nas mãos da Roxane Gay se possível)!

FONTE

Atualizações, Filmes

Conheça a versão francesa de SKAM, a série que virou febre

A serie norueguesa Skam, que se tornou um sucesso entre jovens de todo o mundo, ganhou uma versão francesa que já pode ser acompanhada pelos fãs. Você pode assistir no site do fandom brasileiro e, também, acompanhar as novidades da série pelas páginas do facebook do portal brasileiro ou francês 

ELENCO SKAM FRANCE
foto via: rtbf.be

O remake manteve-se fiel, pelo menos no primeiro episódio, ao enredo original norueguês. A alterar o curso da história, no entanto, será feita logo no começo. Os episódios saem, primeiramente, em clipes ao longo da semana que, no domingo, são unidos e lançados em formato episódio longo. A versão também manteve a característica da interação com o mundo virtual através dos perfis no instagram dos personagens e conversas atualizadas em tempo real do lançamento dos clipes – ajudando a criar personagens mais reais e aumentar a identificação por parte do público. O instagram oficial da série traz postagens sobre os episódios e, no site oficial, os perfis dos personagens podem ser encontrados.

Skam França vem recebendo elogios pela qualidade da série e também pela diversidade entre os personagens e autenticidade dos personagens. Antes do lançamento, os atores da série norueguesa Joseffine (Noora), Iman (Sana), Ina (Chris) e outros atores foram até Paris para conhecer os atores franceses.

ELENCO NORUEGUÊS E FRANCÊS JUNTOS
foto via: facebook SKAM FRANCE

Além da versão francesa, há também um remake alemão sendo produzido, com os primeiros clipes com previsão de lançamento para março de 2018. Simultaneamente Skam Itália também está em fase de gravação. Com toda a fama da série original, produtora e roteirista Julie Andeem foi convidada para produzir o remake que está sendo feito nos EUA que ainda está sem data de lançamento. A NRK, televisão norueguesa, assinou contrato com  um total de 7 países para que produções de SKAM fossem feitas.

A proporção da série foi tão grande que, na primeira semana de fevereiro, família real britânica, Príncipe William e Kate Middleton, juntamente com a realeza norueguesa, Mette Marit e Haakon, foram até a Hartvig Nissen – colégio norueguês onde se passa a série. William e Kate encontraram-se com os atores para conversar sobre o impacto que a série teve entre os adolescentes, por trazer em seu enredo diversos assuntos enfrentados diariamente por eles. Além disso, os atores principais das temporadas 3 e 4, Tarjei (Isak) e Iman (Sana) foram convidados para jantar com a realeza britânica.

Confira o teaser da versão francesa e fique atento ao lançamento de novos episódios. Os dois primeiros já foram lançados.

 

imagem principal: betaseries.com

Críticas de Cinema, Filmes

Crítica de Cinema: Pantera Negra (2018)

Uma década inteira se passou desde a estreia de Homem de Ferro (2008), que deu início ao Universo Cinematográfico Marvel – hoje, a maior franquia cinematográfica da história. E, para começar esse ano especial em grande estilo, chega aos cinemas Pantera Negra (Black Panther, 2018).

A história segue os eventos narrados em Capitão América: Guerra Civil (2016). Após perder seu pai num atentado, T’Challa (Chadwick Boseman) retorna ao reino de Wakanda para assumir seu posto como rei. E como primeiro desafio do seu reinado, o Pantera Negra precisa combater uma ameaça que pode comprometer o futuro da sua nação e do mundo.

Divulgação/Marvel Studios

O filme dirigido por Ryan Coogler (Creed: Nascido Para Lutar, 2015) se destaca entre as produções do gênero em muitos aspectos. É a primeira superprodução escrita, dirigida e estrelada por uma equipe formada predominantemente por negros. É também uma das mais maduras e responsáveis. Sem abrir mão do escapismo e de todos os ingredientes que um filme de herói precisa ter, Pantera Negra consegue abordar temas relevantes. O roteiro faz uma crítica interessante e genuína ao momento político e social que estamos vivendo mundialmente.

