MARIA CALLAS (Maria), cinebiografia dirigida por Pablo Larraín sobre a maior cantora de ópera de todos os tempos, tem nova data para chegar aos cinemas brasileiros. A Diamond Films, maior distribuidora independente da América Latina, antecipou o lançamento do longa para 16 de janeiro.
Estrelado por Angelina Jolie, o filme revela o que há por trás da fama da diva MARIA CALLAS, representando em tela a vulnerabilidade da mulher real, conforme reimagina seus últimos dias de vida. Recepcionado com muitos aplausos pelo público na sua estreia mundial no Festival de Veneza, o filme é um forte candidato à temporada de premiações, especialmente pela performance de Jolie, que já foi reconhecida com indicações ao Globo de Ouro e ao Critics Choice Awards.
Com esta produção, Larraín encontra o encerramento certeiro para sua trilogia sobre importantes figuras femininas, que inclui ainda “Spencer” e “Jackie”, ambos distribuídos pela Diamond Films nos cinemas brasileiros.
Dotado de uma sensibilidade ímpar, MARIA CALLAS ainda é estrelado pelo indicado ao Oscar Kodi Smit-McPhee, Alba Rohrwacher, Pierfrancesco Favino e Valeria Golino. Distribuído pela Diamond Films, o filme estreia nacionalmente em 16 de janeiro.
Sobre a Diamond Films
A Diamond Films é a maior distribuidora independente da América Latina. Fundada em 2010, se destaca por distribuir os melhores filmes independentes da indústria cinematográfica. Atualmente, a empresa atua em sete países da América Latina: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Peru e México. No ano de 2016 começou a atuar no mercado europeu, por meio da sua filial na Espanha. No Brasil desde 2013, a Diamond Films distribuiu títulos como “Os Oito Odiados”, “Moonlight – Sob a Luz do Luar”, “Green Book – O Guia”, “Moonfall – Ameaça Lunar”, “No Ritmo do Coração”, “Spencer”, “A Pior Pessoa do Mundo”, “Órfã 2: A Origem”, “One Piece Film Red”, “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo”, “Fale Comigo”, “Zona de Interesse”, “Anatomia de Uma Queda” e “Guerra Civil”.
Até o dia 2 de novembro, a programação do Hollywood Brazilian Film Festival segue apresentando uma variedade de exibições em parceria com a Cinemateca Americana, no Los Feliz Theater e no Aero Theatres, incluindo estreias e obras de diretores veteranos e talentos emergentes. A série original da HBO “Cidade de Deus: A Luta Não Para” será exibida gratuitamente, em uma sessão especial seguida por um painel com o diretor Aly Muritiba.
A produção serve como uma continuação do aclamado filme de 2002, “Cidade de Deus”, originalmente adaptado por Bráulio Mantovani do romance de Paulo Lins e dirigido por Kátia Lund e Fernando Meirelles, sendo estrelada por Alexandre Rodrigues, Thiago Martins, Roberta Rodrigues, Sabrina Rosa, Edson Oliveira, Marcos Palmeira e Andréia Horta.
Além de Muritiba, o festival também levou a Los Angeles, os atores Fernanda Torres e Selton Mello, de “Ainda Estou Aqui” e os diretores Erico Rassi (“Oeste Outra Vez”), Marcelo Caetano (“Baby”), Pedro Freire (“Malu”), e Pedro Kos (“No Nosso Sangue”).
Reprodução
Confira a seleção oficial da edição de 2024:
– “No Nosso Sangue” (Dir. Pedro Kos | Brasil | 2024 | 89’)
Sinopse: Uma jovem cineasta, Emilly, grava um documentário sobre seu reencontro com a mãe, depois de 10 anos afastada, mas a investigação acaba revelando perigosos segredos. Ela se junta ao cinegrafista Danny para registrar o momento, mas tudo muda quando a mãe desaparece misteriosamente, muito provavelmente por causa dos vícios e problemas que a fizeram abandonar o lar anos atrás.
Sinopse: O filme acompanha a história de duas mulheres que transitam entre a vida urbana e rural em busca de um novo começo. Após um desastre natural devastar suas terras, Joana (Fernanda Vianna), foge para São Paulo para tentar recomeçar do zero em um ambiente desconhecido. Enquanto isso, Flávia (Mirella Façanha), se muda com sua esposa Mara (Bruna Linzmeyer) para a fazendo de seu falecido pai, onde enfrentarão os desafios para se adaptar à vida no campo. A narrativa explora as transformações e desafios enfrentados pelas protagonistas em meio a novas paisagens e realidades, destacando a luta pela sobrevivência e a busca por identidade em contextos de ruptura e mudança.
