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Espetáculo de dança com canções de Astor Piazzolla faz curta temporada no Centro Cultural Fiesp
Cristina Granato
Cultura, Teatro & Exposições

Espetáculo de dança com canções de Astor Piazzolla faz curta temporada no Centro Cultural Fiesp

O espetáculo Carlota – Focus Dança Piazzolla, da premiada Focus Cia de Dança, depois de ser aclamado pela crítica e pelo público no Rio de Janeiro (RJ), estreia em São Paulo, no Teatro do SESI-SP, parte do Centro Cultural FIESP (Avenida Paulista, 1313), e faz uma curta temporada, gratuita, entre os dias 5 e 14 de julho de 2024, com patrocínio da Petrobras, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura. O projeto também foi contemplado no edital Sesi Viagem Teatral.

Crédito: Elenize Dezgeniski

Coreógrafo e diretor, Alex Neoral toma como matriz 11 composições do bandoneonista e compositor argentino Astor Piazzolla para a criação do espetáculo, que celebra o corpo como obra de arte suprema. Por conceito, no conjunto de nove bailarinos, homens e mulheres são indistintos por figurinos. Funcionam como extensão uns dos outros, condutores da energia de movimentos arrojados e poéticos, sempre com excelência técnica, marca da Focus Cia de Dança. O tango, criado há quase 150 anos na Argentina, vai e vem em referências nos passos que exploram solos e aéreos, engates e até momentos de contornos acrobáticos entram em cena.

A obra Carlota – Focus Dança Piazzolla é dedicada às mestras que compõem os 30 anos de trajetória profissional de Alex Neoral – além de Carlota Portella, fundadora da Cia Vacilou, Dançou, também são celebradas Regina Sauer, da Cia Nós da DançaGiselle Tapias e Deborah Colker.

Os elementos do tango também servem de livre inspiração para os movimentos da coreografia, considerada uma das mais vigorosas da história da Focus Cia de Dança, que tem patrocínio oficial da Petrobras há uma década. “Ao mesmo tempo em que faço alusão à minha trajetória formativa, sou extremamente sensível à obra de Astor Piazzolla, sempre quis criar uma obra para suas composições. Outro aspecto interessante é que venho de uma jornada de obras imagéticas, criando roteiros ou partindo de obras de compositores, escritores e pintores. Agora, volto a trabalhar o corpo como folha em branco para escrever gestos a partir da obra de Piazzolla”.

No repertório da companhia, por exemplo, Vinte é sobre Clarice Lispector, o infantil Bichos Dançantes é uma fábula infantil que até se transformou em um livro escrito por Neoral, As canções que você dançou pra mim, é inspirada nas letras do ‘rei’ Roberto Carlos, e Saudade de Mim a partir dos quadros de Candido Portinari e canções de Chico Buarque. “Trata-se de um exercício único compor uma coreografia a partir da canção instrumental, se fosse comparar como Still Reich, dedicado às composições de Steve Reich”, destaca o diretor e coreógrafo.

Carlota – Focus Dança Piazzolla apresentou algumas cenas, ainda sem forma final, no Festival Quartiers Danses, em Montreal, no Canadá, em 2022, arrebatando a plateia. “Carlota se apropria da melancolia e rigidez do tango em cada momento da coreografia. Fala muito de abandono, seja pela atmosfera do gênero, seja por momentos que vivenciei ao longo da minha vida profissional, que faz parte também da vida de todos nós”, reflete.

Músicas 

Em cena, os bailarinos dançam ao som das obras do compositor argentino Astor Piazzolla. “Oblivion” (1982) é uma das peças mais populares, no estilo milonga, para oboé e orquestra. “As Quatro Estações Portenhas” (1965-1970) foram criadas para violino, guitarra elétrica, piano, baixo e bandoneón, divididas em “Verão Portenho” (1964), “Outono Portenho” (1969), “Primavera Portenha” e “Inverno Portenho” (1970).

Years of Solitude” foi gravada no álbum “Summit” em 1974, resultado do encontro entre

Piazzolla e o saxofonista Gerry Mulligan. “Fugata” e “Soledad” fazem parte do álbum “La Camorra: The Solitude Of Passionate” (1988), gravado com o New Tango Quintet. “Patchouli” e “Celos” também estão na trilha desta obra da companhia.

Oficina

Além da apresentação artística, a Focus Cia de Dança oferecerá uma oficina gratuita de Dança Contemporânea no dia 6 de julho, sábado, voltada a estudantes e profissionais. As informações sobre a oficina, data de inscrição e resultado estarão nas redes sociais da Focus Cia de Dança. As vagas são limitadas e os selecionados receberão a confirmação por e-mail.

