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Matthew Lewis fala sobre “The Cursed Child” e “Animais Fantásticos”

Matthew Lewis, o Neville Longbottom da saga Harry Potter, visitou recentemente os estúdios de “Animais Fantásticos e onde habitam”, conversou com Eddie Redmayne, que interpreta Newt Scamander e garantiu que o mundo de Harry Potter está em boas mãos.

Matthew foi entrevistado pela MTV e afirmou que gostaria de participar do novo filme, mas só seria possível uma breve aparição, somente sua silhueta, de longe, pois a história se passa muito antes do nascimento de Neville. Ainda sobre o filme, que estreia em 17 de Novembro deste ano, o ator disse:

Claro que estou ansioso para assistir. Tem algumas pessoas incríveis envolvidas, Jo está de volta, assim como David Yates, David Heyman, pessoas com as quais eu cresci e amo há tantos anos, eles estão todos envolvidos, e tenho certeza que será fantástico. Em relação a uma participação especial, talvez. É algo que se passa anos antes, não? Não seria algo como 70 anos antes de Neville? Não é algo muito antigo?

O ator também falou um pouco sobre a peça “Harry Potter and the cursed child”.

O que eu sei é o que Jo me contou. Não sei se ele (Neville) vai estar na peça, mas no momento em que a história se passa ele é um professor em Hogwarts, ensinando sua amada Herbologia – Professor Longbottom.

E claro, falou sobre sua experiência incrível ao fazer “Harry Potter”

Eu amei, foi uma parte importante da minha vida, mas depois de 10 anos não tenho certeza do quanto mais eu realmente posso fazer com isso. E não é por causa de Harry Potter, é tudo… Adam estava dizendo algo sobre isso nesta série, você pode amar o projeto e ser muito apaixonado por um personagem, mas, como ator, nós amamos nos transformar em pessoas diferentes. Achar essa pessoa para começar é muito divertido.

Por mais que você ama interpretar aquele personagem amado… É meio parecido com quando você vai a um encontro com uma garota pela primeira vez, aquela animação de estarem se conhecendo. Após 10 anos, essa animação não está necessariamente mais lá. Felizmente, como atores, nós não precisamos ser monogâmicos com nossos papéis, podemos namorar outros papeis e arranjar aquela animação novamente. Por isso estou gostando de fazer coisas como “Ripper Street” e se deparar com novidades, personagens diferentes.

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Assista ao violento trailer de “Orgulho e Preconceito e Zumbis”!

A adaptação cinematográfica do mash-up classic escrito pelo norte-americano Seth Grahame-Smith, que mistura o enredo de “Orgulho e Preconceito” de Jane Austen com mortos-vivos, está prestes a ser lançada no Brasil, em 25 de fevereiro, e acaba de ganhar um trailer bastante sangrento, cheio de cenas de jovens mulheres na Inglaterra do século 19 lutando contra zumbis. Assista ao vídeo logo abaixo:

Escrito e dirigido por Burr Steers (“A Morte e Vida de Charlie”), o filme tem Lily James, Sam Riley, Lena Headey, Douglas Booth, Matt Smith, Bella Heathcote, Jack Huston e Charles Dance no elenco.

 

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Crítica: Ponte dos Espiões (2015)

Dirigido por: Steven Spielberg. Escrito por: Joel e Ethan Coen. Estrelado por: Tom Hanks , Alan Alda , Amy Ryan , Austin Stowell , Eve Hewson

Em 1957, auge da Guerra Fria, Estados Unidos e União Soviética temem um mútuo ataque, ambos possuem um poderio militar assustador e qualquer desavença pode trazer consequências catastróficas. É nesse clima que se passa “Ponte dos Espiões”, um filme extraordinariamente inteligente e que provou que a dupla Tom Hanks e Steven Spielberg dá super certo.

Diferente dos outros filmes que se passam nos anos de Guerra Fria, não há um maniqueísmo forçado, os EUA do lado do bem, da liberdade, contra a malvada e temida URSS. Não, o longa mostra de maneira realista o que realmente foi a Guerra Fria, seus bastidores, o equilíbrio de poder entre as superpotências, a soberania entre os Estados, as negociações internacionais, o jogo diplomático e o uso da arma mais importante: a informação.