– “Greice”(Dir. Leonardo Mouramateus | Brasil | 2024 | 110’)
Sinopse: Greice é uma jovem mulher brasileira estudando e trabalhando em Lisboa. Num dia de trabalho, ela conhece Alfonso, e essa relação vai ser o estopim para uma série de acontecimentos que a levam de volta a seu Ceará natal. Neste seu terceiro longa, Leonardo Mouramateus encontra uma forma extremamente precisa de conectar seus jogos de fabulações e espelhos, sempre passados nesta fronteira imaginária que une (e separa) Brasil e Portugal. Com seus diálogos mordazes, interpretados por um elenco cativante, o filme trata com notável leveza de temas complexos ao redor das identidades, e em especial das relações sociais e de gênero.
Sinopse: Baby é o apelido que Wellington (João Pedro Mariano) recebe. Ele é um jovem recém-libertado de um centro de detenção e se vê perdido nas ruas de São Paulo. Durante uma visita a um cinema com foco em produções pornográficas, ele conhece Ronaldo (Ricardo Teodoro), um garoto de programa que tem Baby como seu protegido e está determinado a ensinar as malícias da vida e novas formas de sobreviver.
A partir de então, os dois iniciam uma relação tumultuada, marcada por conflitos entre exploração e proteção, ciúme e cumplicidade. Ambientado em um cenário urbano vibrante, Baby explora as complexidades das conexões humanas e os desafios de se reintegrar na sociedade após o período de detenção.
– “Oeste Outra Vez” (Dir. Erico Rassi | 2024 | Brasil | 97’)
Sinopse: A produção apresenta a narrativa de um faroeste brasileiro ambientado em um lugar isolado no sertão de Goiás, no Brasil, onde homens rudes, incapazes de lidar com suas próprias fragilidades, são constantemente abandonados pelas mulheres que amam. Tristes e amargurados, eles se voltam violentamente uns contra os outros.
– “Malu” (Dir. Pedro Freire | 2023 | Brasil| 100’)
Sinopse: O longa conta a narrativa de Malu (Yara de Novaes), uma atriz desempregada no auge dos seus 50 anos que vive em uma casa precária na periferia no Rio de Janeiro. Ela é obrigada a conviver com sua mãe racista e tenta viver sob a relação tensa e desagradável que mantém com sua própria filha. Malu enfrenta essa luta constante de más relações e energias enquanto tenta sobreviver às memórias de um passado glamouroso que a persegue.
– “Cidade de Deus: A Luta não Para” (Dir. Aly Muritiba | 2024 | Brasil | 6×50’)
Sinopse: A série original da HBO é uma continuação adaptada da obra literária de Paulo Lins e acompanha os personagens do renomado filme de 2002 depois de 20 anos, pelas lentes de Buscapé (Alexandre Rodrigues). A produção retrata o impacto dos conflitos entre policiais, traficantes e milicianos na vida dos moradores da comunidade. A história volta às telas a partir da saída do jovem traficante Braddock (Tiago Martins) da prisão. Ele decide tentar recuperar o controle do morro das mãos do chefe Curió (Marcos Palmeira), colocando os moradores da Cidade de Deus no meio do fogo cruzado entre a milícia, o tráfico e as autoridades do Rio de Janeiro.
O 16º Hollywood Brazilian Film Festival ocorre de 29 de outubro a 2 de novembro. Confira mais informações e a programação completa pelo site oficial: https://hbrff.org/ . A edição 2024 tem patrocínio do SPCine, Projeto Paradiso, Consulado Geral do Brasil – Los Angeles, Copa Airlines e Santos Lloyd Law Firm PC.
Os fãs de terror já têm compromisso marcado para o Halloween de 2024: TERRIFIER 3. Com distribuição da Diamond Films, a obra de Damien Leona chega aos cinemas de todo o Brasil em 31 de outubro. No longa, Art está mais violento que o normal e promete muita violência no Natal – feriado em que o filme se passa.
