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(+18) Assista ao trailer de Onda Nova, longa censurado pela ditadura
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(+18) Assista ao trailer de Onda Nova, longa censurado pela ditadura

Enquanto passa por uma bem-sucedida trajetória em festivais, incluindo o prestigiado Festival de Locarno e a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, ONDA NOVA – filme de 1983 dirigido por Ícaro Martins e José Antonio Garcia – chegará ao circuito comercial brasileiro no dia 27 de março. Restaurado e remasterizado em 4K, o longa será relançado numa codistribuição entre Vitrine Filmes e Tanto Filmes, oferecendo ao público a chance de redescobrir uma obra que desafiou a censura da ditadura militar e, quatro décadas depois, segue pulsante e provocadora.

+ Censurado pela ditadura, clássico Onda Nova será exibido em Locarno em cópia restaurada

Produzido no fértil cenário da Boca do Lixo, ONDA NOVA é o segundo título da chamada “trilogia do desejo”, assinada por Martins e Garcia. A trama acompanha as jogadoras do fictício Gayvotas Futebol Clube, um time de futebol feminino fundado no ano em que o esporte foi finalmente regulamentado no Brasil, após quatro décadas de proibição. Em plena ditadura, as personagens enfrentam preconceitos de gênero e sexualidade dentro e fora de campo, enquanto se preparam para um simbólico confronto internacional contra a seleção italiana.

Entre as protagonistas, estão Carla Camurati e Cristina Mutarelli, acompanhadas por participações especiais de ícones que marcaram a época, como Regina Casé, Caetano Veloso e o locutor Osmar Santos. No gramado, as jogadoras também recebem o apoio de nomes históricos do futebol brasileiro, como Casagrande, Wladimir e Pitta – expoentes da Democracia Corintiana.

Considerado “amoral” pela censura militar, o longa teve seu lançamento comercial original prejudicado, sendo interditado integralmente logo após a exibição na 7ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, em 1983. Embora tenha sido frequentemente associado à pornochanchada por ter sido realizado na Boca do Lixo, ONDA NOVA subverte esse gênero popular, ao recusar o moralismo sexista e celebrar o desejo como potência de liberdade e identidade. É o que comenta o diretor, Ícaro Martins:

É um filme onde o desejo assume o protagonismo, define e conduz as personagens e a narrativa”. Ele continua: “Mesmo não tratando diretamente de política, ao colocar o desejo como afirmação de identidade e de vida, ONDA NOVA é a própria negação da ditadura vigente na época. Por isso a censura não foi apenas a uma cena ou outra, mas ao filme inteiro. Foi considerado ‘amoral’ e interditado integralmente”, reforça o diretor.

O relançamento do filme se tornou possível graças a um cuidadoso processo de restauro conduzido por Julia Duarte, Aclara Produções Artísticas e pela família de José Antonio Garcia, com apoio da Cinemateca Brasileira, Zumbi Post e JLS Facilidades Sonoras. Além da nova cópia em 4K, o cartaz e o trailer também foram recriados – o pôster, em especial, é assinado por Helena Garcia, filha do cineasta falecido em 2005.

ONDA NOVA volta às telas brasileiras como testemunho do vigor do cinema da Boca do Lixo e da ousadia artística de Martins e Garcia. Um filme de irreverência, desejo e, acima de tudo, resistência. “Em 1984, numa entrevista a Leon Cakoff, fundador e então diretor da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, Zé Antonio, declarou: ‘Nosso filme é de vanguarda, só será entendido daqui a dez anos’… Talvez tenha demorado um pouco mais, mas ele tinha razão”, conclui Martins.

ONDA NOVA é um lançamento Vitrine Filmes e Tanto Filmes e chega aos cinemas em 27 de março. Veja o trailer clicando aqui.

Ficção científica Máquina do Tempo estreia nesta quinta-feira (13)
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Ficção científica Máquina do Tempo estreia nesta quinta-feira (13) nos cinemas

Em Máquina do Tempo, as irmãs Thomasina e Martha desenvolvem uma criação inovadora: um aparelho capaz de captar transmissões de rádio e televisão vindas do futuro. A invenção abre caminho para descobertas culturais – como a antecipação do movimento punk – mas logo se revela útil em outro contexto. Durante a Segunda Guerra Mundial, o equipamento é usado para fins táticos, alterando o curso dos acontecimentos. Máquina do Tempo chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 13 de março, com distribuição da Pandora Filmes.

