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Review: A despedida de “The Fosters”

Chegou ao fim, no dia 6 de junho, a série The Fosters. Depois de 5 temporadas emocionantes a série encerrou a história dos Adam-Fosters. A produção da Freeform vinha de cinco anos sólidos e relevantes não apenas para o universo cinematográfico, mas para a sociedade como um todo.

A série conta a história da família Foster composta pelo casal Lena e Stef, as mães mais fofas de toda televisão e os filhos Brandon (que é filho biológico de Stef), Jesus e Mariana que foram adotados por ela na infância. A casa da família é considerada uma referência para a comunidade e Callie, uma jovem problemática do reformatório, é mandada para lá. Entretanto ela carrega consigo uma inquietação, seu irmão mais novo, Jude, ainda está no lar adotivo abusivo de onde ela saiu. Ela se une a Brandon para tentar recupera-lo logo no primeiro episódio. E essa união gera um conflito uma vez que os dois acabam criando laços muito fortes que evoluem para sentimentos ainda mais profundos.

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A série aborda diversos assuntos de uma maneira muito responsável e empática. The Foster fala sobre os problemas da adolescência, fala sobre preconceito, aceitação e principalmente sobre família, a série tem como principal lema “família é feita por amor e não por laços sanguíneos”. Ao longo de toda a história personagens múltiplos e com histórias diferentes são introduzidos, transexuais, latinos, bissexuais, com distúrbios psicológicos e diferentes condições de família.

As cinco temporadas contam com emocionantes reviravoltas e o amor profundo entre a família que mesmo com as adversidades se mantém unida. Em tempos de tanto sensacionalismo e cenas explícitas e quase doentias, The Fosters aborda todos os problemas de forma muito leve e consciente transformando a narrativa em um serviço prestado a sociedade. Para nós que vamos ficar órfãos da história mais linda da televisão há uma alternativa. Em 2019 a série vai ganhar um spin off contando a história de Mariana e Callie na faculdade e ainda há uma onda de fãs pedindo que a vida das mães também seja contada em um especial de alguns capítulos.

Em suma The Fosters é uma das melhores séries de toda televisão da atualidade e agora com seu fim mais que especial temos ainda mais certeza que aprendemos e que “It’s not where you come from It’s where you belong you are home with me right where you belong”

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“Os Incríveis 2” estreia hoje nos cinemas brasileiros

Os Incríveis 2 chegou finalmente hoje nos cinemas brasileiros, mas a animação já quebrou recordes em sua estreia mundial no começo do mês. Com US$ 231,5 milhões em bilheteria – US$ 180 milhões apenas nos Estados Unidos -, Os Incríveis 2 superou Procurando Dory, até então a líder de bilheteria das animações com US$ 135 milhões. Mas os recordes não param por aí. A animação se tornou a terceira maior estreia de 2018, atrás apenas de Vingadores: Guerra Infinita (com US$ 257,6 milhões) e Pantera Negra (com US$ 202 milhões). Está bom ou quer mais? Sim, tem mais. Não satisfeita, Os Incríveis 2 ainda ficou entre as oito maiores estreias do cinema americano, ficando até na frente do live-action A Bela e a Fera. Valeu à pena esperar 14 anos, hein?

A história começa exatamente no final do primeiro filme, com o Escavador invadindo a cidade e a família Pêra toda unida e uniformizada combatendo o crime. Então, só para esclarecer, não teve aquela passagem de tempo que costumam colocar nos filmes quando demoram muito para lançar a continuação, ou seja, na animação, não passaram os 14 anos que se passou no mundo real. As crianças ainda são crianças, os super heróis ainda são ilegais e o Sr. Incrível ainda continua sem um emprego.

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Acontece que salvar a cidade do Escavador não deu muito certo e, agora, os super heróis são até procurados pela polícia como criminosos, e a família Pêra acaba escondida em um hotel. O filme poderia parar aí extremamente triste e pessimista, mas, como em toda boa história, um milionário admirador de heróis aparece para salvar o dia. Sim, no maior estilo fada madrinha, o tal milionário leva toda a família para uma mansão super tecnológica e contrata a Mulher Elástica para atuar em seu plano de mudar a lei que transforma os super heróis em criminosos para que eles possam atuar novamente. Hein? A Mulher Elástica? Sim, a Mulher Elástica. O plano do milionário é financiar um super herói para que ele possa combater o crime e mostrar que super heróis são bons, necessários e que a lei deve ser revogada. E, para isso, ele decide que a Mulher Elástica é a melhor opção porque, segundo um estudo cheio de gráficos, ela apresenta mais chances de resultados positivos com menos estragos do patrimônio público.

