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Beco de Notas: DNA do Crime na Netflix, Roberta Miranda em Taubaté, Novo trailer de "Nosso Lar 2" e mais!
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Beco de Notas: DNA do Crime na Netflix, Roberta Miranda em Taubaté, Novo trailer de “Nosso Lar 2” e mais!

No ‘Beco de Notas’, você encontra uma mistura de informações sobre tudo o que nos interessa! Notas rápidas sobre livros, filmes, séries, teatro e tudo que é pop na cultura. Venha conferir as informações que mostram o que está acontecendo na arte, no entretenimento e na criatividade.

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Roberta Miranda se apresenta no Sesc Taubaté com o show #aRainhaTaOn

A música sertaneja chega em grande estilo ao ginásio do Sesc Taubaté. No dia 28 de outubro, sábado, a Rainha da música sertaneja apresenta o show #ARainhaTaOn, no qual apresenta sucessos produzidos ao longo de uma carreira de mais de 37 anos na música.

Com um estilo inconfundível, a cantora traz em seu repertório alguns dos maiores sucessos de sua carreira como “Majestade o Sabiá”, “A Mulher em Mim”, “Sol da Minha Vida” e “Vá com Deus”. Outros destaques ficam por conta de clássicos como “Cabecinha no Ombro”, “Ainda Ontem Chorei de Saudade”, “Estrada da Vida” e “Telefone Mudo”.

Os ingressos são limitados e estão à venda em sescsp.org.br e nas bilheterias da rede Sesc. Os preços variam entre R$ 40 e R$ 12. Classificação indicativa 16 anos.

DNA do Crime, primeira série brasileira de ação policial da Netflix, estreia em 14 de novembro

DNA resolve assalto? Pois a partir do dia 14 de novembro, a Polícia Federal de DNA do Crime vai provar que sim. A estreia da primeira série brasileira de ação policial da Netflix, inspirada em crimes reais, vai prender os fãs do gênero. O trailer desta superprodução é só um gostinho da incessante caçada aos responsáveis por um roubo inédito na fronteira do Brasil.

Após um assalto de proporções épicas a uma instalação de uma seguradora de valores no Paraguai, os policiais federais da delegacia de Foz do Iguaçu empreendem uma investigação complexa. Seguindo a trilha das amostras de DNA coletadas, descobrem um fio que conecta o roubo no país vizinho com outros crimes recentes e desvendam um plano ainda maior envolvendo criminosos dos dois países.

Estrelado por Maeve Jinkings, Rômulo Braga, Thomás Aquino e Pedro Caetano, a trama traz muita ação, efeitos especiais e sequências de tirar o fôlego para abordar o mais sofisticado patamar do crime e da polícia no Brasil – de um lado, uma polícia mais técnica e que usa a ciência forense para investigações bastante desafiadoras; do outro, criminosos com métodos sofisticados de planejamento de assaltos, domínios de cidades e operações que levam anos e milhões de dólares de investimento.

“A série mostra outro lado do crime no Brasil, um crime de fronteira que é muito pouco explorado em histórias audiovisuais de ficção.  Usamos um assalto transnacional, que se passa no Paraguai, como nossa referência e inspiração para o início da série, que vai se desenrolando na disputa de duas forças antagônicas, altamente sofisticadas, em um tabuleiro sul-americano com desdobramentos em outros crimes organizados”, conta Heitor Dhalia, criador e diretor-geral da série.

 

Com oito episódios, DNA do Crime tem criação e direção geral de Heitor Dhalia, roteiro de Bernardo Barcellos e Bruno Passeri, produção de Manoel Rangel e Egisto Betti e realização da Paranoïd.

Pesquisa mostra aumento do interesse da leitura entre pessoas com deficiência visual: 63% gostam de ler

A Fundação Dorina Nowill para Cegos, com mais de sete décadas de atuação na promoção da acessibilidade, realizou um estudo, viabilizado pela Lei de Incentivo à Cultura, denominado Programa Nacional de Apoio à Cultura 204759 “Ler para ser – Literatura como cidadania”, por meio do instituto de pesquisa Datafolha, para compreender os hábitos de leitura de pessoas com deficiência visual no Brasil. Foram 400 entrevistados, entre junho e julho deste ano, homens e mulheres, de diferentes faixas etárias, a partir de 12 anos e média de 48 anos, com baixa visão ou cegueira, abrangendo diferentes estados e regiões brasileiras.

Cerca de 70% dos entrevistados possuem escolaridade superior, sendo que 25% deles possuem pós-graduação completa ou incompleta. Atualmente, 37% estão estudando, incluindo aqueles cursando o ensino superior, pós-graduação e cursos livres. No que diz respeito à atividade econômica, quatro em cada dez entrevistados são economicamente ativos, com maior presença de funcionários públicos e assalariados registrados. No entanto, essa presença é menor se comparada a 2019. Cerca de 70%, possui renda familiar de até cinco salários mínimos.

O principal ponto destacado pela pesquisa foi o gosto pela leitura. Houve um aumento significativo nesse aspecto em comparação com a pesquisa anterior, passando de 55% para 63%. O estudo também investigou os hábitos de leitura durante a pandemia de Covid-19. Cerca de 45% dos entrevistados afirmaram ter lido mais livros do que antes e 33% leram a mesma quantidade, enquanto apenas 20% reduziram o ritmo de leitura. Ainda neste contexto, 46% continuaram a ler os mesmos temas, 43% incluíram novos temas além de manterem os que já liam e 9% passaram a ler livros de outros temas.

A pesquisa também revelou que a leitura é um hábito diário para 48% dos entrevistados, enquanto 32% afirmaram ler, pelo menos, uma vez por semana. Quanto ao gênero de preferência, o literário foi apontado por 34% dos entrevistados, seguido pelos acadêmicos com 21%, religiosos e espiritualistas com 20%, políticos e históricos com 9%, autoajuda 7%, e biográficos 4%. No entanto, a pesquisa identificou alguns desafios enfrentados pelos entrevistados. Cerca de 40% apontaram os livros acadêmicos como os mais ausentes para pessoas com deficiência visual. Também figuram na lista os religiosos e espiritualistas com 20%, os literários, biográficos e políticos/históricos com 17% cada, além dos de autoajuda com 10%.