A história de Wakanda é contada de maneira verossímil e bem detalhada. Uma nação africana, próspera e muito evoluída tecnologicamente, graças ao vibranium abundante em suas terras.  Sua política é isolacionista, escondendo do resto do mundo seus recursos e deixando que acreditem ser apenas um país subdesenvolvido.

O filme desenvolve muito bem os seus personagens, e o elenco é impecável. O T’Challa de Chadwick Boseman é um herói carismático, que entende sua responsabilidade como líder de uma nação, mas que não é livre de medos e incertezas. Em contrapartida, o antagonista Erik Killmonger, interpretado por Michael B. Jordan, traz consigo uma motivação autêntica e um discurso social realista e poderoso, entregando o melhor vilão da Marvel até o momento.

Divulgação/Marvel Studios

Divulgação/Marvel Studios

O elenco feminino é outro ponto forte em Pantera Negra. Okoye (Danai Gurira) é a personificação da força, da lealdade. A princesa Shuri (Letitia Wright) representa a inteligência, dando todo o suporte tecnológico ao irmão T’Challa. Naki (Lupita Nyong’o) transmite generosidade, demonstrando preocupação com os mais carentes. Mesmo estando sob comando do rei de Wakanda, a relação é sempre de respeito e nunca de submissão. E na hora que o bicho pega é que elas mostram realmente o significado de girl power.

A construção de Wakanda impressiona. Figurinos, cenários, maquiagem, adereços e a belíssima trilha sonora celebram a cultura africana com louvor. Há espaço aqui para observar uma nação que, mesmo fictícia, tem sua sociedade, suas tradições, sua crença e seus valores. Tudo muito bem delineado. Pantera Negra faz por Wakanda em apenas um filme o que Thor não conseguiu fazer por Asgard em três.

Abordando política, igualdade de gênero e opressão, entre outros temas, Pantera Negra comprova que é possível fazer um filme de herói ser divertido e relevante ao mesmo tempo.

Atualizações, Filmes, Música

Confira a trilha sonora de Cinquenta Tons de Liberdade

Saiu hoje (9/02) a trilha sonora do último e mais novo filme da franquia Cinquenta Tons. Além da música do Liam Payne com Rita Ora, “For You”, a trilha conta com outros grandes nomes da música como Jessie J, com “I Got You”, Sia, com “Deer in Headlights” e diversas outras músicas interpretadas por Julia Michaels, Hailee Steinfeld, Dua Lipa e outros nomes da música pop . Você pode ouvir a trilha de Cinquenta Tons de Liberdade no Spotify, iTunes ou em outras plataformas de streaming.

O filme chegou aos cinemas no dia 8/02 e já está dando o que falar, tanto ela história, quanto pela trilha sonora que contém grandes artistas. As críticas em relação ao enredo foram, até o momento, negativas, pela notável falta de naturalidade entre o casal e os diálogos criados e, também, a permanência de atitudes opressoras por parte de Christian Grey. Cinquenta Tons de Liberdade, no entanto, tenta apostar em reviravoltas inesperadas de modo que Jack, personagem do filme anterior, retorna como um grande vilão. A história conta com muita ação em perseguições, sequestros e fugas que se ambientam após o casamento de Dakota e Christian Grey. Confira a sinopse e o trailer.

Superados os principais problemas, Anastasia (Dakota Johnson) e Christian (Jamie Dornan) agora têm amor, intimidade, dinheiro, sexo, relacionamento estável e um promissor futuro. A vida, no entanto, ainda reserva surpresas para os dois e fantasmas do passado como Jack Hyde (Eric Johnson) e Elena Lincoln (Kim Basinger) voltam a impedir a paz do casal. Adaptação da última parte da trilogia de E. L. James iniciada em Cinquenta Tons de Cinza (2015).