É neste ponto que vemos a primeira mudança que nos salta aos olhos, apesar de dever ser vista como algo normal e corriqueiro, mas, infelizmente, não é. A animação mostra a mãe saindo para trabalhar e o pai ficando com os filhos em casa. Mostra a frustração do Sr. Incrível por não poder ser o provedor da família naquele momento e até uma certa inveja do sucesso da esposa que se mostra totalmente capaz de desempenhar a mesma função de super herói que ele. O filme aborda as mesmas piadas que já foram muito vistas em comédias românticas sobre os pais que não aguentam a rotina das mães e se descabelam na primeira crise e, infelizmente, isso ainda causa graça.

Vemos um pai despreparado, uma mãe preocupada em deixar a casa e os filhos sob a supervisão dele e, em pleno século XXI, ainda sentimentos estranheza nessa situação e ainda achamos engraçado um pai não saber trocar uma fralda. Ainda achamos comum e justificável a preocupação e a culpa da mãe por não estar lá para ajudar no dever de casa de matemática ou achar os sapatos perdidos. Ainda sentimos pena do pai que não consegue dormir direito e se atrapalha todo ao preparar o café da manhã. Coisa que toda mãe deve saber fazer com maestria porque não faz mais do que sua obrigação, não é?

Porém, podemos dizer que, graças às conquistas do século XXI, esse tipo de assunto é exposto em uma animação infantil, mostrando que a mãe também trabalha fora e o pai também troca fraldas, algo inimaginável há poucos anos atrás. Os Incríveis 2 segue a evolução dos filmes de super heróis que tem abordado mais as heroínas femininas e mostrado que salvar o dia não é um trabalho só para os homens. Assim como os contos de fadas que vem mostrando que as princesas não precisam de um príncipe para escreverem sua própria história e nem de um casamento para alcançarem o seu felizes para sempre.

O enredo é envolvente e coerente apesar de ter se passado tanto tempo, mas não se pode dizer que há um motivo em questão de qualidade e tecnologia para ter sido preciso 14 anos para que a animação fosse feita, apesar do que nos levou a crer vários memes no Facebook. A mensagem também é crucial e necessária de ser discutida. Infelizmente, ainda tem que ser discutida, mas ainda bem que pode ser discutida. O desfecho também é brilhante e mostra que cada um pode ocupar o seu lugar sem ter que diminuir ou tirar o lugar do outro e que super heróis, mais do que salvar o dia, trazem esperança de um dia melhor e nos inspiram a ser melhores. Por fim, o saldo geral é que valeu muito à pena esperar esses 14 anos.

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All Stars 4: Vaza suposta lista de participantes de nova temporada de Drag Race

Mal acabou o RuPaul’s Drag Race: All Stars 3 e já começaram as especulações sobre uma nova temporada do reality, que reúne queens de temporadas passadas para competirem entre si e ganharem o título de All Stars. O spin-off já premiou outras participantes com um quadro no hall da fama de RuPaul, como Chad Michaels (primeira temporada), Alaska Thunderfuck (segunda temporada) e Trixie Mattel (terceira temporada).

Os rumores sobre a quarta temporada do All Stars já circulam a internet há algum tempo, junto com as especulações sobre qual seria o elenco dessa vez. E prepara o coração, porque de acordo com informações do Reddit, essa lista divulgada teria 99% de chance de ser verdadeira. Vale a pena lembrar que, no ano passado, divulgamos em primeira mão, antes da estreia, que Trixie Mattel seria a grande vencedora do All Stars 3. Vamos a lista?

1- Farrah Moan (Temporada 9)

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2- Gia Gunn (Temporada 6)

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3- Jessica Wild (Temporada 2)

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4- Joslyn Fox (Temporada 6)

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5- Latrice Royale (Temporada 4 e All Stars 1)

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6- Manila Luzon (Temporada 3 e All Stars 1)

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7- Monet X Change (Temporada 10)

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8- Naomi Smalls (Temporada 8)

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9- Rebecca Glasscock (Temporada 1)

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10- Trinity Taylor (Temporada 9)

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11- Valentina (Temporada 9)

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E aí, será que o pessoal do Reddit acertou mais uma vez? O fórum possui uma sessão dedicada exclusivamente às especulações e investigações acerca de RuPaul’s Drag Race, então as chances são bem altas. Para quem vai a sua torcida?