Bom, vamos ao enredo do filme. James Donovan (Tom Hanks) é um advogado comum, especialista em seguros, que trabalha para uma firma de advocacia. Ele é então, designado pelo seu chefe para trabalhar na área de direito penal e ser o advogado de defesa de um espião soviético capturado pelo FBI. James pensa a princípio em recusar a proposta, pois defender um soviético poderia trazer problemas para ele e sua família, mas é obrigado a aceitar, pois os EUA querem demonstrar que até um espião soviético pode ser julgado com igualdade pelas leis norte-americanas.

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É nesse momento que vemos uma oposição de valores e moral dentro do próprio território americano. James Donovam é um homem extremamente correto, cumpridor das leis e regras, como responsável pela defesa do espião, Rudolf Abel (Mark Rylance), vai até o fim para ajudá-lo, como ajudaria qualquer outra pessoa, independente de sua nacionalidade, sofrendo retaliações por parte dos próprios americanos, que o consideram um traidor.

Mas aí vemos o outro lado, a justiça de fachada, o juiz que irá julgar o caso já tem a intenção de condená-lo à cadeira elétrica, ter um julgamento “justo” é uma mera formalidade. Mas Donovan não se cansa, vai até o fim e consegue evitar a pena de morte de Abel, que é condenado a 30 anos de prisão, gerando fúria à opinião pública que queria vê-lo morto, afinal bandido bom é bandido morto, certo? Errado. O filme tem um ideal humanista muito forte, influência de Spielberg, toda vida é importante e valorizada pelo personagem de Hanks.

EUA e URSS, como eu disse no início estavam em equilíbrio o tempo todo. Nessa época, espiões soviéticos estavam em busca de informações nos Estados Unidos e espiões americanos em território soviético. E o tema central é exatamente esse. Um piloto norte-americano é mandado à URSS em uma aeronave espiã, capaz de tirar fotos em alta resolução e capturar informações, a nave é bombardeada e o piloto Gary Powers (Austin Stowell) capturado e condenado à prisão. Esse é o clímax da história, que foi baseada em fatos reais. A CIA pede a James Donovan que vá para Berlim Oriental, bem na fase de construção do muro de Berlim e troque Abel por Powers.

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Chegando lá, ele descobre que um estudante americano também foi preso, acusado de espionagem e resolve trocar os dois por Abel. Essa parte do filme requer muita atenção, é desenvolvido um jogo estratégico muito bem pensado por parte de James, que negocia de forma inteligente e arriscada com a URSS e a RDA (República Democrática da Alemanha), que até nos faz ficar apreensivos, é uma ótima aula de diplomacia e negociação internacional.

Spielberg, não usa de recursos visuais e sonoros para criar emoção, tira isso dos próprios personagens. Tom Hanks, ganhador de dois Oscars, mais uma vez foi brilhante. A temática é pesada, mas ele traz leveza e um toque sutil de humor, que não deixa o filme monótono, seu personagem é um exemplo de dignidade e ética, que hoje é tão difícil de achar.

Outra atuação incrível foi a de Mark Rylance, ele poderia ser odiado, simplesmente por ser soviético, como acontece frequentemente nos filmes de Hollywood. Mas muito pelo contrário, ele nos cativa com seu jeito misterioso e calmo, os diálogos entre o personagem de Tom Hanks e Rylance são cheios de emoção, mesmo representando lados e ideologias opostas, há uma relação de amizade e respeito entre eles que é muito bonita, e serve como exemplo em tempos de intolerância e xenofobia.

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A caracterização do elenco foi muito bem pensada, a fotografia é impecável, parece que mergulhamos no passado, com os carros antigos, móveis e arquitetura. Há o uso de raios que atravessam janelas e fendas em direção ao rosto dos atores, chuva na hora de perseguição, neve pesada, clima sombrio e gelado em Berlim Oriental, em referência à época turbulenta em que se encontrava.

Enfim, é um filme muito bem feito, merece fazer parte dos indicados ao prêmio de melhor filme. Além disso, é extremamente educativo, é como assistir a uma aula de História e aos bastidores da Guerra Fria. Traz uma visão humanista, em defesa dos direitos humanos e da superação dos preconceitos. Spielberg sabe da influência que seus filmes causam na imagem dos Estados Unidos, por isso age com extrema responsabilidade e inovação.