Dos locais para a busca de informações sobre livros para pessoas com deficiência, a Fundação Dorina foi a mais citada, com 46% das menções, contra 18% em 2019. As redes sociais vieram logo em seguida com 20% (11% em 2019) e sites de livros como portal dos cegos, bengala legal, 16% (23% em 2019). Os livros produzidos pela Fundação Dorina Nowill para Cegos receberam elogios consistentes em várias áreas, em especial pela qualidade do conteúdo e do design acessível.

Quanto à forma de acesso aos livros, 86% utilizaram formatos falados e audiolivros, 75% digitais, 53% acessíveis com descrição de imagens, 35% impresso somente em Braille, 34% Digital E-Pub, 22% Digital-DAISY, 22% com fonte ampliada e 18% impresso em tinta Braille. A forma preferida de acesso aos livros continuou sendo o download da internet, com 64% das menções. Ao mesmo tempo, a preferência por receber os livros em casa permaneceu estável, com 21% das respostas. No entanto, a opção de leitura pessoalmente caiu significativamente, passando de 18% para 7% em 2023.

A facilidade para aquisição de livros acessíveis dividiu a opinião dos leitores. Cerca de 49% atribuíram notas de 7 a 10, enquanto que 51% de 0 a 6. Além disso, a dificuldade para aquisição de livros acessíveis foi ressaltada por 46% dos entrevistados, bem como a disponibilidade de profissionais capacitados nos locais de leitura para atender pessoas com deficiência visual, apontada por 66% dos respondentes. Cerca de 81% ressaltou a grande dificuldade de acesso a locais ou instituições para leitura, levando em consideração transporte, ruas ou vias acessíveis e a proximidade da casa ou trabalho.

‘Nosso Lar 2 – Os Mensageiros’ ganha novo trailer

“Nosso Lar 2 – Os Mensageiros”, novo filme da franquia que levou mais de 4 milhões de pessoas aos cinemas em 2010, dirigido e roteirizado por Wagner de Assis, acaba de ganhar um novo trailer. Com produção da Cinética Filmes, em coprodução com Star Original Productions e distribuição da Star Distribution, o longa traz uma história de amor e perdão e reflete sobre o verdadeiro valor da fé e os sacrifícios que as pessoas fazem em nome dela. Baseado no best-seller “Os Mensageiros”, de Chico Xavier, lançado pela Federação Espírita Brasileira, o filme estreia nos cinemas de todo o Brasil em 25 de janeiro de 2024.

A história do filme acompanha o médico André Luiz (Renato Prieto), que se junta a um grupo de espíritos mensageiros da cidade espiritual Nosso Lar, liderados por Aniceto (Edson Celulari), na missão de ajudar a salvar projetos de vidas que estão prestes a fracassar, entre eles Otávio (Felipe de Carolis), médium que não cumpriu com o planejado em sua missão, Isidoro (Mouhamed Harfouch), responsável por uma casa espírita que seria uma oficina espiritual na Terra, e Fernando (Rafa Sieg), empresário responsável pelo financiamento do projeto de criação da oficina espiritual na Terra.

 

O elenco traz outros grandes nomes: Fábio Lago, como o mensageiro Vicente; Vanessa Gerbelli, como Amanda, Julianne Trevisol como Isabel e Fernanda Rodrigues no papel de Isis. Ainda integram o time de estrelas Aline Prado, Nando Brandão, João Barreto, Letícia Braga e Camila Lucciola, além da participação especial de Othon Bastos, como governador da cidade espiritual, e Ju Colombo, uma das ministras da cidade espiritual. Iafa Britz, nome à frente da franquia “Minha Mãe É Uma Peça” e do primeiro filme da sequência “Nosso Lar”, também assina a produção.

Cultura, Teatro & Exposições

Última semana para ver “OS MUNDOS DE LEONARDO DA VINCI” no MorumbiShopping

A mais completa e tecnológica exposição sobre Leonardo da Vinci, “Os Mundos de Leonardo da Vinci”, em cartaz no MorumbiShopping, em São Paulo, chega a sua última semana em exibição na cidade. Uma última chance para se ver ou rever a mostra, em cartaz até o dia 29 de outubro, que vai além das propostas imersivas e descortina as diversas facetas do gênio italiano.

Considerado um dos maiores nomes da história por sua atuação em diversas áreas, o cientista, matemático, engenheiro, inventor, anatomista, pintor, escultor, arquiteto, botânico, poeta e músico, apontado como o precursor da aviação e da balística, é o tema da maior e mais completa exposição já realizada no país sobre seu legado fenomenal.

OS MUNDOS DE LEONARDO DA VINCI

A mostra ainda oferece ao público nessa reta final duas grandes promoções: na primeira, a do Dia das Crianças, prorrogada até o final da mostra, crianças menores de 12 anos não pagam – promoção limitada a duas crianças por adulto responsável! A outra promoção que continua valendo é “Ao Mestre com Carinho”, que celebra os nossos professores: até a data final, professores que comprovem o exercício da função através de carteira funcional ou holerite mais documento com foto, retiram um ingresso gratuito nas bilheterias da exposição no MorumbiShopping!

Um artista genial, que criou obras de arte eternas, Leonardo também foi o homem que, com seus estudos anatômicos, ajudou a entender o funcionamento do cérebro e do coração, reinventou a roda, compreendeu antes de qualquer outro as leis do atrito, previu o uso da energia solar e ainda criou máquinas que são consideradas precursoras dos robôs.

OS MUNDOS DE LEONARDO DA VINCI

“O que diferencia essa exposição das demais, em primeiro lugar, é a abrangência dela. Não falamos somente das máquinas de guerra e das principais pinturas, como a Monalisa, como geralmente é feito, mas falamos da carreira dele no teatro, mostramos os trabalhos e as traquitanas para os desfiles de rua que ele criou. Também vai se poder ver reconstituições históricas de réplicas de figurinos desenhados por Leonardo da Vinci. Esses figurinos de teatro são elementos que nunca foram mostrados em exposições sobre Leonardo”, atesta Alexis Anastasiou, CEO da Visualfarm, criadora e realizadora da exposição.


