Depois de anunciarem a vinda do elenco de “Pretty Little Liars” e de “Scream Queens”, a Spotlight Entretenimento confirmou a Convenção da série “Skins”, a Skins Convention.
A Convenção irá ocorrer em São Paulo e no Rio de Janeiro, mas ainda não foram divulgadas datas e valores. Muitos atores e atrizes do elenco se mostraram dispostos a vir, mas ainda nenhum foi confirmado. Vamos ficar de olho na página do evento para novas informações.
Esperei mil e uma coisas sobre “Mustang”, inúmeras foram as versões que surgiram em minha mente antes de ver o filme, passei dias hesitando, vejo, não vejo, vejo, enfim, o vi. Nada do que pensei sobre “Mustang” se concretizou, e posso dizer por fim que até agora estou confuso sobre o filme, não sei bem o que falar, mas falarei. Não me sinto confortável em dizer algo sobre tamanha obra, mas direi porque preciso que outras pessoas o vejam, que outras pessoas fiquem perplexos como fiquei desde a primeira cena, das garotas na praia, até a última e avassaladora cena.
Quero destacar uma coisa: O que será escrito a partir daqui é feito por uma ótica ocidental contida. Tentarei em cada palavra não expressar toda minha formação ocidental e nutrida de milhares de preconceitos, quero deixa-la de lado, mesmo sabendo que não conseguirei fazer isso por completo. Por essa questão e tantas outras ela será como dita ali, no começo do parágrafo, contida. Visão ocidental que teima em falar por si, mas que não pode, não deve cometer esse erro.
“Mustang” é um filme turco, realizado por uma produtora francesa, a CG Cinéma (Sendo indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro como representante da França, já que grande parte dos recursos foram postos em jogo pela produtora francesa). O longa tem por diretora a também Turca, Deniz Gamze Ergüven. Esta que elaborou o roteiro junto à Alice Winocour, francesa e também roteirista de filmes como “Augustine” e “Home”. Deniz Gamze fora nomeada no Festival de Cannes, tendo, ela, junto ao elenco principal do filme, recebido uma salva de palmas de cinco minutos. Sim, meus amigos, cinco minutos de aplausos contínuos para um só filme em Cannes, eu disse: CANNES, e nasce ai meu pé atrás para escrever uma crítica sobre algo gigantesco como “Mustang”, mas o farei e começamos de agora.
Cinco irmãs vivem em um vilarejo no interior da Turquia, com seus costumes, com sua religiosidade, com seu cotidiano. Até que em um desses dias sem muitas emoções, uma das irmãs decide que o clima está belo até demais para não ser aproveitado, no mais, elas desistem de voltar para casa de van e partem para a praia. Acompanhem comigo, sem nossa mentalidade “ocidental exacerbada”: Elas foram para a praia, com vestes curtas, em uma cidade muçulmana, e ao chegar lá acabaram por brincar junto a garotos. As meninas, com toda a inocência que a idade permite a cada, subiram nos ombros dos rapazes e começaram a “brigar”, fazendo o que habitualmente fazemos nas piscinas ou no mar. As coisas, como deixa claro a personagem-narradora, Lale, mudaram a partir dai.
Ao chegarem em casa a avó, interpretada por Nihal Koldaş, as espera para uma surra alimentada com fofocas da vizinhança e seu senso comum. As garotas são tratadas de um modo totalmente diferente a partir deste momento. O tio, Erol (Ayberk Pekcan, presente em “Winter Sleep”) instaura uma espécie de ditadura dentro da casa (um reforço na já existente), as garotas agora deixariam de lado o pouco de liberdade que tinham para viver vinte e quatro horas sob a vigília das tias e aprender a se portar como “Moças para casar”. Vemos uma série de mudanças no local, nas garotas, no cenário do filme, todos os objetos que poderiam “deturpar” as meninas vão sendo retirados dos cômodos (Até uma impressão da pintura de Eugene Delacroix, “A Liberdade Guia o Povo” foi tomada de uma das moças, ao meu ver poderia ser muito bem de Lale, ela tem todo o espírito da Marianne erguendo a bandeira francesa e gritando as três palavras por entre dentes cerrados). Telefones? Nunca mais. Livros que poderiam informar de qualquer modo, as moças não tocarão mais neles. Tudo que pudesse desviar as meninas do caminho comum destinado às mulheres muçulmanas fora varrido e posto a sete chaves. Mas não posso acrescentar mais sobre a trama pois isso você descobrirá, terá o prazer (e o desprazer) de ver certos momentos. É um filme para fortes.