Crédito: Cristina Granato

Sobre a companhia

Com 26 obras e 16 espetáculos em seu repertório, a Focus Cia de Dança se consagrou através da crítica especializada e sucesso de público. Apresentou-se em mais de 100 cidades brasileiras e levou sua arte para países como Colômbia, Bolívia, México, Costa Rica, Canadá, Estados Unidos, Itália, França, Alemanha, Portugal, Espanha e Panamá.

Logo quando a pandemia aquiesceu, em 2021, estreou o espetáculo Vinte e o seu primeiro infantil Bichos Dançantes. Em 2020, lançou Corações em espera, criação do grupo, que foi exibida ao vivo, através de streaming, pelo YouTube. A obra foi indicada ao prêmio APCA na categoria criação, ficando em cartaz por 17 semanas.

Em 2019, a Focus ganhou o 1º Prêmio Cesgranrio de Dança com a coreografia Keta parte integrante do espetáculo Still Reich e teve seu elenco indicado ao prêmio APCA durante a temporada na capital paulista, ainda no mesmo ano recebeu a indicação de melhor coreografia para Focus Dança Bach, além de indicações ao 2º Prêmio Cesgranrio de Dança.

Em 2017 se apresentou no Rock In Rio, ao lado de Fernanda Abreu. Em 2016 recebeu a Comenda da Ordem do Mérito Cultural, do Ministério da Cultura, maior condecoração da cultura brasileira.

Selecionada por meio do Programa Petrobras Cultural, ela foi agraciada com um patrocínio de três anos para impulsionar suas atividades, marcando o início de uma parceria duradoura que já completa uma década.

Mais de 1 milhão de espectadores já se encantaram com a poesia e a capacidade técnica lapidadas nas coreografias inovadoras de Alex Neoral traduzidas no corpo de baile da companhia que é formada por bailarinos de todo o país.


Serviço – Espetáculo CARLOTA – Focus Dança Piazzolla 

Coreografia e direção artística: Alex Neoral

De 5 a 14 de julho de 2024

Quinta a sábado, às 20h

Aos domingos, às 19h

Classificação: 12 anos Duração: 65 minutos Sessão com audiodescrição dia 13 de julho

Local: Teatro do SESI-SP, no Centro Cultural FIESP

Endereço: Avenida Paulista, 1313 (em frente à estação Trianon-Masp do Metrô)

Os ingressos, gratuitos, são liberados às segundas-feiras que antecedem o evento, a partir das 8h. Podem ser reservados no site www.sesisp.org.br/eventos

Oficina de Dança Contemporânea Gratuita

Local: SESI-SP – Avenida Paulista, 1313 (em frente à estação Trianon-Masp do Metrô) Data: 6 de julho de 2024

Orbe: Sobre Os Movimentos Da Terra 01
Divulgação
Cultura, Livros

“Orbe: Sobre Os Movimentos da Terra”: Novo Mangá da Panini Explora a Repressão da Heresia na Europa Medieval

A Panini anuncia o lançamento de “Orbe: Sobre Os Movimentos da Terra”, um novo mangá que promete capturar a atenção dos leitores ao mergulhar na Europa medieval, em uma era marcada pela repressão violenta das ideias hereges. A obra estará disponível no Brasil na segunda quinzena de junho e pode ser encontrada em todas as lojas, bancas e livrarias do país.

A obra segue Rafal, uma criança prodígio que acredita que, ao seguir a “racionalidade” em um mundo que repreendia ideias hereges, permanecerá ignorado. Sua vida muda quando um homem misterioso aparece, pesquisando uma “certa verdade” em meio às ideias da época. Criado por Uoto, o mangá possui 160 páginas no primeiro volume, conta com oito volumes publicados e promete ser um sucesso entre fãs de mangá e histórias medievais com sua narrativa rica em detalhes históricos e uma jornada intrigante, onde a busca pelo conhecimento e a repressão caminham lado a lado.

O exemplar pode ser adquirido individualmente ou por assinatura no site da Panini. Ao optar pela assinatura, os leitores garantem o recebimento de todos os volumes à medida que são lançados, aproveitando cada nova edição sem perder nenhum detalhe da história.

Confira mais informações sobre a obra:

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Orbe: Sobre Os Movimentos Da Terra 01

Autor: Uoto

Páginas: 160

Preço: R$ 39,90

Sinopse: Europa medieval, onde ideias hereges eram reprimidas violentamente. O protagonista, uma criança prodígio chamada Rafal, acreditava que, desde que seguisse a “racionalidade”, ele seria ignorado pelo mundo. Porém, um dia, um homem misterioso aparece diante de Rafal, pesquisando uma “certa verdade” bem no meio das ideias hereges.