SERVIÇO “OS MUNDOS DE LEONARDO DA VINCI”

MORUMBISHOPPING – Piso G4 – Estacionamento H
Data: a partir de 20 julho de 2023
Horário: das 10h às 22h (última entrada às 21h)
Duração: 60 minutos
Endereço: Avenida Roque Petroni Júnior, 1089 – Jardim das Acácias, São Paulo
Classificação Etária: livre
Acessibilidade: local acessível para cadeirantes

Link de Vendashttps://osmundosdeleonardodavinci.com

Cultura, Teatro & Exposições

O Vison Voador chega ao Teatro Opus Frei Caneca, em São Paulo

O Vison Voador, comédia que já foi encenada em Londres, Estados Unidos – cuja montagem da Broadway virou filme – Portugal, França, entre muitos outros, volta a São Paulo e conta com apresentações, a partir de 21 de outubro, no Teatro Opus Frei Caneca.

Aqui no Brasil, o espetáculo foi traduzido e adaptado por Marcos Caruso, que manteve as raízes do humor londrino e a genialidade do texto original com a realidade brasileira.

A trama acontece dentro de uma elegante loja de peles. Gilberto é gerente e sócio de uma peleteria e, como pretexto para conquistar Silvia, ele a presenteia com um casaco de vison. Os problemas surgem quando César, o marido de Silvia, suspeita que algo está acontecendo. César decide presentear sua secretária, Brigite, com o mesmo vison. Armando, estilista da loja, e Rosita, a secretária, ficam no centro de toda a confusão, que piora com a chegada antecipada de Beatriz, esposa de Gilberto e dona da loja.

Situações improváveis e encontros inesperados entre pessoas que não deveriam encontrar-se desencadeiam cenas hilariantes.

Elenco: Oscar Magrini, Carla Fioroni, Marcelo Iazzetti, Carla Pagani, Adelita Del Sent, Ricardo Ciciliano e Marisa Maia.

Texto Original: Ray Cooney e John Chapmann.

Tradução e Adaptação: Marcos Caruso.

Direção: Léo Stefanini.

Produção Executiva: Marcioh Marinello

Diretora de Produção: Carmen Sanches

RealizaçãoIazzetti Produções Artísticas


SERVIÇO

O Vison Voador

Teatro Opus Frei Caneca

Shopping Frei Caneca – R. Frei Caneca, 569 – Consolação, São Paulo – SP, 01307-001

https://teatroopusfreicaneca.com.br/

Duração: 1h20min.

Classificação: 12 anos.

Cidade do Rio de Janeiro é eleita Capital Mundial do Livro 2025 pela Unesco
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Cultura, Lugares

Cidade do Rio de Janeiro é eleita Capital Mundial do Livro 2025 pela Unesco

A cidade do Rio de Janeiro será a Capital Mundial do Livro em 2025. O resultado da seletiva realizada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) foi divulgada nesta quarta-feira (04), na França. Pela primeira vez uma cidade lusófona conquista o título, concedido desde 2001 pela agência da Organização das Nações Unidas (ONU).

+ Bienal do Livro Rio bate recordes e se consolida como o maior festival de literatura, cultura e entretenimento do país

No comunicado enviado ao prefeito Eduardo Paes, a diretora-geral da UNESCO,Audrey Azoulay, destacou a importância do título para o desenvolvimento da cultura e da educação.

“Estou plenamente confiante de que o Rio de Janeiro cumprirá os compromissos que assumiu ao se candidatar a este prestigiado título. Além disso, esperamos que, sob sua orientação, a cidade desempenhe um papel ativo na promoção do livro e da leitura e tenha um impacto positivo nas taxas de alfabetização entre os jovens do Rio de Janeiro e de outros lugares”, informou o comunicado.

O Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) participou ativamente da construção da candidatura carioca. Além de somar apoios para o pleito, o SNEL, que também promove a Bienal do Livro do Rio há 40 anos, contribuiu com ideias e estratégias de mobilização e possibilidades de parceria para a cidade.

Para o presidente do SNEL, Dante Cid, a vitória do Rio de Janeiro é uma conquista de todo o setor cultural brasileiro.

“Continuaremos promovendo a cidade do Rio de Janeiro como polo cultural e, em 2025, iremos celebrar um ano inteiro de atividades em torno do livro e da leitura. Este título deve ser comemorado por todos que vivem e sonham pela cultura brasileira. Vamos unir editoras, autores, livrarias, governo e todos os leitores para mostrar a importância dos livros para o desenvolvimento da sociedade”, destacou Cid.

A candidatura da capital carioca foi conduzida pela Secretaria Municipal de Cultura, liderada pelo Secretário Marcelo Calero, e contou com apoio de outras secretarias e órgãos do governo municipal, como a Coordenadoria de Relações Internacionais. Além do SNEL, apoiaram a candidatura a GL Events, que também promove a Bienal do Livro do Rio, a Associação Nacional de Livrarias (ANL), o Real Gabinete Português de Leitura, a Fundação Biblioteca Nacional, a Academia Brasileira de Letras (ABL), a Fundação Roberto Marinho, a Câmara Brasileira do Livro (CBL) e o Pen Clube.

“A escolha do Rio como capital mundial do livro além de ser extremamente importante para reforçar a vocação da cidade como capital cultural do país, nos deixa imensamente felizes por estarmos envolvidos desde o início nesse processo de candidatura. GL e SNEL se juntaram com a secretaria de cultura na elaboração de um dossiê potente e transformador tendo a Bienal do Livro Rio de 2025 como um grande polo irradiador das iniciativas de incentivo à leitura. O propósito da Bienal do Livro Rio: “Incentivar o hábito da leitura para mudar o país” segue ganhando proporções cada vez maiores e já estamos trabalhando para mais uma edição inesquecível”, destaca Bruno Henrique, gerente de Marketing e Conteúdo da GL events, organizadora da Bienal do Livro Rio com o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL).

