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Prime Video anuncia a ganhadora da primeira temporada de Caravana das Drags
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Prime Video anuncia a ganhadora da primeira temporada de Caravana das Drags

O Prime Video coroou nesta sexta-feira (26) a grande vencedora da primeira temporada de Caravana das Drags. Após diferentes desafios em oito cidades percorridas no país, Hellena Borgys foi consagrada com o título de Soberana da Caravana e levou o prêmio de R$150 mil. No programa apresentado por Xuxa Meneghel e Ikaro Kadoshi, dez artistas drag viajaram a bordo de um ônibus extravagante. Em cada local, a criatividade e adaptação das competidoras foi posta à prova ao enfrentarem desafios inspirados em diferentes tradições regionais brasileiras. Todos os nove episódios de Caravana das Drags já estão disponíveis exclusivamente no Prime Video. A série é uma das mais recentes adições à assinatura Prime. Membros Prime no Brasil desfrutam de economia, conveniência e entretenimento, tudo em uma única assinatura.

A drag Hellena Borgys é uma criação do bailarino, coreógrafo, diretor cênico e maquiador mineiro Uátila Coutinho. O artista também já dirigiu shows do Miss Brasil Gay em 2021 e integrou o elenco das maiores companhias de dança do país, como a São Paulo Cia de Dança, o Grupo Corpo e a Cia de Dança Deborah Colker.

Na entrevista a seguir, a primeira como a grande vencedora, Hellena conta sobre suas influências como artista, sua trajetória no programa e o que o público pode esperar dela no futuro.

Como a arte drag entrou na sua vida?
Hellena: A drag entrou quando eu morava no Rio de Janeiro. Eu não tinha contato nenhum com a arte drag, mas uma vez eu quis me maquiar. Fui pra uma festa que tinha outras drags – inclusive lá eu conheci a Ravena Creole, que participa do programa – e fui muito elogiada, mesmo sendo a primeira vez que me montei. E então, começou todo o processo de entender o porquê que eu estava fazendo aquilo. Foi quando eu comecei de fato a criar a Hellena, dar vida ao personagem, pegar referências de maquiagem, referências nos desenhos que eu fazia quando era criança. A Hellena traz muito do que é a minha vida. Eu comecei a contar a minha vida através da Hellena.

Você é um artista multifacetado: bailarino, coreógrafo, maquiador, artista visual, entre outras vertentes. Como você acha que essa bagagem influencia na sua arte drag?
Hellena: Eu venho de uma família muito, muito simples. A minha mãe é empregada doméstica, criou a mim e as minhas irmãs sozinha. E eu fui uma criança que sofria muito bullying. Quando pequeno, eu morei em uma cidade de Minas Gerais que é extremamente conservadora. Então eu sinto que eu comecei a virar artista já ali. Sempre gostei de desenhar porque era a única coisa que eu tinha pra fazer e, além disso, eu comecei a dançar com 14 anos, e na dança que eu me encontrei como pessoa por ser gay e ter outras pessoas LGBTQIAP+ naquele espaço. Eu tento trazer toda essa bagagem que eu tenho da dança, teatro, dos lugares em que já dancei, das pinturas e do artesanato para a drag. A Hellena é uma coisa que junta todas as coisas da minha vida, ela é o resultado da minha história.

O que te motivou a entrar no programa?
Hellena: Quando eu fiquei sabendo que ia rolar a Caravana, pensei: é a oportunidade que eu tenho de mostrar o meu trabalho. Então eu fui muito focado em fazer isso. Comecei a me preparar para ir para o programa: treinei bate-cabelo, treinei stand-up – porque eu tinha pavor de microfone – e aprendi a costurar. Então, eu estudei todas as coisas que eu ia fazer, me disciplinei pra chegar lá pronto.

Um dos pontos altos de Caravana das Drags é o fato de vocês poderem visitar diferentes cidades do país. Qual delas você mais gostou?
Hellena: A cidade que eu mais gostei de visitar foi Diamantina (MG), porque sou mineiro e eu amo meu estado. Fizemos passeios muito legais, pudemos conhecer melhor a história da cidade. Foi uma viagem muito legal, um processo muito incrível!

No episódio 7, em São Luís (MA), você interpretou o Ney Matogrosso, na era Secos & Molhados, foi muito elogiada e ganhou o desafio. Esse é um momento que te orgulha durante sua passagem no Caravana das Drags?
Hellena: Fazer o Ney foi muito transformador para mim, porque as pessoas na minha cidade o tinham como referencial negativo, de ofensa. Mas o Ney é um ícone, não tinha como num programa como esse alguém não representar ou não se falar sobre ele. Foi muito emocionante pra mim. De todo o processo de Caravana, quando eu vejo aquele vídeo, me orgulho do compromisso com o qual eu levei o Ney ao palco.

