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Crítica: Inocência Roubada (2019)

Chega hoje (11) aos cinemas o filme Inocência Roubada, de Andréa Bescond e Eric Métayer. Depois de ser exibido em Canes e no Festival Varillux do cinema francês, Inocência Roubada chega para contar a história da dançarina, atriz e diretora Andréa (sim, é uma história autobiográfica e estrelada por ela), chamada no filme como Odette. O tema é abuso infantil no âmbito familiar, mais precisamente, por um amigo da família. Usando o recurso de narrador em primeira pessoa junto com flashbacks do passado, Odette (Andréa Bescond) vai contando sua história para a terapeuta e, ao mesmo tempo, para os telespectadores do filme.

Originalmente lançado como uma peça de teatro estrelada por Andréa e dirigida por Eric, Inocência Roubada pode ser visto como uma catarse da dançarina que foi abusada na infância por um amigo próximo de seus pais. Durante o filme, vemos a pequena Odette, uma bailarina muito talentosa, sofrer calada e sozinha ao não conseguir ver nos pais uma fonte de confiança e proteção. Há um tato muito grande do filme em não mostrar as cenas explícitas, mas o desconforto é inevitável a cada porta que se fecha e silêncio que se instaura. Não há gritos, nem efeitos sonoros frequentemente usados para alertar o telespectador sobre uma cena mais forte, só o silêncio. Um silêncio incômodo, indigesto, perturbador.

Odette segue na carreira de bailarina, cresce e se torna uma usuária de drogas que não respeita seu próprio corpo nem a si mesma como pessoa. Sua família continua sendo amiga da família do molestador, a vida segue, mas a dor não passa. Até que, ao procurar uma terapeuta para falar sobre isso pela primeira vez, tudo começa a vir a tona. As cenas do passado vão passando misturadas com o presente e até com algumas fantasias da bailarina de como ela gostaria que sua vida tivesse sido. Vemos na tela a confusão que se passa dentro da cabeça de uma pessoa e que os acontecimentos não são tão lineares como os filmes gostam de nos fazer acreditar. O pensamento vem, vai, divaga… Anos se passam até que a coragem necessária seja reunida para finalmente expor o crime e começar a cura.

Infelizmente, o abuso infantil é uma realidade mundial que não é combatida com tanto esmero quanto deveria. As denúncias não são feitas e, quando são, a justiça não age como deveria. O peso do estigma ainda é mais pesado do que a dor que corrói e destrói toda uma vida, todo um futuro que aquela criança poderia ter. E, pasmem, ainda há muitos pais que não acreditam na palavra dos seus filhos. Vemos isso na história de Andréa.

Quando Odette finalmente teve coragem de contar para os pais o que havia acontecido durante toda a sua infância, sua mãe duvidou. Mesmo sendo uma mulher adulta contando, ainda houve dúvida. É interessante observar a atitude da mãe de Odette que, durante todo o tempo, mesmo depois que parece acreditar no acontecido, tenta diminuir a importância como se não tivesse sido algo tão ruim. Afinal, foram só alguns dedos. A mãe coloca como se Odette estivesse destruindo toda uma família, como se o ato de falar e contaminar a todos com sua desgraça fosse uma atitude egoísta. Ela deveria permanecer calada e sofrer seus problemas sozinha.

Não há um grande ápice ou um final realmente feliz, já que nada que fosse feito poderia apagar aquele passado terrível. Mas, testemunhamos o início da cura interior de Odette, sua reação em realmente querer viver e superar tudo aquilo. No final, ainda aparecem alguns dados sobre abuso infantil e um alerta sobre a importância de ouvir seus filhos, prestar atenção neles e denunciar qualquer ato suspeito. Inocência Roubada é um filme de utilidade pública porque mostra que ninguém está acima de qualquer suspeita e como é importante ser mais próximo dos filhos e ficar atento aos detalhes. Ouça seu filho, seu sobrinho, seu aluno. Ouça, acredite e ajude.

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Crítica: Homem-Aranha: Longe de Casa (2019)

Dando sequência aos acontecimentos presentes em Vingadores: Ultimato, o Universo Cinematográfico Marvel dá prosseguimento a sua linha do tempo em Homem-Aranha: Longe de Casa, dessa vez, levando Peter Parker (Tom Holland) bem longe de sua vizinhança. Lidando com o luto pela morte de Tony Stark, Peter lida com o peso de ser visto como substituto do Homem de Ferro e começa a sentir as dificuldades que a vida de um super-herói em tempo integral pode trazer. De forma leve – e cômica em alguns pontos – o filme demonstra como a população mundial reagiu após a volta daqueles que haviam sido apagados pelo “blip” de Thanos.