Além de sediar por 12 meses uma programação voltada para a promoção do livro e da leitura, a nova Capital Mundial do Livro entra para uma rede de cooperação internacional com as cidades dos anos anteriores.

Sobre a Capital Mundial do Livro
A Unesco seleciona anualmente uma cidade para se tornar a Capital Mundial do Livro, durante um período de doze meses, a partir do dia 23 de abril, conhecido como o Dia Mundial do Livro e dos Direitos do Autor.

As cidades candidatas preparam um dossiê detalhando suas iniciativas e projetos destinados a promover o livro e a leitura. Além disso, a cidade escolhida assume o compromisso de difundir o livro para todas as pessoas e desenvolver programas e atividades relacionados ao tema ao longo do ano.

Recentemente, as cidades selecionadas incluíram Sharjah (2019), Kuala Lumpur (2020), Tbilisi (2021), Guadalajara (2022), Accra (2023) e Estrasburgo (2024).

Roteiro: Para comer muito bem em Belo Horizonte
Beco Literário
Lugares

Roteiro: Para comer muito bem em Belo Horizonte

No começo do ano, estive de férias em Belo Horizonte. Nunca tinha ido e ficado muitos dias em nenhuma cidade de Minas Gerais e dessa vez, por querer conhecer a Mystic Fair, que ia rolar por lá, acabei ficando quatro dias. Um deles fui para Ouro Preto, mas esse roteiro é papo pra outro post.

+ Roteiro: Um abraço e um colo do Rio de Janeiro

Pode parecer estereótipo, mas eu fui muito feliz comendo em todo canto de Minas Gerais. Fiquei completamente fissurado pela ideia do self-service em que você pode comer à vontade. Isso não tem em São Paulo e nunca vi em nenhum outro lugar. Um dia, fui comer em um desses e fiquei esperando pela hora em que iam me xingar por estar repetindo o prato – óbvio que não aconteceu e ainda ficaram super felizes pelo elogio que fiz à comida.

Para chegar a Belo Horizonte, peguei um avião saindo de Guarulhos, o que levou aproximadamente 1h de viagem. Desembarquei por lá, no aeroporto que fica bem longe da cidade e peguei um transfer que sai de lá de frente e deixa na rodoviária de Belo Horizonte. De lá, segui de Uber até o meu hotel.

Hospedagem em Belo Horizonte

Me hospedei durante todos os dias no Hotel Samba Centro, que fica na Av. Afonso Pena, 772 – Centro. O hotel é muito gostoso. Deixaram que eu guardasse as malas até o horário do check-in e fizeram o mesmo no check-out. Tem um café da manhã caprichado e a higiene estava dentro dos conformes. Achei o quarto grande e o que eu mais gostei, é que tinha uma varandinha que dava para a rua, o que me permitiu beber e ver o movimento quando cheguei dos passeios, exaustos. E por falar em exaustão, se você, assim como eu, gosta de andar a pé para conhecer os lugares, vá preparado: BH tem muita ladeira para subir e descer e os Ubers demoram para aceitar a corrida. Muitas vezes, tem que bater uma boa pernada mesmo.

Locais para visitar em Belo Horizonte

Minhas viagens tem um objetivo em comum: conhecer o lugar em que eu estou, sua história e seus costumes. Então sempre tem uma pegada mais cultural e com uma leve pegada de consumismo porque ninguém é humano, né?

Mercado Central

Em uma primeira vista, o Mercado Central parece um labirinto. Me perdi várias vezes lá dentro porque vende de tudo. Tem onde você comer, onde você beber, tem doce, tem salgado, tem até animais à venda. Inclusive, essa foi a parte que menos gostei. Muitos animais em gaiolas, com uma higiene precária e um cheiro muito forte. Se eu sou contra a exploração animal, ter visitado essa parte do mercado me deixou com dor no coração. Lá, você não pode deixar de experimentar a Tradicional Limonada, de degustar queijos em todas as barracas possíveis e de tomar shots de cachaça mineira que podem te deixar tontinho. O mercado fica na Av. Augusto de Lima, 744 – Centro.

Mercado Novo

Saindo do Mercado Central, fui conhecer o Mercado Novo, que tem uma pegada parecida, só que mais fácil de se encontrar e se locomover e com lojas que são mais jovens e conceituais. Fui na parte da manhã, mas a maioria das lojas só abre depois do almoço ou no início da tarde, então pesquise bem onde você quer ir. O Mercado Novo tem locais para sentar, descansar e fazer um happy hour com os amigos. Muita gente inclusive faz caminhada lá dentro. Lá, você não pode deixar de conhecer o café Fubá, que tem um bolo maravilhoso (e está na capa desse post) e a OJambu Bags, uma loja de bolsas diferentonas e conceituais que vai te apaixonar. O Mercado Novo fica na R. Rio Grande do Sul, 499 – Centro.

Museu Casa Kubitschek

Na orla da Lagoa da Pampulha, o Museu Casa Kuitschek é um passeio para quem gosta de arquitetura e artes visuais. Conhecemos a casa que serviu de moradia de final de semana de JK, com alguns móveis da época e conseguimos ver algumas exposições que estão por lá. Para mim, o mais legal foi conhecer as instalações da casa – que eram enormes, diga-se de passagem, porque não sou tão ligado em arquitetura e urbanismo assim. O Museu Casa Kubitschek fica na Av. Otacílio Negrão de Lima, 4188 – Bandeirantes (Pampulha).

Lagoa da Pampulha

Se você vai conhecer a Casa de JK, então também vai conhecer a Lagoa da Pampulha, que fica logo em frente. Ali, parece litoral. Tem gente pescando, gente caminhando, gente fazendo piquenique… É como se fosse mesmo uma praia em uma cidade que não tem praia. Eu não imaginava que a Lagoa fosse tão grande e quis percorrer toda a extensão andando. Spoiler: não consegui e parei antes da metade, com falta de ar. É muito grande. A parte mais legal é ver os parentes do Jacaré da Pampulha, que está cada vez mais gordo e tranquilo.