Especialmente no último episódio, o público pôde ver o companheirismo entre você e seu marido. Como ele te apoia na sua carreira? Como é essa rede de apoio entre vocês dois?
Hellena: Nós acreditamos muito um no outro. Eu acredito muito nele como artista e como pessoa e para ele é a mesma coisa comigo. A Hellena se tornou tudo que ela se tornou por causa do apoio dele. Fazer drag é muito desafiador: desde se montar, compor os looks, performar e, depois de tudo isso, ainda lidar com as críticas. É um processo e você tem que ter alguém que te ampare ao longo dele, porque senão você desiste. O Thales, meu marido, desenvolve meus figurinos, me ajuda a pensar nos meus números artísticos…criamos a drag juntos e ter esse apoio faz a arte ficar mais rica.

E como está sendo a recepção dos fãs nas redes sociais desde a estreia do programa?
Hellena: Olha, eu estou gostando bastante! Os haters eu não leio, meu marido faz essa função. Mas eu recebo muitas mensagens de pessoas que se identificam comigo, que se inspiram na minha arte, e até desenhos de crianças que gostaram da Hellena e do que eu apresentei no programa. Então tem sido uma troca muito legal com o público. Além disso, tenho conseguido pegar alguns trabalhos por conta do meu desempenho no programa e isso era uma das coisas que eu mais queria.

Após vencer o Caravana das Drags, o que você almeja e quais serão os próximos passos de Hellena Borgys? Como o prêmio vai impactar sua vida?
Hellena: Eu pretendo ter um espaço de arte, onde eu possa unir minha drag e todos os looks com o ateliê do Thales, uma sala de dança e uma área dedicada à Yoga, que eu pratico e também dou aula. Além disso, eu quero continuar ajudando minha família financeiramente, com as portas que o programa me abrir. Eu não tenho a ambição de ser famosa, quero apenas trabalhar, poder criar mais e ser reconhecida por isso. Sou uma pessoa muito criativa, tenho muitas ideias e quero que as pessoas as comprem para que eu possa fazer isso se tornar cada vez maior.

BEM-VINDOS DE NOVO, documentário de Marcos Yoshi, chega aos cinemas em 15/6
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BEM-VINDOS DE NOVO, documentário de Marcos Yoshi, chega aos cinemas em 15/6

Relações humanas e familiares, imigração, laços de afeto e a passagem do tempo são alguns dos elementos que marcam o documentário BEM-VINDOS DE NOVO, longa de estreia de Marcos Yoshi que teve sua première mundial no Tokyo Documentary Film Festival, no Japão, e sua primeira exibição no Brasil na Mostra Aurora, em Tiradentes. Produzido pela Meus Russos, o filme chega aos cinemas brasileiros no dia 15 de junho, com lançamento da Embaúba Filmes.

Ao mesmo tempo, extremamente pessoal, mas também universal, o documentário acompanha a família do próprio Yoshi, que se reencontra 13 anos após separados, quando os pais, Roberto Shinhti Yoshisaki e Yayoko Yoshisaki, retornam do Japão, onde foram trabalhar. Nesse momento, de sentimentos novos e redescobertas, o filme começa a sua narrativa.

“Eu intuía que se eu conseguisse ser o mais justo possível com as relações humanas dentro da família, e o mais honesto possível com os sentimentos e as emoções – o que não é nada fácil –, tudo isso ressoaria nas pessoas. Além disso, tem a questão da imigração, que é um tema central do mundo de hoje. Especificamente, identificava que a separação familiar causada pelo deslocamento, seja forçado ou por questões econômicas, é muito presente na migração de nordestinos para o sudeste”, conta o Marcos Yoshi, que começou o longa em 2015.

Ao longo desses anos, Marcos Yoshi filmou sua família, mas também resgatou vídeos da sua infância e adolescência que faziam parte do acervo doméstico, assim, BEM-VINDOS DE NOVO consegue contrapor passado e presente, mostrando as mudanças e permanências.

Yoshi conta que, durante os dois primeiros anos que passou filmando os pais, eles estranharam um pouco o que estava acontecendo, e diziam que ninguém iria querer ver o filme, chegando até a sugerir contratarem atores para fazer o papel deles.