Em um contexto geral, Homem-Aranha: Longe de Casa consegue demonstrar muito bem a evolução e amadurecimento de Peter, porém, sem esquecer que até mesmo pela idade do personagem (16 anos), tais mudanças vêm acarretadas de negações, pontos altos e descidas. Veja bem, você pode evoluir o seu psicológico e achar que chegou ao patamar de adulto responsável, mas, eventualmente irá ser ingênuo e cair em alguma armadilha por não ter a bagagem que a “vida adulta” exige. E este é o ponto alto do filme, quando podemos notar claramente os dilemas que o amigo da vizinhança passa aqui. A negação em se tornar um super-herói e querer se manter como um adolescente comum, até o momento em que aceita sua função e em um momento de desespero, confia na pessoa errada.

A chegada de um novo super-herói, Quetin Beck/Mysterio (Jake Gyllenhaal) – diretamente dos quadrinhos – mexe diretamente com as expectativas de Peter, que imagina ter um novo amigo ou mentor. A falta de crença em si mesmo faz inclusive que Parker tenha a esperança de poder transferir toda a sua responsabilidade para o recém-chegado, que é o ato bem ingênuo que falamos anteriormente. Importante dizer aqui, que as cenas de lutas e combates que Mysterio e Homem-Aranha travam juntos, combatendo “novas ameaças” são bem surpreendentes – achei inclusive melhor que muitos outros filmes do Universo Marvel.

Enquanto isso, os avanços entre Peter e MJ (Zendaya) são muito bem trabalhados. A moça inclusive parece estar ainda mais ácida neste filme, o que é excelente pois parece se equilibrar com todo o lado “fofo” de seu parceiro.

Homem-Aranha: Longe de Casa se mostra muito superior e mais interessante que o seu antecessor, De Volta ao Lar. Mas, infelizmente, preciso dizer que as melhores cenas deste filme estão em suas duas cenas pós-créditos. Acredite, elas vão fazer que a gente aguarde ansiosamente pelo terceiro filme da franquia.

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Crítica: Turma da Mônica – Laços (2019)

A notícia que a Turma da Mônica ganharia um filme em live-action, divulgada em 2017, mexeu com o imaginário de milhares de pessoas, afinal, a galera do bairro do Limoeiro está presente na memória afetiva de diversas gerações. Adaptação da HQ “Laços”, publicado em 2013 pela Panini Comics, a história se deriva de um projeto da Maurício de Sousa produções que proporcionou releituras dos personagens sob a visão de diversos artistas brasileiros, neste caso, Vitor e Lu Casfaggi. Com direção de Daniel Rezende, que havia dirigido anteriormente Bingo: O Rei das Manhãs (2017), o filme Turma da Mônica – Laços cumpre bem o seu papel de apresentar o “Universo Turma da Mônica” nas telonas, sem precisar recorrer a técnicas caricatas ou que forçassem algum apego pelo peso nostálgico dos personagens principais.

É preciso, antes de tudo, reforçar que se trata de um filme infantil, logo, esperar grandes plow-twists e histórias complexas está completamente fora de cogitação. Mas desde seu começo, ao apresentar as características dos personagens, o filme demonstra que a escolha de elenco não se baseou em semelhanças físicas dos atores escolhidos aos personagens, mas também características próprias que reforçassem tal visão. Giulia Benite , Kevin Vechiatto, Laura Rauseo e Gabriel Moreira – Mônica, Cebolinha, Magali e Cascão respectivamente – demonstram em tela um entrosamento e harmonia entre si que tornam a obra mais leve de acompanhar. Existiu ainda a preocupação de não apostar em violência física para definir Monica, uma vez que todas as cenas em que Sansão é usado para derrotar os seus inimigos nós não vemos a ação em si, nos restringido a ouvir sons e ver expressões daqueles que estão ao redor da cena. Com um visual colorido e despojado, a ambientação do filme grita “cidade do interior”, com seus coretos, cercas, pipoqueiros e vendedores de balões, nos levando para um universo onde crianças não ficam presas a gadgets o dia todo.

Se o entrosamento e desenvolvimento do elenco infantil ao decorrer do filme é boa, é preciso destacar dois personagens adultos que mandaram muito bem em seus papéis: Fafá Rennó ao dar vida a Dona Cebola chegou inclusive a chocar por sua semelhança com a mamãe que ficamos acostumados a acompanhar nas páginas de gibi – inclusive, aqui vem uma surpresa, pois em todas as divulgações realizadas, Monica Iozzi é destacada por dar vida a Dona Luísa, a mãe da dentuça “dona da rua”, porém, nos poucos momentos em que apareceu, foi engolida Fafá. Já Rodrigo Santoro ao viver o personagem Louco deu um banho, trazendo um alívio cômico (seria demais dizer que foi até mesmo filosófico?) necessário, uma vez que precisamos admitir que o filme fica bastante lento em determinado momentos.