Parque Ecológico Francisco Lins do Rêgo (Pampulha)

Esse parque fica na extensão da Lagoa da Pampulha. Foi nele que eu parei quando fiquei exausto de percorrer toda a lagoa. É importante lembrar que, para fazer um passeio seguro no parque, é preciso ter a vacina de Febre Amarela em dia, por ter trechos de mata fechada. Entrei no parque e andei bastante em algumas trilhas, mas acabei saindo porque fiquei com medo. No dia que eu fui, estava completamente deserto. Não tinha uma alma viva ali dentro e imaginei que seria a cena perfeita para um assassinato em série (modo leitor de desgraça ativado). O parque fica na Av. Otacílio Negrão de Lima, 6061 – Pampulha.

Igreja e Praça São Francisco de Assis

Ainda na extensão da Lagoa da Pampulha, temos a Praça São Francisco de Assis, que teve um paisagismo elaborado por Roberto Burle Marx e a Capela Curial de São Francisco de Assis, de Oscar Niemeyer. Também é um passeio arquitetônico, mas que não deixa de ser lindo aos olhos e para fotos. Com solução arquitetônica inventiva e original, o prédio, considerado por muitos como a obra-prima do complexo, representa o casamento entre a arquitetura, estrutura e obras de arte. É um passeio imperdível em Belo Horizonte, até para quem não curte tanto arquitetura. O complexo fica na Avenida Otacílio Negrão de Lima, 3000 – Pampulha.

Museu das Minas e do Metal

Esse eu encontrei por acaso quando fui no Centro Cultural do Banco do Brasil, que não indiquei neste roteiro porque não tinha nada de tão legal rolando e acabou que fiquei pouco. O Museu das Minas e do Metal fica logo ao lado e é incrível para quem tem curiosidade sobre pedras. Eu amo um cristal pelas propriedades místicas, e este museu sabe misturar muito bem o lado cético da mineração com o lado energético que a gente gosta. Lá, você consegue ver e tocar em uma variedade imensa de cristais nas mais variadas espécies e cores, vale a pena demais. O museu fica na Praça da Liberdade, 680 – Funcionários.

Museu da Moda – Mumo

O Mumo não é muito grande, mas é bonito e você pode conhecer rapidamente a história da moda com algumas exposições de revistas, manequins e peças ao longo dos anos. Tinha muitas alunas de moda fotografando e criando conteúdo por lá, mas a visita tem tudo para ser bem rápida. É um point de blogueiras. O Mumo fica na R. da Bahia, 1149 – Centro.

Minas Centro

Vale sempre a pena checar se tem algum evento acontecendo no Minas Centro quando você for. Na minha viagem, acontecia a Mystic Fair, uma feira para todos nós jovens místicos que gostamos de cristal, livros, tarô e astrologia. Minha mala deu até excesso de peso de tanta pedra que eu quis trazer embora. Você pode consultar a programação em https://www.minascentro.net/programacao/.

Praça Sete

É a praça que mais passei durante minha viagem em BH e é também a mais movimentada da cidade. Ali, para quem é fascinado por histórias como eu (para não dizer fofoqueiro), é um prato cheio para observar a vida das pessoas e imaginar o que elas estão fazendo. Mas, cuidado! Como todo local muito movimentado, convém tomar cuidado com celular e eletrônicos. Para quem é fã de Jão, a música Locadora, se passa nesta praça.

Onde comer bem em BH

Normalmente, não me preocupo em “comer bem” nas cidades que eu vou. Um McDonald’s ou um Habib’s já resolvem a minha fome, mas de vez em quando, busco conhecer pelo menos alguns restaurantes locais para indicar.

Restaurante Maria das Tranças

Eu só consigo sentir saudades desse restaurante. Por lá, comemos um bolinho recheado com carne seca e um prato de macarrão com quatro queijos que nem a minha intolerância à lactose conseguiu me impedir. Os pratos são muito bem servidos e dão para duas pessoas com fome. O ambiente é super agradável, tem música ao vivo e você ainda pode comprar alguns produtos feitos por eles para levar embora, como banha de porco. O restaurante fica na R. Estoril, 938 – São Francisco.

Angelina Pizzas

Pedi um dia pelo iFood e tive que pedir de novo no dia seguinte porque não dava para ir embora sem comer mais uma vez. A pizza da Angelina é uma das melhores que eu já comi na minha vida, tanto que, eu e Patrik comemos sozinho uma inteira de oito pedaços. Escolhemos a de muçarela e de frango com catupiry, que estavam divinas e com um preço super justo pelo o que foi entregue. Saiba mais em https://www.instagram.com/pizzasangelina/.

Pedro Bandeira será o autor homenageado pela 15ª Tarrafa Literária em Santos-SP
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Cultura

Pedro Bandeira será o autor homenageado pela 15ª Tarrafa Literária em Santos-SP

Um dos principais festivais de literatura do país, a Tarrafa Literária atinge sua 15ª edição em 2023 e já tem data marcada: entre 18 e 22 de outubro, em Santos [SP], cidade natal e reduto cultural de seu idealizador, o livreiro, editor e autor José Luiz Tahan, proprietário da livraria de rua e editora Realejo, no bairro do Gonzaga.

A programação detalhada do evento será divulgada ao longo das próximas semanas, mas já está definida a personalidade da cena literária a ser homenageada nesta edição. Trata-se do santista Pedro Bandeira, um dos principais e mais premiados autores da literatura infanto-juvenil do país, com mais de 130 livros lançados e 28 milhões de exemplares vendidos ao longo de 40 anos de carreira – que se completam em 2023.

Nascido em 1942, Bandeira iniciou sua trajetória no segmento cultural em um grupo de teatro amador de Santos. Formado em Filosofia, Letras e Ciências Humanas pela Universidade de São Paulo [USP], se dedicou ainda às artes cênicas como ator, diretor e cenógrafo. Até que, em 1972, passou a escrever histórias infanto-juvenis que eram publicadas em revistas de diversas editoras paulistas.

