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Rodrigo Batista

Autorais

Autorias: Mas tudo bem… por Rodrigo Batista

Eu olho a noite, ela me traz tantas lembranças. Lembro do primeiro dia que nos falamos, foi à noite. Varamos a madrugada, sentimos a brisa noturna um no outro. Acordamos já com o celular na mão para conversar, para dizer um bom e sonoro bom dia, para falar de como era incrível o fato de ter nos conhecido. Desde muito tempo eu não sentia um carinho tão grande por alguém, uma vontade insana de ter uma pessoa por perto. Uma pessoa que mesmo falando de coisas idiotas tornava aquilo em algo inteligente e poético. Pode parecer até uma história saída de algum folhetim das 6 ou das 7, bobinho mas no fundo, intenso.

Posso parecer um completo tolo digitando isso para esse alguém que sequer vai ler todos os meus sentimentos. É trágico mas revigorante. Se um dia a pessoa para quem escrevo ler todo esses sentimentos quase saídos de um dramalhão mexicano, irá rir, olhar para a tela e dizer: por que fui me envolver logo com alguém assim? Não me importo, a única coisa que me importa agora é dizer que tudo o que passamos foi incrível, triste em alguns momentos, mas incrível.

É impressionante o quanto o ser humano passa por transformações quando está com alguém. Eu fui transformado de uma forma irreversível, estranho, não? Isso é o que o amor faz com as pessoas. Torna-as irreconhecíveis. Não me arrependo de ter me tornado outra pessoa, aliás, precisamos mudar constantemente, não é? O problema é quando mudamos mas com a mudança a marca da pessoa vem e fica em você. O relacionamento, a amizade, o vínculo acabam mas a pessoa continua dentro da sua alma. Vai entender esses mistérios da vida. Mas tudo bem, um dia superamos essas peripécias da vida…

E como dizia a música:

Não há salvação para mim agora
Nenhum espaço mais entre as nuvens
E eu sinto que eu estou indo para baixo
Mas tudo bem …
Tudo bem …

Críticas de Cinema

Crítica de Cinema: Para Sempre Alice (2015)

Quando um filme leva alguma estatueta do Oscar, geralmente me chama atenção. Para Sempre Alice rendeu à talentosíssima Julianne Moore a estatueta de melhor atriz. Eu já conhecia o potencial da artista de outros filmes, logo, fiquei bastante curioso para ver o motivo que lhe rendou um dos maiores prêmios do cinema.

Para Sempre Alice conta a história de Alice, uma renomada professora de linguística que aos poucos vai se esquecendo das coisas e consequentemente levando ao mal de Alzheimer. O filme retrata o desenvolvimento da doença na personagem e faz com o que telespectador entenda como funciona o problema.

São pouquíssimos os filmes em que tocam lá no fundo da minha alma. Para Sempre Alice foi um desses. O grande teor do filme é o drama em que a protagonista está vivendo, uma pessoa completamente independente e inteligente ir perdendo tanto a independência quanto a inteligência. Moore conseguiu representar com louvor as situações que pessoas que sofrem de Alzheimer passam. Com a direção de Richard Glatzer e Wash Westmoreland, que por sinal são muito bons, Para Sempre Alice não se destaca apenas pela magnífica Julianne. A obra é rica em diálogos bem elaborados e, que apesar de a história tratar da doença, a relação familiar tem um imenso papel nos sentimentos transpassados pelo filme. Além disto, a vastidão de cenas marcantes é imensa e com o decorrer dos minutos, Julianne Moore impressionava cada vez mais. Eu não canso de pensar o quanto a sua atuação foi esplendorosa. Até o seu modo de falar me deixava tocado. O Oscar que Moore ganhou pela atuação nesse filme foi mais do que merecido.

É difícil falar sobre um filme que gostei tanto. Eu só tenho os meus maiores elogios para Para Sempre Alice. É tocante, emocionante e profundo. Um filme que merece ser assistido não só pelo grande burburinho, mas sim pela as mensagens reflexivas e o seu grande teor emocional. Um filme para ficar para sempre, como Alice.