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Netflix: 3 filmes para você ver essa semana antes que saiam do catálogo

Como é de costume, todos os meses a Netflix divulga os filmes que irão estrear e também os que sairão do seu catálogo. Neste mês de Junho não foi diferente e, para que você não seja pego de surpresa, o Beco Literário separou uma pequena lista com 3 filmes que você precisa ver antes de sexta-feira, que é quando sairão da Netflix. Faz a pipoca e toma bastante café, porque se não ver, vai se arrepender.

3 filmes da Netflix para ver essa semana

1 – Michael Jackson: A vida de um ícone (sai em 28/06)

Clipes e entrevistas documentam os altos e baixos da extraordinária história da vida do Rei do Pop, com depoimentos de familiares e amigos que fizeram parte de sua vida.

2 – Hora do Recreio: Novas aventuras na 5ª série (sai em 29/06)

Na volta às aulas na quinta série, a turma de “A Hora do Recreio” descobre que a escola mudou: não tem mais lanchonete nem playground, os armários foram tirados e a professora nova é horrível. Indignada, a gang decide lutar por um colégio melhor.

3 – Matilda (sai em 30/06)

Matilda é a mais abençoada das crianças, mas seus pais não permitem que frequente a escola. Ela aprende tudo sozinha indo à biblioteca e lendo o que encontra pela frente. Até que convence seus pais a deixá-la ir à escola. Com isso, descobre que seus talentos especiais são necessários para proteger os amigos e a amável professora da malvada diretora.

E aí, está esperando o que para começar a maratona? Se demorar um pouquinho mais, os filmes vão sumir do catálogo! Vale lembrar que essas são as datas divulgadas pela Netflix, e nada impede que os títulos saiam antes. \o/

5 livros e 3 filmes para quem tem Câncer no Mapa Astral
5 livros e 3 filmes para quem tem Câncer no Mapa Astral
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5 livros e 3 filmes para quem tem Câncer no Mapa Astral

O sol entrou em Câncer e os cancerianos que me perdoem mas, o drama está no ar! Você já deve ter percebido ao se pegar chorando em algum canto sem razão alguma ou então deprimido ao pensar na vida, né?

Brincadeiras a parte, o signo de Câncer é traduzido por alguém criativo, espontâneo, leal, generoso, apesar de grudento e muitas vezes, pessimista. Mas claro que a gente entende que tudo isso é por sentir demais certas sensações que a nós, só é permitido sonhar. Para comemorar esse ciclo que se iniciou há alguns dias, separamos 5 livros e 3 filmes que traduzem perfeitamente o que é ser canceriano.

5 livros para quem tem Câncer no Mapa Astral

1- Como eu era antes de você, Jojo Moyes 

“Como eu era antes de você” me deixou com a maior ressaca literária que já passei. Me apeguei a Lou, pela sua personalidade cativante e que gosta de conversar e animar as pessoas, me apeguei a Will por ser tão rabugento e engraçado, por resmungar pelos cantos e ainda assim fazer você querer ele sempre por perto e me apeguei até a Nathan, personagem terciário que nem sei por que eu gosto dele, apenas gosto. E dar adeus a esses personagens foi muito difícil. Leia nossa resenha completa clicando aqui.

2- A menina que colecionava borboletas, Bruna Vieira

O livro não é grande, mas demorei para lê-lo. Aquela demora proposital em que resolvemos enrolar, ler e reler cada página para que aquilo demore mais para acabar. É tipo comer um chocolate em pequenas mordidas e esperar que ele derreta em nossa boca. Foi assim que li A menina que colecionava borboletas, entre inúmeras pausas que eu dava para anotar algum quote, tirar uma foto bonitinha para o Instagram, ou até mesmo, escrever. Leia nossa resenha completa clicando aqui.

3- Staying Strong: 365 dias do ano, Demi Lovato

O livro 365 Dias Do Ano – Staying Strong, como o próprio título diz, nos apresenta mensagens para cada um dos dias do ano, comentadas pela própria Demi e com um objetivo diário, todos baseados em sua história de vida e em tudo que passou e sentiu em tão pouco tempo de recuperação. Leia nossa resenha completa clicando aqui.