A partir da década seguinte passou a se dedicar integralmente à literatura, estreando com o livro “O Dinossauro Que Fazia Au-Au”, em 1983. Já no ano seguinte iniciou a celebrada série “Os Karas”, reunindo histórias de um grupo de estudantes que se aventurava como detetives. Foram cinco títulos lançados até 1999 – e um sexto retomando o projeto em 2014, retratando os personagens já em sua vida adulta.

Também se destacam em sua obra “O Fantástico Mundo de Feiurinha”, “A Marca de Uma Lágrima”, “Malasaventuras”, “Fábulas Palpitadas!” e “O Mistério da Fábrica de Livros” e “O Grande Desafio”, entre outras.

Pautada por um estudo aprofundado da psicologia do desenvolvimento das crianças em suas diversas etapas, a produção literária de Bandeira não só passou a ser adotada para fins didáticos, como também foi reconhecida por diversas honrarias – entre elas o Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro, o Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte e a Medalha de Honra ao Mérito Brás Cubas, da Cidade de São Paulo.

“Mais de 380 convidados nacionais e internacionais já passaram pela Tarrafa Literária em 14 edições. Mas além de proporcionar ao público a experiência de estar diante de seus autores favoritos, entendemos também que é nosso papel reconhecer personalidades do meio literário cujas trajetórias nos inspiraram a chegar até aqui. Pedro Bandeira certamente é uma delas e, pelo fato de ser um ‘filho da terra’, tornará este momento ainda mais especial”, resume José Luiz Tahan.

+Gastronomia chega a sua 5a. edição em São José
Danilo Ferrara
Cultura, Música

+Gastronomia chega a sua 5ª edição em São José dos Campos

Saboreie o que há de melhor na gastronomia joseense com boa música e ótimas companhias: o +Gastronomia está de volta em São José dos Campos, nos dias 6, 7 e 8 de outubro, no Parque Vicentina Aranha.

Em sua quinta edição, o maior festival gastronômico da região vai reunir 35 operações gastronômicas de São José dos Campos, com cardápios exclusivos, mostrando para o Vale do Paraíba toda a riqueza gastronômica da nossa cidade.

O evento já tem uma história de sucesso, a última edição reuniu 28 mil pessoas realizada em abril deste ano. O festival se consolidou como a mais importante festa da gastronomia joseense e, para esta edição, a expectativa é ainda maior.

“O +Gastronomia vem se fortalecendo a cada edição e está ainda mais alinhado com os padrões de ESG, que estão relacionados aos objetivos de desenvolvimento sustentável estabelecidos pelo Pacto Global. É uma jornada de transformação dos negócios que passa pela construção de um mundo inclusivo, ético e ambientalmente sustentável, que garanta a qualidade de vida para todos”, explica Maurício Guisard, diretor do Portal SP RIO+, organizador do +Gastronomia.

Operações

Os três dias de eventos serão recheados com 35 operações de dar água na boca, para todos os gostos. Padoca, Mio Sogno Di Gelato, Yasaí, Kenta, Bullguer, Guaco, Cassiano, Prato Food Hall, Al Badah, Amicci Restaurante, Risoteria Villa Lobos, Capitano, Cantina da Nena, The Burguer, Egustto, Armazém da Pizza, Del Veneto, Porco Voador, Gran Cerdo, (+54) Parrilla, Bamberg, Doko Coffee, Clemenza, Three Lions, Oahu Poke Shop, Brigadeiríssimo, Di Paolo, Jardim Café, Chocolates Thanks, Cervejaria Browe, Neusa Lanches, Charcuterie Di Baldo, Portuga Bake Shop e Qualicook estarão presentes com cardápios exclusivos para o +Gastronomia.

O Novotel também participa da feira trazendo sua plataforma de eventos, lazer e o programa de fidelidade da rede. Além disso, a Ball Corporation, líder mundial em embalagens sustentáveis de alumínio, traz para o evento uma parceria com a Lindoya Verão com água em lata para comercialização, e os Alquimistas da Serra preparam os tradicionais drinks feitos com destilados de São Francisco Xavier.

Realização

O +Gastronomia é uma realização do Portal SP RIO+ com o apoio da Destination São José dos Campos, Prefeitura de São José dos Campos e Fundação Cultural Cassiano Ricardo. O evento também tem participação do Fundo Social de Solidariedade; AFAAC (Associação para Fomento da Arte e da Cultura), responsável pela gestão do Parque Vicentina Aranha e Detur (Departamento de Turismo). O apoio da Destination São José dos Campos chancela a qualidade das operações gastronômicas, uma vez que a entidade reúne um seleto grupo de bares e restaurantes, que integram o circuito gastronômico regional. A gestão e a produção são assinadas por Rose Dantas, da Aquarius Consulting.

Colinas Shopping, Supergasbras, Construtora Costa Norte, NipBr, Agência Papaya, Ouvir+ Aparelhos Auditivos, Ball e Lindoya Verão se juntam ao time como patrocinadores para fazer um evento inesquecível.

Exposição inédita Pegadas do Pequeno Príncipe estreia no RIOSUL em outubro
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Teatro & Exposições

Exposição inédita Pegadas do Pequeno Príncipe estreia no RIOSUL em outubro

A exposição sensorial, imersiva e inédita celebra os 80 anos de um dos livros mais lidos do mundo: O Pequeno Príncipe. A atração chega ao RIOSUL Shopping, no dia 04 outubro, com mais de 10 ambientes, ocupando uma área de 600 m2 que integra tecnologia, cenários interativos e espaços instagramáveis.

Uma jornada encantada por universo poético e filosófico. A magia das estrelas encontra o cenário vibrante do Rio de Janeiro nesta exposição única, que transportará visitantes de todas as idades para as páginas desse clássico. Combinando a essência da história que cativou corações ao redor do mundo com cenários deslumbrantes, esta exposição é muito mais do que uma simples mostra literária: é uma imersão profunda em um mundo de aventura, reflexão e descobertas.