Para mais informações, acesse as redes sociais da Panini ou visite o site oficial da editora.

Lançamento do 37º Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade
Filipe Araújo
Cultura

Lançamento do 37º Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade fomenta a visibilidade de gênero no patrimônio cultural

Nesta segunda-feira, (24) o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), entidade vinculada ao Ministério da Cultura (MinC), lançou o edital da 37ª edição do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade em uma cerimônia no Clube do Choro, em Brasília (DF). O tema deste ano: ‘Visibilidade de Gênero na Economia do Patrimônio’ vai premiar ações que envolvam, valorizem e empoderem mulheres e pessoas LGBTQIAPN+ em papéis protagonistas nas redes produtivas do patrimônio cultural. Cada um dos 15 vencedores receberá um prêmio de R$ 30 mil.

Durante a cerimônia de lançamento, a ministra da Cultura, Margareth Menezes, destacou a importância do prêmio para a promoção da diversidade e inclusão.

“Acolher a todos dos brasileiros e brasileiras, acolher as pessoas de grupos marginalizados, para terem o direito de serem protagonistas do fazer e viver cultural, consolidando e fortalecendo de uma escuta ativa, com participação social e representatividade, demonstra assim a nossa dedicação em consolidar no Brasil um ambiente verdadeiramente democrático”, discursou a ministra. E completou: “Temos coragem e boa vontade, porque, só por meio de políticas culturais que atinjam nossos territórios, nossas comunidades, poderemos garantir um acesso mais inclusivo aos nossos bens e produtos culturais”, falou.

Margareth Menezes lembrou ainda que a 37ª edição do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, reacende o papel do MinC e do Iphan na elaboração, consolidação e divulgação de políticas da cultura voltadas para a valorização, difusão e salvaguarda do patrimônio cultural brasileiro.

“O nosso patrimônio é uma das peças fundamentais para as políticas de desenvolvimento sustentável e um país mais justo, democrático e inclusivo. E cuidar do Iphan é cuidar do nosso legado mais importante, que é a nossa memória material e imaterial”, afirmou.

OportunidadeS

Para Leandro Grass, presidente do Iphan, o tema deste ano contribui para uma cultura mais participativa, representando um Brasil real.

“A gente vem num exercício de visibilizar setores, segmentos da população que foram historicamente marginalizados e violentados. Dar visibilidade é dar as mãos, impulsionar, projetar para frente. Vamos dar visibilidade àquelas que estão protagonizando as boas experiências, com recorte de gênero. Porque mesmo que essas pessoas sejam bem sucedidas, façam o seu melhor, ainda, infelizmente, sofrem a discriminação, sofrem a marginalização, sofrem machismo, lgbtfobia, a misoginia. Então quando a gente afirma isso, quer dizer que nós somos contra e vamos combater”, explicou.

O presidente do Iphan complementou: “O patrimônio é uma ferramenta de oportunidades sociais, culturais e econômicas, gerando emprego, renda, transformando a vida das pessoas na sua existência, mas também na dimensão material da vida”, disse.

Carmem Foro, secretária de Articulação Institucional, Ações Temáticas e Participação Política do Ministério das Mulheres, falou sobre a importância da premiação.

“Não é possível neste momento da história que nós possamos fazer qualquer prêmio que leve em conta a diversidade brasileira, a diversidade que somos neste país. O prêmio traz vários elementos significativos para o nosso processo de visibilidade, história e garantia de interseccionalidade”, declarou.

Premiados 2023

Além do lançamento do novo edital, o evento encerrou a edição de 2023, que celebrou os “20 anos da Lei nº 10.639/2003: Educação, Democracia e Igualdade Racial”, homenageando os 15 vencedores do ano anterior.

Importância

O Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, criado em 1987, homenageia o advogado, jornalista e escritor que foi um dos maiores responsáveis pela consolidação jurídica do patrimônio cultural no Brasil. O prêmio reconhece, ao nível nacional, ações de excelência na preservação e salvaguarda do patrimônio cultural brasileiro, destacando iniciativas que, pela sua originalidade, relevância e caráter exemplar, merecem registro, divulgação e reconhecimento público.

As inscrições para o concurso estarão abertas de 24 de junho a 9 de agosto e poderão ser realizadas pelo site do Iphan.