4- As vantagens de ser invisível, Stephen Chboski

O livro é todo escrito em formato de cartas, que Charlie envia a um amigo desconhecido. Charlie é viciado em leitura e desenvolve uma amizade com o seu professor de inglês que o incentiva ao hábito, ajudando-o a desenvolver sua escrita. Aqui fica marcado um ponto sensacional do livro: Chbosky usa esse artifício também na forma como escreve o livro. Se no começo o texto parece meio solto e hesitante, no decorrer da história a escrita de Charlie vai melhorando, ele passa a organizar melhor as ideias e narrar de forma mais clara os acontecimentos. Leia nossa resenha completa clicando aqui.

5- Anjo de quatro patas, Walcyr Carrasco

Minha paixão pelos livros do Walcyr Carrasco é uma coisa que vem de muito tempo atrás, do ensino fundamental, quando eu li Estrelas Tortas para uma prova, e a história conseguiu me tocar profundamente, fiz até minha avó ler, e ela também amou. Com Anjo de Quatro Patas, não foi diferente. O título e a capa me atraíram de uma maneira extremamente incomum quando vi o livro no folheto da Saraiva. Comprei o livro pouco tempo depois e o li em uma tarde. Leia nossa resenha completa clicando aqui.

3 filmes para quem tem Câncer no Mapa Astral

1- Com amor, Simon (2018)

Com amor, Simon é um filme feito para falar e de amor nos moldes das comédias românticas adolescentes. O enredo, porém, é inovador, não só por apresentar um personagem gay como principal, mas por fazê-lo da forma mais acolhedora possível. Leia nossa crítica completa clicando aqui.

2- Me chame pelo seu nome (2017)

Me Chame Pelo Seu Nome é o perfeito retrato da primeira paixão, do amor de verão. Intenso, efêmero, mas que, de uma forma ou de outra, acaba sendo marcante. Seja pelo aprendizado, seja pela descoberta. O importante é viver intensamente e aproveitar cada segundo, mesmo que a felicidade seja finita. Leia nossa crítica completa clicando aqui.

3- Fala sério, mãe! (2017)

É para ver numa quarta-feira a tarde, no dia em que é mais barato, para agradar sua mãe e dar uma risada com ela. Ou então, para distrair seu filho e mostrar um pouquinho de suas inseguranças e que você não é dona da verdade, né mãe? Você também pode errar, e quando erra, é tentando acertar. Leia nossa crítica completa clicando aqui.

Críticas de Cinema, Filmes

Crítica: Os Incríveis 2 (2018)

Os incríveis 2 chega finalmente aos cinemas brasileiros dia 28 de junho, mas a animação já quebrou recordes em sua estreia mundial que foi ontem (18/06). Com US$ 231,5 milhões em bilheteria – US$ 180 milhões apenas nos Estados Unidos -, Os incríveis 2 superou Procurando Dory, até então a líder de bilheteria das animações com US$ 135 milhões. Mas os recordes não param por aí. A animação se tornou a terceira maior estreia de 2018, atrás apenas de Vingadores: Guerra Infinita (com US$ 257,6 milhões) e Pantera Negra (com US$ 202 milhões). Está bom ou quer mais? Sim, tem mais. Não satisfeita, Os incríveis 2 ainda ficou entre as oito maiores estreias do cinema americano, ficando até na frente do live-action A Bela e a Fera. Valeu à pena esperar 14 anos, hein?

A história começa exatamente no final do primeiro filme, com o Escavador invadindo a cidade e a família Pêra toda unida e uniformizada combatendo o crime. Então, só para esclarecer, não teve aquela passagem de tempo que costumam colocar nos filmes quando demoram muito para lançar a continuação, ou seja, na animação, não passaram os 14 anos que se passou no mundo real. As crianças ainda são crianças, os super heróis ainda são ilegais e o Sr. Incrível ainda continua sem um emprego.