Falemos então das moças, as que receberam o título de “Cinco graças” na tradução do filme para o português (O longa foi lançado por aqui no fim da semana passada). Comecemos pela mais velha, Sonay (İlayda Akdoğan). A garota fora a primeira a apanhar naquela surra do início do filme que acabamos de falar. Cada personagem tem suas peculiaridades, cada uma lida com suas obrigações de um modo diferente, e Sonay o faz de uma maneira peculiar, nem pulando o muro, nem descendo dele, ela fica ali, olhando para o horizonte que pode conquistar, mas escolhe permanecer com a linha que lhe foi destinada. A personagem é forte, pois inspira as outras quatro, é o coração pulsante das cinco irmãs, pois o cérebro, bem, falaremos dela por último. A interpretação de İlayda Akdoğan é de uma beleza incomum, a atriz consegue expressar bem cada sentimento e em alguns momentos, a passividade da personagem. Assim como Tuğba Sunguroğlu o faz no papel de “Selma”, a segunda irmã nesta visão decrescente. O clima irritadiço de Selma, sua mente atolada de pensamentos que resultam em poucas palavras ditas, tudo isso foi feito graças ao dom de Tuğba. Agora falemos vagarosamente sobre a terceira irmã, Ece, interpretada por Elit İşcan. Ela é responsável por uma dos momentos mais chocantes e perturbadores da trama, nos deixa de queixo caído com o que ocorre, ninguém daria nada por Ece na verdade, ninguém a notava, entre as cinco ela era a mais apagada por assim dizer, junto à quarta irmã, Nur (Doğa Doğuşlu). Mas Ece ressurge como os raios de sol presentes na maioria das cenas, aparece como não o fizera em todo o longa e isso ocorre em instantes. Em segundos ela é a estrela, a personagem principal, a dona da cena. Em instantes, como disse Lale, tudo pode mudar.
Enfim, Lale. O que vemos é o que Lale enxerga, sua ótica é a visão guia para todos os telespectadores. Por ser a mais nova entre as cinco irmãs, sua mentalidade parece “aos cegos” um olhar esperançoso do mundo. Tudo vai acontecer, imagina Lale, tem que ocorrer, diz Lale, mesmo sem pronunciar. Ela é aquele tipo de personagem que te cativa no primeiro instante, que te diz: Olha, eu sou o que você deseja ser. Agora me veio a mente, no meio desta crítica eu falei que Lale poderia ser a Marianne da pintura de Delacroix, que poderia ser a moça guiando seu povo, mas não, pensando bem, Lale não deve ser Marianne, ela tem que ser, porque é, a Gavroche de todo o filme. É ela que organiza os motins, que nada contra a corrente, que nota quando as coisas estão erradas, mesmo sendo ensinada a encarar aquilo como frívolo. Gavroche é Lale, Lale é Lale e isso tem que ser visto como algo sério, algo que falarão daqui a vinte, trinta anos. Ela é de uma originalidade tão grande que chega a ser comparada à grandes alegorias. A moça escolhida para dar vida à Lela fora Güneş Şensoy em seu trabalho de estreia. Şensoy brinca com naturalidade em frente às câmeras, desdenha dos padrões sociais, é livre em seu mundo teatralizado. Tem o dom a criança e o deixa se libertar a cada cena, é lindo de se ver alguém tão jovem atuar com uma maturidade tremenda, sacar uma personagem como essa e a encorporar com tamanho êxito. A menina, Lale é o cérebro das cinco, é a mente que observa toda a cena atrás das cortinas e aparece para ser o clímax da apresentação. Bravo, para Lale e Şensoy, duas em uma, uma que encanta e provoca inveja nos sem coragem.
