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Rodrigo Batista

Cultura

Eventos: Encontro de fãs de Divergente em Fortaleza

Os divergentes de Fortaleza prestigiaram um encontro de fãs realizado pela Editora Rocco e o grupo Encontros Divergente-Ce., na Livraria Cultura.

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A manhã deste sábado, 10, foi acalorada e animada, com um bate papo e dinâmicas. Os fãs da saga tiveram a oportunidade de expressarem a sua opinião sobre a saga, e conhecer outros fãs.

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Com direito à uma Jeanine, os amantes da saga não perderam a chance de tirar uma foto com a vilã.

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Com sorteio de vários brindes, o público pode levar um pouco de cada para a casa.

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O encontro foi mediado por mim, e foi uma experiência maravilhosa. E que venham outros eventos de Divergente e de outras sagas.

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Realização: Encontros Divergentes-Ce.
Apoio: Editora Rocco e Livraria Cultura

Colunas

Top 5: Melhores finais de sagas

Bem, como hoje é sexta, que tal um TOP 5 de algumas categorias de livro? Para dá um UP nessa sexta, fica ai meu TOP 5.
O TOP de hoje será sobre os “Melhores finais de sagas.”
Árduo, mas valeu a pena. Depois de pensar muito aqui vai os 5 melhores finais de saga que já li.

Primeiro lugar vai para Princesa Mecânica.
O eletrizante e emocionante final da série As Peças Infernais, de longe foi a melhor conclusão de série que eu já li, e acho que continuará nesse posto por um bom tempo. Finalizado magistralmente com chave de ouro, Cassandra Clare mostrou para o que veio.

Segundo lugar vai para A Escolha, que foi o último volume da trilogia escrita por Kiera Cass.
Totalmente viciante, o livro não deixa à desejar em nenhum momento. Com um final à lá Disney, Kiera soube dá um final digno e esplêndido para a história.

Terceiro lugar vai para Convergente, o desfecho da trilogia Divergente.
Depois de tantas perguntas, mistérios sobre o que havia fora da cerca, mortes e decisões, a história de Tris trouxe uma trama complexa, de tirar o fôlego e totalmente emocionante, Roth destroçou o coração dos fãs mas cumpriu o seu trabalho.

Quarto lugar vai para Perigosas, que é o fechamento da segunda parte da série de livros Pretty Little Liars.
Totalmente impressionante e de abrir à boca de qualquer um, Pretty Little Liars mostra mais uma vez para o que veio e prova que pode ser melhor do que muito livro de suspense por ai.

Quinto lugar vai para O Último Olimpiano que encerra a série Percy Jackson.
Depois de tantas aventuras e batalhas finalmente Percy e o Acampamento Meio Sangue encaram o temível Cronos. Um desfecho heróico para uma série que cativa vários leitores até hoje.

Espero que tenham gostado desse meu TOP 5, mas e ai, qual o seu TOP 5 de Melhores finais de saga?

Livros, Resenhas

Resenha: Will&Will, John Green e David Levithan

Em uma noite fria, numa improvável esquina de Chicago, Will Grayson encontra… Will Grayson. Os dois adolescentes dividem o mesmo nome.
E, aparentemente, apenas isso os une. Mas mesmo circulando em ambientes completamente diferentes, os dois estão prestes a embarcar em um aventura de épicas proporções.
O mais fabuloso musical a jamais ser apresentado nos palcos politicamente corretos do ensino médio.

Toda forma de amor, seja ele entre pessoas de sexo oposto ou do mesmo sexo, é válida. Abra sua mente.

Will&Will é um romance escrito por John Green e David Levithan. A história conta a vida de dois Will Grayson. Na parte escrita por Green, temos um Will nerd. Já no lado do Levithan, temos a narração do Will homosexual.

Will Grayson (Green) mora em Chicago e, além de ser nerd, tem um amigo homossexual chamado Tiny. Tal amigo já namorou mais de três mil pessoas, sendo metade delas pela internet. Will Grayson (Levithan) tem um “namorado” virtual gay, mas não assumido. E tem uma amiga chamada Maura, que vem desconfiando de seu amigo. Por um acaso do destino, os dois Will acabam se encontrando e, assim, esse encontro serve de pontapé inicial para a história.

Convencional, mas nem tanto, trata-se de um bom romance contemporâneo. Apesar de se tratar um romance homossexual, não se intimide. Aliás, toda forma de amor é válida né?! O livro trata do amor em seu lado hetero e em seu lado homo. E mostra que os problemas amorosos entre as pessoas são iguais, independentemente da sua opção sexual. Com uma narração leve, rápida, prática e viciante, a mescla da escrita dos dois autores torna o livro bem mais ágil e divertido.