Acontece que salvar a cidade do Escavador não deu muito certo e, agora, os super heróis são até procurados pela polícia como criminosos, e a família Pêra acaba escondida em um hotel. O filme poderia parar aí extremamente triste e pessimista, mas, como em toda boa história, um milionário admirador de heróis aparece para salvar o dia. Sim, no maior estilo fada madrinha, o tal milionário leva toda a família para uma mansão super tecnológica e contrata a Mulher Elástica para atuar em seu plano de mudar a lei que transforma os super heróis em criminosos para que eles possam atuar novamente. Hein? A Mulher Elástica? Sim, a Mulher Elástica. O plano do milionário é financiar um super herói para que ele possa combater o crime e mostrar que super heróis são bons, necessários e que a lei deve ser revogada. E, para isso, ele decide que a Mulher Elástica é a melhor opção porque, segundo um estudo cheio de gráficos, ela apresenta mais chances de resultados positivos com menos estragos do patrimônio público.

É neste ponto que vemos a primeira mudança que nos salta aos olhos, apesar de dever ser vista como algo normal e corriqueiro, mas, infelizmente, não é. A animação mostra a mãe saindo para trabalhar e o pai ficando com os filhos em casa. Mostra a frustração do Sr. Incrível por não poder ser o provedor da família naquele momento e até uma certa inveja do sucesso da esposa que se mostra totalmente capaz de desempenhar a mesma função de super herói que ele. O filme aborda as mesmas piadas que já foram muito vistas em comédias românticas sobre os pais que não aguentam a rotina das mães e se descabelam na primeira crise e, infelizmente, isso ainda causa graça.

Vemos um pai despreparado, uma mãe preocupada em deixar a casa e os filhos sob a supervisão dele e, em pleno século XXI, ainda sentimentos estranheza nessa situação e ainda achamos engraçado um pai não saber trocar uma fralda. Ainda achamos comum e justificável a preocupação e a culpa da mãe por não estar lá para ajudar no dever de casa de matemática ou achar os sapatos perdidos. Ainda sentimos pena do pai que não consegue dormir direito e se atrapalha todo ao preparar o café da manhã. Coisa que toda mãe deve saber fazer com maestria porque não faz mais do que sua obrigação, não é?

Porém, podemos dizer que, graças às conquistas do século XXI, esse tipo de assunto é exposto em uma animação infantil, mostrando que a mãe também trabalha fora e o pai também troca fraldas, algo inimaginável há poucos anos atrás. Os incríveis 2 segue a evolução dos filmes de super heróis que tem abordado mais as heroínas femininas e mostrado que salvar o dia não é um trabalho só para os homens. Assim como os contos de fadas que vem mostrando que as princesas não precisam de um príncipe para escreverem sua própria história e nem de um casamento para alcançarem o seu felizes para sempre.

O enredo é envolvente e coerente apesar de ter se passado tanto tempo, mas não se pode dizer que há um motivo em questão de qualidade e tecnologia para ter sido preciso 14 anos para que a animação fosse feita, apesar do que nos levou a crer vários memes no Facebook. A mensagem também é crucial e necessária de ser discutida. Infelizmente, ainda tem que ser discutida, mas ainda bem que pode ser discutida. O desfecho também é brilhante e mostra que cada um pode ocupar o seu lugar sem ter que diminuir ou tirar o lugar do outro e que super heróis, mais do que salvar o dia, trazem esperança de um dia melhor e nos inspiram a ser melhores. Por fim, o saldo geral é que valeu muito à pena esperar esses 14 anos.

Atualizações, Filmes, Novidades

8 filmes para comemorar o dia do Cinema Brasileiro

Você sabia? Foi em 1896 que a telona estrelou no Brasil e desde então, começaram a produzir filmes brasileiros, que se consolidaram internacionalmente. Inclusive com algumas indicações ao Oscar, como o incrível Cidade de Deus. As produtoras brasileiras lançam mais de 100 projetos cinematográficos por ano, porém nem todos alcançam divulgações e salas comerciais.

Não se sabe a verdade, mas dizem que o primeiro filme brasileiro foi o “Vista da Baía da Guanabara”, teria sido filmado pelo cinegrafista italiano Affonso Segretto, em 19 de junho de 1898 – data que se tornou o Dia do Cinema Brasileiro. Se esse longa foi gravado, não sabemos, mas nunca chegou a ser exibido.

Atualmente, são consideradas as primeiras produções brasileiras: “Ancoradouro de Pescadores na Baía de Guanabara”, “Chegada do trem em Petrópolis”, “Bailado de Crianças no Colégio, no Andaraí” e “Uma artista trabalhando no trapézio do Politeama”.