Lhe conduzo agora para uma das mais belas fotografias do Oscar 2016. As tomadas do filme devem ser observadas como um manual de como “fazer cinema”. É algo límpido, sem a necessidade de efeitos aqui ou ali, é pura luz natural entrando pelas janelas, portas, entre as grades que prendem as cinco garotas, é de uma ambientação tremenda. O título do filme se deu por conta desta busca por liberdade, por essa ambição por aquilo que lhe é realmente destinado mas que aos poucos, ou abruptamente, é retirado por uma sociedade fincada entre golpes machistas e religiosos. “Mustang” deriva dos cavalos Mustangues presentes nos EUA, na tradução histórica, tendo suas raízes no espanhol arcaico, significa algo entre “sem dono” e “selvagem”. É um título que caiu bem até demais para a história. Mustang está em cada parte das cinco garotas, elas almejam por isso, por não terem donatários em suas vidas. Elas e milhares de outras mulheres espalhadas mundo a fora. Não pensemos que isso só ocorre nas sociedades do Oriente Médio e circunvizinhas. O senso de dominação enaltecido pelo homem da “família tradicional” transpassa fronteiras e atinge de Ocidente a Oriente. O erro que não podemos cometer a assistir “Mustang” é dar gargalhadas, como qualquer ocidental desinformado daria. Como fizeram os franceses ao assistirem as primeiras cenas de “Que horas ela volta?”. Não podemos rir de uma realidade que está tão próxima, de uma submissão que se enraiza em tantas mentes. Não podemos pensar com ocidentalismo ao encarar o medo, o trauma, a falta de vida que é imposta a cada mulher muçulmana, desde sua infância até sua precoce idade adulta. Mustang é ao mesmo tempo um grito de liberdade e de socorro. É o porta-voz de mulheres que nada podem fazer. A diretora, Deniz Gamze Ergüven, vivera esta realidade. As cinco atrizes vivem esta realidade. Nós não vivemos tamanhas atrocidades, nós nos horrorizamos com certas cenas do filme, mas o que fazemos? De que modo tentamos modificar isso? Bem, ai já é outra história para outro momento, o que temos que colocar aqui é a mensagem passada pelo longa: Salvem-(nos)-se. Existe uma barreira que separa religião, política e arte. “Mustang” conseguiu rompe-la com êxito.
A seriedade relatada na garra de Lale, o medo impregnado no corpo de Ece, a inquietação que corre por entre as veias de Sonay, tudo isto se une para formar um grandioso filme. Uma obra de arte digna, não de cinco minutos de aplausos, mas uma salva eterna de elogios e agradecimentos. Agradecimentos sim, para as pessoas que compuseram tal obra, e pedidos de perdão para aquelas que não podemos auxiliar.
“Mustang” é parecidíssima com aquela pintura de Delacroix que dá o ar de sua graça no início do filme, consegue captar momentos específicos do atual, para que seja visto por todo um tempo inesperado pelo autor. É um filme próprio das grandes premiações, dos públicos que decidem pausar um pouco suas vidas para viver a de outros. Viver, chocar-se e despejar todo um sentimento frente à telas de computadores. Belo e digno de todas as homenagens, que venha a noite maior e que se consagre dono da tão desejada estatueta. Nos resta ansiedade, nos resta ver “Mustang” novamente, e novamente, até se revoltar mais e mais, até se esgotar de ver tanta brutalidade, tanta realidade em um só filme.