Divulgação
Cultura, Filmes

Museu da Imagem e do Som recebe “SING ALONG – Priscilla, a rainha do deserto”

No dia 30 de junho, o MIS (instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo) e a Alcateia Produções convidam o público a participar de uma experiência cinematográfica musical, com o programa SING ALONG. Durante a projeção, nos números de música do filme, a plateia é convidada a cantar e dançar junto com atores, que guiam a sessão cantando e interagindo com os presentes, numa espécie de “open-karaokê” coletivo.

O aniversário de 30 anos do lançamento de “Priscilla, a rainha do deserto” é o mote para esta atividade especial chegar ao MIS, no dia 30 de junho, às 17h. A trilha sonora do filme, composta de grandes clássicos como “I will survive” (Gloria Gaynor), “Fernando” e “Mamma mia” (ABBA) e muitas outras, é a oportunidade que todo fã espera para fazer uma verdadeira imersão na obra. Os ingressos (R$ 20 inteira e R$ 10 meia-entrada) já estão disponíveis no site: https://megapass.com.br/mis


Sobre o filme

Priscilla, a rainha do deserto (The adventures of Priscilla, Queen of the Desert, dir. Stephan Elliot, 104 min, Austrália, digital) – A história acompanha uma road trip dos amigos Mitzie, Bernie e Felicia pelos desertos australianos a caminho de um grande show em Alice Springs. A viagem é feita a bordo de um ônibus adaptado chamado “Priscilla”. No caminho, descobertas, aventuras e sentimentos transbordam entre as artistas em meio a perrengues e surpresas inusitadas. A trilha sonora do filme é repleta de grandes sucessos, como “I will survive” (Gloria Gaynor) e “Fernando” e “Mamma mia” (ABBA).

A programação é uma realização do Ministério da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas de São Paulo e Museu da Imagem e do Som, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. O MIS tem patrocínio institucional das empresas Livelo, B3, John Deere, NTT Data, TozziniFreire Advogados, Grupo Comolatti e Sabesp e apoio institucional das empresas Vivo, Grupo Travelex Confidence, PWC, Colégio Albert Sabin, Unipar, Lenovo e Telium. O apoio operacional é Kaspersky, Pestana Hotel Group, Quality Faria Lima, Hilton Garden Inn São Paulo Rebouças, Renaissance São Paulo Hotel, Pipo Restaurante, illycaffè e Sorvetes Los Los.


Serviço | SING ALONG – “Priscilla, a rainha do deserto”

Local: Auditório MIS (172 lugares) – Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo

Data: 30.06, às 17h

Ingresso: (R$ 20 inteira e R$ 10 meia-entrada) já estão disponíveis no site: https://megapass.com.br/mis

Classificação indicativa: 14 anos

São Paulo Escola de Dança
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Cultura

A Dança do Brasil da cabeça aos pés: espetáculos gratuitos da São Paulo Escola de Dança acontecem neste sábado

Neste sábado (22), a São Paulo Escola de Dança (SPED), instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, com gestão da Associação Pró-Dança e direção artística e educacional de Inês Bogéa,  traz traz um espetáculo gratuito na Pinacoteca Contemporânea. Na semana que vem é a Mostra de Solos no Teatro de Contêiner.  As apresentações fazem parte da etapa de criação artística e estética dos cursos regulares da instituição, resultado cênico do trabalho dos estudantes de Dramaturgia da Dança no período, com o tema A Dança do Brasil da cabeça aos pés.

Na Pinacoteca Contemporânea, a apresentação terá início às 11h30. As propostas coreográficas foram desenvolvidas pelos coreógrafos Cláudia Nwabasili, Kleber Lourenço, Roges Doglas, Tainara Cerqueira, Zuba Janaina. A apresentação é aberta, na praça da Pinacoteca, não sendo necessário retirar ingressos. Haverá uma reapresentação no mesmo local, no dia 30/06.

No Teatro Contêiner, a apresentação será no dia 29/06, às 10h30, com uma mostra de solos. As propostas coreográficas foram desenvolvidas pelos próprios estudantes do curso de Dramaturgia da Dança, com mediação de Andrea Pivatto. Para participar, basta chegar ao local a partir de uma hora antes do espetáculo e retirar os ingressos.

“Esses trabalhos fazem parte do exercício cênico e criativo dos estudantes da escola e mostram o talento e a técnica desenvolvidos na prática em relação à dramaturgia da dança. Um momento significativo na vida deles, com a mediação de profissionais respeitados no mercado e pelos docentes da escola, obtendo um resultado de excelente qualidade para apreciação do público. É um verdadeiro passeio pelas danças brasileiras, espetáculos de cor e movimento”, comenta Inês Bogéa, diretora artística e educacional da São Paulo Escola de Dança.