Entrando neste aspecto sobre a lentidão apresentada no meio do filme, em que determinadas cenas até se assemelham a algumas barrigas para gerar tempo, é necessário nos lembrarmos sobre o público alvo que a história mira. Apesar de ter me incomodado, acompanhei uma sessão com diversas crianças e seus pais e as pude ouvir estar apreensiva e até mesmo com medo, especialmente em um momento em que a turma se adentra em um cemitério no meio da floresta – rendendo até cenas previsíveis como quando Cascão e Cebolinha se assustam consigo mesmos. Para um espectador mais adulto, tais momentos podem não ter sido o ápice do filme, mas, para as crianças que acompanhavam, com certeza, foi o clímax de tudo.

Por fim, podemos encorajar aqueles que são fãs da Turma da Monica a assistir ao filme, e o melhor, que assistam acompanhados de seus filhos, sobrinhos, primos ou irmãos. Será uma experiencia rica para ambos: aos mais velhos pelo fator nostálgico, que acaba sendo inevitável e alcançado de forma leve, e aos mais novos pela aventura e carisma que esbanja dos 4 personagens principais. Foi lindo ver a sensibilidade que a obra de Maurício de Sousa foi tratada – Ah! E claro, a breve participação do próprio cartunista, momento que deixa qualquer um com um sorriso de orelha a orelha.

 

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Anunciado novo lançamento de livro e filme para a franquia Jogos Vorazes

A autora Suzanne Collins anunciou hoje o lançamento de um novo livro dentro do universo da saga Jogos Vorazes. Com data de lançamento marcada para 19 de maio de 2020 nos Estados Unidos, o livro contará a história de Panem 64 anos antes da chegada de Katniss Everdeen, mostrando a trama dos chamados “Dias Sombrios” e a falha de rebelião da população.

Sem título definido ainda, a editora responsável pela publicação americana, Scholastic, confirmou as informações e a data relatada pela autora. “Com este livro, eu pretendo explorar o estado da natureza, quem somos e o que percebemos que é necessário para nossa sobrevivência. O período de reconstrução 10 anos após a guerra, comumente referido como os Dias Sombrios – enquanto o país de Panem se recupera – fornece terreno fértil para os personagens lidarem com essas questões e, assim, definirem suas visões da humanidade.”, disse a autora em um comunicado oficial. Responsáveis pelas publicações dos 4 livros anteriores no Brasil, a Editora Rocco ainda não se pronunciou sobre a novidade.

 Enquanto isso, a Lionsgate, produtora responsável pela adaptação dos livros para as telas de cinema, já iniciou os tramites para levar o novo livro ao universo cinematográfico: “Estávamos nos comunicando com Suzanne durante todo o processo de escrita e esperamos continuar trabalhando juntos com ela para o filme“, afirmou Joe Drake, chefe da Lionsgate Motion Picture Group.

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Crítica: Aladdin, 2019

Quando as primeiras imagens do live-action de Aladdin foram divulgadas, muita gente ficou com o pé atrás: os efeitos de gênio em Will Smith não agradaram à primeira vista, os efeitos não traziam à tona a magia esperada e o casal principal não demonstrou ter muita química. Era a receita para um desastre. Mas eis que o filme chegou aos cinemas nesta semana e logo de cara foi possível relaxar. O resultado final foi muito melhor que o esperado.

Esta versão, dirigida por Guy Ritchie, é extremamente fiel ao longa-metragem de animado de 1992, porém, com atualizações pontuais que o tornam mais dinâmicos e condizentes com a nossa realidade. Logo de cara a trilha sonora mostra a que veio, e a história apresentada é sem surpresas: Aladdin (Mena Massoud) continua sendo um jovem que para não passar fome, aplica pequenos golpes ao lado de seu inseparável macaco Abu; Jasmine (Naomi Scott), uma princesa sem poder de fala e que por cuidados em excesso de seu pai não tem a permissão para andar livremente por seu reino; Jafar (Marwan Kenzari) e sua sede por poder; e o Gênio, que interpretado por Will Smith se tornou a mais grata surpresa do longa. Ah, importante lembrar, nunca tivemos tanta vontade de estrangular uma ave como tivemos com o papagaio Iago.

Por estarmos em 2019, e, a história necessitar de uma atualização por conta dos mais de 20 anos de diferença, o momento de empoderamento da princesa Jasmine era um dos momentos mais aguardados. E este momento veio de forma brilhante em uma música criada especialmente para esta versão, chamada de “Speechless”, onde a princesa diz que não irá se calar, embora queiram que ela seja apenas vista e não ouvida. Na versão dublada, a música mantém a sua postura girl-power, aqui chamada de “Ninguém Me Cala”.