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Crítica de cinema: perdido em Marte (2015)

Você sabe o que faria se ficasse perdido, por tempo indeterminado, num planeta deserto, com seus suprimentos de água e comida limitados? A maioria responde que recorreria ao suicídio, para evitar maior sofrimento. Mas Mark Watney (Matt Damon) não se suicidou. Na verdade, ele fez exatamente o oposto: lutou pela própria sobrevivência. Ao começar a assistir ao filme “Perdido em Marte”, adaptação da obra de Andy Weir, é possível ter a certeza de que aquela pergunta passa pela cabeça de todo espectador: “O que você faria?”

O filme começa com um quê de “Gravidade”, com aquele toque especial de adrenalina e suspense durante a aventura espacial. Uma missão pioneira no famoso planeta vermelho é abortada devido a uma tempestade de areia, que conta com efeitos visuais assustadoramente realistas. Os integrantes da NASA correm para a nave para evacuação, e a personagem de Matt Damon é deixada para trás e dada por morta, após ser atingida por uma antena que estava instalando. A pior parte é que o astronauta estava VIVO e, literalmente, sozinho no mundo.

Cansado e ferido, Watney volta para a instalação da NASA e, na cena mais aflitiva do filme, retira de si mesmo um pedaço de antena e faz um curativo. Apesar de grotesca e esquisita, essa cena conquista qualquer um por sua realisticidade e pela determinação e equilíbrio mental da personagem, que poderia simplesmente ter gritado, esperneado ou até arrancado a ferida de qualquer jeito.

A partir daí, a história se desenrola catarticamente, com direito a cenas de humor para quebrar um pouco a tensão e novos desafios enfrentados pelo engenheiro mecânico e botânico. Entre estes, há a missão de construir uma plantação de batatas em solo infértil, produzir água e tentar entrar em contato com a Terra.

A disputa com Mad Max está acirrada nas indicações ao Oscar. Além de “Melhor Filme”, o projeto recebeu créditos como “Melhor Ator” e “Melhores Efeitos Visuais”que, é claro, foram merecidos. O figurino, inspirado em reais trajes da NASA, em contraste com uma imitação ultrarrealista de Marte, cria uma perfeita atmosfera de solidão, inspirada também pela bela fotografia. A personagem principal é muito bem construída, esférica, mas o desenvolvimento das outras, por sua vez, deixa a desejar.

O ponto fraco é que o roteiro não deixa de ser previsível para qualquer um que já tenha assistido a outros longas do gênero “espaço”. É simplesmente muito fácil imaginar o que vai acontecer. Fora isso, o diretor Ridley Scott não se equivocou em nada, muito pelo contrário. Para quem procura uma versão menos dramática e complicada de “Interestelar”, “Perdido em Marte” é satisfação garantida.

Atualizações, Filmes

Viola Davis fala sobre a falta de negros indicados ao Oscar

A falta de indicados negros ao Oscar, pelo segundo ano consecutivo, está causando indignação em muita gente e com razão. A falta de diversidade da Academia fez com que muitos artistas como, Will Smith e Jada Pinkett-Smith se pronunciassem contra essa atitude e muitos outros artistas já avisaram que não irão comparecer.

Dessa vez, quem se pronunciou foi Viola Davis, protagonista de “How to get away with murder”, que já foi indicada duas vezes ao Oscar e foi a primeira atriz negra a ganhar o Emmy de melhor atriz, no ano passado.

Em entrevista feita ontem (21), em um evento da Revista Elle, Viola disse que o problema não está só no Oscar, vai muito além disso.

“O problema não é o Oscar, o problema está no sistema de se fazer filme em Hollywood. Quantos filmes de negros estão sendo produzidos anualmente? Como eles são distribuídos? Os filmes que estão sendo feitos, estão com times de produtores pensando ‘fora da caixa’ em termos de como escolher o elenco? Você pode escolher uma mulher negra para aquele papel? Você pode escolher um negro para aquele papel?”.

Viola também falou sobre a diferença de salário entre atrizes brancas e negras.

“O problema nem está nos nossos pagamentos. Você poderia listar as principais atrizes negras por aí e elas provavelmente não vão ganhar o que algumas das principais atrizes brancas ganham. Aí é que está o problema. Você pode mudar a Academia, mas se não há filmes para negros sendo produzidos, o que há para se votar?”

Ironicamente, o apresentador do Oscar desse ano, Chris Rock, é negro. Viola foi então, perguntada se Chris deveria fazer uma crítica durante a cerimônia.