+ Sete produções cinematográficas para visibilidade do Norte brasileiro

Produzido com câmeras e lentes originais dos anos 1930 e revelado em um tanque soviético de 16mm, o filme adota o estilo found-footage – termo que designa obras que simulam imagens gravadas pelos próprios personagens – conferindo ao público a sensação de estar diante de registros reais da época. A trilha sonora assinada por Neil Hannon (líder da banda The Divine Comedy) traz faixas de David Bowie, The Kinks e composições clássicas do britânico Edward Elgar.

A ficção científica é uma coprodução entre Irlanda e Reino Unido, estrelada por Stefanie Martini e Emma Appleton (conhecida pela série “Tudo o que Sei sobre o Amor”, de 2022). O longa marca a estreia de Andrew Legge na direção e foi indicado ao prêmio Swatch de Melhor Primeiro Filme no Festival de Locarno, em 2022.

Máquina do Tempo é distribuído pela Pandora Filmes.

Sinopse
Inglaterra, 1941. As irmãs Thomasina e Martha criaram uma máquina que pode interceptar transmissões do futuro. Esse aparelho encantador permite que elas explorem seu punk interior uma geração antes de o movimento começar a existir. Mas, com a escalada da Segunda Guerra Mundial, as irmãs decidem usar a máquina como uma arma de inteligência, com consequências que alteram o mundo.

Sete produções cinematográficas para visibilidade do Norte brasileiro
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Sete produções cinematográficas para visibilidade do Norte brasileiro

O cinema brasileiro está cada vez mais em foco. Com as indicações de “Ainda estou aqui” no Oscar e as grandes chances de vitória, as produções nacionais tem se destacado e chamado cada vez mais atenção e atraído mais público para as salas de cinema no país. Entretanto, ainda existe uma lacuna na representatividade do Brasil como um todo, e uma busca por visibilidade a ser evidenciada para todos os cantos do país.

+ 5 curtas-metragens brasileiros disponíveis no Vimeo

Pensando nisso, o diretor paraense San Marcelo, que atualmente produz um documentário sobre o músico multi-instrumentista Manoel Cordeiro e a criação de seu manifesto sobre a música popular feita na Amazônia, selecionou sete filmes do Norte do Brasil.

“Eu acho importante você consumir esse tipo de filme pelo simples fato de conhecer outras narrativas e formas de apresentar o Brasil. Uma boa parcela dos brasileiros não conhece a outra metade do país, e ainda são cheios de estereótipos e preconceitos, mas o Brasil não é apenas a metade para baixo. Esses filmes acabam preenchendo essa lacuna na formação, educação e compreensão do país como um todo. Por muito tempo, essas histórias foram contadas por um olhar estrangeiro de como acham que seja a realidade do Norte, então o diferencial é que somos nós mesmos contando nossas histórias”, comenta o diretor.

“O Barco e o Rio”

Com direção de Bernardo Ale Abinader, encontramos Vera, uma mulher religiosa que cuida de um barco no porto de Manaus, precisando lidar com sua irmã Josi, com quem diverge tanto sobre como cuidar do barco quanto como viver a vida. O curta-metragem foi gravado no Amazonas e estrela Isabela Catão e Caroline Nunes.

Assista em https://cardume.tv.br/catalogo/?year_filter=2020

“Solitude”

Sol, na Amazônia, encara a solidão e carência depois de um relacionamento, enquanto uma Sombra busca independência, mas começa a desaparecer lentamente. A animação tem direção da amapaense Tami Martins.

Assista em https://portacurtas.org.br/filme/?name=solitude

“Aqui en la Frontera”’

O documentário, dirigido por Marcela Ulhoa e Daniel Tancrendi, retrata a crise migratória na América Latina partindo da história de três venezuelanos. O filme foi filmado na fronteira entre o Brasil e a Venezuela.

Assista em https://play.ecofalante.org.br/

“Ela mora logo ali”

Com direção de Rafael Rogante e Fábio Barroso, o filme traz uma humilde ambulante de uma cidade da região da Floresta Amazônica que tem sua rotina alterada ao conhecer uma jovem leitora no ônibus no caminho de volta para casa. A partir desse momento, a vendedora inicia uma nova jornada de descobertas, sonhos e o desafio de encontrar o livro preferido de seu filho.

Assista em https://www.itauculturalplay.com.br/

“Noites Alienígenas”

Três amigos de infância e da periferia se reencontram na cidade de Rio Branco, Acre (Norte), em um contexto trágico de chegada de facções criminosas do sudeste do Brasil para a Amazônia. O drama policial tem direção de Sérgio de Carvalho. O filme está disponível no Globoplay.