“No entanto, apesar dessa espécie de falta de crença no resultado do trabalho, eles jamais se negaram aos pedidos relacionados à realização do filme. Meus pais, principalmente, sempre foram extremamente generosos. Era um misto de confiança absoluta com o desejo de ajudar. Uma combinação de culpa pelos anos de ausência, que se traduzia por vezes em uma disponibilidade irrestrita, com o desejo de ver o filho realizado. Afinal, se eles se sacrificaram tanto para oferecer educação para os filhos, não seria a nossa realização profissional uma espécie de recompensa final para eles?”

Colocar a própria família, em cena, no entanto, foi também um processo de descoberta e aceitação para o próprio cineasta, que, em alguns momentos, se perguntava se o filme não acabava explorando o sofrimento familiar.

“Até que percebi que o longa poderia ser um espaço de acolhimento para essas dores. Um filme em que o fracasso pudesse ser aceito, e talvez até mesmo ressignificado. Porque o fracasso é parte constituinte da história da minha família (e quem sabe até mesmo do nosso país?), mas jamais foi tema de reflexões para além das cobranças que ele motiva. Queria pensar no fracasso como a possibilidade não só de aceitar a vulnerabilidade das pessoas, mas fazer disso uma ética e uma política.”

Yoshi também aponta que este é um filme sobre acolhimento e compreensão mútua, sem ignorar, no entanto, dores e traumas do passado. E, nesse sentido, ele pensa no filme em relação ao Brasil polarizado atual – algumas vezes, isso se reflete numa família.

“É como se a gente voltasse a ser desconhecidos uns para os outros, assim como era a relação entre meus pais e nós, os filhos. Enquanto país, sinto que somos desconhecidos e precisamos nos conhecer de novo”, conclui.

2ª temporada de Heartstopper, que estreia dia 3 de agosto na Netflix, ganha novas imagens
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2ª temporada de Heartstopper, que estreia dia 3 de agosto na Netflix, ganha novas imagens

Hoje (24) a Netflix divulgou as seis primeiras imagens da segunda temporada de Heartstopper, que estreia globalmente em 3 de agosto de 2023.

Continuar a história de Nick, Charlie e toda turma de Heartstopper na segunda temporada foi um privilégio absoluto. Alice Oseman e eu conseguimos acompanhar os atores evoluindo em suas performances em todos os sentidos. Esta temporada é tão emocionante por causa desse trabalho incrível. Preparem-se!” conta o produtor executivo Patrick Walkers.

HEARTSTOPPER 2ª TEMPORADA ESTREIA DIA 3 DE AGOSTO NA NETFLIX

Veja mais informações e declarações do elenco em Tudum.com

Sobre Heartstopper Temporada 2
Nick e Charlie lidam com o novo relacionamento. Tara e Darcy enfrentam desafios imprevistos. Tao e Elle tentam definir se podem ser mais do que amigos. Com as provas chegando, uma excursão a Paris e um baile para planejar, essa turma vai ter muito trabalho pela frente nas próximas etapas da vida, do amor e da amizade.

Data de estreia: 3 de Agosto
Episódios: 8
Produção: See-Saw Films
Roteiro e Criação: Alice Oseman
Direção: Euros Lyn
Produção Executiva: Patrick Walters, Iain Canning, Emile Sherman, Alice Oseman, Euros Lyn
Elenco: Kit Connor, Joe Locke, Yasmin Finney, William Gao, Corinna Brown, Kizzy Edgell, Sebastian Croft, Tobie Donovan, Rhea Norwood, Jenny Walser, Cormac Hyde-Corrin e Olivia Colman

Sobre a Netflix
A Netflix é um dos principais serviços de entretenimento do mundo. São 233 milhões de assinaturas pagas em mais de 190 países com acesso a séries, filmes e jogos de diversos gêneros e idiomas. Assinantes podem assistir, pausar e voltar a assistir a um título quantas vezes quiserem em qualquer lugar e alterar o plano a qualquer momento.

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O CONVENTO: TERROR PROTAGONIZADO POR JENA MALONE CHEGA AOS CINEMAS EM 27 DE JULHO

Protagonizado por Jena Malone (“Jogos Vorazes”) e Danny Huston (“Os Filhos da Esperança”), o terror O CONVENTO chega aos cinemas nacionais dia 27 de julho, com distribuição da Imagem Filmes. O longa conta com direção de Christopher Smith, que também assina o roteiro ao lado de Laurie Cook.