Leone e o ator David Howard Thornton se reencontram para mais uma parceria em TERRIFIER 3. O longa se passa cinco anos após o término do segundo filme da franquia. O filme faz parte de um universo que vai muito além da trilogia protagonizada por Thornton. O curta The 9th Circle, parte da coletânea All Hallows Eve, foi quando o palhaço ganhou corpo, conforme o ator Mike Giannelli, o primeiro intérprete de Art, apresentou alguns de seus maneirismos e personalidade.
TERRIFIER 3 será distribuído pela Diamond Films e chega aos cinemas brasileiros no dia 31 de outubro.
Sobre a Diamond Films
A Diamond Films é a maior distribuidora independente da América Latina. Fundada em 2010, se destaca por distribuir os melhores filmes independentes da indústria cinematográfica. Atualmente, a empresa atua em sete países da América Latina: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Peru e México. No ano de 2016 começou a atuar no mercado europeu, por meio da sua filial na Espanha. No Brasil desde 2013, a Diamond Films distribuiu títulos como “Os Oito Odiados”, “Moonlight – Sob a Luz do Luar”, “Green Book – O Guia”, “Moonfall – Ameaça Lunar”, “No Ritmo do Coração”, “Spencer”, “A Pior Pessoa do Mundo”, “Órfã 2: A Origem”, “One Piece Film Red”, “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo”, “Fale Comigo”, “Zona de Interesse”, “Anatomia de Uma Queda” e “Guerra Civil”.
O Cinematographo, programa mensal do MIS que realiza exibições de filmes com trilha sonora executada ao vivo, traz em outubro “O porteiro da noite”, clássico italiano da década de 1970. A sessão, primeira edição do programa indicada apenas para maiores de idade, acontece no dia 13, às 15h, e a música fica por conta da banda Fermento. Os ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia), e podem ser adquiridos na plataforma Megapass (online) e na bilheteria do MIS.
Lançado 50 anos atrás, em 1974, o longa colocou a diretora Liliana Cavani como uma das realizadoras mais provocativas de sua época. Na trama, Lucia Atherton (Charlotte Rampling), uma sobrevivente do Holocausto, reencontra Max (Dirk Bogarde), um ex-oficial nazista que agora trabalha como porteiro de um hotel de luxo em Viena. Durante a guerra, Max foi seu torturador em um campo de concentração, mas os dois desenvolveram uma relação sadomasoquista. Anos depois, o reencontro reaviva a dinâmica doentia de poder e submissão entre eles, mergulhando-os novamente em um relacionamento marcado por violência, traumas e desejo.
Frame do filme “O porteiro da noite”. Imagem: divulgação
“O porteiro da noite” traz uma história que explora os erotismos, a violência e os traumas de um casal controverso em seu contexto político. Em 2019, o filme ficou em 32º lugar em uma lista elaborada pela BBC dos 100 melhores filmes dirigidos por mulheres, com votos de 400 críticos ao redor do mundo.
Além de “O porteiro da noite”, Liliana Cavani também é conhecida por títulos como “Francesco: a história de São Francisco de Assis” (1989), “O retorno do talentoso Ripley” (2002), “A ordem do tempo” (2023), entre outros.
Sobre o Cinematographo
Inspirado na atmosfera das primeiras sessões de cinema, o Cinematographo é o programa mensal do MIS que convida, a cada edição, artistas musicais para realizarem a sonorização ao vivo de um filme. Entre clássicos de todas as gerações, o programa é uma maneira de reconectar o público com o filme, relendo-o a partir de uma experiência sonora única e exclusiva.
Sobre a banda
Fermento é um grupo de música livre de rótulos focado em trazer o frescor da performance ao vivo para as salas de cinema. Encabeçado por Eduardo Contrera e Guilherme Chiappetta, o Fermento recebe nessa sessão a pianista Cintia Gasparetti e o guitarrista Henrique Uba.
Serviço | Cinematographo – O porteiro da noite
Data: 13.10, às 15h
Local: Auditório MIS (174 lugares)
Ingresso: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia), disponíveis na plataforma Megapass (online) e na bilheteria do
No dia 25 de julho, às 19h, o MIS realiza mais uma edição do Clube do Filme do Livro, programa mensal que reúne cinema e literatura. A cada mês, um convidado elege um filme, baseado em um livro, e o museu exibe a produção, seguida de um bate-papo. A convidada da vez, a escritora Andréa del Fuego, escolheu o filme “A hora da estrela”, baseado no clássico livro homônimo de Clarice Lispector. Os ingressos são gratuitos e devem ser retirados com uma hora de antecedência na bilheteria física do museu.
