Ruas movimentadas, animação nos painéis e sacolas cheias. Esse foi o resultado do primeiro fim de semana de celebração da Bienal do Livro Rio, maior festival de cultura, literatura e entretenimento do país – agora Patrimônio Cultural do Rio de Janeiro. Desde a última sexta-feira, famílias e visitantes de todas as idades se dedicaram a curtir o evento, que trouxe uma série de novidades para garantir programação diversas e experiências do início ao fim. Diversas editoras comemoraram recordes de vendas, como a Rocco, Globo Livros, Intrínseca, Sextante e HarperCollins Brasil, com expectativas que prometem aquece ainda mais o mercado literário ao longo dos próximos dias.
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A Rocco, por exemplo, teve o maior faturamento em um único dia de Bienal no último sábado. A editora, que não esteve na Bienal Rio em 2021, já bateu a edição de 2019 com 85% de vendas a mais, em comparação aos mesmos três primeiros dias. A Rocco também comparou seus resultados com a Bienal do Livro de São Paulo 2022 e a edição carioca que celebra seus 40 anos representou 70% a mais nas vendas, considerando o primeiro sábado do evento.
Em relação à Bienal do Livro Rio 2021, a Intrínseca e a Sextante conquistaram aumento de 100% nas vendas, e a Record registrou 120% a mais. Já as editoras Globo Livros e a HarperCollins Brasil divulgaram crescimento de 50% em relação aos seus resultados da última Bienal Rio e também sobre a edição da Bienal São Paulo em 2022.
“Estamos muito satisfeitos com o público nesses três primeiros dias de Bienal, as editoras tiveram ótimas vendas e os autores também estão bastante empolgados em ver o público retomando em peso ao Riocentro, para acompanhar novos formatos e experiências que estamos trazendo para esta edição especial. O grande número de pessoas só comprova a potência desse encontro”, comenta Tatiana Zaccaro, diretora da GL events Exhibitions, uma das organizadoras do evento ao lado do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL).
Nesta edição comemorativa, que tem o patrocínio da Shell Brasil – uma das maiores empresas de energia do mundo – e do Itaú – o maior banco privado do país -, a Bienal tem uma programação plural e diversa com 380 autores, mais de 300 editoras e o público animado, marcando presença. Tem programação geek, atrações infantis, mesa sobre literatura policial, fantasia, ficção científica, romance e muito mais. No primeiro fim de semana, destaque para o Baile de Máscaras de Julia Quinn, autora de “Os Bridgertons”, o encontro entre Holly Black e Cassandra Clare para escolher as melhores fantasias do festival e autógrafos com Maurício de Sousa. Também passaram pelos espaços grandes nomes das narrativas brasileiras, como Eliana Alves Cruz, Renato Noguera, Guel Arraes, Jorge Furtado e Lázaro Ramos.
“O primeiro fim de semana da Bienal foi digno da grande celebração do livro que ela representa. Além do sucesso de público, a programação diversa e inovadora garantiu uma experiência leitora inesquecível”, destacou Dante Cid.
No último domingo, entre os destaques do dia, o painel “Capturar a Fala”, no tradicional Café Literário, levantou a importância da observação e da escuta para compreender como, nos últimos anos, alguns livros sofisticaram a linguagem literária a partir de uma captura da fala. Já o efervescente Palavra-Chave, com “Crushes Literários”, tratou da paixão pelos livros e personagens que despertaram o amor pela leitura.
“A Bienal é o maior festival de literatura, cultura e entretenimento do país e chega aos seus 40 anos ampliando o conceito de leitura, valorizando as histórias e as narrativas, independentemente da plataforma, seja ela cinema, série, games ou TikTok. Tudo parte ou volta para o livro e aí está a beleza de conquistar leitores”, diz Bruno Henrique, gerente de Conteúdo e Marketing da GL events, celebrada até pelo Cristo Redentor, que “vestiu” a camisa – literalmente.
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