No longa, Grace (Jena Malone) é convocada para viajar até um isolado convento na Escócia após o suposto suicídio de seu irmão, o Padre Miguel (Steffan Cennydd). Desconfiando do relato oficial da Igreja, Grace tenta descobrir o que realmente aconteceu com a ajuda do Padre Romero. Enquanto ela explora todos os cantos do convento, os penhascos selvagens e as praias varridas pelo vento nas proximidades, ela se depara com uma trama envolvendo assassinatos, sacrilégios e verdades aterrorizantes sobre o seu próprio passado.

O diretor Christopher Smith revela que, para ele, os fantasmas são como demônios que escondemos de nós mesmos, e, em algum momento, eles vêm nos perseguir, como é o caso da personagem de O CONVENTO“Eu queria fazer um filme ao estilo clássico, por um lado, mas também queria colocar, como protagonista, uma jovem moderna, secular, que é levada de volta à Idade Média, tanto de forma literal quanto metafórica.”

Danny Huston interpreta o Padre Romero, um religioso que cruza o caminho de Grace no longa. “Eu sempre quis interpretar um padre, e, conforme li o roteiro, vi aí a possibilidade. Para mim, o filme é uma combinação de ‘Narciso Negro’, ‘O Bebê de Rosemary’ e ‘O Exorcista’.” As filmagens foram na Ilha de Skye, na Escócia. “Parece mesmo um lugar tocado por Deus. A gente tem uma ideia de como era o mundo antes do domínio humano. É muito bonito, e distante de qualquer cidade”, revela Huston.

O elenco ainda inclui Janet Suzman, Ian Pirie e Victoria Donovan. A fotografia é assinada por Rob Hart e Shaun Mone; a direção de arte é de Elizabeth El-Kadhi; a montagem de Arthur Davis; e Nathan Halpern é responsável pela trilha sonora.

MEU VIZINHO ADOLF!
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MEU VIZINHO ADOLF! | COMÉDIA ESTREIA QUINTA-FEIRA NOS CINEMAS BRASILEIROS

Nesta quinta-feira, dia 25 de maio, estreia exclusivamente nos cinemas brasileiros a comédia dramática MEU VIZINHO ADOLF! (My Neighbor Adolf), primeiro filme do cineasta e roteirista Leon Prudovsky, com distribuição da A2 Filmes.

O filme chega aos cinemas de São Paulo, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Salvador, Vitória e Salvador.

A comédia dramática é estrelada por Udo Kier (“Bacurau” e “Pequena Grande Vida“) e David Hayman (O Menino do Pijama Listrado, “Macbeth: Ambição e Guerra” e da série “Andor“, do Disney+), e se passa na América do Sul, 1960, onde um solitário e mal-humorado sobrevivente do Holocausto convence-se de que o seu novo vizinho não é mais nada menos que Adolf Hitler.

MEU VIZINHO ADOLF! (My Neighbor Adolf) participou e foi indicado aos festivais Haifa International Film Festival 2022 Locarno International Film Festival 2022. No Brasil, o filme foi um dos destaques da programação do Festival Filmelier, que aconteceu durante o mês de abril.

Sinopse: América do Sul, 1960. Um solitário e mal-humorado sobrevivente do Holocausto se convence de que seu novo vizinho não é outro senão Adolf Hitler. Não sendo levado a sério, ele inicia uma investigação independente para provar sua afirmação, mas quando as evidências ainda parecem inconclusivas, Polsky é forçado a se envolver em um relacionamento com o inimigo para obter provas irrefutáveis.

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NOVO FILME DE ILDIKÓ ENYEDI, A HISTÓRIA DA MINHA MULHER ESTREIA NOS CINEMAS DIA 15 DE JUNHO

Seis anos após o lançamento de “Corpo e Alma”, vencedor do Urso de Ouro no Festival de Berlim e finalista ao Oscar de Melhor Filme Internacional, a cineasta húngara Ildikó Enyedi volta ao circuito exibidor brasileiro com A HISTÓRIA DA MINHA MULHER, que concorreu à Palma de Ouro no Festival de Cannes. Com lançamento nos cinemas no dia 15 de junho, o romance protagonizado por Léa Seydoux e Gijs Naber é distribuído pela Pandora Filmes.

Também autora do roteiro, Ildikó Enyedi adapta o livro de Milán Füst “The Story Of My Wife: The Reminiscences Of Captain Störr”, originalmente publicado em 1946 e inédito no Brasil. Na premissa, o Capitão Jakob Störr (Gijs Naber) faz uma pausa em terra firme e tem um breve encontro em Paris com o seu amigo Kodor (Sergio Rubini), desafiando-se inocentemente a se casar com a primeira mulher que adentrar o restaurante onde estão.