O propósito do novo programa do MIS (instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo) é tratar do filme sob a ótica da adaptação, sobretudo a partir de impressões, reflexões e abordagens do convidado de cada edição. O público pode participar com perguntas e comentários ao longo da conversa.
Sobre o filme
“A hora da estrela” (dir. Suzana Amaral, Brasil, 1985, 96 min, 12 anos, arquivo original restaurado) – Macabéa é uma migrante nordestina semianalfabeta que trabalha como datilógrafa numa pequena firma e vive numa pensão. Ela conhece o também nordestino Olímpico, um operário metalúrgico, e os dois começam a namorar. Mas Glória, uma colega de trabalho de Macabéa, rouba-lhe o namorado, seguindo o conselho de uma cartomante. Macabéa faz uma consulta à mesma cartomante, Madame Carlota, que prevê seu encontro com um homem rico, bonito e carinhoso. O filme venceu o Urso de Ouro no Festival de Berlim, e Marcélia Cartaxo recebeu o prêmio de Melhor Atriz.
Sobre o livro
“A hora da estrela”
(Clarice Lispector, 1977, José Olympio Editora) – “A hora da estrela” é o último livro de Clarice Lispector, publicado originalmente em 1977 pela José Olympio Editora, pouco antes de seu falecimento. Esse é o nono romance da escritora, uma obra que se destaca pela sua profundidade narrativa e estilo introspectivo, combinando uma prosa poética com uma análise filosófica da condição humana. A adaptação cinematográfica de 1985, dirigida por Suzana Amaral, contribuiu bastante para o reconhecimento e a difusão da obra, destacando a atemporalidade e a universalidade de sua mensagem.
Sobre a convidada
Andréa del Fuego é uma escritora paulista. Sua carreira literária começa com contos e crônicas. Seu primeiro romance, “Os Malaquias”, foi vencedor do Prêmio José Saramago em 2011. Seus escritos frequentemente exploram temas de família, memória e mitologia, combinando realismo mágico com uma prosa lírica. Além de “Os Malaquias”, del Fuego também é autora dos romances “As miniaturas”, “As fantasias eletivas” e “A pediatra”, que continuam a consolidar sua reputação como uma das vozes mais originais e emocionantes da literatura brasileira contemporânea.
A programação é uma realização do Ministério da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas de São Paulo e Museu da Imagem e do Som, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. O MIS tem patrocínio institucional das empresas Livelo, B3, John Deere, NTT Data, Vivo, TozziniFreire Advogados, Grupo Comolatti e Sabesp e apoio institucional das empresas Grupo Travelex Confidence, PWC, Colégio Albert Sabin, Unipar e Telium. O apoio operacional é Kaspersky, Pestana Hotel Group, Quality Faria Lima, Hilton Garden Inn São Paulo Rebouças, Renaissance São Paulo Hotel, Pipo Restaurante, illycaffè, Sorvetes Los Los e Água Mineral São Lourenço.
Serviço | Clube do Filme do Livro – “A hora da estrela”
O Festival Educa Claquete Ação está de volta este ano com uma programação diversificada que promete encantar e inspirar os amantes do cinema. Em sua quarta edição, a mostra acontece de 1 a 31 de agosto de 2024, em sessões presenciais, na região metropolitana de São Paulo. Serão exibidos 18 curtas-metragens, sendo dez filmes competitivos, um filme convidado, e sete filmes realizados nas oficinas produzidas pelo Festival.
Selecionados entre 266 obras de todo o Brasil, 11 curtas-metragens de ficção, animação e documentário dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia disputam a mostra competitiva. Todas as produções abordam temáticas relacionadas à educação, cultura, esporte e meio ambiente, oferecendo um panorama diversificado e enriquecedor da produção cinematográfica contemporânea no país.
Divulgação
“Festivais e oficinas como do Educa Claquete Ação desempenham um papel crucial ao abrir portas para realizadores de todo o Brasil, oferecendo uma plataforma para a exibição de suas obras, estimulando a criatividade e promovendo a valorização da diversidade cultural e a inclusão social pelo cinema”, afirma Alba do Vale Martins, coordenadora do projeto.