Sem mais delongas, para comemorar o Dia do Cinema Brasileiro, o cineasta Daniel Bydlowski, diretor e roteirista de “Bullies”, separou uma lista de produções brasileiras de tirar o folego, vem ver:

Dona Flor e Seus Dois Maridos (1976)
Baseado na obra de Jorge Amado e estrelado por Sonia Braga e José Wilker, o filme conta a história de Dona Flor, uma mulher casada com Vadinho, um homem bonito e que com quem ela tem uma relação excitante. Porém, o homem não faz muito para conseguir dinheiro. Quando morre, Dona Flor decide se casar com Teodoro, que é o oposto de Vadinho, sem muita paixão mas tendo uma grande carreira. Porém, o fantasma de Vadinho aparece, deixando as coisas bem mais complicadas.

Os Saltimbancos Trapalhões (1981)
Um clássico da comédia, o filme conta com os legendários Didi (Renato Aragão), Dedé (Dedé Santana), Mussum (Mussum) e Zacarias (Zacarias). Sendo a grande atração do circo Bartolo, já que conseguem fazer o público rir como ninguém, os quatro amigos logo fazem inimigos, como o mágico do circo e o próprio dono deste. Porém, estes não são o suficiente par parar os trapalhões.

Ilha das Flores (1989)
Dirigido por Jorge Furtado, Ilha das flores não é nem um documentário, nem um curta comum. Contado por meio de links entre uma imagem e outra que imitam os links formados pelos pensamentos do cérebro, o filme consegue gerar emoções com imagens que duram pouco tempo. Não somente influenciou o estilo de documentário, mas até mesmo o cinema nacional.

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Castelo Rá-Tim-Bum (1999)
Quando parece que o cinema nacional está limitado por questões sociais, Cao Hamburger traz um filme para crianças que realmente traz o melhor do escapismo para as telonas. Com uma arte diferenciada e baseada no show de televisão de mesmo nome, Castelo Rá-Tim-Bum carrega a incrível arte do diretor para o cinema nacional.

O Auto da Compadecida (2000)
O engraçadíssimo filme, dirigido por Guel Arraes e baseado na história de Ariano Suassuna, mostra dois pobres indivíduos que vivem no Nordeste e que precisam não somente lutar pelo pão de cada dia, mas contra poderosos vilões. Com Matheus Nachtergaele e Selton Mello, a produção ganha risadas por ter personagens com sérios defeitos de personalidade, como mentir e ter medo, mas que conseguem ser os grandes heróis.

Cidade de Deus (2002)
Dirigido por Fernando Meirelles e Katia Lund, Cidade de Deus conta a história de moradores de uma das favelas mais perigosas do Rio de Janeiro. Porém, os diretores focam em um estilo de ação, dando a favela um caráter parecido com o de filmes de máfia famosos em Hollywood, só que desta vez em meio a pobre vida do local.

Saneamento Básico (2007)
A princípio, o longa-metragem parece abordar os problemas de uma comunidade que não tem dinheiro para obter saneamento básico. Porém, para conseguir recursos para uma melhor vida melhor, os personagens decidem fazer um filme, já que descobrem que há fundos para este. O enredo então se torna uma produção sobre o que é fazer cinema, de forma engraçada e divertida.

Tropa de Elite (2011)
Com estilo violento e de documentário, José Padilha conta a história do Capitão Nascimento (Wagner Moura), que é parte da tropa de elite no Rio de Janeiro (praticamente a polícia da policia). Porém, diferentemente da corporação corrupta local, Nascimento quer fazer justiça por si mesmo e não tem ninguém e nada que podem mudar seu caminho.

Daniel Bydlowski é cineasta brasileiro e artista de realidade virtual com Masters of Fine Arts pela University of Southern California e doutorando na University of California, em Santa Barbara, nos Estados Unidos. É membro do Directors Guild of America. Trabalhou ao lado de grandes nomes da indústria cinematográfica como Mark Jonathan Harris e Marsha Kinder em projetos com temas sociais importantes. Seu filme NanoEden, primeiro longa em realidade virtual em 3D, estreia em breve.