Para a realização dos figurinos desta apresentação, foram doados 600 metros de tecidos pelo parceiro Digitale, indústria têxtil especializada em malhas que apoia ações da São Paulo Escola de Dança.


Serviço – SPED

PinaDança: A Dança do Brasil da cabeça aos pés

Data: 22/06 e 30/06, 11h30

Local: Pinacoteca Contemporânea – Praça da Pina Contemporânea – Avenida Tiradentes, 273, Luz, São Paulo – SP

Entrada aberta ao público, sem necessidade de retirada de ingressos

Teatro de Contêiner: mostra de solos A Dança do Brasil da cabeça aos pés

Data: 29/06, 10h30

Local: Teatro de Contêiner Mungunzá – R. dos Gusmões, 43 – Santa Ifigênia, São Paulo – SP

Ingressos distribuídos a partir de uma hora antes do espetáculo

Karnak - Georgia Branco
Georgia Branco
Cultura, Música

Karnak se apresenta no Sesc São José com clássicos de seu repertório

Dia 22, sábado, às 20h, o Sesc São José dos Campos apresenta a banda Karnak, que celebra mais de 30 anos trazendo ao público as principais canções de sua carreira. Ingressos à venda online em sescsp.org.br/sjcampos e no app Credencial Sesc SP; e presencial nas bilheterias da rede Sesc SP. 

O grupo liderado pelo músico André Abujamra comemora sua história apresentando os clássicos de seu repertório em um show que compacta as principais músicas dos discos “Karnak”, “Universo Umbigo”, “Estamos Adorando Tokyo”, “Piratas do Karnak ao vivo” e “Nikodemus”.

Sobre a banda Karnak

Em 1992 acontecia a primeira apresentação da banda na cidade de São Paulo. Suas músicas influenciaram e continua influenciando muitos artistas da nova geração porque nasceu misturando ritmos, estilos musicais e teatralidade. O seu primeiro disco “KARNAK”, foi citado pela revista Rolling Stone como uns dos 10 melhores discos latinos, ao lado de artistas como Os Mutantes e Mano Chao.  segundo as palavras do crítico e jornalista americano Ernesto Lechner da Rolling Stones: “Uma tapeçaria exuberante de expressões idiomáticas internacionais, o primeiro LP deste grupo paulista resume a fome ilimitada do Brasil por todos os tipos de música – do reggae brasileiro aos cânticos do Oriente Médio. Uma obra-prima do começo ao fim.” 

Para a apresentação no Sesc, estarão presentes os músicos da atual formação, André AbujamraCarneiro SândaloLuiz MacedoEron GuarnieriSergio BartoloMarcos CongentoMarcelo Pereira Tiquinho 

A apresentação acontece no Ginásio. Os ingressos custam entre R12,00 e R$40,00. Classificação indicativa 16 ano.  

Acompanhe a programação do Sesc São José dos Campos pelo portal sescsp.org.br/sjcampos e pelas redes sociais Instagram e Facebook em @sescsjcampos e youtube.com/sescsjcampos           

La Bella História
Gustavo Monge
Cultura, Teatro & Exposições

“La Bella História”: conto que conecta Itália e Quiririm se apresenta no Museu Monteiro Lobato neste domingo

La Bella História promete despertar a curiosidade das crianças e resgatar as memórias de adultos. A sessão gratuita acontecerá no domingo, dia 23, às 14h, no Museu Monteiro Lobato (Sítio do Picapau Amarelo), em Taubaté.

A narrativa se desenvolve a partir de Ottávia, a bisneta de uma grande contadora de histórias, que, de posse de um mapa, irá descobrir muito mais do que um simples tesouro. Ao lado de Chiara, sua mais nova amiga, relembra toda a saga de sua família, da Itália ao Quiririm. Juntas, descobrirão os mistérios por trás dessas histórias, que terão o poder de mudar o futuro das duas amigas.

“A montagem é uma celebração da memória e das histórias que nos conectam. Toda a trajetória de criação foi feita com muito carinho, pensando em envolver e encantar pessoas de todas as idades”, disse Alexandre Fortes, diretor e produtor por trás da iniciativa.

Além da contação de histórias, o evento terá uma oficina de teatro de papel antes da apresentação, às 11h30, proporcionando uma experiência ainda mais imersiva e criativa para o público presente.

La Bella História tem apoio do Teatro Laboratório, Museu da Imigração Italiana, Museu da Imigração, Museu Monteiro Lobato (Sítio do Picapau Amarelo), Escola Municipal de Artes Maestro Fêgo Camargo. O projeto é aprovado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa de Taubaté, com recursos da Lei Paulo Gustavo, Ministério da Cultura – Governo Federal.