Temas contemporâneos
Os filmes selecionados na quarta edição do Festival oferecem uma rica variedade de temas que espelham a diversidade cultural, educacional, social e ambiental do Brasil. Entre os temas explorados estão o racismo, a biodiversidade, as ameaças enfrentadas pelas atividades humanas, a ditadura militar no Brasil, o ativismo indígena e ambiental, a infância, entre outros.
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Documentário e exposição celebram legado de José Luis Zagati
Na Abertura do Festival, será exibido o documentário Zagati (Edu Felistoque e Nereu Cerdeira-2001) que conta a inspiradora história de José Luis Zagati (6/10/50 -26/10/2016), um catador de sucatas, que montou na garagem de sua casa, em Taboão da Serra, um cinema com cadeiras, cartazes e filmes que encontrou no lixão. Zagati dedicou sua vida a proporcionar experiências cinematográficas únicas para crianças que não podiam pagar ingresso de cinema. O Mini Cine Tupy foi, por muitos anos, o único cinema na cidade da região metropolitana de São Paulo.
O público também poderá conferir uma exposição que reúne fotografias, objetos e testemunhos que capturam a essência de Zagati e seu impacto duradouro na comunidade.
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Jovens cineastas
A abertura do 4º Festival de Cinema Educa Claquete Ação (ECA) apresenta ainda o making off dos curtas-metragens produzidos por 75 jovens entre 12 a 18 anos de Taboão da Serra e Embu das Artes durante os meses de maio e junho de 2024. Os sete filmes produzidos também serão exibidos durante o Festival.
“O público poderá realizar uma imersão na sétima arte em sua forma mais autêntica e inspiradora, onde curtas-metragens produzidos nas oficinas destacam a união essencial entre cultura e educação”, salientou a curadora do Festival, Vitoria Soares.
Premiação
A escolha dos filmes vencedores na categoria competitiva do 4º Festival de Cinema Educa Claquete Ação (ECA) será realizada por um júri técnico composto por profissionais do audiovisual brasileiro com troféu para o melhor roteiro, ator, atriz e filme.
Serviço:
4º Festival de Cinema Educa Claquete Ação ( ECA)
1 a 31 de agosto de 2024
Centro Municipal de Recreação e Cultura Carlos Drummond de Andrade – CEMUR
No universo dos estudos para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), expandir o repertório cultural e os conhecimentos gerais é uma das tarefas fundamentais para garantir uma boa nota na redação. E uma das formas consideradas eficazes neste preparo é assistir a filmes. Essa mídia, rica em narrativas e contextos variados, oferece uma oportunidade única de explorar temas relevantes para diversas áreas do conhecimento cobradas no exame.
De acordo com Leonardo Baroni, assessor pedagógico da plataforma Redação Nota 1000, a importância do repertório temático se dá pela Competência II da prova de redação do Enem. Quando um aluno apresenta um repertório pertinente, externo aos textos motivadores e com uso produtivo na redação, ele garante 200 pontos neste quesito. ‘’Esse repertório pessoal pode auxiliar fortemente na construção e no bom desenvolvimento dos argumentos que defendem a tese da redação, garantindo, assim, uma coerência das informações veiculadas”, afirma.
Os filmes podem servir como repertório para a redação do Enem, mas também, a depender da obra, para estimular uma reflexão sobre o mundo atual e momentos históricos da sociedade. Além disso, essa reflexão, seguida de uma pesquisa histórica, quando couber, pode ajudar também o aluno em outros momentos da prova, já que, em geral, podem tratar de assuntos em alta na sociedade e que se conectam com eventos históricos ou sociais.
De acordo com o especialista, os filmes oferecem uma maneira acessível de explorar e entender situações que envolvam a diversidade do mundo e os diferentes contextos sociais e históricos. “Podemos pensar, nessa situação, no filme Que horas ela volta? (2015), de Anna Muylaert, que ilustra a dinâmica entre o patrão e a empregada doméstica no Brasil. Ainda nessa linha de raciocínio, para conhecer uma cultura diferente, O Poderoso Chefão (1972) mostra um pouco sobre o funcionamento da máfia italiana. Contudo, é necessário relembrar sempre que os filmes são representações ficcionais”, destaca.