Resenhas

Resenha: Pandemônio, Lauren Oliver

Dividida entre o passado — Alex, a luta pela sobrevivência na Selva — e o presente, no qual crescem as sementes de uma violenta revolução, Lena Haloway terá que lutar contra um sistema cada vez mais repressor sem, porém, se transformar em um zumbi: modo como os Inválidos se referem aos curados. Não importa o quanto o governo tema as emoções, as faíscas da revolta pouco a pouco incendeiam a sociedade, vindas de todos os lugares… inclusive de dentro.

Pandemônio é o segundo volume da trilogia distópica Delírio.

Bem, vou deixar vocês com a sinopse oficial por motivos de que se eu contar a história do livro, será inevitável spoilers, então…

Há um tempinho atrás, eu li Delírio e, nossa, super amei (resenha aqui!). Bem leve, romântico, fofo e etc. Claro, não era de se esperar menos de uma história que tem a temática de “proibição do amor”. Eu gostei do primeiro tomo e apesar de ter vistos diversos comentários negativos sobre as continuações, não perdi meu interesse. Então, esses dias estava sem o que ler e aí como tava/tô na vibe de ler as sequências de séries/trilogias, Pandemônio teve sua vez e eis aqui a minha opinião sobre ele.

Quando se trata de trilogias, muitas vezes, o segundo livro sempre decai um pouco. Com Delírio não foi diferente. Pandemônio começa sem o fôlego deixado no primeiro tomo, mas isso é até irrelevante pois com a maioria é assim, porém o grande problema é que a narrativa só engata faltando apenas umas 40 páginas para o término. Sem contar que uma grande parte de capítulos não acrescentaram quase nada à história, a Lauren poderia ter resumido tudo em uns três capítulos. É frustrante ver que a autora recorreu a isso enquanto poderia ter encorpado mais a trama.

Ao contrário de Delírio, este não tem cenas tocantes e poéticas. Os momentos nesses se mostraram arrastados e cansativos. E eu só consegui ficar surpreso em um momento um pouco antes do clímax, mas fora isso, já tava de saco cheio dos diálogos, dos acontecimentos que não tinham nada de relevante e das voltas que deram até chegar ao ponto chave para o terceiro livro.

E uma coisa que achei completamente desnecessária: o surgimento de um novo romance. Sim, isso mesmo! Um novo romance. Tipo “oi?!?”. Porém, recomendo que vocês leiam e tirem suas conclusões sobre esse “artifício” utilizado. É questão de ponto de vista, então…

O cenário da trama e os personagens são novos. Nada de Delírio perdurou em Pandemônio. A Lena não evoluiu tanto o quanto eu esperava e os outros, bem, ficaram perdidos com o decorrer das páginas.

Um dos pontos que se salvam no livro é a questão da guerra, que, apesar de não estar nesse volume, será um embate épico em Réquiem, caso Oliver não se perca como muitos autores..

Enfim, Pandemônio não conseguiu superar o seu antecessor e ainda se mostrou arrastado. Poucas coisas se salvaram… Se você leu Delírio, acho que vale a pena dar uma chance para a sua continuação, apesar dos diversos problemas.

Mesmo tendo achado o final previsível, eu quero ler o último volume para saber se Lauren Oliver conseguirá reverter a má impressão que este causou.

Resenhas

Resenha: A Evolução de Mara Dyer, Michelle Hodkin

As misteriosas e perigosas habilidades de Mara continuam a evoluir. Ela sabe que não está louca e agora precisa se prender desesperadamente à sanidade. Mara sabe que é tudo real: pode matar com um simples pensamento, assim como Noah pode curar com apenas um toque e que Jude, o ex-namorado morto por ela, está realmente de volta. Mas para descobrir suas intenções, deve evitar uma internação em um hospital psiquiátrico. Confusa com as paredes se fechando e ruindo ao seu redor, ela deve aprender a usar seu poder.

A Evolução de Mara Dyer é o segundo volume da trilogia “Mara Dyer” escrita por Michelle Hodkin.

Depois de passar por vários problemas desde que brincou com uma tábua Ouija, Mara Dyer acaba se vendo em uma situação mais complicada ainda. A garota vê Jude, seu ex-namorado que estava aparantemente morto, em uma delegacia e após esse acontecimento, fatos ainda mais estranhos acontecem na vida de Mara.

Após uma espera meio longa, estou aqui para trazer minhas impressões sobre a continuação do maravilhoso A Desconstrução de Mara Dyer. Vamos lá.