FICHA TÉCNICA

Elenco: Carol Bastos e Priscilla Azarias. Ilustrações: Fabio Scarenzi. Figurino: Bruna Celestino. Cenografia: Alexandre Fortes. Sonoplastia: Carol Bastos. Dramaturgia: Jefferson Machado. Produtor: Beto Camargo. Produção e Direção: Alexandre Fortes.


SERVIÇO – LA BELLA HISTÓRIA

Data: 23 de junho de 2024

Local: Museu Monteiro Lobato (Av. Monteiro Lobato, s/n – Chácara do Visc., Taubaté – SP, 12050-730)

Horários das atividades:

Oficina de Teatro de Papel: 11h30

Apresentação “La Bella História”: 14h

Entrada gratuita

Sin Embargo, uma Utopia
Divulgação
Cultura, Filmes

Documentário ‘Sin Embargo, uma Utopia’ estreia nesta quinta (20) em São Paulo

Dirigido por Fabiana Parra, SIN EMBARGO, UMA UTOPIA é um documentário sobre a ida à Cuba do maestro brasileiro Kleber Mazziero. A ocasião marcou a comemoração de seus 50 anos de carreira e o aniversário do Museu Nacional de Belas Artes cubano. O filme acompanha sua trajetória na ilha, suas interações com artistas brasileiros e cubanos, desvendando a beleza e resiliência de um país que enfrenta um embargo desde meados do século XX. O longa estreia com exclusividade no Reserva Cultural (Av. Paulista, 900 – Bela Vista, São Paulo/SP), nesta quinta, 20 de junho de 2024.

Seria um filme sobre o concerto. Fiquei muito encantado com o convite. Que honra ser o compositor homenageado nas comemorações dos 110 anos do Museu Nacional de Belas Artes de Cuba! Ao chegarmos lá, isso mudou radicalmente. O filme sobre o concerto passou a ser um filme sobre a situação de Cuba. Não é possível ficar imune às condições impostas a onze milhões de pessoas”, conta o músico, que também é produtor executivo do longa.

Para ele, Cuba sempre foi uma utopia, na qual todas as pessoas são iguais e comuns. “É preciso olharmos para Cuba. Em todos os sentidos: para aprendermos com eles; para ajudarmos na dissolução do embargo; para convivermos com eles; para estreitarmos os laços com aquele povo tão próximo de nós em nossas identidades culturais; para nos lembrar de que somos todos de uma mesma matriz que se consolidou aqui na América Latina. Mas, sobretudo, para nos espelharmos neles. Com fome, sem bens mínimos para a sobrevivência humana, aquelas pessoas resistem. Vivem e resistem. E cantam, dançam e riem”, explica Mazziero.

Passando dez dias em Cuba, a equipe filmou um material diversificado, incluindo o concerto para piano, imagens da ilha e seus habitantes, entrevistas e tomadas de lugares como o Conservatório Amadeo Roldán e a Escuela Internacional de Cine y TV, em San Antonio de los Baños. “Construímos um discurso cinematográfico que mesclou o aspecto histórico, o âmbito social e a instância emocional”, conta a diretora do filme, Fabiana Parra.

Ela explica que Mazziero não é uma figura muito famosa no Brasil, fora de seu âmbito, apesar de ter regido e dirigido três óperas, ao longo de sua carreira, montando onze peças de teatro, e no cinema ter mais de 38 filmes – com títulos premiados em cinco continentes.

Para termos uma ideia, ele tem pós-doutorado pela Sorbonne e, lá na França, ele também é chamado de ‘le génie du Brasil’. Que pena o Brasil não conhecer o Kleber, não conhecer os seus gênios que não estão nos holofotes. Tomara que o filme cumpra também esta missão: levar ‘o gênio brasileiro’ a um maior número de brasileiros”, conclui a diretora.

SIN EMBARGO, UMA UTOPIA é uma coprodução Kaza Véia Produções e Instituto Cubano del Arte e Industria Cinematográficos – ICAIC.

Sinopse

Um maestro brasileiro vai a Cuba, para um Concerto em comemoração a seus 50 anos como pianista. Essa é apenas a premissa do documentário “Sin embargo, uma utopia”:  acompanhando as andanças do maestro Kleber Mazziero por terras cubanas, a partir do encontro de um artista brasileiro com artistas cubanos, da arte brasileira com a arte cubana, o espectador observa a realidade de um país que, mesmo diante do bloqueio econômico imposto pelos Estados Unidos da América, segue sendo uma Utopia.