Confira 5 filmes que ajudam a aumentar o repertório para a redação do Enem, segundo Baroni:
Divertida Mente (2015)
Fonte: Reprodução/X/Pixar
A animação da Disney aborda de forma didática como as emoções funcionam e se organizam no cérebro da personagem Riley. O filme é muito interessante para falar sobre um bom entendimento das competências socioemocionais e como certas emoções, como a tristeza, são essenciais para atingir o bem-estar e a saúde mental.
Sociedade dos Poetas Mortos (1989)
Foto: Divulgação
A obra, que conta com o grande ator Robin Williams, destaca a importância do papel do professor na vida dos alunos e como a valorização dessa classe de trabalhadores pode ser significativa para a formação do indivíduo.
Eles não usam Black-tie (1981)
Fonte: Agência Brasil
O filme de Leon Hirszman conta a história de um movimento grevista que se inicia em uma indústria e os desdobramentos desse fato, como as consequências de quem teria aderido à greve e daqueles que optaram por continuar trabalhando. A obra é interessante para entender o contexto histórico da época, bem como para refletir sobre temas relacionados ao papel do trabalhador em sociedade.
Matrix (1999)
Foto: Divulgação
A obra das irmãs Wachowski ainda possui relevância no contexto atual, porque vemos a trajetória de Neo (Keanu Reeves), um jovem programador, que entra em um movimento de resistência contra as máquinas, já que estas dominam a humanidade. O filme traz perspectivas interessantes em relação à tecnologia e como essa ferramenta pode afetar as relações humanas.
Acquaria (2003)
Foto: Reprodução/Acquária
Estrelado pelos irmãos Sandy e Junior Lima, o filme de Flavia Moraes retrata um futuro longínquo e distópico, em que a água é escassa no planeta Terra, por conta das constantes agressões à natureza. Assim, é possível estabelecer uma reflexão sobre as ações do ser humano em relação ao meio ambiente e como esse tipo de atitude pode gerar resultados alarmantes, como a falta de água, comida ou vegetação.
Entre 1° e 14 de Agosto o REAG Belas Artes, em São Paulo, será o centro de uma volta ao mundo em produções cinematográficas de 20 países que formam a seleção da primeira edição do FESTIVAL FILMES INCRÍVEIS, realizado pelo Belas Artes Grupo. Todos são inéditos no circuito brasileiro, e apresentam as novas obras de cineastas renomados, como o brasileiro Karim Aïnouz e o cambojano Rithy Pan, além de um longa do célebre cineasta polonês Krzysztof Kieslowski. O festival é patrocinado pelo Desenvolve São Paulo, Secretaria do Estado de São Paulo e o Ministério da Cultura.
Dezessete longas já estão confirmados para o festival – quinze filmes de quinze países diferentes, mais dois longas convidados como exibições especiais, sendo eles Motel Destino, de Aïnouz, e Spokój/The Calm, de Kieslowski, originalmente lançado em 1976, mas ainda inédito no Brasil. Os filmes do festival foram escolhidos por uma curadoria que valorizou a qualidade artística das obras e filmes que valem a pena serem vistos no cinema. Além disso, esses 20 longas trazem histórias bem contadas com um apuro estético e formal. São filmes que nem sempre chegam ao circuito nacional, por isso ressalta-se a importância de assistir no FESTIVAL FILMES INCRÍVEIS. Outra novidade é o prêmio do público, que irá escolher seu filme favorito por meio de uma votação.
Imagem do filme Norah
O festival será uma oportunidade para ver longas premiados, como o canadense Universal Language, de Matthew Rankin, ganhador do principal prêmio da Quinzena dos Realizadores em Cannes, e a coprodução entre Espanha e Costa Rica, em Memorias de un Cuerpo que Arde, de Antonella Sudasassi, vencedor do Prêmio do Público na mostra Panorama do Festival de Berlim 2024; além de filmes de diretores veteranos e renomados, como Meeting Pol Pot, de Rithy Panh; e novos e promissores cineastas, como Animale, da franco-argelina Emma Benestan, ambos exibidos no último Festival de Cannes.