“Ter essa exposição sensorial e imersiva estreando, no Brasil, dentro do RIOSUL é uma grande honra. Estamos sempre em busca de eventos e atrações grandiosas e especiais, queremos que todos se conectem e se emocionem com a exposição Pegadas do Pequeno Príncipe – uma experiência prazerosa e completa no shopping mais carioca da cidade”, comenta Adriana Freitas, gerente de marketing do RIOSUL.

Ao longo de algumas décadas, o Pequeno Príncipe vem conquistando uma legião de admiradores que vivem os aprendizados e as pegadas do herói por toda a vida. Para esses fãs, a exposição será uma oportunidade de ir fundo em cada detalhe da obra ao lado de quem ama e conhecer mais sobre a vida do genial Antoine Saint-Exupéry.

Ao visitarem os espaços, os visitantes sentirem o clima do início do século passado por meio do mobiliário, trilha sonora, figurinos, objetos pessoais e rascunhos do escritor, até as páginas do livro. Referências marcantes da obra, das viagens do autor feitas no Brasil, de momentos que falam sobre o olhar puro que somente as crianças possuem.

A realização da exposição/Living Books conta com a colaboração da SRCOM, da V3A e das correalizadoras do projeto Deep Lab e BGO, além da apresentação da PRIO e patrocínio do Instituto Cultural Vale. Com curadoria assinada pela Dra. Mônica Cristina Corrêa, a maior especialista do país no tema, e com a competência e paixão que a caracterizam, ela traz um olhar expert, revelando detalhes e nuances que enriquecem a experiência dos visitantes, tornando-a uma jornada inesquecível pelo universo do Pequeno Príncipe.

“Percorrendo a exposição, o público poderá redescobrir a obra seguindo as pegadas do pequeno príncipe, que são também as do seu autor. Um mundo fascinante e rico de conhecimento e beleza que deixam claro por que O Pequeno Príncipe faz 80 anos sem envelhecer e prometendo estar na moda daqui a outros 80”, explica Mônica.

“Ao mergulhar os visitantes em um mundo interativo e imersivo, elementos de design cuidadosamente concebidos se unem à tecnologia para transmitir ensinamentos profundos de forma cativante, enriquecendo a mente enquanto encantam os sentidos”, diz Felipe Reif, sócio da Deeplab Project, correalizadora da exposição. “Uma experiência inesquecível, na qual o visitante é convidado a fazer parte da obra mais lida da literatura mundial”, completa João Almendra, sócio da BGO, outra correalizadora da exposição.

Além de ser o shopping oficial da exposição, o RIOSUL está preparando uma celebração especial para o Dia das Crianças. Nos dias 10 e 11/10, em parceria com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o RIOSUL irá levar o Grupo Cochico, com personagens temáticos do Pequeno Príncipe, para uma sessão de contação de histórias do livro no hospital. Mas a vontade de doar amor ao próximo não para por aí, haverá outro momento de contação de histórias, desta vez na praça de eventos do shopping, nos dias 12, 13, 14 e 15/10, em dois horários: 15h e 18h. Essa é mais uma maneira de espalhar alegria e magia entre as crianças.

Escritora Jô Ramos leva brasileiros para Salão Internacional de Livro
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Cultura, Lugares

Escritora Jô Ramos leva brasileiros para Salão Internacional de Livro

O mercado editorial Brasileiro tem crescido no ano de 2023. Autores iniciantes têm colocado o projeto para fora da gaveta, lançando livros no Brasil, e até mesmo em outro idioma, para alcançar novas culturas, ou ainda levar sua arte aos leitores brasileiros que vivem em outros países. Seja qual for a sua motivação, há oportunidade no mercado editorial.  E, para incentivar novos autores a expandir seu trabalho, a editora ZLBooks, através da gestora Jô Ramos, jornalista e escritora, tem proporcionado, anualmente, um verdadeiro intercâmbio cultural para que autores possam mostrar sua escrita a outros leitores, através do Salão Internacional do Livro.

Se você é um destes que está investindo no mercado editorial e deseja levar cultura nacional para outros países, conheça o projeto, que neste ano, irá para dois lugares: Framminghan, em Massachusetts, no dia 26 de outubro, e Newark, cidade mais populosa do estado de Nova Jersey, no dia 04 de novembro, ambas nos Estados Unidos.

Recente pesquisa feita pela Folha de São Paulo, mostra que houve um aumento de 4,2% nas vendas, no primeiro trimestre, em comparação ao ano passado. Com estes dados positivos, Jô Ramos se mostra otimista com o mercado, e feliz em promover duas novas edições do Salão no exterior.

 Existente há 12 anos, o Salão Internacional surgiu da necessidade de divulgar o autor independente e as pequenas editoras, que não têm acesso a oportunidades de expansão no mercado literário brasileiro, e é, também, um estímulo para preservação da nova literatura, da língua portuguesa e dos novos autores. Com edições nos EUA- em Nova York, Massachusetts-Boston, Newark; Portugal, em Lisboa, Covilhã e Ponta Delgada na Ilha de São Miguel; Alemanha, em Berlim; Brasil, no Rio de Janeiro; França, em Paris, e no Canadá, em Montreal, Jô Ramos tem ajudado muitos escritores e editoras a ampliar o acesso a novos mercados tanto no Brasil, como no exterior.

Jô Ramos revela que o Salão do Livro foi criado para ser uma alternativa às Bienais e Feiras, onde circulam milhares de pessoas. Em seus salões, ela ainda realiza a função de imigrantes, muitas vezes distantes de suas terras natais, e que desejam construir elos sociais.

“O Salão Internacional do Livro é um local de promoção da literatura brasileira, como intercâmbio cultural com pessoas de outras vivências e idiomas, assim como um evento para estreitar laços com brasileiros radicados em outros países. É uma forma de levarmos a cultura brasileira através de nossas histórias, e agradecer aos países que acolhem nossos imigrantes de língua portuguesa”, conta.

Lançamentos:

Dentre os lançamentos que farão parte dos salões, está o livro de Jô Ramos, voltado para crianças. Jaci no Mundo dos Livros, uma menina nordestina. A obra fará parte de uma série que retrata as tradições culturais nordestinas. Nascida em Pernambuco, a escritora busca resgatar as raízes do nordeste, ensinando ao leitor mirim, um pouco mais da cultura nordestina.