 

Críticas de Cinema, Filmes

Crítica de Cinema: Sem Amor (2017)

Representante russo na categoria de melhor filme estrangeiro do Oscar em 2018, Sem Amor (Loveless, 2017) é um retrato brutal sobre o desafeto. Zhenya (Maryana Spivak) e Boris (Aleksey Rozin) estão passando por um conturbado processo de divórcio. O casal tem um filho de 12 anos, Alyosha (Matvey Novikov), que sofre com o distanciamento dos pais. Enquanto buscam prosseguir com suas vidas, Zhenya e Boris não chegam a um acordo sobre o que fazer com o pequeno Alyosha. Nenhum dos dois quer ficar com o filho. Depois de testemunhar uma das brigas mais pesadas do casal, o garoto decide fugir de casa, sem deixar rastro.

Com uma atmosfera fria e densa, Sem Amor tece uma crítica certeira ao mundo cada vez mais submerso no virtual e nas aparências. Zhenya é uma mulher amargurada, frustrada com o rumo que sua vida tomou. Porém, mesmo com todo o caos, ela não deixa de postar fotos e selfies nas redes sociais, emulando uma felicidade que não existe. Enquanto isso, Boris teme perder seu emprego, pois trabalha numa empresa cujo dono, religioso, não aceita funcionários divorciados. Os dois já estão envolvidos em seus novos relacionamentos: Zhenya com um rico empresário e Boris com uma jovem que já está grávida. Com tudo isso acontecendo, sobra pouco tempo e afeto para o jovem Alyosha, tanto que ambos demoram a perceber o sumiço do garoto.

(Divulgação: Sony Pictures)

(Divulgação: Sony Pictures)

Durante o processo de busca do menino, o diretor Andrey Zvyagintsev (Leviatã, 2014) revela as diversas camadas do desamor presentes no filme. Quando os pais são interrogados pela ONG que busca crianças desaparecidas, fica explícito o descaso deles em relação ao próprio filho, principalmente do lado materno. Aliás, Zhanya é a personagem mais complexa nessa história toda. Em determinado momento ela é confrontada pela própria mãe, e é nesse duro diálogo que fica evidente a natureza de tanta amargura.

Mas o filme não é complacente com seus personagens. O clima de tensão e angústia é crescente durante todo o processo de busca do garoto desaparecido. A fotografia de cores frias e a narrativa de longos planos realçam ainda mais a melancolia sufocante daquelas pessoas. Até mesmo as cenas de sexo são mecânicas, vazias de sentimento, sombrias.

Sem Amor é um filme angustiante, repulsivo e, justamente por tais características, muito bem sucedido e eficiente em sua proposta de incomodar. Uma experiência brutal, mas necessária e inesquecível.

Colunas, Filmes, Reviews de Séries

Review: The End of the F***ing World (2018)

De novo mais uma série que alguém me indicou e pensei “será” e logo depois “hm, vamos tentar né” e, logo em seguida, “MEU DEUS, O QUE É ISSSO AAAAA”. Esses são os três passos quando você assiste uma série como The End of the F***ing World.

A produção que tem um nome comprido e toda vez que vou indicar fico na dúvida de qual seria a melhor abreviação, estreou sua 1ª temporada (8 episódios) no Reino Unido em outubro de 2017, chegando para nós em janeiro de 2018 ao ser lançada na plataforma da Netflix.

A história nos apresenta James (Alex Lawther) e Alyssa (Jessica Barden), dois jovens de 17 anos que veem um no outro uma oportunidade de escapar do que os oprimem (seja exterior ou interiormente).

The End of the F***ing World é simplesmente isana. Tem tudo aquilo que rejeitamos e ao mesmo tempo cultivamos um estranho prazer voyeurista ao ver nas telas: personagens quebradas psicologicamente, mortes, explosões, fugas, afrontamento à ordem estabelecida, mentiras… é o resumo do “jogar tudo pro alto e viver uma grande aventura”.

Irei comentar agora alguns pontos que mais chamaram minha atenção e que podem ser bons motivos para você começar uma nova maratona.

F***ing Narrativa

Alyssa e James

Estruturada como um road movie, o criador da série, Jonathan Entwistle, concebeu a obra como um filme, seus 8 episódios de 20 minutos completam um clico e mostram tanto a mudança de comportamento das personagens quanto a evolução dos seus relacionamentos. James e Alyssa do primeiro episódio com certeza não são os mesmo do oitavo.