Na maioria das trilogias/sagas, sempre que gosto bastante do primeiro, a ansiedade e a expectativa circundam o segundo. Há vezes em que as sequências conseguem superar o anterior, há vezes que elas se mantêm no mesmo nível, há vezes que derrapam um pouco e, por fim, há vezes que o erro se torna imperdoável. Bem, Evolução se encaixa em duas categorias: mesmo nível e leve derrapagem. Não me leve a mal, não desliza tanto quanto Perfeitos, porém o livro não conseguiu superar o seu anterior.

Não, não estou decepcionado com este tomo, ao contrário, estou surpreso com os rumos que a história tomou. Ao ler Desconstrução, eu não sabia o que esperar de Evolução e foi uma grande surpresa me deparar com os caminhos que Hodkin apresenta neste volume. Porém, apesar da imprevisibilidade, boa parte das 400 páginas não mostra fatos relevantes para o desenvolvimento da trama, mas sim, desculpem a expressão, muita encheção de linguiça. Por isso, Evolução figura nas categorias que citei.

Enquanto no primeiro livro um clima de terror e suspense dominava, neste o romance e perguntas tomaram conta. Mara e Noah são um dos meus OTPs prediletos. Adoro a relação dos dois. A alta tensão contida entre os dois é um dos maiores pontos altos da série até agora. Mas o suspense que eu considerava ser o auge da história, acabou ficando meio perdido em Evolução. Até metade do livro, Michelle estava conseguindo manter toda a aura aterrorizante, porém da metade do em diante as coisas ganharam outra cor e, particularmente, fiquei bem bolado pois, ao meu ver, se tivesse continuado no mesmo clima teria sido mais empolgante. Porém, ressalto que apesar dessa mudança, a alteração feita na narrativa foi necessária para o final. Mesmo eu não tendo curtido tanto essa mudança, foi preciso. Então, Hodkin, você está perdoada.

Os dois pontos mais altos de Evolução foram Mara e o final. Mara por estar mais perturbada do que nunca e se mostrar uma narradora bem tenebrosa, e o final por ser completamente inesperado. Sério, nunca em milênios que imaginaria que iria ser do jeito que foi.

A escrita de Michelle Hodkin continua a mesma. Inebriante e profunda, ler sua narrativa é como estar afundando em um lago. É incrível! E por escrever em primeira pessoa, Hodkin deixa o leitor tão atordoado quanto Mara. É impossível não ver o seu talento. Sou a favor de um mundo literário com mais Michelle Hodkin.

Enfim, A Evolução de Mara Dyer cumpriu seu dever de honrar o seu anterior e de deixar o leitor sedento para saber como será o final de tudo. Eu estou bastante apreensivo pelo terceiro, pois existem muitas dúvidas rondando minha mente e eu espero que elas sejam extinguidas. Resta a nós esperar para ver se Hodkin conseguirá fazer um final que honre a incrível e macabra história de Desconstrução e Evolução.

Você pode conferir minha resenha de A Desconstrução de Mara Dyer clicando aqui.

Atualizações

Divulgado o nome da nova série de The Walking Dead!

Fãs de The Walking Dead já podem se animar! A série que irá contar o apocalipse zumbi em Los Angeles se chamará Fear The Walking Dead.

Ainda se sabe pouco sobre o seriado, porém existe uma grande expectativa entre os amantes da história do apocalipse zumbi.

Fear The Walking Dead é prevista para o terceiro trimestre, antes do início da 6° temporada de The Walking Dead.

Ansiosos?

Atualizações

Coca-Cola faz propaganda envolvendo Harry Potter!

Sim, você está lendo certo. A marca de refrigerante Coca-Cola publicou em seu perfil do Facebook uma propaganda envolvendo o nome dos famosos personagens da saga Harry Potter em suas latinhas.

Quem aí já quer uma latinha com os nomes de Harry, Rony e Hermione?

Confira o anúncio logo abaixo:

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Atualizações

Queda Livre de Insurgente

Fãs de Divergente por aí? Dia 15, irá acontecer uma ação promocional do filme Insurgente!

Isso mesmo! Os fãs poderão ter a chance de viver seu momento Tris e pular de uma altura de 25 metros.

Em uma chance única, a Paris Filmes disponibiliza isso à todos os amantes da jornada de Tris!