No meio de tanta coisa, é uma pena o plot principal, que deveria ser o fio condutor perder a importância dentro de tanta coisa que até então estava sendo muito executado. O conselheiro do Sultão (Navid Negahban), vilão que deveria nos assustar ou nos deixar apreensivos por suas ações, Jafar, se mostrou fraco e em certos momentos até mesmo dispensáveis. A própria culpa de Aladdin em mentir para a amada se torna um obstáculo maior para o final feliz quando comparada as ações do grande antagonista do filme.

Will Smith rouba a cena em todos os momentos que aparece. Os efeitos especiais que tanto causaram estranhamento inicial se demonstram incríveis na telona. É realmente impressionante as diversas formas, figurinos, tamanhos e facetas do ator em todas as aparições do Gênio. O ator inclusive trouxe diversas novidades ao personagem, seja o rap em algumas músicas ou suas expressões que dão o tom em diversos números musicais. E seus flertes com a acompanhante da princesa, Dalila (Nasim Pedrad), são divertidos na medida certa.

A trilha-sonora e coreografias executadas ao longo do filme continuam sendo o ponto alto ao longo dos 128 minutos de obra. É notável logo nas primeiras execuções musicais as inspirações bollywoodianas presentes. As cores fortes e danças chamam a atenção, mas sem tirar o tom árabe que Aladdin pede.

No fim, é uma excelente pedida para o final de semana. Sem dúvidas, Aladdin irá agradar aos públicos de todas as idades e te fazer sair da sala de cinema já baixando sua trilha sonora original.

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Crítica: Tolkien (2019)

Tolkien chega aos cinemas amanhã (23) e o Beco já foi conferir e traz tudo em primeira mão para vocês. Estrelado por Nicholas Hoult e Lily Collins, o filme conta a história de J.R.R. Tolkien, o escritor de O Hobbit e a saga O Senhor dos Anéis. Tolkien é um romance biográfico que nos traz a vida do autor desde os seus tempos de criança, passando pela tragédia da morte de seus pais e seu apadrinhamento por um padre que consegue colocá-lo, junto com seu irmão, para morar com uma senhora muito rica que paga seus estudos em um renomado colégio inglês. Lá, Tolkien (Nicholas Hoult) forma a T.C.B.S. (Tea Club Barrovian Society), um grupo composto por ele e mais três amigos que costumavam se reunir em um clube de chá para discutir os mais diversos assuntos, entre eles, poesia, arte e política.

Conforme Tolkien vai crescendo, seu talento vai aflorando, e vemos ele desenvolvendo seus escritos, criando novas línguas e sendo aceito para estudar clássicos na Universidade de Oxford. Porém, ele perde a bolsa ao não atingir as notas necessárias e percebe que sua verdadeira vocação é com filologia (estudo científico do desenvolvimento de uma língua) e consegue outra bolsa de estudos com o professor de filologia de Oxford.

Tudo parecia bem, mas Tolkien fez uma escolha muito difícil ao aceitar ir para Oxford. Ele abriu mão de seu grande amor, Edith (Lily Collins), uma garota órfã, assim como ele, que foi criada como dama de companhia da senhora rica que patrocinou seus estudos. Edith estava com casamento marcado com outro homem ao ser abandonada por Tolkien, mas aí veio a Primeira Guerra Mundial e tudo mudou.

Durante todo o filme, encontramos referências das obras de Tolkien. Seja nas campinas verdejantes de seu antigo lar onde vivia com sua mãe e irmão, que parecem muito com a descrição do vale dos hobbits, seja na irmandade que criara, nos lembrando muito dos quatro amigos hobbits que estrelam toda a saga O Senhor dos Anéis, ou ainda nas barbáries da guerra, que devem ter sido usadas como inspiração para escrever a grande batalha em Senhor dos Anéis e o Retorno do Rei, último volume da série.

Tolkien tenta nos passar o tempo todo a imensa criatividade do autor biografado com efeitos especiais que dificultam saber o que é real e o que é a imaginação dele, pois há situações em que vemos as coisas pelo olhar dele, e sabemos como é emblemático e peculiar o olhar de um gênio sobre o mundo.

Vemos também o processo de criação das várias línguas usadas na saga, como o élfico e a língua dos anões, e é aí que reside a verdadeira paixão de J.R.R. Tolkien, criar sistemas linguísticos inteiros, mas não somente isso. Assim como ele aprendeu com seu professor de filologia, uma língua sem cultura não quer dizer nada. A língua é a identidade de um povo e carrega história, costumes, tradições, enfim, tudo o que define uma comunidade. Portanto, não pode existir por si só, tem que ter um motivo.