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Após se despedir de Kodor, Jakob testemunha a presença de Lizzy (Léa Seydoux), que há pouco ocupou o mesmo recinto. Informada sobre a intenção do Capitão, a jovem aceita ser a sua esposa, iniciando assim um relacionamento permeado por paixões intensas, encantos, ciúmes e manipulações.

Habituada a escrever as suas próprias histórias, Ildikó Enyedi se desafiou pela primeira vez em sua carreira a transpor um livro para o cinema e revela o que a fascina na obra Milán Füst: “Ele é uma espécie de outlier na literatura húngara e mundial. Com muita frequência, é incompreendido, sendo elogiado pelos aspectos errados. Para mim, Füst é, antes de tudo, um pensador radical que envolve seus pensamentos em uma textura rica e sensual cheia de humor e ludicidade.”

Dividida em sete capítulos, a narrativa privilegia a perspectiva do Capitão Jakob Störr em detrimento de Lizzy, que em determinado momento passa a ser acusada de infidelidade sem que protagonista e espectadores testemunhem qualquer evidência concreta disso. Sobre esse aspecto, a cineasta comenta que o filme pode ser um convite para os membros de um patriarcado em declínio se juntarem para a construção de algo gratificante. “Hoje temos uma grande ocasião histórica reservada à parte masculina da humanidade para agarrar uma chance de ter uma vida melhor diante de um modelo mais satisfatório.”

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Outro aspecto bastante enfatizado nas escolhas de A HISTÓRIA DA MINHA MULHER é certa incomunicabilidade entre os protagonistas, que rejeitam as suas línguas natais para interagir em inglês. Intérprete do Capitão Jakob Störr, o ator holandês Gijs Naber pode ser reconhecido no elenco de “A Espiã”, de Paul Verhoeven, e, segundo Enyedi, “ele tem uma presença completa, significativa, e que traz Jakob próximos a nós sem grandes gestos, apenas com a profundidade e a honestidade de sua interpretação. Gijs é forte e vulnerável – o segredo de todas as grandes estrelas”. Sua companheira de cena é a celebrada atriz francesa Léa Seydoux, com quem a realizadora diz ter trabalhado “como uma cúmplice, com confiança e intimidade”. Outro querido do cinema francês, Louis Garrel interpreta Dedin, um personagem secundário, mas fundamental para intervir nos destinos de Jakob e Lizzy.

A HISTÓRIA DA MINHA MULHER foi rodado ao longo de 58 dias, com grande parte de suas locações em Budapeste. Coprodução entre Alemanha, França, Hungria e Itália, a obra seguiu o circuito de festivais após a première em Cannes, entre os quais Otranto Film Festival (onde venceu o Prêmio do Júri de Melhor Direção), Dunav Film Fest (vencedor do prêmio de Melhor Atuação para Gijs Naber) e a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.

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Documentário “O Dia Que Durou 21 Anos” estreia no Canal Brasil no dia 24 de maio

O documentário “O Dia Que Durou 21 Anos”, dirigido por Camilo Tavares, estreia no Canal Brasil no próximo dia 24, às 20h. O longa faz parte da programação da faixa “É Tudo Verdade”, dedicada ao festival homônimo de documentários mais importante do Brasil, com curadoria do crítico de cinema, jornalista e escritor Amir Labaki. O filme traz arquivos e documentos até então nunca acessados sobre as articulações dos presidentes John F. Kennedy – assassinado em 1963, – e Lyndon Johnson para a colaboração do que veio a ser o golpe de estado no dia 31 de março de 1964, que deu origem à Ditadura Militar no Brasil.

O país tinha como presidente João Goulart, conhecido como Jango, eleito democraticamente em 1961. A motivação principal da instauração da Ditadura Militar por parte dos EUA era o medo de o Brasil se alinhar ao comunismo e influenciar os demais países da América Latina, o que prejudicaria os planos capitalistas americanos. Os Estados Unidos agiram então de modo a facilitar e criar as condições para o Golpe Militar e, posteriormente, reconhecer o regime militar como governo.

“O Dia Que Durou 21 Anos” venceu a categoria de Melhor Documentário Estrangeiro no St Tropez International Film Festival, na França, além do Prêmio Especial do Júri no 22° Arizona International Film Festival e no 29° Long Island Film Festival, ambos nos Estados Unidos. No Brasil, levou o troféu de Melhor Documentário Brasileiro em 2013 pela APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte).