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Crítica: Eu não sou um homem fácil (2018)

O filme Eu não sou um homem fácil (Je Ne Suis Pas un Homme Facile) da diretora francesa Eléonore Pourriat tem chamado a atenção desde sua estreia no site de streaming americano Netflix. O filme parte da premissa que o machão Damien, interpretado por Vincent Elbaz, sofre um pequeno acidente e acorda num mundo em que os papéis de gêneros foram invertidos e as mulheres ocupam agora o lugar de dominância na sociedade.

Por se tratar de uma comédia com um que de besteirol o enredo retrata o machismo com muita leveza, entretanto as críticas são escrachadas. Damien logo no começo é assediado por uma mulher em seu ambiente de trabalho e é compelido a mudar todo seu físico para se encaixar e voltar para o mercado de trabalho. Além disso todos os personagens homens nesse novo mundo representam exatamente os estereótipos femininos são todos dóceis, frágeis e subordinados enquanto as mulheres são fortes e cheias de virilidade.

As referenciais sutis das cenas também são muito provocativas, como por exemplo a parte em que as mulheres estão jogando pôquer e a carta da rainha é mais forte que a do rei e vence a partida mostrando que a figura feminina é forte naquele universo paralelo em todos os âmbitos. Outra passagem interessante são os beijos trocados por Damien e Alexandra (Marie-Sophie Ferdane) em que a máscula escritora levanta o protagonista contra a parede num gesto claro de dominação.

Por não ser uma produção americana certos aspectos da cultura francesa tornam o filme ainda mais interessante como por exemplo o padrão de beleza dos personagens. Tanto Damien quando Alexandra não seriam personagens considerados extremamente atraentes numa criação estadunidense, entretanto isso só deixa a narrativa ainda mais verídica uma vez que retrata uma sociedade muito genuína uma vez que não se engessa nos moldes hollywoodianos.

“Eu não sou um homem fácil” é aquele tipo de comédia que poderia ter três horas de duração que ainda sim haveriam assuntos para serem abordados. Os personagens não têm toda aquela profundidade, estão mais presos ao momento do que a suas individualidades, mas mesmo assim faz sentido dentro do contexto criado pelo enredo. Com opiniões ácidas posicionamentos bem claros, o filme de Eléonore é aquele tipo de entretenimento leve, mas o mesmo tempo conscientizador de domingo a noite.

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Crítica: Oito Mulheres e Um Segredo (2018)

Muda-se o protagonismo e o segredo continua o mesmo. Em “Oito Mulheres e Um Segredo” (2018), um grupo de espertas e audaciosas ladras dão continuidade não apenas aos roubos espetaculares que marcaram a franquia como ao clima de humor.

A mentora do crime aqui é Debbie Ocean (Sandra Bullock), que também segue uma linhagem – ainda que controversa – ao evocar o sobrenome e o passado bandido do irmão Danny (George Clooney), principal da trilogia anterior. Debbie contacta sua aliada Lou (Cate Blanchett) para recrutarem mais seis moças com habilidades específicas e roubarem juntas uma joia valiosa em pleno Met Gala, baile anual promovido pela revista Vogue. É nesse contexto que surgem na tela a atriz Daphne Kluger (Anne Hathaway), a estilista Rose Weil (Helena Bonham Carter), a estrategista Tammy (Sarah Paulson), a joalheira Amita (Mindy Kaling), a hacker Nine Ball (Rihanna) e a “batedora de carteiras” Constance (Awkwafina).

O elemento que salta aos olhos no longa é a rapidez com que diálogos, situações e até pontos no argumento se desenvolvem. Qualquer piscada e lá se vai uma referência ao mundo da moda, um artifício cômico ou mesmo um detalhe do intrincado plano de Debbie Ocean. A química entre Sandra Bullock e Cate Blanchett é incrível e acompanha esse dinamismo – é fácil de notar a conexão entre elas, quase um ship intencional promovido pela direção. Anne Hathaway está afinada com a sua diva cheia de acessos e frases de efeito, que no terceiro ato se mostra tão esperta quanto às ladras, e Sarah Paulson, em sua atuação mais cínica e divertida até o momento.

Helena Bonham Carter se torna o contraponto como uma fracassada estilista, servindo de ponte para o espectador mais lento, tentando se adaptar a um mundo de golpes e de sacadas rápidas. Não menos importantes, temos Mindy Kaling, Rihanna e Awkwafina, figuras de muito carisma e cujas personalidades casam bem com suas especialidades. O filme faz referências a personagens da trilogia anterior, mas insere uma “mitologia” própria, mostrando que o diretor Gary Ross (Jogos Vorazes) quer distanciar suas criações dos trabalhos iniciais – bem evidenciado na sensível cena final.