“O Barulho da Noite”

Maria Luíza é uma criança de sete anos que leva uma vida feliz com sua família, mas sua ingenuidade é golpeada quando ela descobre que sua mãe é apaixonada pelo sobrinho, que é ajudante da roça do pai. O possível desmonte de sua família a coloca em um estado de melancolia e medo, conforme o intruso vai se aproximando do núcleo e as estruturas familiares vão se dissolvendo.

“Terruá Pará”

Com direção de Jorane de Castro, somos conduzidos a um profundo mergulho na diversidade da música amazônica, com momentos de encantamento e emoção a partir de depoimentos de Dona Onete, Manoel Cordeiro, Pio Lobato e outros.

Projeto leva jovens da periferia para a produção cinematográfica e tem filme selecionado para festival
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Projeto leva jovens da periferia para a produção cinematográfica e tem filme selecionado para festival

O projeto “Estudos, Câmera e Ação”, parceria da Asbrinc (Associação Brincar e Crescer) com a Sociedade Brasileira das Religiosas do Sagrado Coração de Jesus, surge com o propósito de continuar o legado pedagógico e social da instituição no Alto da Boa Vista, no Rio de Janeiro. Com foco na justiça social, igualdade e no bem comum, a iniciativa atua com um olhar integral sobre as necessidades dos adolescentes da região, superando barreiras educacionais e sociais, e oferecendo apoio essencial para a formação cidadã e o fortalecimento dos direitos humanos.

A proposta abrange o reforço escolar, a formação sociocultural e o apoio em aspectos psicológicos, físicos e nutricionais, sempre com a missão de melhorar a qualidade de vida e as condições de aprendizagem de jovens da comunidade. As atividades do projeto não apenas buscam reverter a defasagem escolar, mas também oferecer uma formação de base que capacite os participantes a transformar sua realidade e atuar como agentes de mudança.

As dinâmicas incluem aulas de reforço escolar em Matemática e Português de maneira prática e interativa para estudantes do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental II, integradas a Oficinas de Audiovisual e Novas Tecnologias, realizadas com foco no desenvolvimento da comunicação, compreensão crítica e na criação de narrativas sociais.

A Oficina de Audiovisual e Novas Tecnologias tem como objetivo capacitar os jovens a criar suas próprias narrativas audiovisuais, utilizando ferramentas simples como celulares e softwares de edição. Os alunos abordam temas sociais como desigualdade, homofobia e violência infantil, e desenvolvem campanhas de conscientização sobre o aquecimento global e o combate à exploração sexual infantil. Além da produção de vídeos e campanhas, as oficinas promovem debates sobre o uso responsável das redes sociais, a saúde mental e a importância da comunicação na sociedade contemporânea.

Já as Oficinas Culturais oferecem módulos de fotografia e cinema, permitindo aos alunos explorarem a história da fotografia e sua relação com o mundo moderno, e entenderem o audiovisual como uma ferramenta para a expressão cultural e a reflexão crítica. O trabalho prático inclui atividades no território local e tem como base a metodologia freiriana, promovendo o pensamento crítico e a construção coletiva de saberes.

Desafios

O Alto da Boa Vista enfrenta carências históricas em áreas essenciais, como educação, lazer, cultura e segurança pública, com instituições de ensino em condições precárias. Além disso, o aumento da violência social, o agravamento da fome e a ascensão do crime organizado são desafios que afetam diretamente as crianças e adolescentes da região.

No entanto, o “Estudos, Câmera e Ação” atua para transformar esse cenário, utilizando a educação e a cultura como ferramentas de empoderamento e inclusão social. O projeto oferece suporte a adolescentes das escolas municipais para que eles possam superar as dificuldades de aprendizagem e adquirir novas habilidades.

– O objetivo central do “Estudos, Câmera e Ação” é a formação integral de jovens cidadãos, capacitados não apenas academicamente, mas também em aspectos sociais e culturais, estimulando a reflexão crítica e a compreensão do seu papel na sociedade – explica Daniel Paes, presidente da Asbrinc e um dos responsáveis pelo projeto.

Reconhecimento

 “Pátria Amada”, filme desenvolvido pela turma do projeto, foi selecionado para a 18ª edição do Festival Visões Periféricas, que acontecerá de forma online entre os dias 12 e 18 de março no Rio de Janeiro. O curta-metragem aborda a fome e a desigualdade social no Brasil e foi realizada na oficina de Audiovisual e Novas Tecnologias, ministrada pela professora Paula Marques, que dirige o filme com João Gabriel Prado. A produção contou com suporte e parceria da Asbrinc com o Ponto de Cultura Cine Floresta Nossa.

O filme será exibido na “Mostra Visorama” do festival, entre os dias 14 e 16 de março.