Krzysztof Kieslowski marca presença dupla no festival. Além da exibição da cópia restaurada de Spokój/The Calm, de 1976, no qual um jovem ex-detento é alvo de perseguição por seus colegas de trabalho quando desconfiam que ele seja um traidor numa greve, o cineasta polonês está ligado ao filme iraniano Café, de Navid Mihandoust, no qual um cineasta sonha com um filme de Kieslowski, porém, proibido pelo governo de fazer filmes, ele passa os dias em um café. O diretor Mihandoust foi condenado a três anos de reclusão com acusações injustas resultantes de um documentário que ele realizou em 2009, centrado na vida profissional de Masih Alinejad, uma jornalista iraniana e ativista dos direitos das mulheres.
Imagem do filme The Cloud And The Man
A volta ao mundo do FESTIVAL FILMES INCRÍVEIS continua, passando por países como Geórgia, com Gondola, de Veit Helmer; Irlanda, com Lola, de Andrew Legge, exibido em Locarno; o indiano The Cloud and the Man, deAbhinandan Banerjee, premiado em Calcutá e Caracas; Nepal, com Shambhala, de Min Bahadur Bham, que foi exibido em competição no Festival de Berlim deste ano; e Bélgica, com Soundtrak to Coup d’Etat, de Johan Grimonprez, vencedor do Prêmio Especial do Júri por Inovação Cinematográfica no Festival de Sundance 2024, vencedor do Grande Prêmio de Melhor Documentário Internacional no Festival Internacional de Cinema de Sófia 2024, e vencedor do Persistence of Vision Award no Festival Internacional de San Francisco 2024.
O Peru é representado por Reinas, de Klaudia Reynicke-Candeloro, que foi ganhador do Grand Prix Generation Kplus International no Festival de Berlim 2024; a Arábia Saudita por Norah, de Tawfik Alzaidi, exibido no Un Certain Regard, em Cannes, onde levou o prêmio de Melhor Atriz; Tunísia por Mé el Aïn/Who do I belong to, de Meryam Joobeur, que parte do curta da diretora chamado Brotherhood, indicado ao Oscar; os EUA por All Dirt Roads Taste of Salt, da estreante Raven Jackson, produzido e distribuído em seu país pela A24; e o Japão por O Homem Com a Caixa de Papelão, de Gakuryu Ishii, que teve uma sessão especial no Festival de Berlim de 2024, e é inspirado num romance clássico de Kobo Abe.
O único filme brasileiro na competição oficial do Festival de Cannes, Motel Destino, de Karim Ainouz, será o filme de encerramento do festival em 14 de agosto. O longa é protagonizado por Fábio Assunção, Iago Xavier e Nataly Rocha, e se passa no estabelecimento que dá nome ao filme, na beira de uma estrada, no litoral do Ceará, onde moram o dono e sua jovem esposa, mas a chegada de um rapaz transformará a vida de ambos.
Em breve lista completa com 20 longas serão divulgados.
Segundo longa de uma trilogia dos diretores Ícaro (Francisco) Martins e José Antonio Garcia, em que constam os premiados O Olho Mágico do Amor (1981) e Estrela Nua (1985), ONDA NOVA será exibido, em cópia restaurada e remasterizada, no Festival de Locarno, que acontece entre 7 e 17 de agosto, na Suíça. A obra faz parte da seção “Histoire(s) du Cinéma”, espaço do festival dedicado ao resgate de clássicos raros e filmes que lançam uma nova luz sobre a história do cinema. Este ano, a seção conta também com obras de grandes cineastas como Quentin Tarantino, Jane Campion e Alberto Cavalcanti.
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ONDA NOVA teve sua primeira exibição no Brasil na 7ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, em 1983. Logo em seguida, foi proibido pela Censura do regime militar e só pôde ser lançado quase um ano depois, o que prejudicou muito sua carreira comercial.
Protagonizado por Carla Camurati e Cristina Mutarelli, o filme, que tem roteiro assinado pelos diretores, traz a história das jogadoras do Gayvotas Futebol Clube, no ano em que o futebol feminino foi regulamentado no Brasil, após ter sido banido por 40 anos, até 1979. Esse time de jovens paulistanas desafia a moral vigente sobre gênero e sexualidade, ao mesmo tempo em que as jogadoras lidam com seus problemas pessoais. No campo, contam com o apoio de jogadores renomados, como Casagrande e Wladimir, fundadores da famosa “Democracia Corintiana”, e Pitta. Também participam do filme artistas como Caetano Veloso, Regina Casé e o locutor Osmar Santos.