O nosso querido e amado Frank volta a ação a partir do dia 4 de março em sua quarta temporada, mas antes mesmo da estreia, a Netflix anunciou por meio da página da série que em 2017 vai ter sim “House of Cards”, confira abaixo o comunicado da Assessoria do então presidente dos Estados Unidos da América e candidato nas eleições e 2016.
Quem já teve a experiência de se mudar de cidade ou mesmo de país, ficou longe da família e de tudo que lhe é familiar e, deve ter passado por essa difícil fase de transição, em que tudo é novo, difícil e a saudade é o que mais machuca, mas quando você menos percebe, já se adaptou às mudanças e há mais motivos para ficar do que voltar para o conforto de casa. E é exatamente esse o tema de “Brooklyn”.
Eilis (Saoirse Ronan) é uma jovem que vive uma vida tranquila numa pequena cidade da Irlanda, com sua mãe e sua irmã Rose (Fiona Glascott). Eilis tem um péssimo emprego na loja da exigente Srta. Kelly. Sem novas perspectivas e apoiada pela irmã e pela igreja, decide ir para os Estados Unidos, onde já tinha um emprego garantido, em busca de uma vida melhor.
Quando chega aos Estados Unidos, Eilis vai morar em uma pensão para mulheres, também irlandesas, no Brooklyn, bairro que mais recebeu os imigrantes irlandeses. Começa a trabalhar na loja de artigos femininos Bartocci’s e a estudar Contabilidade na Universidade do Brooklyn.
Eilis é muito tímida, educada e sensível. No começo, o período de adaptação é muito difícil, ela sente uma falta imensa de sua família e de sua cidade. Tentando se enturmar e se distrair um pouco, Eilis vai a um baile, e lá conhece Tony (Emory Cohen), um rapaz de origem italiana e que trabalha como encanador. Os dois começam a sair juntos e logo se apaixonam. Esse romance facilita muito a adaptação de Eilis no país e lhe dá um sentido para ficar nos EUA.
Mas então um trágico incidente acontece com sua família na Irlanda e ela se vê na obrigação de voltar e ajudar sua mãe. Tony, com medo que ela não voltasse a pede em casamento e eles se casam às pressas no cartório. De volta a Irlanda, Eilis conhece um rapaz, Jim Farrell (Domhall Gleeson) e começa a se interessar por ele, ao mesmo tempo, recebe uma oferta de emprego muito boa então, questiona-se se realmente deveria voltar à América, já que na Irlanda teria um emprego, um pretendente e ficaria perto da sua mãe. Mas seu amor por Tony é maior e ela volta para onde ela considera ser seu novo lar.
“Brooklyn” é um filme sensível e delicado. Explora o amor de maneira muito bonita e sutil. Também mostra que o que consideramos lar não é necessariamente nossa terra natal, mas sim onde nos sentimos felizes. Apresenta as diferenças culturais entre Irlanda, mais conservadora e influenciada pela igreja católica e EUA, onde a liberdade e diversidade é maior, e as exigências individuais são outras.
A interpretação de Saoirse Ronan é de se admirar, todas as emoções de Eilis são representadas com maestria, sofremos quando a jovem está triste e com saudade de casa, as angústias dela, tornam-se as nossas angústias também. Fica muito clara a evolução e o amadurecimento da personagem ao longo da trama. Emory Cohen nos encanta com o gentil e engraçado Tony, e eu não poderia deixar de falar de Julie Walters (nossa eterna Molly Weasley de Harry Potter) que interpreta Mrs. Keogh, a extremante religiosa e rígida dona da pensão em que Eilis é hóspede.
Como o filme se passa na década de 50, a caracterização dos personagens é muito bonita e elegante. A fotografia mostra bastante o bairro do Brooklyn e as belezas naturais da Irlanda em contraposição com a beleza mais urbana de Nova York. A trilha sonora é também sutil, aparece nos momentos exatos e não influencia o espectador a sentir uma emoção específica, isso é feito com a própria atuação do elenco.