Lembrando que Insurgente chega aos cinemas dia 19! Os ingressos já se encontram em pré-venda. (E quem comprar antecipadamente irá ganhar um pôster exclusivo.)

Para mais informações sobre o evento, clique aqui.

Atualizações

Teaser de "A Esperança – Parte 2" será exibido durante sessões de Insurgente

Isso mesmo! A partir do dia 19, nas sessões do filme Insurgente, um teaser com o logotipo de “A Esperança – Parte 2” será exibido!

Para quem ainda não sabe, o segundo filme da franquia Divergente chega aos cinemas brasileiro dia 19. Os ingressos já se encontram à venda! (E quem comprar antecipadamente, ganhará um pôster exclusivo!)

Ansiosos para o teaser?

 

Resenhas

Resenha: Sombras Prateadas, Richelle Mead

Sydney Sage arriscou tudo. Ainda infiltrada na organização, trabalhava contra os alquimistas e vivia um romance secreto com o vampiro Adrian Ivashkov. Qualquer deslize poderia trazer tudo por água abaixo, e foi exatamente o que aconteceu: sua própria irmã descobriu seu relacionamento proibido e a denunciou, fazendo com que Sydney fosse capturada pelos seus pares e mandada para a terrível reeducação. Cercada de inimigos e sem saber onde estava ou como sairia dali, Sydney luta para manter sua identidade, sua capacidade de pensar por si mesma e, principalmente, a esperança de que encontrará Adrian novamente.

Sombras Prateadas é o quinto e penúltimo volume da série Bloodlines, spin-off de Academia de Vampiros. Tem autoria de Richelle Mead.

Eu nunca leria um livro de novo. Esse último pensamento particularmente me atingiu forte hoje, porque tanto quanto sonhar acordada com Adrian me carregava através dessas horas escuras, eu teria matado para ter algo tão banal quanto um romance qualquer para ler.

HELP! Que livro foi esse?! Sim, eu já estava preparado para o que estava para vir, mas foi tudo tão absurdamente impressionante que não acreditei que as coisas iriam ficar críticas assim. Começamos com o nosso amado casal debilitado, separado, sem poder se comunicar e ai… Meu coração não aguenta! Sydney e Adrian são um dos meus casais prediletos da ficção e um carma os persegue e não conseguem ter um momento de paz! Mead, isso não se faz!

Esse de longe, foi o melhor tomo da série. Não querendo desmerecer os anteriores, porém, este teve de tudo e mais um pouco. Ação, luta, mistério e é claro, muito romance. Desde Coração Ardente, temos a visão do Adrian, ou seja, podemos ver os dois lados do relacionamento central da história e eu fiquei imensamente grato por ter o prazer de conhecer mais a mente de um dos melhores personagens literários sobre o qual já li. Além de trazer uma experiência fantástica, traz um sofrimento enorme. Vemos as dores, as dificuldades e os problemas de uma pessoa tão debilitada e carente de amor e para mim, isso traz um brilho extra para a jornada de Bloodlines.

Centrum permanebit. As palavras latinas brincaram na minha mente, fortalecendo-me. Traduzido, elas significavam “O centro vai permanecer” e eram um verso de um poema que Adrian e eu tínhamos lido. Nós somos o centro agora, pensei. E eu e ele iremos permanecer, não importa o quê.

Apesar de tudo o que foi dito anteriormente, a verdadeira estrela deste volume foram os alquimistas. Não, isso não é nada bom, porém, eles tiveram um imenso destaque. Tivemos a oportunidade de ver como essa organização é e age. Me assustei bastante em relação a isso, pois eu imaginava que eles eram cruéis, mas não ao ponto do que vemos durante toda a narrativa. Acho que eles dariam um ótimo governo distópico…

Bem, os personagens continuaram amáveis e até então não tive aborrecimento com nenhum. Gostei bastante da presença da Rose – apesar de ter sido em pouquíssimas partes -, e curti bastante os novos que apareceram, mas que logo sumiram.

Enfim, Sombras Prateadas excedeu minhas expectativas me deixando ainda mais ansioso para último volume da série. Se você ainda não leu Bloodlines, corre na livraria mais próxima e compra porque vale muito a pena!
E como considerações finais: editora Seguinte deu um show na edição como de costume!

Ela era a garota. Aquela que mudou tudo. Aquela que me mudou.

Crédito imagem de capa (x)