As histórias de Tolkien nasceram ao redor das línguas que ele criou. Cada povo, cada personagem, cada história, cada nome… Ele criava a língua e depois suas ramificações. Como uma fã das obras e do autor, foi fascinante assistir esse processo, coisa que eu nunca achei que aconteceria. Além de conhecer mais sobre a vida de J.R.R. Tolkien, que, aliás, não foi nada fácil, o filme também nos possibilita tentar entender um pouco da sua mente criativa e o jeito diferente que ele via o mundo, como também o processo de criação de uma das obras mais renomadas da contemporaneidade. Vemos a importância que os amigos tiveram em sua vida e, para quem leu as obras, vai ser fácil identificar qual deles corresponde a cada hobbit. J.R.R. Tolkien é o Frodo, obviamente. Tolkien chega aos cinemas brasileiros dia 23 de maio e é uma experiência mágica que vale a pena ser vivida.

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Netflix estreia 4ª temporada de Lucífer com recado especial para o Brasil

Se houve uma série que causou furor nas redes sociais ao ser cancelada, essa série foi Lucífer. Estrelada pelo britânico Tom Ellis, a produção da Warner Bros conta a vida de Lucifer Morningstar, que cansado de viver no inferno, resolve vir para o mundo dos mortais e passa a conviver com os habitantes de Los Angeles. Cancelada ao fim de sua 3ª temporada pela Fox, a emissora americana apontou baixos índices de audiência para justificar o fim da série, que, por possuir um grande número de fãs ao redor do mundo que acompanhavam os episódios por plataformas de streamings, foi salva pela Netflix. Hoje, foram disponibilizados os 10 episódios inéditos que compõe a 4ª temporada – uma redução considerável em comparação aos 26 do 3º ciclo.

O Brasil sempre teve os fãs-clubes mais relevantes da série pelo mundo – no Instagram, muitas fan-accounts possuem mais de 50 mil seguidores. Pensando nisso, a Netflix disponibilizou também uma peça publicitária com o protagonista, onde ele brinca com a expressão “o pão que o diabo amassou”, confira:

Para ator, forma de acompanhar as séries mudou

Em maio de 2018, logo após o cancelamento da série pela Fox, Tom Ellis falou sobre o apoio dos fãs em salvar o seriado para o jornal BBC Newsnight: “Eu estava na Inglaterra quando soube da notícia, fiquei mal e sem saber o que fazer, mas a resposta dos fãs foi tão imediata que eu voltei para Los Angeles para acompanhar o que estava acontecendo. Seria uma vergonha a série terminar sem um final”. Sobre a decisão da Fox em abandonar a produção, ele completa: “São negócios. Se a produção não levanta os números da emissora, temos que entender a decisão, faz sentido. A TV está mudando muito, a forma como a audiência é medida e como as pessoas estão assistindo. O que audiência e números ainda não são capazes de medir é a paixão. Nas redes sociais podemos ver que os fãs possuem muita paixão pela série”.

Esta 4ª temporada de Lucífer que chegou hoje na plataforma da Netflix estava sendo aguardada com muita ansiedade pelos fãs, já que agora a detetive Chloe Decker (Lauren German) finalmente descobriu que está lidando literalmente com o Diabo. E aí, já se organizou para a sua maratona?

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Crítica: Vingadores: Ultimato (2019) COM SPOILERS

Finalmente, eu fui assistir o tão esperado, o tão desejado, o tão aguardado Vingadores: Ultimato! Porém, ao invés de fazer uma crítica como todas as outras, eu decidi comentar realmente o filme, então, esta crítica tem spoilers. Portanto, se você ainda não assistiu o filme e não quer saber de nenhum spoiler, fique longe! Depois, não diga que eu não avisei.

[SPOILER ALERT] Você foi avisado.

Vingadores: Ultimato chegou aos cinemas do Brasil dia 25/04. O filme já bateu recordes de bilheteria logo na pré-venda, com milhares de salas lotadas por todo o país e filas gigantescas para quem estava à procura dos últimos ingressos. São nada mais, nada menos do que 1,2 bilhões de dólares em seu final de semana de estreia. Fora isso, o filme já chegou quebrando vários recordes cinematográficos, entre eles: maior pré-venda da história, trailer mais visto do Youtube, maior lançamento no Brasil e maior bilheteria em um dia nos EUA. Mas a lista segue e, até o momento, foram o total de 16 recordes quebrados.

Já era esperado que esse seria o maior lançamento de todos os tempos, afinal, foram 10 anos e um total de 22 filmes para chegarmos a esse momento. Com mais de três horas de duração, Vingadores: Ultimato não intimidou o público. Eu conheço um blogueiro que, só entre a pré-estreia e o domingo, foi assistir o filme quatro vezes. Recomendo que você assista, pelo menos, duas vezes, pois, na primeira, ficamos emocionados demais para prestar atenção em todos os detalhes. Mas, para quem já assistiu e quer esquematizar melhor todos os acontecimentos, ou, para quem ainda não assistiu e gosta de saber de tudo antes, eu montei uma listinha com tudo que se deve saber sobre Vingadores: Ultimato.