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Apesar de não ser uma “pornochanchada” tradicional, ONDA NOVA foi produzido de forma semelhante, na Boca do Lixo. Seu lançamento comercial tardio, quando esse ciclo já havia acabado, de certa forma o coloca como o último do gênero. Entretanto, como nas outras obras dos diretores, o filme rechaça o moralismo sexista dessas produções comerciais.
“É um filme onde o desejo assume o protagonismo, define e conduz as personagens e a narrativa. Mesmo não tratando diretamente de política, ao colocar o desejo como afirmação de identidade e de vida, ONDA NOVA é a própria negação da ditadura vigente na época. Por isso a censura não foi apenas a uma cena ou outra, mas ao filme inteiro. Foi considerado ‘amoral’ e interditado integralmente”, conta Martins.
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A seleção do filme para a seção “Histoire(s) du Cinéma” do 77º Festival de Cinema de Locarno, deu à produtora Julia Duarte – sobrinha de José Antonio Garcia, que infelizmente faleceu em 2005 – a oportunidade de iniciar um projeto de restauro das obras de um cinema brasileiro que era pouco acessível, mas muito representativo.
Trazer ONDA NOVA novamente para as as telas com a merecida qualidade, envolveu também refazer trailer e cartaz, que tinham desaparecido. A nova identidade visual ficou a cargo de Helena Garcia, artista gráfica e uma das filhas de José Antonio, e o trailer, ficou a cargo de Marina Kosa (Tanto Produções). O apoio da Cinemateca Brasileira para a digitalização dos negativos originais e da parceria com a JLS, a Zumbi Post, a família do diretor falecido, e os esforços de Francisco Martins, uniram-se no intuito de preservar uma obra leve – e livre, que trata de questões muito presentes no Brasil atual.
“Em 1984, numa entrevista a Leon Cakoff, fundador e então diretor da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, Zé Antonio declarou: ‘Nosso filme é de vanguarda, só será entendido daqui a dez anos’…Talvez tenha demorado um pouco mais, mas ele tinha razão”, conclui Martins.
ENTREVISTA COM O DEMÔNIO (Late Night With The Devil) é um dos filmes de terror mais aguardados do ano. O longa é dirigido por Colin Cairnes e Cameron Cairnes e chega aos cinemas nesta quinta-feira, 4 de julho, com distribuição da Diamond Films. A classificação indicativa da obra é de 16 anos. A trama se passa em uma noite de terror na TV, no qual o programa Night Owls com Jack Delroy (David Dastmalchian) encontra o sobrenatural em plena noite de Halloween.
O filme teve estreia no Festival SXSW e contou com uma ótima performance de bilheteria no circuito alternativo no exterior. Além disso, ENTREVISTA COM O DEMÔNIO tem uma pontuação de 97% no site de críticas Rotten Tomatoes. Com distribuição da Diamond em todo território brasileiro, sua estreia está confirmada para o dia 4 de julho.
ENTREVISTA COM O DEMÔNIO é sucesso de crítica. Para o jornal The Guardian, a jornalista Wendy Ide escreveu que o longa é “inteligente, cínico e às vezes diabolicamente engraçado, o longa oferece uma quebra da ideia já definida do gênero possessão demoníaca”; Alissa Wilkinson, ao The New York Times, disse que o filme é “um horror elegante e eficaz de forma rara. Enquanto eu assistia, no meio da exibição, me perguntava se estava assistindo (vendo o programa) na minha TV”; E Dennis Harvey, da Variety, disse que “o novo filme da dupla de diretores aumenta o nível do talento deles em trazer reviravoltas inovadoras para um gênero já familiarizado”.
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Na trama, Jack Delroy (David Dastmalchian), apresentador de um talk show que, vendo a audiência do programa despencar e muito desmotivado após a morte de sua esposa, fica desesperado por uma reviravolta em sua carreira. Determinado a resgatar a fama e reconquistar o público, Jack planeja um especial de Halloween que promete ser inesquecível. No entanto, o que ele não imagina é que está prestes a desencadear forças malignas que ameaçam a sua vida e a de todos os envolvidos no programa.
O filme possui em seu elenco, além do protagonista David Dastmalchian, Laura Gordon, Ian Bliss, Fayssal Bazzi, Ingird Torelli, Rhys Auteri e Georgina Haig.
ENTREVISTA COM O DEMÔNIO conta com distribuição da Diamond Films.