Ruth Rocha
Nágila Rodrigues
Cultura, Livros

Ícone da literatura infantil brasileira, Ruth Rocha é destaque da Feira do Livro 2024

A escritora Ruth Rocha, 93 anos, que acaba de renovar por mais 15 anos a parceria com a Salamandra, editora da Santillana Educação, será, mais uma vez, um dos destaques da Feira do Livro 2024. O evento irá reunir mais de 150 expositores entre editoras, livrarias e instituições culturais, além de dezenas de autores nacionais, na praça Charles Miller, em São Paulo, de 29 de junho a 7 de julho.

Ruth Rocha irá expor em uma tenda exclusiva o seu catálogo com mais de 140 obras lançadas com a Salamandra. Os visitantes poderão adquirir cerca de 50 títulos clássicos criados pela autora, entre eles, obras amadas por gerações como ‘Marcelo Marmelo Martelo, ‘O Reizinho Mandão’ e seu mais recente trabalho, ‘O Grande Livro dos Macacos’.

Contação de histórias

As crianças presentes na Feira ainda terão a chance de ouvir as histórias criadas por Ruth Rocha narradas pela contadora Marina Bastos. A contação de histórias ocorrerá todos os dias no Tablado Literário, espaço reservado dentro da área do evento. Com acesso gratuito, será uma oportunidade para os pequenos leitores conhecerem um pouco mais da obra de uma das escritoras mais queridas do Brasil.

A Feira do Livro é uma iniciativa da Associação Quatro Cinco Um, organização sem fins lucrativos voltada para a difusão do livro na sociedade brasileira, e da Maré Produções, escritório de arquitetura especializado em exposições e feiras culturais, com apoio do Ministério da Cultura.

Os visitantes terão à disposição uma programação especial focada nas crianças, com workshops e diversas atividades ligadas à promoção da leitura. Nesta edição, além de dois palcos em que os autores participantes se apresentam, haverá outros espaços espalhados entre os estandes das editoras que poderão receber pequenos debates e lançamentos de livros.

Mais de meio século de infância

Ruth Rocha nasceu na capital paulista em 1931 e, ao longo da vida, foi orientadora educacional e editora. Começou a escrever artigos sobre educação para a revista Cláudia, em 1967. Em 1969, teve início a produção de histórias infantis para a revista Recreio. Em 1976 teve o primeiro livro editado e, desde então, publicou mais de cem livros em território brasileiro e vinte no exterior, em 25 idiomas diferentes.

A escritora foi uma das primeiras a fazer parte dos catálogos Moderna e Salamandra, e em 2009, passou a ser, oficialmente, autora exclusiva da casa. Ao longo dos seus mais de 50 anos de carreira, já superou a marca de 40 milhões de exemplares vendidos e encantou várias gerações de crianças do Brasil e do mundo.

Em maio de 2024, a autora estendeu a parceria de exclusividade com a Salamandra. A renovação do contrato inclui a atualização de parte de seu catálogo existente na editora e assegura a exclusividade das obras de Ruth Rocha por mais 15 anos


Serviço – Feira do Livro 2024

Exposição Ruth Rocha:

Local: Tenda 58

De 9 de junho a 7 de julho de 2024, das 10h às 21h

Praça Charles Miller, Pacaembu, São Paulo – SP

Contação de Histórias Ruth Rocha:

Contadora: Marina Bastos

Local: Tablado Literário

Dia 29/06: das 13h às 14h

Dias 1 a 5/7 das 16h30 às 17h30

Dias 6 e 7/7 das 16h às 17h

Dia 30/07: das 16h às 17h

 

Escola Modelo
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Cultura, Teatro & Exposições

Espetáculo Escola Modelo propõe diálogo sobre racismo e os desafios da educação brasileira

O espetáculo Escola Modelo convida os espectadores a uma jornada e reflexiva sobre os impactos das ações afirmativas e do racismo estrutural na formação escolar. Com direção de Fernando Vilella e dramaturgia de Bruno Lourenço, a peça estreia em 14 de junho, sexta-feira, às 21h30, no Sesc Ipiranga. A temporada segue até 21 de julho, com sessões sextas, às 21h30, e aos sábados e domingos, às 18h30. Sessão no feriado de 9 de julho, às 18h30.

Através das experiências pessoais dos performers Pedro Granato e Letícia Calvosa, o projeto propõe uma narrativa que atravessa as fronteiras entre o público e o privado, o político e o pessoal. Calvosa, uma mulher negra que enfrentou dilemas sobre as cotas ao ingressar na universidade, e Granato, um homem branco que foi gestor público de formação, refletem sobre como o racismo moldou suas trajetórias educacionais.