Fonte: Divulgação

Para os fãs do mundo da moda, todo o luxo e glamour do baile do Met Gala é apresentado, com participações obrigatórias da própria editora da Vogue, Anna Wintour, e da realeza de Hollywood e da alta sociedade de Nova York, alinhada com uma trilha sonora que varia do country americano à balada francesa.

O único ponto de demérito no filme também vem de sua maior qualidade: a pressa. O timing da trama não acompanha o das personagens, e pontos de conflito que poderiam causar uma tensão necessária no público acabam se esvaindo rápido demais. Empecilhos na preparação do roubo, um detalhe improvisado na noite do baile e até a ameaça de um antagonista a altura tem pouco tempo de ação. Não que mulheres badass sejam um problema, pelo contrário – essa é a proposta do filme –, mas as Eight quase não tem problemas em finalizar o plano.

“Oito Mulheres e um Segredo” comete seu crime apenas na ficção, pois o filme em si não soa desnecessário. É uma oportunidade de tiradas sarcásticas, sacadas inteligentes e muito charme, sem grandes pretensões de reinventar uma roda que está girando há anos no cinema.

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5 filmes para assistir na Netflix se você não quer ver a Copa do Mundo

Sempre tem aquele dia entediante em que abrimos a Netflix e viajamos pelo catálogo por horas sem saber o que assistir. Ou então, agora em época de Copa do Mundo, tudo fica mais complicado com todo mundo vendo os jogos e a gente só querendo ficar no nosso canto.

Por isso, separamos uma lista de filmes bobosfilmes complexos para você assistir no lugar da Copa, ou quando não tiver com paciência para ficar passeando no catálogo.

Filmes bobos

Se está afim de assistir algo mais leve, um filme mais bobinho, um romance, um clichê, ou um filme adolescente, separamos dois filmes:

1 – O Espaço Entre Nós 

Sinopse: O adolescente Gardner Elliot é o primeiro humano nascido em solo marciano. Mas ele deseja fazer uma viagem à Terra para conhecer a verdade sobre seu pai biológico, e sobre seu nascimento. Nesta jornada, ele tem o apoio de Tulsa.

O filme conta com Asa Butterfield e Britt Robertson em seu elenco.

2 – Eu Não Faço a Menor Ideia do Que Eu Tô Fazendo Com a Minha Vida 

Sinopse: Clara está cursando medicina por pressão familiar, mas também não sabe se existe alguma profissão com a qual se identifique. Ela passa a matar aulas e acaba conhecendo um rapaz que a incentiva a fazer experiências para descobrir do que gosta.

O elenco conta com Clarice Falcão e Leando Hassum, e é pouco conhecido, mas um bom passatempo.

Filmes mais complexos

Se optar por filmes com histórias mais elaboradas e que exigem um pouco mais de atenção, tem dois clássicos de Quentin Tarantino, que, podem ser consideradassejam obras indispensáveis.

1 – Bastardos Inglórios

Sinopse: Durante a Segunda Guerra Mundial, na França, um grupo de judeus americanos conhecidos como Bastardos espalha o terror entre o terceiro Reich. Ao mesmo tempo, Shosanna, uma judia que fugiu dos nazistas, planeja vingança quando um evento em seu cinema reunirá os líderes do partido.

O elenco conta com Brad Pitt, Christoph Waltz, e até o próprio Tarantino.

2 – Django Livre

Sinopse: No sul dos Estados Unidos, anos antes da Guerra Civil, um ex-escravo Django faz uma aliança inesperada com o caçador de recompensas Schultz para caçar os criminosos mais procurados do país e resgatar sua esposa de um fazendeiro que força seus escravos a participarem de competições mortais.

O elenco conta com Leonardo DiCaprio, , Christoph Waltz, Jamie Foxx. E novamente, o Tarantino.

Extra

E, para finalizar, um extra totalmente maratonável se você quer deitar na cama e não levantar mais.

Piratas do Caribe (Todos os filmes)

Ordem:

A Maldição do Pérola Negra

O Baú da Morte

No Fim do Mundo

Navegando em Águas Misteriosas

Estes estão disponíveis no catálogo da Netflix, faltando apenas o mais recente.