Enquanto, de um lado, temos um Will com a narração impecável, do outro temos um mais despojado em sua narrativa. Por incrível que pareça, a escrita do John Green não está tão chata e cansativa como na dos seus outros livros (pontinho para o Green). Agora quem me surpreendeu foi David Levithan… uau!, nunca havia ouvido falar deste autor, mas agora tem todo o meu respeito. A narrativa é totalmente viciante. Uau!

A trama foi bem estruturada e cuja intenção foi mostrar que em toda forma de relacionamento há os mesmo problemas. Além disso, demonstrou o quão grande é o valor de uma amizade. Com personagens divertidos e bem trabalhados, o livro não decepciona em nenhum momento. Com um final digno, Will&Will se torna um livro obrigatório para amantes de romance e, também, para quem gosta de uma história sobre amizade e amor, independentemente da sua forma.

P.s: Galera Record fez uma nova edição que está maravilhosa.

Resenhas

Resenha: Crepúsculo, Meg Cabot

Desta vez é vida ou morte. A série A Mediadora, de Meg Cabot, chega ao fim com Crepúsculo. Suzannah Simons, uma adolescente nova-iorquina que poderia ser tachada de comum se não tivesse o dom – ou seria a sina? – de falar com os mortos, terá que tomar uma difícil decisão. Suzannah já se acostumou com os fantasmas em sua vida. Eles a acordam no meio da noite reviram seu armário e aprontam coisas ainda mais sinistras. Como mediadora, pode não somente ver fantasmas, como também interagir com eles. E foi assim que se apaixonou por Jesse, um gato do século XIX. Mas, suas questões vão muito além de assuntos do coração: sua função é entender as mágoas dos mortos e ajudá-los a resolver os problemas com os vivos.

Crepúsculo é o sexto e último volume da série A Mediadora. Depois de tudo que passou desde que chegou à Califórnia, o amor de Suzannah por Jesse está ainda maior, mas será que esse amor resistirá?
A garota está perdidamente apaixonada, mas a preocupação de que Paul possa fazer algo para impedir o romance dos dois é maior. Em buscas de respostas e de uma solução para que possa finalmente ficar com seu amado, a Mediadora irá enfrentar o maior desafio de sua vida.

Então, chegamos ao fim! Após tantos fantasmas, machucados, situações inusitadas e muito problema, Suzannah agora pode descansar em paz por um tempo. Depois de “Assombrado” não ter nada de relevante, Crepúsculo chega para explicar tudo o que foi deixado pelos os outros volumes, aliás, essa era a função do livro, resolver tudo.
Suzannah está mais disposta do que nunca para ter Jesse, mas como vai poder ficar com ele?

Durante os livros anteriores, nunca parei para pensar em um modo para os dois ficarem juntos, já que o cara é um fantasma, porém, a genial Meg Cabot soube bolar um modo para a mediadora e o fantasma pudessem ter algo mais “real”. Apresentando um final plausível e bem estilo Disney, o clímax desse livro foi o que fez com que o casal preferido da série ficasse junto e com o seu digno “felizes para sempre”.

A Mediadora é uma série super recomendada para quem curte um romance sobrenatural, apesar de leve. Depois de seis livros, a história de Suzannah se conclui e com certeza sempre que ver algo escrito por Meg Cabot vou sentir saudades das atitudes e loucuras dessa Mediadora que em momentos me fez ficar alegre e em outros com raiva, mas é assim mesmo, todos nós cometemos deslizes em nossas vidas. E então é isso, espero vocês no próximo caso. Ops, resenha.

 

Resenhas

Resenha: Assombrado, Meg Cabot

Suzannah passou o último verão no Pebble Beach Hotel and Golf Resort. Não, ela não estava hospedada com os ricaços. Em vez disso, tomava conta dos filhos deles. E foi assim que ela conheceu Paul Slater: Suzannah era a babá do irmãozinho dele, Jack, e Paul acabou se encantando por ela. Mas é claro que quando um garoto bonitão se interessa por ela as coisas não podem simplesmente dar certo. Assim como Suzannah, os irmãos Slater são mediadores. A única diferença é que o pequeno Jack ainda não sabe lidar com isso, enquanto Paul sabe até demais, pois se revelou um garoto realmente cruel, deixando Suzannah apavorada.