– O projeto se revela como um agente de transformação social, proporcionando ferramentas para a construção de um futuro mais justo e igualitário. Por meio de uma abordagem integral que combina reforço escolar, cultura, tecnologia e direitos humanos, seguimos empenhados em proporcionar uma educação transformadora, comprometida com a cidadania e com o desenvolvimento integral dos jovens, como protagonistas do futuro que desejam construir para si mesmos e para sua comunidade – destaca Paula Marques, que também é coordenadora de projetos e educadora da Asbrinc.

Girassol Vermelho, filme de abertura da Mostra de Cinema de Tiradentes 2025, estreia em 20/03 nos cinemas
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Girassol Vermelho, filme de abertura da Mostra de Cinema de Tiradentes 2025, estreia em 20/03 nos cinemas

Girassol Vermelho, novo longa-metragem do multiartista mineiro Eder Santos e co-dirigido por Thiago Villas Boas, estreia em 20 de março nos cinemas, com distribuição da Pandora Filmes. Selecionado para abrir a Mostra de Cinema de Tiradentes de 2025, o filme é inspirado na obra do escritor Murilo Rubião, mestre do realismo fantástico. A trama acompanha Romeu (Chico Diaz), um homem que, ao tentar fugir do passado em busca de liberdade, acaba sendo preso e torturado numa estranha cidade onde fazer perguntas é proibido.

Selecionado para abrir a Mostra de Cinema de Tiradentes de 2025, Girassol Vermelho marca o início de uma trilogia intitulada “RGB” — sigla que faz referência às cores vermelho, verde e azul, fundamentais na formação das imagens digitais. Além do filme em questão, a trilogia inclui Deserto Azul (2014) e um terceiro título em desenvolvimento. Esse conceito cromático reflete a própria trajetória de Eder Santos, reconhecido por sua experimentação visual e pela fusão entre imagem eletrônica e narrativa cinematográfica. Desde os anos 1980, o diretor consolidou-se como um dos pioneiros da videoarte no Brasil, com suas obras exibidas em festivais internacionais e integradas aos acervos de instituições como o MoMA, em Nova York, e o Centre Pompidou, em Paris.

Filmado em uma fábrica de cimento desativada, Girassol Vermelho se destaca pela ambientação bruta e distópica. A direção de arte, assinada por Laura Vinci e Joana Porto, traz a experiência do teatro para a construção dos cenários, enquanto a fotografia é conduzida por Stefan Ciupek, que também assinou Deserto Azul (2014) e tem no currículo trabalhos em produções internacionais como “Quem Quer ser um Milionário” (2008), “Anticristo” (2009), “Armas em Jogo” (2020) e o documentário “Babenco – Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou” (2019).

Este último filme também estabelece uma conexão com o elenco de Girassol Vermelho, que conta com a participação de Bárbara Paz, diretora do documentário sobre Babenco. Além dela e de Chico Diaz, que também é co-produtor do projeto, o elenco reúne atores da Mundana Companhia, grupo teatral de São Paulo com o qual Eder Santos colaborou por quatro anos: Aurí Porto, Vinícius Meloni, Mariano Mattos Martins e Luísa Lemmertz. Já na reta final da produção, o diretor decidiu incluir um novo personagem para amarrar melhor a narrativa. Interpretado por Daniel de Oliveira, ele foi filmado em dezembro de 2023, poucos meses antes da estreia do longa nos festivais.

Girassol Vermelho é inspirado em dois contos de Murilo Rubião: “A Cidade” e “Os Comensais”. A relação de Eder Santos com o escritor remonta aos tempos de faculdade, em Belo Horizonte, quando o diretor, então envolvido com teatro, conheceu Rubião pessoalmente e chegou a ter reuniões com ele para planejar uma peça baseada em seus contos. O resultado é um filme que mistura o absurdo e o onírico, típicos do universo rubiano, com a estética única de Santos, que transita entre o cinema e as artes plásticas.

O longa explora a violência institucionalizada e a alienação em um sistema que oprime e tortura seus indivíduos. Os temas centrais da obra – repressão, abuso de poder e impossibilidade de questionar – ressoam de forma crítica no cenário atual do Brasil e do mundo, marcado por ameaças à democracia.

Girassol Vermelho é um lançamento Pandora Filmes.

Sinopse
Girassol Vermelho é um filme inspirado em Murilo Rubião, mestre do realismo fantástico brasileiro, sobre a jornada de Romeu, um homem que deixa seu passado, numa busca pela liberdade.  Por acaso, ele chega a uma estranha cidade onde um sistema opressor e patético, que não permite questionamentos, o arrasta para uma sequência de interrogatórios e torturas. Nesse mundo absurdo, Romeu percebe que perdeu seu maior valor: a liberdade. Cheio de dor e fúria, Romeu, delirante, se entrega a uma nova e ainda mais estranha viagem.