“Como eu disse, o Oscar não é realmente o problema. É o sintoma de uma doença muito maior. Mas se ele fizer, eu espero que ele tome a oportunidade para fazer uma afirmação social sobre mudança. É 2016!”

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Novo trailer de ”Convergente” saiu!

O trailer da terceira adaptação cinematográfica, da trilogia ”Divergente”, saiu hoje! O penúltimo filme chega aos cinemas dia 10 de março desse ano!

Confira:

 

 

Crédito: ”Diz que é fã de Divergente”

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Crítica: Suffragette (2015)

O que você faria se te obrigassem a escolher entre a luta por um ideal ou sua família? Como você agiria após ser espancado e humilhado na frente de todos por conta de sua ideologia? O que você faz hoje, agora, para mudar o panorama preconceituoso e machista? Durante esta crítica preciso que você realiza todas essas perguntas, que se questione várias vezes e no fim de tudo, continue por se perguntar: Quem sou eu? É assim que “Suffragette” atua, é desse modo que o filme produzido por Alison Owen e Faye Ward ganha forma, como um questionador constante sobre a lei e suas artimanhas, sobre aqueles que a elaboram e com que interesses o fazem. É um filme de persistência, de sangue e luta. Não é um filme para acomodados ou para os “está tudo certo”, é um filme para aqueles que escolhem problematizar ao invés de dizer: Sim, senhor! Um espelho das lutas libertárias que atinge o realismo graças aos seus minuciosos detalhes . “Suffragette” é um grito ensurdecedor nutrido de carga histórica, sem anacronismos ou faz de conta, belo por nada menos que sua brutalidade.

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A história tem por foco a entrada da trabalhadora Maud Watts na luta das sufragistas, desde seus primeiros contatos com o movimento até sua atuação na luta. Muita gente acredita que por ser um drama histórico, tendo por base fatos reais, que Maud exista. Na verdade os únicos personagens que ocupam o quadro principal, que são inspirados em personalidades reais, são o ex-primeiro ministro Britânico, Conde Lloyd-George (Adrian Schiller), a líder do movimento,  Emmeline Pankhurs (Meryl Streep) e uma das adeptas, Emily Davison (Natalie Press). Fora estes três, personagens como a própria Maud e Edith Ellyn, interpretada por Helena Bonham Carter, foram criadas para intercalar o que tornou-se história com ficção. É um arranjo sensacional, pois a medida em que o filme passa somos levados a um lugar comum para todo aquele que estuda e/ou atua no movimento feminista, lugar este que não fora muito explorado ao decorrer das décadas, mas que é recorrente quando se fala de sufrágio universal.

Mas voltando para o enredo, lá está Maud, trabalhando em uma lavanderia desde seus seis anos de idade, nascida e criada no estabelecimento, abusada pelo dono, tratada como escória, assim como todas as outras mulheres que ali circulam, ou melhor, assim como toda mulher no Reino Unido. Maud consegue visualizar uma brecha do que pode ocorrer caso uma daquelas mulheres sai dos trilhos machistas destinados à elas desde nascidas, tem um vislumbre do que seja a luta pelo voto por meio de uma amiga da própria lavandeira. Esta amiga, Violet, a coloca em uma posição em que nunca estivera, em certa ocasião do longa, Maud tem voz. Isso provoca um choque de realidade na mulher, lhe deixa abobado com o que pode fazer, com o que deve fazer. E o faz, vai em busca do que sua mãe nunca sonhara em ter (Ou sonhara e nada dissera?), Maud torna-se uma sufragista, mesmo com toda a pressão sobre seus ombros, mesmo tendo que deixar filho e marido para trás, ela ergue a cabeça e vê um futuro desejável. É inspirador visualizar um ser humano descobrindo que pode ser tal coisa, que pode e deve correr atrás daquilo que lhe é de direito.