No dia 31 de maio, o canal exibe, ainda como parte da programação do “É Tudo Verdade“, o documentário “O Grande Irmão”, coprodução do Canal Brasil e dirigido também por Camilo Tavares. O longa retrata os 17 anos de ditadura do general Augusto Pinochet, no Chile, desde o golpe de Estado. O documentário conta com materiais de arquivo inéditos e mostra, com detalhes, a participação do governo militar brasileiro no golpe de 11 de setembro de 1973, em Santiago, que tirou Salvador Allende da presidência do Chile. O filme traz depoimentos de pessoas envolvidas com o contexto político da época, como Delfim Netto, Ministro da Fazenda no governo Médici, Almino Afonso, José Serra, Orlando Sáenz, Ministro da Fazenda do Chile no governo Pinochet, e o cineasta chileno Patrício Guzmán.

Terceira temporada de Casamento às Cegas Brasil estreia no dia 7 de junho, na Netflix
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Terceira temporada de Casamento às Cegas Brasil estreia no dia 7 de junho, na Netflix

Prepare-se para flertar, se apaixonar e casar (ou não) mais uma vez porque a terceira temporada de Casamento às Cegas Brasil já tem data para chegar à Netflix: 7 de junho. Para acalmar um pouco a ansiedade dos fãs, o reality show ganhou também seu primeiro trailer, adiantando um pouco das declarações e paixões, mas também do climão, intrigas e triângulos amorosos que envolvem os participantes dos novos episódios.

Camila Queiroz e Klebber Toledo voltam para comandar o programa, que segue as mesmas regras das últimas edições: homens e mulheres se conhecem sem nenhum contato visual, por meio de cabines. Nesse estágio, sem qualquer influência estética, apenas guiados por suas conexões, eles devem escolher para quem ajoelhar e pedir em casamento. Os pombinhos seguem para a lua-de-mel, que, nessa temporada, será na belíssima praia de Pipa, no Rio Grande do Norte. Aí vem a parte difícil: convivência, rotina, família e o derradeiro “sim” ou “não”, antes do altar.

Casamento às Cegas Brasil é produzido pela Endemol Shine Brasil com direção de Cássia Dian. O reality será lançado em 3 partes – aguenta coração!

Conheça os 10 principais participantes do Casamento às Cegas:

Karen Bacic – 33 anos – Advogada – Santos/SP 
Ela é mulher decidida, difícil de lidar, é pura emoção. Se apaixona muito fácil e já se imagina morando juntos, casamento e filhos. Está sempre rodeada de amigos e não perde uma festa nos finais de semana.

Daniela Silva – 36 anos – Empresária – São Paulo/SP
Uma mulher que se acha muito atraente. Na paquera, prefere ser conquistada. Evita se relacionar com homens com filhos e mais novos que ela. Quando o assunto é relacionamento, seu maior problema é encontrar homens que tenham as mesmas perspectivas de futuro que ela.

Maria Carolina Caporusso – 29 anos – Empresária – Ribeirão Preto/SP 
Maria se considera comunicativa e engraçada, mas apesar de ser segura de si, é bem chorona quando toca em assuntos sérios. Se apaixona no primeiro date e é daquelas que ao mesmo tempo em que já idealiza seu casamento, acaba tendo medo de se envolver demais.

Ágata Moura – 31 anos – Publicitária – Sapopemba/SP 
Se considera a mais romântica das românticas. Não acreditava que relacionamento poderia acontecer por aplicativos ou reality show. Mas depois de muitas histórias frustradas, abriu os olhos para descobrir outras formas de amar.

Bianca Sessa – 29 anos – Nutricionista – Santos/SP 
É uma mulher comunicativa, ama conversar e tem facilidade em conhecer novas pessoas. Do signo de áries e muita personalidade envolvida. É mãe. Sonha em se casar desde menina, e espera estar de branco no altar pronta para dizer sim ao homem ideal.

Daniel Manzoni – 31 anos – Engenheiro de Produção – São Bernardo do Campo/SP 
Daniel é famoso por ser o garanhão do rolê. É um rapaz que chama atenção das mulheres por onde passa e sua agenda de “contatinhos” está sempre cheia. Apesar de ser um homem com autoestima elevada e fã de sertanejo, ele garante que está na hora de mudar de vida e sossegar com sua futura esposa.

Renan Justino – 30 anos – Fisioterapeuta – Santos/SP 
Um cara alegre, comunicativo e pra cima. Tem seus pais como grande exemplo de família e relacionamento duradouro. Renan sonha em ter uma relação igual a de seus pais, saudável, verdadeira e eterna.