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Conheça 4 adaptações literárias que ganharam o Oscar

A Academia de Artes de Ciências e Cinematográfica anuncia que divulgará a lista oficial do Oscar 2025 nesta semana. A princípio, a agenda era para o dia 17, mas a mudança aconteceu após as votações serem estendidas por mais dois dias devido aos incêndios em Los Angeles. Enquanto a data não chega, a Disal preparou uma lista com histórias de livros que viraram filmes e ganharam o Oscar.

Para esse ano, o filme “Ainda Estou Aqui”, produção original Globoplay e que também veio de um livro nacional, está sendo cotado para a premiação. O longa escolhido pelo Brasil para tentar uma vaga no Oscar, ganhou mais um prêmio no último domingo (12): foi escolhido o melhor longa-metragem internacional pelo júri no Festival de Cinema de Palm Springs, na Califórnia.

Outros filmes que podem aparecer na premiação, de acordo com especialistas são: O Brutalista, do diretor Brady Corbet; Emilia Pérez, dirigido pelo francês Jacques Audiard; A Substância, da diretora Coralie Fargeat e Wicked, do Jon M. Chu.

A cerimônia do Oscar 2025 está marcada para 2 de março, no Dolby Theatre, em Hollywood, nos Estados Unidos. Este ano, o evento começará 1 hora mais cedo, às 20h (horário de Brasília), após o sucesso do novo horário na edição anterior, que resultou em maior audiência.


1. O Discurso do rei – Mark Logue e Peter Conradi

Um quase desconhecido e autodidata terapeuta vocal chamado Lionel Logue salvou a família real inglesa nas primeiras décadas do século XX. Logue não era um aristocrata britânico, nem mesmo inglês, mas foi quem, sozinho, levou o duque de York, futuro rei George VI, nervoso e com problemas de fala, a se tornar um dos maiores reis da Grã-Bretanha, depois que seu irmão, Eduardo VIII, abdicou em 1936. História inédita do relacionamento entre Logue e o rei George VI.

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2. E o vento levou – Margaret Mitchell

O sul dos Estados Unidos está prestes a ingressar na sangrenta Guerra Civil norte-americana. Na fazenda Tara, na Geórgia, a bela jovem impetuosa e mimada Scarlett O´Hara transforma-se em mulher prática e disposta a tudo para conquistar o que deseja. Frustrada por não conseguir se casar com Ashley Wilkes, Scarlett acaba se envolvendo com o aventureiro Rhett Butler, com quem viverá uma das histórias de amor mais célebres e conturbadas da literatura. A autora de maneira impressionante a Guerra Civil norte-americana e retrata as grandes mudanças que pavimentaram a história dos Estados Unidos.

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3. A lista de Schindler – Thomas Keneally

Durante a Segunda Guerra Mundial, enquanto o regime nazista enviava milhares de prisioneiros aos fornos de Auschwitz, o industrial alemão Oskar Schindler abrigava centenas de judeus em sua fábrica, de onde ele finalmente os transferia em segurança para a Tchecoslováquia. Um lugar na lista de Schindler significava a única chance de sobrevivência para um prisioneiro judeu.

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4. O poderoso chefão – Mario Puzo

Conheça Don Corleone, um homem amigável, um homem justo, um homem arrazoado. Ele é o capo mais mortal da Máfia, o padrinho, o poderoso chefão, mas nenhum homem se mantém no topo para sempre, não quando ele tem inimigos dos dois lados da lei. À medida que o já idoso Vito Corleone se aproxima do fim de uma longa vida no crime, seus filhos precisam se preparar para administrar os negócios da família.

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Além desses, a Disal também incluí o livro nacional que deu origem ao filme “Ainda estou aqui”:

5. Ainda estou aqui – Marcelo Rubens Paiva

Eunice Paiva é uma mulher de muitas vidas. Casada com o deputado Rubens Paiva, esteve ao seu lado quando foi cassado e exilado, em 1964. Mãe de cinco filhos, passou a criá-los sozinha quando, em 1971, o marido foi preso por agentes da ditadura, a seguir torturado e morto. Em meio à dor, ela se reinventou. Voltou a estudar, tornou-se advogada, defensora dos direitos indígenas. Nunca chorou na frente das câmeras.