É um filme sem grandes emoções, mas que consegue nos prender do começo ao fim.
Ótima notícia para os fãs de “Game of Thrones” e “Star Wars”. O próximo filme, “Star Wars – Episódio VIII” vai ser gravado na mesma locação usada em algumas cenas da série, na cidade de Dubrovnik, Croácia. Quem deu a informação foi um jornal local “The Dubrovnik Times”.
Apesar de ter sua estreia recentemente adiada para dezembro de 2017, as gravações do próximo filme estão prestes a começar, as filmagens na Croácia,vão começar ainda esse ano.
Treze anos depois da estréia da aclamada animação da Pixar, Procurando Nemo, estamos a pequenos passos de contemplar a nova obra desse estúdio maravilhoso que, ainda bem, não nos cansa de surpreender.
A continuação do filme Procurando Nemo irá chamar Procurando Dory e teve seu primeiro trailer oficial divulgado recentemente aqui no Beco, hoje a Pixar nos surpreende com um novo teaser do longa, confira!
O filme tem previsão de estréia nos cinemas brasileiros no dia 30/06/2016
A Netflix divulgou um novo vídeo dos bastidores da série “Fuller House”, que é uma continuação do nosso conhecido “Três é Demais”, que originalmente foi transmitido entre 1987 e 1995.
A série, que conta com quase todos os atores originais, como Candace Cameron Bure (D.J.), Jodie Sweetin (Stephanie), Andrea Barber (Kimmy), Dave Coulier (tio Joey) e Lori Loughlin (tia Becky), será centrada em D.J., Kimmy, e Stepnhanie. D.J. acabou de perder o marido e tem 3 filhos, Kimmy é mãe solteira, portanto as duas terão o desafio de cuidar dos filhos sozinhas e aí que entra a ajudinha da família Tanner.
“Fuller House” terá 13 episódios, disponíveis pela Netflix no dia 26 de Fevereiro. Veja o vídeo abaixo e mate um pouco da saudade.
A última semana de janeiro vem carregada de boas atrações. Estamos no ritmo “Oscar vem ai” e não existe melhor clima para compartilhar as estreias dessa última parte do mês. Entre filmes nacionais e internacionais, confira a lista das estreias:
O Presidente
Sinopse: Numa aldeia fictícia do Cáucaso, o Presidente em fuga tem apenas a companhia do neto de cinco anos. Um golpe de Estado aconteceu e o ditador agora circula pelas terras que um dia governou disfarçado de músico. Pela primeira vez ele se aproxima realmente da gente que por tanto tempo liderou, finalmente conhecendo aquele que era seu povo.
Caçadores de Emoção – Além do Limite
Sinopse: Um jovem agente do FBI (Luke Bracey) tem como missão se infiltrar em meio a atletas de esportes radicais, suspeitos de cometerem uma série de roubos nunca vistos até então. Não demora muito para que ele se aproxime de Bodhi (Édgar Ramirez), o líder do grupo, e conquiste sua confiança.
Os Dez mandamentos
Sinopse: Adaptação cinematográfica baseada na Bíblia e na célebre novela homônima da Rede Record, um dos maiores fenômenos de audiência dos últimos tempos da televisão brasileira. A épica e emocionante saga de Moisés, retratada na novela, que cobre mais de cem anos de história e adapta livremente quatro livros da Bíblia, ganhará cenas inéditas e um final diferente do veiculado na televisão.
Pai em dose dupla
Sinopse: Brad (Will Ferrell) é executivo em uma rádio e se esforça para ser o melhor padrasto possível para os dois filhos de sua namorada, Sarah (Linda Cardellini). Mas eis que Dusty (Mark Wahlberg), o desbocado pai das crianças, reaparece e começa a disputar com ele a atenção e o amor dos pimpolhos.
Tudo sobre lançamentos cinematográficos você encontra aqui, no Beco Literário.