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A interpretação de Carey Mulligan no papel de Maud Watts é digna sim de Oscar (Academia, que vergonha hein…). Da atriz foi-se exigido muito, nas cenas aprisionadas principalmente, e ela conseguiu corresponder, fez de seu papel aquilo em que ele fora planejado inicialmente, um ponto de referência do movimento. Maud não surge só como mais uma mulher lutando pelo voto, ela é aquele que reúne todos os problemas enfrentados individualmente por mulheres e mulheres que aderiram a luta, a personagem é essa união de questionamentos e ao mesmo tempo a resposta para todos, sendo assim Mulligan conseguiu interpretar com maestria, sobressaindo-se frente à Helena Bonham Carter e Meryl Streep (mas disso não existe dúvida, pois Meryl Streep só nos dá o ar de sua graça durante dois minutos e meio, sim, DOIS MINUTOS DE MERYL STREEP é o que temos, mas vale a pena, e como vale). Meryl Streep faz uma aparição breve no longa, incorporada como Emmeline Pankhurs da cabeça aos pés, Streep faz um discurso apressado mas que rende durante todo o filme, a voz da três vezes ganhadora do Oscar é atemporal e te coloca ali, sob a varanda, louco para ouvir a Sra. Pankhurs falar. O interessante é que a própria Meryl interpretara em 2011 também uma das grandes mulheres da história mundial, mas que se compararmos com Emmeline apresenta opiniões que diferem em muito. Meryl Streep fora Margaret Thatcher em “The Iron Lady”, o que lhe rendera a terceira estatueta. Thatcher se posicionava contrariamente ao movimento feminista, declarando em um de seus pronunciamentos no parlamento que o feminismo “é puro veneno”. Mas vejamos que ironia, tanto no cinema quanto na política, Thatcher só conseguira ocupar o cargo de primeira ministra (COM LOUVOR) por conta da luta antepassada FEMINISTA, mesmo assim, graças à suas ideias neoliberais se colocava nem a favor, nem tão contra ao movimento, opinando só quando lhe cabia. Thatcher e Pankhurs acabaram por ter a mesma atriz lhes interpretando nos cinemas do mundo inteiro, acabaram por serem lembradas como ícones, no mais, temos três grandes lendas em um mesmo local, Meryl Streep é isso, em poucos minutos consegue fazer todo um rebuliço, causar arrepios no telespectador com poucas frases. Você, se não assistiu ainda o filme, vai ficar bestializado quando Streep olhar bem em seus olhos e disser: Nunca se renda.

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A adaptação do ambiente foi muito bem feita, a Londres do início do século XX foi captada de forma excelente, a fumaça como um prelúdio da batalha que se forma a medida que os dias passam, o modo como o interior da casa de Maud fora fabricada é impressionante, até um dos atos mais comuns como saldar o rei, a imagem do rei posta na parede, ganha destaque. O que faltou na adaptação do cenário político-social foi a presença das mulheres indianas, presentes em grande número na luta pelo sufrágio no Reino Unido. Podemos ver entre os atos alguns homens, mas nenhuma pessoa com nacionalidade indiana aparece no longa e isso podemos anotar como um erro, mesmo que não seja de grandes proporções, do filme. Se oculta a imagem de mulher que lutaram do mesmo modo pela causa. Ainda nesta caracterização do cenário vemos as cores usadas pelo movimento, os trajes idênticos aos mostrados em gravações da época, tudo em seus conformes no figurino (QUE FIGURINO). Agora eis um momento, logo no início do filme, em que o grupo que aguardava um anúncio em frente ao Parlamento entoa “The march of the Women”, e meu bom Deus, é de dar gargalhadas orgulhosas, de rir por pura felicidade de ver tudo aquilo, toda aquela beleza reunida em uma só cena. Junto a todo esse clima de guerra iminente, temos uma trilha sonora original que só deixa tudo mais tenso e heroico. Composta por Alexandre Desplat (autor de trilhas como a de “Harry Potter” e de “O jogo da Imitação) a trilha é encantadora, apresenta o clima necessário para o filme, introduz harmonia nas cenas e faz com que algumas situações se tornem bem mais graves do que já são. Se você é assim como eu, viciado em trilhas sonoras, pode ouvir a de “Suffragette”no spotify.