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Maria Callas
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Estrelado por Angelina Jolie, Maria Callas antecipa estreia no Brasil

MARIA CALLAS (Maria), cinebiografia dirigida por Pablo Larraín sobre a maior cantora de ópera de todos os tempos, tem nova data para chegar aos cinemas brasileiros. A Diamond Films, maior distribuidora independente da América Latina, antecipou o lançamento do longa para 16 de janeiro.

Estrelado por Angelina Jolie, o filme revela o que há por trás da fama da diva MARIA CALLAS, representando em tela a vulnerabilidade da mulher real, conforme reimagina seus últimos dias de vida. Recepcionado com muitos aplausos pelo público na sua estreia mundial no Festival de Veneza, o filme é um forte candidato à temporada de premiações, especialmente pela performance de Jolie, que já foi reconhecida com indicações ao Globo de Ouro e ao Critics Choice Awards.

Com esta produção, Larraín encontra o encerramento certeiro para sua trilogia sobre importantes figuras femininas, que inclui ainda “Spencer” e “Jackie”, ambos distribuídos pela Diamond Films nos cinemas brasileiros.

Dotado de uma sensibilidade ímpar, MARIA CALLAS ainda é estrelado pelo indicado ao Oscar Kodi Smit-McPhee, Alba Rohrwacher, Pierfrancesco Favino e Valeria Golino. Distribuído pela Diamond Films, o filme estreia nacionalmente em 16 de janeiro.

Sobre a Diamond Films

A Diamond Films é a maior distribuidora independente da América Latina. Fundada em 2010, se destaca por distribuir os melhores filmes independentes da indústria cinematográfica. Atualmente, a empresa atua em sete países da América Latina: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Peru e México. No ano de 2016 começou a atuar no mercado europeu, por meio da sua filial na Espanha. No Brasil desde 2013, a Diamond Films distribuiu títulos como “Os Oito Odiados”, “Moonlight – Sob a Luz do Luar”, “Green Book – O Guia”, “Moonfall – Ameaça Lunar”, “No Ritmo do Coração”, “Spencer”, “A Pior Pessoa do Mundo”, “Órfã 2: A Origem”, “One Piece Film Red”, “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo”, “Fale Comigo”, “Zona de Interesse”, “Anatomia de Uma Queda” e “Guerra Civil”.

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Série “Cidade de Deus – A Luta não Para” será exibida gratuitamente no Hollywood Brazilian Film Festival, em Los Angeles

Até o dia 2 de novembro, a programação do Hollywood Brazilian Film Festival segue apresentando uma variedade de exibições em parceria com a Cinemateca Americana, no Los Feliz Theater e no Aero Theatres, incluindo estreias e obras de diretores veteranos e talentos emergentes. A série original da HBO “Cidade de Deus: A Luta Não Para” será exibida gratuitamente, em uma sessão especial seguida por um painel com o diretor Aly Muritiba. 

A produção serve como uma continuação do aclamado filme de 2002, “Cidade de Deus”, originalmente adaptado por Bráulio Mantovani do romance de Paulo Lins e dirigido por Kátia Lund e Fernando Meirelles, sendo estrelada por Alexandre Rodrigues, Thiago Martins, Roberta Rodrigues, Sabrina Rosa, Edson Oliveira, Marcos Palmeira e Andréia Horta.

Além de Muritiba, o festival também levou a Los Angeles, os atores Fernanda Torres Selton Mello, de “Ainda Estou Aqui” e os diretores Erico Rassi (“Oeste Outra Vez”), Marcelo Caetano (“Baby”), Pedro Freire (“Malu”), e Pedro Kos (“No Nosso Sangue”). 

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Confira a seleção oficial da edição de 2024:

– “No Nosso Sangue” (Dir. Pedro Kos | Brasil | 2024 | 89’)

Sinopse: Uma jovem cineasta, Emilly,  grava um documentário sobre seu reencontro com a mãe, depois de 10 anos afastada, mas a investigação acaba revelando perigosos segredos. Ela se junta ao cinegrafista Danny para registrar o momento, mas tudo muda quando a mãe desaparece misteriosamente, muito provavelmente por causa dos vícios e problemas que a fizeram abandonar o lar anos atrás.

– “Cidade; Campo” (Dir. Juliana Rojas | Brasil | 2024| 119’)

Sinopse: O filme acompanha a história de duas mulheres que transitam entre a vida urbana e rural em busca de um novo começo. Após um desastre natural devastar suas terras, Joana (Fernanda Vianna), foge para São Paulo para tentar recomeçar do zero em um ambiente desconhecido. Enquanto isso, Flávia (Mirella Façanha), se muda com sua esposa Mara (Bruna Linzmeyer) para a fazendo de seu falecido pai, onde enfrentarão os desafios para se adaptar à vida no campo. A narrativa explora as transformações e desafios enfrentados pelas protagonistas em meio a novas paisagens e realidades, destacando a luta pela sobrevivência e a busca por identidade em contextos de ruptura e mudança.