Relembrando, o filme é a continuação do Guerra Infinita, quando Thanos consegue, finalmente, realizar o feito da sua vida e extermina metade da população viva do Universo. Detalhe: os animais também entram nessa conta. Em Vingadores: Ultimato, vamos ter um grupo de Vingadores consideravelmente pequeno, já que uma parte foi exterminada na conta dos 50%, e, a outra metade, está extremamente desmotivada e sem rumo, já que não há mais nada o que fazer além de viver com a derrota e a perda. Só isso já dá um ar mais sombrio para o filme, mesmo com algumas cenas cômicas para manter o padrão Marvel de ser. Talvez seja também a sensação de despedida, mas a vontade de chorar permanece do início ao fim.

[SPOILER ALERT] Essa é a sua última chance de voltar atrás sem maiores estragos. Continue por sua conta e risco.

Agora, vamos à listinha:

Família do Gavião Arqueiro

Vingadores: Ultimato começa com uma cena que podemos considerar como continuação do Vingadores: Guerra Infinita. Clint, o Gavião Arqueiro, está na fazenda com sua família no que parece ser um churrasco de domingo, quando, do nada, todos desaparecem, menos ele. Vemos as características partículas cinzas voando pelo ar e um Gavião totalmente perdido e desorientado, já que ele estava em prisão domiciliar e não sabia de nada do que estava acontecendo. Aí que vemos a importância da revelação da família de Clint em Vingadores: Era de Ultron, coisa que, até então, não foi visto com muita importância, mas serviu para criar uma das cenas mais emocionantes do MCU. Considerando que já levamos esse soco nos primeiros minutos de filme, fica claro que o que ainda está por vir não vai ser nada fácil.

Capitã Marvel

Eu li muitas críticas falando sobre a “pequena” participação da Capitã Marvel diante do tamanho da propaganda. Até cheguei a concordar, mas, quando paramos para refletir, entendemos que o foco não era ela. Seria extremamente injusto dar toda glória para alguém que chegou aos 45 minutos do segundo tempo. Foi preciso contê-la para que o foco fosse dado a quem já estava ali desde o início e eu falarei mais para a frente sobre isso. Carol Danvers salvou o Homem de Ferro de uma morte lenta e dolorosa por falta de comida e oxigênio vagando naquela nave sem rumo, e isso já é algo muito importante, pois, sem o Homem de Ferro, sem final feliz. Já dizia o Dr. Estranho: “Tony, era o único jeito.”

Morte do Thanos

Sim, o Thanos morre. Sua cabeça é gloriosamente cortada pelo Rompe Tormentas de Thor, mas isso não resolve o problema. As joias do infinito viraram pó e foram devolvidas ao Cosmos, e a única coisa encontrada naquela fazenda é um titã velho e doente, totalmente sem propósito, agora que o seu destino fora cumprido e sua filha estava morta. O problema é que, junto com ele, morre também toda a esperança dos Vingadores. Já que, sem as joias, sem jeito de desfazer tudo. Vendo o Thanos daquele jeito, quase conseguimos ver um pouco de humanidade nele. Quase.

Desesperança

Cinco anos se passam desde que a cabeça do Thanos rolou pelo chão de sua cabana suja. Capitão América se dedica a um grupo de apoio para pessoas que perderam alguém na tragédia. Tony Stark resolve viver uma vida normal e constitui família com a Pepper em uma casinha simples no interior, onde cria a sua filha, Morgan. Alguns Vingadores se dividem pelo mundo para ajudar os países a superar a crise, Capitã Marvel vai ajudar outros planetas a superar a crise (fica nítida a diferença, né?), Viúva Negra fica coordenando tudo do antigo QG dos Vingadores, Bruce Benner some e Gavião Arqueiro enlouquece. Nada muito glorioso, mas é compreensível.

Ao perder sua família, Clint resolve limpar o mundo de todos os bandidos que sobreviveram, ocupando o lugar de pessoas inocentes que mereciam viver. Ele incorpora realmente o título “Vingador” e se torna meio que o Batman da Marvel. Já o Thor… Bem, o Thor merece um tópico a parte.

Thor

O grande deus dos trovões, vivo há milhares de anos, aquele digno da magia do Mjolnir e portador do Rompe Tormentas, virou o alívio cômico do filme. Sim, você não leu errado. Depois que o Homem Formiga sai do universo quântico graças a um rato (longa história… Na verdade, não é. Um rato aperta um botão na van que salva o Homem Formiga, simples assim), ele procura os Vingadores com uma ideia de viagem no tempo através do universo quântico. Assim, eles vão atrás do Stark que nega ajuda, depois atrás do Hulk que virou o professor Hulk depois de conseguir juntar sua personalidade com a do grandão verde, e, finalmente, eles vão atrás do Thor.