“Como estudante negra, sei que a formação escolar é um momento de muitas descobertas sobre o mundo e sobre si. Um momento delicado que, se não for bem experienciado pelo aluno, pode apagar suas potencialidades e história. O racismo estrutural se apresentou pra mim nesse processo com professores sem letramento racial, com materiais didáticos pensados pela branquitude e para a branquitude, sem referências onde eu me visse representada”, conta a atriz.

Para Granato, que implementou cotas raciais em programas educacionais e levou escolas para as periferias durante sua atuação no poder público, também é preciso questionar sobre a forma que algumas instituições têm inserido alunos em seus espaços. “Incomoda quando essas mesmas escolas que por décadas segregaram agora buscam, à custa de muito dinheiro, se colocar como pioneiras da luta antirracista. Meu foco central é a defesa de uma transformação estrutural, política de nossa desigualdade racial. E que possamos também aprofundar esse debate encontrando as sombras do processo para não se transformar em algo maniqueísta que serve mais para redes sociais que transformações reais”, reflete.

Créditos: José de Holanda

A criação do texto partiu de duas forças condutoras, segundo o dramaturgo Bruno Lourenço. “O privado (relatos pessoais, pensamentos, reflexões) e o público (poder público, leis, instituições). Tudo isso permeado pelo discurso de raça e gênero, que atravessa o espetáculo, e a oposição fundamental entre trabalho e sonho (segundo a semiótica discursiva de Greimas)”, explica.

Autores brasileiros importantes como Sílvio de Almeida, Sueli Carneiro, Lívia Sant’anna Vaz e Cida Bento também foram fontes de debates apresentados no texto.

A peça se desenrola em uma ambientação que mescla elementos de sala de aula com a linguagem da contação de histórias, permitindo ao público uma imersão profunda nas reflexões propostas. Através do Teatro Épico de Bertolt Brecht, a encenação busca criar um distanciamento que possibilita o pensamento crítico, convidando os espectadores a questionar as estruturas sociais e educacionais vigentes.

“Se estamos aqui hoje discutindo a desigualdade racial, o plano de ensino nas escolas, a estrutura da educação, uma pergunta que se lança é: qual o modelo educacional que gostaríamos de ter, que fosse comum a todos, para os próximos anos? O público é parte fundamental da discussão. Pois é a partir dele, pela sua identificação, que podemos elaborar juntos novos caminhos a serem tomados, quanto sociedade, quanto país”, diz o diretor Fernando Vilela.

A cenografia, inspirada no filme Dogville de Lars von Trier, utiliza módulos rotativos que lembram lousas escolares, criando um espaço versátil que se transforma em diferentes ambientes conforme a narrativa avança. Cadeiras coloridas infantis dispostas entre o público reforçam a atmosfera escolar, enquanto os elementos cênicos provocam sobre as relações de poder e as dinâmicas sociais presentes no contexto educacional.

Ficha técnica:

Elenco: Pedro Granato e Letícia Calvosa | Direção: Fernando Vilela | Dramaturgia: Bruno Lourenço | Assistente de direção: Jota Silva | Desenho de luz: Ariel Rodrigues | Direção de arte: Fernando Vilela | Figurino: Thais Sakuma | Preparação Vocal: Malú Lomando | Técnico de Palco: Victor Moretti l Técnico de Luz: Ariel Rodrigues l Técnico de Som: Jota Silva l Produção Executiva: Carolina Henriques l Assistência de Produção: Rommaní Carvalhol Fotos Divulgação: José de Holanda | Assessoria de Imprensa: Adriana Balsanelli l Produção e Realização: Jessica Rodrigues Produções e Pequeno Ato l Direção de Produção: Jessica Rodrigues.


ServiçoEspetáculo Escola Modelo 

Temporada: De 14 de junho a 21 de julho de 2024

Classificação etária: Não recomendado para menores de 12 anos.

Duração: 60 minutos.

SESC IPIRANGA – Rua Bom Pastor, 822, Ipiranga

Horário de Funcionamento: Terça a sexta, das 7h às 21h30; aos sábados, das 10h às 21h30; domingos e feriados, das 10h às 18h30.

Local: Auditório

Capacidade: 30 lugares.

Informações: (11) 3340-2035.

Ingressos: R$50 (inteira), R$25 (meia-entrada) e R$15 (credencial plena)

Vendas pelo site sescsp.org.br/ipiranga e nas unidades do Sesc.