– “Greice”(Dir. Leonardo Mouramateus | Brasil | 2024 | 110’)

Sinopse: Greice é uma jovem mulher brasileira estudando e trabalhando em Lisboa. Num dia de trabalho, ela conhece Alfonso, e essa relação vai ser o estopim para uma série de acontecimentos que a levam de volta a seu Ceará natal. Neste seu terceiro longa, Leonardo Mouramateus encontra uma forma extremamente precisa de conectar seus jogos de fabulações e espelhos, sempre passados nesta fronteira imaginária que une (e separa) Brasil e Portugal. Com seus diálogos mordazes, interpretados por um elenco cativante, o filme trata com notável leveza de temas complexos ao redor das identidades, e em especial das relações sociais e de gênero.

– “Baby” (Dir. Marcelo Caetano | Brasil | 2025 | 107’)

Sinopse:  Baby é o apelido que Wellington (João Pedro Mariano) recebe. Ele é um jovem recém-libertado de um centro de detenção e se vê perdido nas ruas de São Paulo. Durante uma visita a um cinema com foco em produções pornográficas, ele conhece Ronaldo (Ricardo Teodoro), um garoto de programa que tem Baby como seu protegido e está determinado a ensinar as malícias da vida e novas formas de sobreviver.

A partir de então, os dois iniciam uma relação tumultuada, marcada por conflitos entre exploração e proteção, ciúme e cumplicidade. Ambientado em um cenário urbano vibrante, Baby explora as complexidades das conexões humanas e os desafios de se reintegrar na sociedade após o período de detenção.

– “Oeste Outra Vez” (Dir. Erico Rassi | 2024 | Brasil | 97’)

Sinopse: A produção apresenta a narrativa de um faroeste brasileiro ambientado em um lugar isolado no sertão de Goiás, no Brasil, onde homens rudes, incapazes de lidar com suas próprias fragilidades, são constantemente abandonados pelas mulheres que amam. Tristes e amargurados, eles se voltam violentamente uns contra os outros.

– “Malu” (Dir. Pedro Freire | 2023 | Brasil| 100’)

Sinopse: O longa conta a narrativa de Malu (Yara de Novaes), uma atriz desempregada no auge dos seus 50 anos que vive em uma casa precária na periferia no Rio de Janeiro. Ela é obrigada a conviver com sua mãe racista e tenta viver sob a relação tensa e desagradável que mantém com sua própria filha. Malu enfrenta essa luta constante de más relações e energias enquanto tenta sobreviver às memórias de um passado glamouroso que a persegue.

– “Cidade de Deus: A Luta não Para” (Dir. Aly Muritiba | 2024 | Brasil | 6×50’)

Sinopse: A série original da HBO é uma continuação adaptada da obra literária de Paulo Lins e acompanha os personagens do renomado filme de 2002 depois de 20 anos, pelas lentes de Buscapé (Alexandre Rodrigues). A produção retrata o impacto dos conflitos entre policiais, traficantes e milicianos na vida dos moradores da comunidade. A história volta às telas a partir da saída do jovem traficante Braddock (Tiago Martins) da prisão. Ele decide tentar recuperar o controle do morro das mãos do chefe Curió (Marcos Palmeira), colocando os moradores da Cidade de Deus no meio do fogo cruzado entre a milícia, o tráfico e as autoridades do Rio de Janeiro.

16º Hollywood Brazilian Film Festival ocorre de 29 de outubro a 2 de novembro. Confira mais informações e a programação completa pelo site oficial: https://hbrff.org/ . A edição 2024 tem patrocínio do SPCine, Projeto Paradiso, Consulado Geral do Brasil – Los Angeles, Copa Airlines e Santos Lloyd Law Firm PC.


Serviço:

16º Hollywood Brazilian Film Festival

Data: 29 de outubro a 2 de novembro

Site oficialhttps://hbrff.org/

Redes Sociais Oficias: Facebook.com/HBRFILMFEST | Instagram | Youtube

Patrocínio: SPCine, Projeto Paradiso, Consulado Geral do Brasil – Los Angeles, Copa Airlines e Santos Lloyd Law Firm PC.