No papel de Edith Ellyn temos dona Helena Bonham Carter, farmacêutica e protagonista do movimento. Edith como foi dito logo no começo dessa crítica, não chegou a existir, mas é de uma presença fora do normal. Carter como sempre empresta seu poderio frente às câmeras para fazer da personagem algo bem melhor do que a roteirista imaginava. E sobre a roteirista temos muito o que falar. Abi Morgan, roteirista de “The Iron Lady”, que já citamos e de “Shame”, filme onde Carey Mulligan também atuara, consegue criar uma rede de histórias transformar-se em uma imensa trama, que deve ser elogiada por todos aqueles que assistirem. Todas as falas estão ali porque são necessárias, só se fala o que é preciso, diferente do que ocorre comumente em alguns filmes, onde temos minutos e minutos da famosa enche-linguiça (Não é, “A 5º onda”…). Antes que encerremos os comentários sobre as atuações, devemos falar de Ben Whishaw que estava meio sumido desde seu filme de estreia, Perfume (2006). Depois daquela atuação muito se esperava de Whishaw, mas o jovem foi sumindo, sumindo… até que aparece como marido em segundo plano em “Suffragette”. Que bela interpretação de Ben Whishaw, conseguiu transparecer o que um homem da época sentiria ao ver a mulher agir de tal forma, o que um homem da época faria, inundado de machismo e conceitos arcaicos, pequena mas notória foi a interpretação de Ben.

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A fotografia de “Suffragette” utiliza alguns efeitos de desfoque, principalmente nas cenas de conflito, como se quisesse provocar um contraste entre o que deve ser exibido e o que está sendo colocado na tela. Tudo em seus conformes na fotografia, recheada de roxo, branco e verde. Cores de luta e empoderamento. O filme consegue se desprender da narrativa histórica convencional em alguns momentos, e isso é bom, não é um relato já conhecido e repetitivo, é uma mistura de tudo isso. São visões acerca do movimento, prós e contras se misturam no longa, vemos as tentativas de impedimento organizadas pelo governo, admiramos o modo como as mulheres de todos os lugares conseguiram burlar tais tentativas, somos telespectadores de uma luta vitoriosa onde sangue e sacrífico foram postos à mesa. Se assiste um tributo às milhares de mulheres que morreram e morrem pela causa, é um filme encorajador e brilhante. Uma produção que ressalta a necessidade do protagonismo feminino na luta, na busca, no ato de se fazer a lei e por ela dedicar esforços inimagináveis.

 

EQUALITY FOR WOMEN

 

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”Vizinhos 2” conta com a presença de Chloë Moretz e Selena Gomez! Veja o trailer

Depois de mostrar o drama\comédia, do casal que se muda pra uma casa do lado de uma fraternidade, em ”Vizinhos”, vem aí a continuação, com a presença de Selena Gomez e Chloe Moretz representando donas de fraternidade, juntamente com a dupla Zac Efron e Seth Rogen. As duas aparecem na primeira prévia do filme, onde no início Chloe é da fraternidade da Selena, mas acontece que as regras da Selena são muito ”rígidas”, o que faz com que a Chloe crie sua própria fraternidade, indo morar ao lado do casal Seth Rogen e Rose Byrne, que já foram infernizados por Zac Efron no primeiro filme. A solução que eles encontram, é chamando Zac para ajudar.

Confere o trailer:

 

 

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Tom Hiddleston aparece no trailer da nova minissérie ”The Night Manager”

Há algum tempo, foi revelado que Tom Hiddleston, iria participar da minissérie de espionagem ao lado de Hugh Laurie, o Dr. House de ”House”, e ontem (20), foi lançado seu primeiro trailer pela AMC Brasil! A série irá estrear dia 22 de fevereiro, com seis episódios e promete conservar o clima tenso do best- seller do autor e ex-espião John Le Carré.

A série conta a história, do ex-soldado britânico (Tom Hiddleston) que estabelece uma ligação com uma mulher associada  a um perigoso contrabandista de armas (Hugh Laurie) ao atuar como espião infiltrado no covil do criminoso.

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Divulgada suposta data do lançamento de ”Fallen”

Depois de muuuuuuita espera, parece que finalmente a data da adaptação cinematográfica do livro de Lauren Kate, ”Fallen”, foi revelada. De acordo com o site IMDB, a estreia será em Setembro desse ano nos EUA, e no Brasil o filme deve chegar no mesmo mês.

A adaptação já foi encerrada e assistida pela própria autora, que aprovou e disse que o filme está realmente muito fiel aos livros. O elenco é composto por Addison Timlin, Jeremy Irvine, Harrison Gilbertson, Sianoa Smith, Daisy Head e Hermione Corfield. O primeiro filme ainda não saiu, mas a adaptação do segundo livro ”Tormenta”, já foi confirmada!