Assombrado é o quinto volume da série A Mediadora. Depois dos fatos que ocorreram após a sua chegada à Califórnia, a vida de Suzannah está ainda mais fora do normal.

Depois de Jesse lhe dar um beijo, Suze acha que, até que enfim, estão tendo um relacionamento, mas um ficar é só um ficar. Na ilusão de que poderia está tendo algo com o fantasma que habita o seu quarto, a vida da garota não poderia está melhor. Mas um velho conhecido seu retorna e parece que mais uma vez a nossa querida Mediadora não terá sossego.

De longe esse foi o volume que menos me agradou da série. Suzannah está mais melosa do que nunca. Aliás, agora que “possuí” tudo o que queria, era de se prever que ficaria nesse estado. Nesse livro, o trabalho de mediadora de Suze fica em segundo plano.

O fantasma desse livro é Craig, um jovem que morreu em um acidente marítimo, mas tal fantasma foi totalmente desprezado na história e isso me irritou. Poxa, se não ia tratar direito o assunto, por que colocou? Para não perder a essência da história? Nesse ponto, Meg Cabot decepcionou bastante, já que o propósito desse volume era se aprofundar no romance da protagonista, que, a propósito, também foi muito mal trabalhado.

Enquanto nos outros quatros primeiros livros tivemos histórias interessantes, esse volume não possui praticamente nada demais. Só temos uma Suzannah apaixonada e inconsequente. Nos outros tivemos clímax de “tirar o fôlego”, nesse, o clímax só aconteceu para ter algo de ação na história. A trama do livro é totalmente sem nexo, tanto que, apenas uma coisa realmente importou para o final da série. Como o penúltimo livro da saga, Assombrado decepciona e não traz nada de relevante para a história. Mas para quem curte um romance meloso e já estava sentindo falta disso em A Mediadora, com certeza Assombrado irá lhe agradar.

Sobre o que espero do final de toda essa história? Bem, eu já não sei. Depois do que li nesse livro, tenho medo de que o final me decepcione. Mas bem, vamos torcer para que Meg Cabot dê uma reviravolta nessa melosidade toda e faça um final aceitável e feliz para a nossa querida Mediadora, que já não é tão mais querida assim.

 

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Resenha: A Hora Mais Sombria, Meg Cabot

Em A Hora Mais Sombria, quarto livro da série A Mediadora, Suzannah sofre com sua paixão por Jesse – o fantasma “muito gato e com abdômen de tanquinho”, que “vive” assombrando seu quarto. Desta vez, Suzannah aproveita as férias de verão para incrementar seu guarda-roupa com o dinheiro ganho com um trabalho árduo e muitíssimo trabalhoso. Enquanto passa seus dias como babá, sonhando com aquele novo par de Manolo Blanik ou aquele vestidinho Prada, ainda arruma tempo para orientar um menino de cinco anos que se revela um mediador. Para completar, precisa fugir das cantadas do irmão mais velho do moleque, que guarda um estranho segredo.

Até onde você iria pelo o seu amor?

A Hora Mais Sombria é o quarto volume da série A Mediadora, escrita por Meg Cabot. Suzannah parece uma adolescente normal, mas não é, ela vê fantasmas e ainda os ajuda à ir para o outro plano.

Depois de ter sofrido o ataque de quatro fantasmas, Suzannah acha que as coisas vão se acalmar. Mas claro que com o seu dom de Mediadora, as coisas nunca se acalmam, e agora com a descoberta do cadáver de Jesse no quintal de sua casa, fantasmas do passado voltam para esclarecerem as coisas. E mais uma vez a vida de Suze corre perigo.

A Hora Mais Sombria apresentou um misto de tudo, o livro começou bem CHATO, com uma Suze emotiva e melosa. Tudo bem, eu sabia que uma hora ou outra a garota ia ter uma crise emotiva, mas poxa, o terceiro volume foi tão bom e mostrou a personalidade forte e cativante de Suzannah, e então, Meg Cabot fez da personagem um poço de lágrimas e sinceramente isso me desmotivou. Mas depois de um começo repleto de pensamentos melosos, uma visitinha inesperada quebra o gelo e faz a trama pegar fogo.