Em recente entrevista, Ashley Tisdale revelou que as gravações do filme de animação da Disney “Charming”, já se encerraram e que ela, Demi Lovato e Avril Lavigne, embora não tenham se encontrado nos estúdios, gravaram uma música juntas. Veja o que ela afirmou:
“Como é uma animação, não ficamos na mesma sala ao mesmo tempo… Então eu não vi Avril ou Demi, mas eu gravei sim uma canção com elas, é muito épica. Foi bem divertido. Acho que vai ser um desenho muito fofo”.
O filme, contará a história de Cinderella (Ashley Tisdale), Branca de Neve (Avril Lavigne) e Bela Adormecida (G.E.M), ao descobrir que estão sendo enganadas pelo Prínipe Encantado, que está noivo de todas elas. Demi Lovato dará a voz a protagonista Leonore, além de ser também a produtora executiva do longa, que ainda não teve a data de lançamento confirmada.
Não é só um documentário bibliográfico, é uma obra-prima. A desumanidade viva de Simone, o pulsar de seu timbre, sua performance infernal sobre o palco, tudo isso estampado a cada cena, a cada relato emocionado de sua filha, a cada soco no estômago que nos é dado. É uma armação direcionada ao psicológico, não é um relato histórico e musical e somente isso, o filme mexe com seus conceitos de liberdade e satisfação, é um embate filosófico do início ao fim.
O ser humano sempre fora uma controvérsia. Sempre desejou passar essa imagem de uma hora aqui, outra ali. Miss Simone não fizera diferente. A Netflix nos premei-a com um dos documentários mais realistas que já vi, nada daquela lenga-lenga saudosista, elevando o estudado em pedestais, nada disso. Nina Simone é adorada quando deve ser, expurgada quando necessário, é um misto de amor e ódio que ela mesmo sofrera, é um misto que fica evidente em cada minuto do filme. Posso assistir mais uma, duas ou três vezes, mas o furor de Simone ainda me atinge, a necessidade de ser por ser alcança níveis inimagináveis. Eternizaram a imortal loucura racional de Simone.
Imagens raras foram inclusas no filme, com a qualidade que só a Netflix consegue obter, não ficou nada fragmentado ou sem nexo, cada situação em seu tempo, sem adiantar algo porque deixaria a produção mais veloz ou coisa do tipo. E falando em ritmo, “What Happened, Miss Simone” chega a ser curto, você sentirá saudades do filme logo assim que este terminar, Simone nos aparece atual e natural demais. Um ponto que é fortemente destacado é sua face política, a face política necessária para tornar a produção algo gigantesco, não se trata só de Nina, se trata de toda uma causa, a luta conjunta de homens e mulheres por uma liberdade tão falada e repassada por entre as cenas. Sr. Martin Luther King e tantos outros figuram no plano de fundo. A marcha em Selma é eletrizante, arrepia qualquer um que se interessa e se importa com as formações sociais, que se deixa levar por mortes e vidas em prol de uma causa. Algumas partes nos remetem ao indicado ao Oscar 2015, “Selma”, por conta é claro do tema, mas principalmente por toda a frieza e não piedade que nos é imposta.
Conseguiram dar uma roupagem totalmente nova para as músicas de Nina Simone, elas se entrelaçam criando uma linha emocional constante, onde somos arremessados para o íntimo e o externo de Simone, nos deixando fazer esse questionamento várias e várias vezes: “What happened?, porque ela não sustenta uma só personalidade, monstros e monstros devoram Nina e nos devoram, pois sofremos com as fases, assim como seus parentes sofreram, seus amigos sofreram, como Simone sofreu friamente. Perturbador, do inicio ao fim, inquietante, preciso, impiedoso, um dos melhores filme que assisti do gênero, indicado na categoria que lhe cabe no Oscar 2016, o documentário tem fortes de chances de levar a estatueta, mesmo brigando com “The Hunting Ground”, produção que também está disponível na Netflix.