Thor está vivendo em Nova Asgard, onde reside o que restou de seu povo, trancado em uma casa com dois amiguinhos que conheceu lá no Ragnarok, jogando vídeo-game e se enchendo de cerveja (aquela pança que o diga). Depois da reação de riso inicial, paramos para pensar em por que o Thor ficou desse jeito. Ah, mas ele perdeu o pai, a mãe, o irmão, o reino e, depois de todo aquele sacrifício para fazer o Rompe Tormentas, acertou o Thanos no lugar errado. Porém, eu esperava encontrar o Thor de outra forma. Não sei vocês, mas eu não consigo aceitar que um deus nórdico tão poderoso vai acabar preso em uma cabana brigando com meninos de 13 anos em uma call de um jogo qualquer, enquanto usa uma calça de pijama de flanela.

Achei que ele ficaria mais como o Clint ou que enlouqueceria atrás das joias do infinito, não aceitando a derrota. Não que viraria um barbudo barrigudo e bêbado sem nenhuma credibilidade e condição de fazer nada. Que só aceitou ajudar em troca de mais cerveja e que ameaça cair no choro cada vez que houve o nome do Thanos. Ou sobre a sua mãe. Ou sobre a Jane. Ou sobre qualquer coisa. Mas essa é só a minha opinião.

Capitão América

Finalmente, ele se tornou digno! Ao voltar no tempo para buscar a joia do poder que estava em forma líquida dentro da Jane, assim como vimos em Thor: Mundo Sombrio, Thor traz de volta o Mjolnir, que se mostra de extrema utilidade quando o Capitão América o impulsiona e salva o dia. Bom, não todo o dia, mas salva a vida do Thor. Olha que irônico. A partir daí, os dois revezam as duas armas na grande luta contra o Thanos.

Minha teoria é que o Capitão América só se tornou digno agora porque ele entendeu que não é um soldado, mas sim, um herói, e, diante de tudo o que ele passou, conseguiu evoluir e cumprir a sua verdadeira missão: usar o seu poder para ajudar as pessoas e salvar o mundo, não só obedecer ordens de pessoas que, na maioria das vezes, não se mostraram estar tanto do lado bom.

Aliás, só eu sabia que ele não ia voltar? Assim que o Capitão América pegou as joias para devolver cada uma para o seu tempo depois que tudo já estava ganho e resolvido, eu sabia que ele não voltaria. Foi um final digno para um herói arrancado de seu tempo e do amor da sua vida, voltar e viver a vida tão desejada ao lado da Peggy. Eu queria ter visto mais sobre a vida dele, se teve filhos, se ajudou na criação da Shield. Mas não tem como negar que ver o Steve Rogers velhinho depois de uma vida plena e feliz, e ainda mais entregando o escudo para o Sam continuar o seu legado, foi uma das coisas mais emocionantes que vimos nesses 10 anos.

Homem de Ferro

Muito especulou-se sobre quem morreria, mas já era esperado que o Homem de Ferro sairia da franquia, já que Robert Downey Jr. declarou que não iria mais interpretar o herói no cinema após o final dos Vingadores. Porém, seu final foi muito além do que era esperado. Um final digno para um grande herói que, em seus erros, só queria ajudar e proteger as pessoas. Os dois maiores vingadores tinham que terminar a saga com chave de ouro. Um vivendo a vida que lhe fora roubada, e o outro, dando a vida para salvar a de todos os outros.

“Eu sou o Homem de Ferro”, frase que começou e terminou sua jornada, ao criar sua própria manopla e eliminar Thanos e seu exército, salvando a todos e garantindo que ninguém mais seria exterminado novamente. O velório do Tony Stark foi uma viagem no tempo, uma retrospectiva por esses 10 anos e 22 filmes que marcaram uma geração. Não teria uma partida mais digna e mais heroica que aquela.

É difícil achar uma cena no filme que não mereça ser mencionada, comentada e ovacionada. A guerra final com todos os Vingadores nos faz querer gritar o grito de guerra de Wakanda. Vê-los explicando como o filme “De volta para o futuro” é só uma ficção nos coloca em um looping onde um filme de ficção zomba de outro filme de ficção como se este fosse a realidade e o outro, só uma história.

Eu ainda não entendi muito bem essa coisa da viagem no tempo, mas seria algo parecido como o Flash Point? Você sempre vai voltar para uma realidade alternativa. Ou seria algo mais como você não pode realmente mudar o que aconteceu, cada coisa está acontecendo em uma linha temporal distinta? Enfim, são só detalhes. Também não entendi por que as memórias da Nebulosa do futuro foram parar na cabeça da Nebulosa do passado, o que fez Thanos descobrir todo o plano, ir para o futuro e quase estragar tudo. Também ficou aquela dúvida se o Loki realmente sumiu ao pegar o Tesseract naquela missão fracassada do Homem de Ferro e do Homem Formiga, e se isso vai interferir em algo no futuro. Fica aí uma coisa para se pensar.