Inscrições e participação:
Pode participar todo escritor de idioma português, que tenha sua obra já publicada, seja ele iniciante no mercado editorial, ou não, e deseja apresentá-la em outros territórios.

Circo Graffiti, após 15 anos, estreia Bossa Nova Cabaret Bar no Teatro do Sesi - SP
Ary Brandi
Cultura, Teatro & Exposições

Circo Graffiti, após 15 anos, estreia Bossa Nova Cabaret Bar no Teatro do Sesi – SP

Depois de um hiato de quinze anos, o grupo paulistano Circo Graffiti estreia Bossa Nova Cabaret Bar, uma comédia de variedades com números musicais que trazem histórias livremente inspiradas em personagens, fatos e canções da Bossa Nova. A estreia acontece no dia 12 de outubro de 2023, no Teatro do Sesi-SP, no Centro Cultural Fiesp (Av. Paulista, 1313, São Paulo, SP) e a temporada segue até fevereiro de 2024. Os ingressos são gratuitos.

+ Fabrício Carpinejar no Teatro Opus Frei Caneca

No elenco estão Rosi Campos, Helen Helene, Rachel Ripani, Luciano Schwab, Conrado Caputo, Danilo Martho, Diego Gazin, Efraim Ribeiro, Flávia Teixeira, João Pedro Attuy, Larissa Garcia, Naiara de Castro e Paloma Rodrigues. A ideia é misturar gerações de atores, com suas diferentes características e experiências para falar de amor e de música.

O texto e a direção geral são de dois fundadores do Circo Graffiti, Helen Helene e Pedro Paulo Bogossian, que criaram um espetáculo de quadros que se passa em um bar com cenas inspiradas em canções do período inicial da Bossa Nova – principalmente entre o final de 1958 e 1963 – justamente os anos que marcam os primeiros álbuns de João Gilberto. Cada cena traz um elemento teatral, circense ou de cabaré, misturando a linguagem sofisticada da bossa nova com o escracho, a poesia, as cores e a alegria do carnaval, se comunicando com públicos de diferentes idades e situações de vida.

Como é característico no trabalho do grupo, Bossa Nova Cabaret Bartraz o estilo de décadas de atuação do Circo Graffiti: ênfase na comédia musical, o texto inédito, e muita música com arranjos inéditos. No caso do novo espetáculo, foi criada uma carnavalização da Bossa Nova sob o filtro do humor e do lirismo.

Bossa Nova Cabaret Bar é uma comédia musical cujo tema central, é claro, é a Bossa Nova. A ação acontece no fictício espaço do “Copacabana Cabaret Bar”, em cenário criado por Attilio Martiñs, onde uma trupe de comediantes, atores e cantores faz um show sobre a Bossa Nova. Em cena, a banda formada por piano (Pedro Paulo Bogossian), Contrabaixo (Giullia Assmann), Bateria (Rodrigo Mardegan), Percussão (Jesum Biasin), Sax e Flauta (Ana Eliza Colomar) compõem este cenário, que traz ainda referências dos bares que revelaram muitos dos músicos da Bossa Nova como uma paisagem básica do bairro carioca de Ipanema.

Cenário e figurino, assim como o texto, não buscam ser um documentário da época, mas trazer referências que fazem o espectador identificar o movimento. Por se tratar de uma comédia de quadros, cada um deles muitas vezes têm a sua estética, às vezes um pouco circense, um pouco clownesca, que também fazem parte da linguagem do grupo. É uma mistura desses elementos todos – a atmosfera de cabaret dos anos 1930, a música dos anos 1960, o trabalho do clown, e do teatro de revista.

“Nosso maior objetivo é o entretenimento do público através desse formato particular que é a marca registrada dos nossos espetáculos”, adianta Helen Helene. São vários episódios encadeados como uma revista musical e inspirados em shows de cabaré europeu e no teatro brasileiro. As músicas e os fatos desta época compõem o tema de cada cena formando o arco dramático. “A gente ri, se emociona e compartilha com prazer cada momento dessa viagem que é a cara do Brasil”, conta.

O que serviu de norte para a pesquisa musical foi o período áureo da Bossa Nova – entre 1958 e 1963. Essas canções geraram cenas, serviram de apoio de cenas que foram criadas independentemente da música. “De certo modo o nosso trabalho entende que a nossa comédia é gerada por alguns princípios que são o deslocamento, muitas vezes de época, de lugar. Então as canções vão receber um tratamento carnavalizado para compor essa nossa comédia”, conta Pedro Paulo Bogossian, diretor musical do espetáculo. Nenhuma canção aparece exatamente como ela foi gravada, elas receberam arranjos e instrumentações que muitas vezes dão aquele toque diferente.

“Eu acredito que essas composições da bossa equilibram e revelam um modo de cantar brasileiro que foge dos cantores com as grandes vozes, o que causou na época um impacto muito grande e que segue até hoje. Na Bossa se equilibram os instrumentos com a voz, um estilo de harmonia, ao mesmo tempo que ela mistura ritmos como samba, jazz, e até um toque de clássico”, completa Bogossian.

Para retornar aos palcos em uma temporada longa (e gratuita), o Grupo escolheu como tema revalorizar a música brasileira.

“A gente se considera um pouco herdeiro desse modo de fazer teatro, um teatro que passa pelas mudanças da sociedade, de como fazer comédia a partir desses elementos da revista”, diz Bogossian. Isso resultou num projeto que é popular, falar do Brasil, da importância da música popular brasileira também para o mundo, como é a Bossa Nova. Também falar do hibridismo que vai fundar este estilo musical – que traz em sua formação o samba, o jazz, e a coloquialidade de uma paisagem de uma determinada época, mas que vai se transformando também ao longo dos anos e está aí até hoje. “Também pensamos em trabalhar com atores mais jovens, exatamente para haver essa troca sobre como fazer uma comédia musical nos dias de hoje e como esses atores jovens pensam no que seria como fazer uma comédia nesse estilo hoje”, conclui o artista.