Valmir Reis – 34 anos – Diretor Comercial – São Paulo/SP 
Têm um jeito extremamente descontraído e brincalhão, mas nem sempre o bom humor aparece nos momentos certos. Nas relações, é intenso, atencioso e gosta de tratar bem a parceira. Já na paquera, costuma ser camisa 10, quando gosta de alguém não se acanha e parte para o ataque.

Jarbas Andrade – 31 anos – Empresário – Guarulhos/SP 
Solteiro, faz o estilo romântico à moda antiga. Gosta de se entregar e acaba se envolvendo até mais do que deveria. Tem uma filha.

Menandro Rosa – 31 anos – Empresário Lojista – São Paulo/SP 
Um cara focado, que luta e vai atrás dos seus objetivos. Não tem medo de trabalho e está sempre se desafiando. Carinhoso, parceiro, amigo, leal, carismático, honesto, generoso e bastante família, ele diz que seu maior defeito é ser meio cabeça dura e não aceitar algumas coisas se não tiver 100% de certeza.

Austrália estende horas para intercambistas trabalharem a partir de julho de 2023
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Austrália estende horas para intercambistas trabalharem a partir de julho de 2023

Daqui a 4 (quatro) meses, precisamente em 1º de julho de 2023, as regras de permanência na Austrália mudarão. Os estudantes de graduação, mestrado e doutorado poderão ficar mais tempo no país, se desejarem, após a conclusão dos seus estudos. Além disso, os que ainda estão estudando, podem trabalhar mais horas. Em termos práticos: os estudantes poderão arcar com as suas despesas com mais tranquilidade e ter a oportunidade de conhecer, ainda mais, o país. As horas de trabalho aumentaram para 48h por quinzena, no período de estudos, e eles têm os mesmos direitos sob a lei australiana.

Para organizar o seu intercâmbio, o Brasil tem uma plataforma, toda em português, que tem as orientações de como viver melhor na Austrália, eventos sobre o país, informações de instituições idôneas, e até bolsas de estudos. A plataforma é do Governo Australiano e se chama Study Australia Experience.

Além da extensão do visto, devido a estudo, há cidades que proporcionam o custo de vida mais baixo e vivendo nelas é possível ter um visto de permanência ainda mais longo. Os estudantes que se formarem em instituições em áreas regionais australianas podem permanecer no país por ainda mais tempo, de um a dois anos.

“É importante ressaltar que as cidades que são catalogadas como regionais não perdem em nada para as cidades mais conhecidas e/ou turísticas. Na realidade, elas são conhecidas pelo clima hospitaleiro, boa vida noturna e com ótimas oportunidades de trabalho”, explica o Cônsul da Austrália, John Prowse, um dos responsáveis por promover a plataforma Study Australia Experience no Brasil.

Por falar em trabalho, a base salarial na Austrália é algo que chama atenção:

  • O salário inicial médio para estudantes de graduação na Austrália é de $61.000 dólares australianos, equivalente a R$210.000

  • O salário inicial médio para pós-graduados na Austrália é de $83.300 dólares australianos, equivalente a R$287.000

  • Existe uma grande comunidade latino-americana na Austrália. Atualmente o Brasil e a Colômbia são os países da América Latina que mais enviam estudantes para a Austrália.

Logo, além do estudante receber um salário que pode proporcionar uma qualidade de vida melhor, ele ainda conta com uma rede de apoio latino-americana no país. Sobre as oportunidades de trabalho, em Novembro de 2022 (Dado mais recente sobre a situação empregatícia no país) a taxa de desemprego no país foi de apenas 3,4%, em vista das cerca de 64 mil vagas criadas, sendo mais da metade delas em período integral, ou seja que oferecem um saldo mais alto. O dado é Australian Bureau of Statistics (agência nacional de estatística).

Para os intercambistas que concluírem os programas de estudos em áreas específicas, o visto que pode ser solicitado é  Temporary Graduate Work – subclasse 485 – para permanecer na Austrália trabalhando.  A partir de 1º de julho de 2023, o período de permanência no país foi estendido por quatro anos para graduados em bacharelado, cinco anos para graduados em mestrado e seis anos para doutorado, nas áreas disponibilizadas pelo Departamento de Educação do Governo Australiano.