Momentos que eu chorei: morte da família do Clint logo no começo, morte da Viúva Negra, todos os Vingadores aparecendo para lutar contra o Thanos através de portais criados pelo Dr. Estranho, exército de Wakanda bradando seu grito de guerra, Homem de Ferro reencontrando o Homem Aranha e o velório do Tony Stark.

É impossível contar toda a história e comentar tudo, pois, além de ser um filme de três horas (coisa, aliás, que a gente nem sente), Vingadores: Ultimato reúne todos os finais de todos os pontos abertos até agora. Portanto, não se culpe ao não perceber tudo logo de primeira. Assista de novo, de novo e de novo. É um filme que vale a pena ser saboreado e degustado aos poucos. Cada referência, cada piada, cada volta ao passado que reviveu cenas épicas dos filmes anteriores merece nossa total atenção. Me pergunto se há algum motivo especial de a Viúva Negra ter sido a escolhida para morrer em troca da joia da alma. Não desmerecendo a personagem, mas foi algo totalmente inesperado.

Viu como há muitas coisas para se pensar? Vingadores: Ultimato segue em cartaz e, pelo o que tudo indica, continuará firme e forte por um bom tempo. Ah, e rompendo a tradição MCU, não tem cenas pós-crédito, o que denota que é mesmo o fim. 🙁

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Confira a ordem de filmes do Universo Marvel e se prepare para Vingadores: Ultimato

Já estamos na semana de estreia do filme Vingadores: Ultimato, que fechará mais um ciclo do Universo Cinematográfico Marvel. Iniciada em 2008 com Homem de Ferro, a saga conta com 22 filmes, todos sabiamente conectados.

Porém, para um melhor entendimento de todo este Universo Marvel, o correto não é assistir aos filmes pela ordem de lançamento. Abaixo, confira a ordem ATUALIZADA dos filmes para assistir – lembrando que nem todos estão disponíveis em plataforma de streaming, por enquanto:

 

1º – Capitão América (2008)

2º – Capitã Marvel (2019)

3º – Homem de Ferro (2008)

4º – Homem de Ferro (2010)

5º – O Incrível Hulk (2008)

6º – Thor (2011)

7º – Os Vingadores (2012)

8º – Homem de Ferro 3 (2013)

9º – Thor: O Mundo Sombrio (2013)

10º – Capitão América: O Soldado Invernal (2014)

11º – Guardiões da Galáxia (2014)

12º – Guardiões da Galáxia: Volume 2 (2017)

13º – Vingadores: a Era de Ultron (2014)

14º – Homem Formiga (2015)

15º – Capitão América: Guerra Civil (2016)

16º – Homem Aranha: De Volta Ao Lar (2017)

17º – Doutor Estranho (2016)

18º – Pantera Negra (2018)

19º – Thor: Ragnarok (2017)

20º – Vingadores: Guerra Infinita

21º – Homem Formiga e a Vespa (2018)

22º – Vingadores: Ultimato (2019)

 

Enquanto a plataforma de streaming da Disney não chega ao Brasil, infelizmente, os títulos do Universo Marvel estão distribuídos em diferentes plataformas de streaming, como Telecine Play, Now, Vivo Play e uma boa parte deles na Netflix. A empreitada para se colocar em dia com os filmes dura em média 60 horas. Importante reforçar que as cenas pós-créditos costumam trazer importantes informações adicionais, e foi pensando nas pessoas que sempre se esquecem dela que a própria Marvel divulgou em seu twitter um thread com todos as cenas que devem ser assistidas antes de Vingadores: Ultimato:

 

E aí, preparado?

 

Filmes

Divulgado o trailer final de X-Men: Fênix Negra

A 20th Century Fox divulgou o trailer final do filme X-Men: Fênix Negra, que irá encerrar a franquia nos cinemas. Com estreia marcada no Brasil para 6 de junho, o longa é dirigido por Simon Kinberg, que já havia atuado como produtor de “Logan”, “X-Men: Primeira Classe” e outros filmes do universo X-Men.

SINOPSE

Esta é a história de um dos personagens mais amados dos X-Men, Jean Grey, enquanto ela evolui para a icônica Fênix Negra. Durante uma missão de resgate no espaço com risco de vida, Jean é atingida por uma força cósmica que a transforma em um dos mais poderosos mutantes. Lutando com esse poder cada vez mais instável, e também com seus próprios demônios, Jean fica fora de controle, dividindo a família X-Men e ameaçando destruir a própria estrutura do nosso planeta. X-Men: Fênix Negra é o filme mais intenso e emocional da saga. É o culminar de 20 anos de filmes X-Men, onde a família de mutantes que conhecemos e amamos deve enfrentar seu mais devastador inimigo – um dos seus.