Ainda que haja especulações com relação a uma segunda temporada, Jonathan demonstra cautela, já que a HQ de Charles S. Forsman, em que a série foi baseada, foi totalmente usada para essa primeira adaptação.

Talvez por ter sido inspirada em uma narrativa escrita, The End of the F***ing World incorporada com facilidade a narração dos pensamentos de Alyssa e James à imagem.

Esta voz que é sobreposta às ações poderia tornar-se cansativa se fosse utilizada apenas para comentar os acontecimentos, contudo, é utilizada de maneira criativa ao demonstrar a evolução das personagens, sendo assim uma excelente estratégia no roteiro.

Nos primeiros episódios, quando Alyssa ou James praticam alguma ação, a voz dos seus pensamentos mostra ao espectador que muitas vezes eles gostariam de estar fazendo exatamente o oposto ou que estão escondendo algo um do outro.

Tal fator é mais evidenciado em Alyssa, já que ela se mostra como uma personagem que procura passar uma imagem de si (durona, sem emoções) que muitas vezes não corresponde com seu verdadeiro estado. Alyssa esconde de James seus medos e frustrações sob uma carapaça de alguém que não se importa com nada.

Contudo, nos últimos episódios, a garota começa a dizer exatamente aquilo que pensa a James, demonstrando como os dois agora estão próximos e também como ela, finalmente, encontrou alguém em quem confia e pode se abrir sem medo.

Um último ponto interessante com relação à voz over é que em alguns momentos ela dá a entender que James e Alyssa estão comentando sua história de algum momento no futuro, já que eles falam sobre situações que, no momento da história, eles esperavam que terminassem de certa forma, mas, no momento da narração, confessam que tais situações terminaram de forma diferente.

F***ing Trilha Sonora

Confesso que a trilha sonora é um personagem à parte. Composta por Graham Coxon (co-fundador da banda Blur), ela está presente na maioria das cenas, contrastando-se ou comentando as ações.

Composta basicamente por músicas pop, country e rock dos anos 50 e 60, a seleção musical dá um ar nostálgico à história que se passa no presente.

Uma das melhores cenas de toda primeira temporada é quando Alyssa e James interagem com a trilha ao dançarem juntos uma canção. No vídeo abaixo, você pode conferir tanto o estilo das músicas quanto à questão das narrações, comentada no tópico acima.

Em resumo, apesar de todas as situações dramáticas, The End of the F***ing World é concebida como uma comédia de humor ácido e denso. É uma obra de contrastes. A leveza da trilha sonora x a intensidade de suas personagens. A beleza dos cenários x as situações horríveis pelas quais Alyssa e James passam.

Como os contrastes acima, The End of the F***ing World é uma série para amar ou odiar. As personalidades do casal principal podem incomodar alguns, bem como assuntos pesados como abuso e assassinato podem afastar outros. De qualquer forma, a atmosfera criada pela junção de todos os elementos (técnicas narrativas, fotografia, trilha sonoro, etc) e as atuações de Alex Lawther e Jessica Barden valem a tentativa.

 

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Capitã Marvel: Brie Larson aparece pela primeira vez usando o uniforme da super-heroína

Finalmente, Brie Larson apareceu no set de Vingadores 4, e para a nossa alegria, a atriz estava usando o uniforme da Capitã Marvel nas gravações!

A outra surpresa, é que em vez do tradicional uniforme azul, vermelho e dourado, Larson apareceu usando um uniforme verde, aumentando as especulações entre os fãs. Confiram:

Muitos fãs reclamaram e especularam sobre a super-heroína não estar usando o seu traje tradicional, mas é bom lembrar que esse uniforme verde remete ao uniforme dos soldados Kree, além do traje do próprio Mar-vell, o antigo Capitão Marvel, de quem Carol Danvers (aka Capitã Marvel) adquire os poderes. Inclusive a própria Carol já apareceu usando o uniforme verde nos quadrinhos:

Imagem: Marvel Comics, Reprodução

 

Isso também quer dizer que provavelmente o uniforme mudará durante o filme, com a Capitã Marvel usando as suas cores tradicionais. Mas, é claro que os fãs não perderam a oportunidade e fizeram edits no uniforme:

Imagem: Bosslogic

Vingadores: Guerra Infinita chega em 26 de abril de 2018 e Vingadores 4 tem estreia marcada para 2 de maio de 2019. Já o filme solo da Capitã Marvel tem estreia prevista para 14 de março de 2019.