Apoio: TIP – Performance de Mídia

TERRIFIER 3
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Terrifier 3 estreia nesta quinta-feira (31) nos cinemas de todo o país

Os fãs de terror já têm compromisso marcado para o Halloween de 2024: TERRIFIER 3. Com distribuição da Diamond Films, a obra de Damien Leona chega aos cinemas de todo o Brasil em 31 de outubro. No longa, Art está mais violento que o normal e promete muita violência no Natal – feriado em que o filme se passa.

Leone e o ator David Howard Thornton se reencontram para mais uma parceria em TERRIFIER 3. O longa se passa cinco anos após o término do segundo filme da franquia. O filme faz parte de um universo que vai muito além da trilogia protagonizada por Thornton. O curta The 9th Circle, parte da coletânea All Hallows Eve, foi quando o palhaço ganhou corpo, conforme o ator Mike Giannelli, o primeiro intérprete de Art, apresentou alguns de seus maneirismos e personalidade.

TERRIFIER 3 será distribuído pela Diamond Films e chega aos cinemas brasileiros no dia 31 de outubro.


Sobre a Diamond Films

A Diamond Films é a maior distribuidora independente da América Latina. Fundada em 2010, se destaca por distribuir os melhores filmes independentes da indústria cinematográfica. Atualmente, a empresa atua em sete países da América Latina: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Peru e México. No ano de 2016 começou a atuar no mercado europeu, por meio da sua filial na Espanha. No Brasil desde 2013, a Diamond Films distribuiu títulos como “Os Oito Odiados”, “Moonlight – Sob a Luz do Luar”, “Green Book – O Guia”, “Moonfall – Ameaça Lunar”, “No Ritmo do Coração”, “Spencer”, “A Pior Pessoa do Mundo”, “Órfã 2: A Origem”, “One Piece Film Red”, “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo”, “Fale Comigo”, “Zona de Interesse”, “Anatomia de Uma Queda” e “Guerra Civil”.

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Cinematographo só para maiores: programa mensal do MIS exibe “O porteiro da noite”, clássico filme italiano de 1974

Cinematographo, programa mensal do MIS que realiza exibições de filmes com trilha sonora executada ao vivo, traz em outubro “O porteiro da noite”, clássico italiano da década de 1970. A sessão, primeira edição do programa indicada apenas para maiores de idade, acontece no dia 13, às 15h, e a música fica por conta da banda Fermento. Os ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia), e podem ser adquiridos na plataforma Megapass (online) e na bilheteria do MIS.

Lançado 50 anos atrás, em 1974, o longa colocou a diretora Liliana Cavani como uma das realizadoras mais provocativas de sua época. Na trama, Lucia Atherton (Charlotte Rampling), uma sobrevivente do Holocausto, reencontra Max (Dirk Bogarde), um ex-oficial nazista que agora trabalha como porteiro de um hotel de luxo em Viena. Durante a guerra, Max foi seu torturador em um campo de concentração, mas os dois desenvolveram uma relação sadomasoquista. Anos depois, o reencontro reaviva a dinâmica doentia de poder e submissão entre eles, mergulhando-os novamente em um relacionamento marcado por violência, traumas e desejo.

Frame do filme “O porteiro da noite”. Imagem: divulgação

“O porteiro da noite” traz uma história que explora os erotismos, a violência e os traumas de um casal controverso em seu contexto político. Em 2019, o filme ficou em 32º lugar em uma lista elaborada pela BBC dos 100 melhores filmes dirigidos por mulheres, com votos de 400 críticos ao redor do mundo.

Além de “O porteiro da noite”, Liliana Cavani também é conhecida por títulos como “Francesco: a história de São Francisco de Assis” (1989), “O retorno do talentoso Ripley” (2002), “A ordem do tempo” (2023), entre outros.

Sobre o Cinematographo

Inspirado na atmosfera das primeiras sessões de cinema, o Cinematographo é o programa mensal do MIS que convida, a cada edição, artistas musicais para realizarem a sonorização ao vivo de um filme. Entre clássicos de todas as gerações, o programa é uma maneira de reconectar o público com o filme, relendo-o a partir de uma experiência sonora única e exclusiva.

Sobre a banda

Fermento é um grupo de música livre de rótulos focado em trazer o frescor da performance ao vivo para as salas de cinema. Encabeçado por Eduardo Contrera e Guilherme Chiappetta, o Fermento recebe nessa sessão a pianista Cintia Gasparetti e o guitarrista Henrique Uba.


Serviço | Cinematographo – O porteiro da noite

Data: 13.10, às 15h

Local: Auditório MIS (174 lugares)

Ingresso: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia), disponíveis na plataforma Megapass (online) e na bilheteria do

Classificação: 18 anos