As cidades que o estudante pode morar e conseguir estender ainda mais o visto são Perth, Adelaide, Gold Coast e Sunshine Coast, Cairns, Townsville, Canberra, Newcastle, Lake Macquarie, Wollongong e Hobart, dentre outras, e apresentam vantagens econômicas em comparação aos grandes centros.

Importante ressaltar que, as taxas dos vistos são alteradas regularmente, por isso é importante consultar o site oficial da embaixada para verificar antes de comprar. O processo para obtenção do visto australiano é feito de forma online através da página da imigração. Para checar as bolsas de estudos na Austrália e demais informações consulte: Study Australia Experience.

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Segunda temporada de Choque de Cultura estreia no Canal Brasil

O “Choque de Cultura” já tem data marcada para voltar ao Canal Brasil, com muitas novidades e a solução do mistério tão aguardada pelos fãs: quem é o ouvinte Bernardo, personagem do podcast “Ambiente de Música”. A nova temporada da série, que estreia nesta segunda, dia 24 de abril, contará pela primeira vez com participações especiais e traz discussões sobre filmes nacionais e internacionais com os argumentos que só Renan de Almeida (Daniel Furlan), Julinho da Van (Leandro Ramos), Maurílio dos Anjos (Raul Chequer) e Rogerinho do Ingá (Caíto Mainier) são capazes de fazer. Os treze programas inéditos são dirigidos por David Benincá e serão exibidos sempre às segundas, às 22h. No dia 24, os três primeiros episódios estreiam também no Globoplay + Canais Ao Vivo.

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Depois de sua última temporada no canal, em 2021, o “Choque de Cultura” dedicou-se durante dois anos ao podcast “Ambiente de Música”, até porque o líder do programa, Rogerinho do Ingá (Caíto Mainier), estava de licença depois de “acidentalmente ter sido espancado pelos colegas durante o último episódio”, como brinca Furlan. Apesar de não contarem com a presença de Rogerinho, os pilotos Renan de Almeida, Julinho da Van e Maurílio dos Anjos não se saíram nada mal, já que o podcast ficou em 1º lugar no Spotify Brasil tanto na primeira temporada, em 2021, quanto na segunda, em 2022.

Na nova temporada da série, os pilotos prometem abordar lançamentos como ‘Barbie’, ‘John Wick’, ‘Indiana Jones’ e ‘Cavaleiros do Zodíaco’, além de compilações como ‘Top Agressão Nacional’, ‘Brasil contra o resto do mundo’, ‘Hassum: Vida e Obra’ e ‘Filmes de Direita vs Filmes de Esquerda’. O primeiro episódio, “Prólogo”, vai revelar a verdadeira identidade de Bernardo, personagem do podcast. A série conta ainda com as participações especiais de Márcio Vito; Luciana Paes, no papel da maquiadora e cabeleireira Bia; e Paulo Tiefenthaler, como o preparador de atores Camilo. Murilo Benício é mais um convidado e participa do episódio da premiação “Meu Gurgel de Bronze” na categoria Novelas. O ator interpreta ele mesmo.

“Já tivemos uma série de mistérios com o podcast de música, mas agora o público vai saber de tudo! Acho que sempre conseguimos chegar a um formato que gostamos, com algumas coisas planejadas e outras que adicionamos conforme vão acontecendo nas filmagens”, aponta Caíto Mainier. “Temos um processo de levantamento de ideias até uma redação final. Tudo com muita improvisação, mas é um roteiro que realmente foi muito pensado e trabalhado até a filmagem”, explica David Benincá, diretor da atração.

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“Vamos analisar clássicos do cinema nacional e lançamentos mundiais, vamos botar filmes brasileiros para brigar com outros, em um grande UFC do cinema”, destaca Raul Chequer. “Essa nova temporada tem caça níquel, crise no jogo do bicho, muito cinema, algumas séries, tem intriga. Vai ser um choque de cultura mais quente do ponto de vista jornalístico”, explica Leandro Ramos. “Tudo isso sem contar o episódio mais polêmico de sua história, criticando o incriticável ‘O Auto da Compadecida’”, revela Daniel Furlan.

A parceria entre Choque de Cultura e Canal Brasil é de sucesso, a primeira temporada do programa alcançou 4,6 milhões de pessoas desde que estreou no canal. O podcast “Ambiente de Música”, produzido pelo Canal Brasil, teve mais de 1,6 milhão de streamings no Spotify em 2022, chegou ao 1º lugar nos mais ouvidos e está na lista dos top 1% podcasts mais compartilhados do mundo. No Globoplay, o programa de áudio ocupa o quinto lugar nos top 10 podcasts mais ouvidos da plataforma.