FONTE

Atualizações, Filmes

Transformers – O Último Cavaleiro e Cinquenta Tons Mais Escuros lideram indicações ao Framboesa de Ouro 2018

Você conhece a premiação Framboesa de Ouro? Todos os anos ela diverte o mundo das artes realizando a missão oposta da premiação mais importante do cinema, o Oscar, indicando filmes e atores como os piores do ano. Adam Sandler, Kevin Costner, Eddie Murphy e Sylvester Stallone são alguns dos grandes atores que mais figuraram entre os vencedores das categorias desta divertida premiação.

Em 2018 os campeões de indicações desta 38ª edição do prêmio estão Transformers: O Último Cavaleiro que disputa com nove indicações, seguido por Cinquenta Tons Mais Escuros, que concorre em oito categorias e A Múmia, que está em sete categorias!

Confira a lista completa de indicados:

PIOR FILME
Baywatch
Emoji: O Filme
Cinquenta Tons Mais Escuros
A Múmia
Transformers: O Último Cavaleiro

PIOR ATRIZ
Katherine Heigl (Paixão Obsessiva)
Dakota Johnson (Cinquenta Tons Mais Escuros)
Jennifer Lawrence (mãe!)
Tyler Perry (Boo 2! A Madea Halloween)
Emma Watson (O Círculo)

PIOR ATOR
Tom Cruise (A Múmia)
Johnny Depp (Piratas do Caribe – A Vingança de Salazar)
Jamie Dornan (Cinquenta Tons Mais Escuros)
Zac Efron (Baywatch)
Mark Wahlberg (Pai em Dose Dupla 2 e Transformers: O Último Cavaleiro)

PIOR ATOR COADJUVANTE
Javier Bardem (mãe! e Piratas do Caribe – A Vingança de Salazar)
Russell Crowe (A Múmia)
Josh Duhamel (Transformers: O Último Cavaleiro)
Mel Gibson (Pai em Dose Dupla 2)
Anthony Hopkins (Collide e Transformers: O Último Cavaleiro)

PIOR ATRIZ COADJUVANTE
Kim Basinger (Cinquenta Tons Mais Escuros)
Sofia Boutella (A Múmia)
Laura Haddock (Transformers: O Último Cavaleiro)
Goldie Hawn (Viagem das Loucas)
Susan Sarandon (Perfeita é a Mãe 2)

PIOR COMBO
Qualquer combinação de dois personagens, brinquedos sexuais ou posições sexuais (Cinquenta Tons Mais Escuros)
Qualquer combinação entre dois humanos, dois robôs ou duas explosões (Transformers: O Último Cavaleiro)
Qualquer encontro de dois emojis (Emoji: O Filme)
Johnny Depp e seu estilo bêbado de atuar (Piratas do Caribe – A Vingança de Salazar)
Tyler Perry e qualquer vestido velho ou peruca ruim (Boo 2! A Madea Halloween)

PIOR REFILMAGEM/CÓPIA/SEQUÊNCIA
Baywatch
Boo 2! A Madea Halloween
Cinquenta Tons Mais Escuros
A Múmia
Transformers: O Último Cavaleiro

PIOR DIRETOR
Darren Aronofsky (mãe!)
Michael Bay (Transformers: O Último Cavaleiro)
James Foley (Cinquenta Tons Mais Escuros)
Alex Kurtzman (A Múmia)
Tony Leondis (Emoji: O Filme)

PIOR ROTEIRO
Baywatch
Emoji: O Filme
Cinquenta Tons Mais Escuros
A Múmia
Transformers: O Último Cavaleiro

A 38ª edição do Framboesa de Ouro acontece em 3 de março, um dia antes do Oscar.