Nesse volume, a paixão de Suzannah por Jesse está mais incontrolável do que nunca. A nossa Mediadora evoluiu, evoluiu, e enfim tomou atitudes de uma mulher decidida e disposta à lutar pelo o seu amor, apesar de ele ser um fantasma. A trama desse livro tem em foco o misterioso passado de Jesse, e o que levou a sua morte. Claro que nem todos os segredos do passado do fantasma bonitão foram revelados, apenas os mais cruciais. O antigo caso amoroso de Jesse, Maria, começa à ameaçar Suzannah e todos ao seu redor e o sumiço do seu amigo fantasma fazem a garota tomar decisões drásticas.

De todos os livros da série, esse foi o que mais contou com romance, e ao mesmo tempo o que teve mais ação. Vários embates e com um clímax de fazer o coração do leitor parar, e pensar que tudo está acabado.

A Hora Mais Sombria mostra até onde uma pessoa apaixonada vai pelo o seu amado. Com coisas tão sobrenaturais envolvidas entre o romance, podemos ver que o amor rompe qualquer barreira, sendo ela nesse plano ou em outro.

Mais uma vez essa série me surpreendeu. Com uma trama bem criada e situações fantásticas. Lendo esse volume da saga parei para pensar, será que Meg Cabot dará um final digno para toda a história? Depois do que li nesse livro, fico imaginando o que irá se suceder do romance de Jesse e Suzannah. O que me resta é ler os dois últimos volumes e ver como será o felizes para sempre deles.

 

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Resenha: Reunião, Meg Cabot

Suzannah é uma adolescente como outra qualquer. Bem, quase…Ela tem um pequeno segredo: é uma mediadora. Fala com fantasmas e os ajuda a descansar em paz. Um dom um tanto incomum para ser dividido com os colegas, irmãos e até mesmo com a mãe. Mas de uma pessoa Suzannah não conseguirá esconder seu segredo.
Gina, sua melhor amiga de Nova York, está na cidade passando uns dias com ela. Durante sua estada, quatro adolescentes morrem num acidente de carro. E Suzannah se vê obrigada a abrir mão de seus dias tranquilos com a amiga para ajudar as almas penadas. E para isso, ela precisará contar cm a cobertura de Gina.

Reunião é o terceiro volume da série A Mediadora escrita por Meg Cabot, autora de O Diário da Princesa. Você acha que tem problemas? Acredite, Suzannah tem mais. Além de ver aqueles que já se foram, ela tem que colocar eles para o outro plano, e as vezes os fantasmas podem ser piores do que pensamos.

Depois de quase ter morrido duas vezes durante a sua chegada a Califórnia, Suzannah agora encontra outro caso para mediar. Um grupo de quatros jovens mortos em um acidente de carro aparece para ela, e não causam uma boa impressão. E além disso uma série de acontecimentos estranhos começam a ocorrer, e Suzannah irá precisar descobrir o que anda leva esse grupo de jovens fantasmas a fazer isso.

UAU! Quando você pensa que não pode melhorar, melhora e eleva a história à um nível superior. “Reunião” sem sombra de dúvida apresenta uma trama mais elaborada do que a dos dois primeiros, totalmente viciante. Meg Cabot escreveu esse livro na intenção de fazer a história da saga se tornar um pouco mais “adulta”, levando em conta que os dois primeiros eram voltados para o público de 8-12 anos, “Reunião” apresenta uma trama mais voltada para adolescentes de 12-14 anos.

Suzannah tomou um ar mais forte, o que deixou a personagem com mais autêncidade e autoridade. O legal da série é que a protagonista não é aquela garotinha boba, como diria a nossa grande pensadora contemporânea Valesca Popuzuda, ela não é covarde e “já está pronta para o combate”. Repleto de ação e mistério, “Reunião” nos deixa na dúvida de quem realmente é o grande vilão do caso. De tirar o fôlego, o terceiro livro impressiona e emociona. E aliás, quem realmente é o verdadeiro inimigo?

 

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Resenha: O Arcano Nove, Meg Cabot

Neste segundo volume da série A Mediadora, Suzannah está adorando sua vida na ensolarada Califórnia: festas, amigos e até dois potenciais namorados: um jovem fantasma e o menino mais cobiçado da cidade. Até que o fantasma de uma mulher assassinada decide persegui-la.

O Arcano Nove é o segundo volume da série A Mediadora, escrita por Meg Cabot. Suzannah mudou-se para Califórnia e achou, por um breve instante, que os fantasmas iam sair do seu caminho, mas não foi exatamente o que aconteceu. Ao chegar à terra das palmeiras, percebeu que as coisas não seriam tão simples como imaginou e que, mais do que nunca, ela ia precisar lançar mão do seu dom.

O Arcano Nove traz um novo caso para Suzannah mediar. Certa noite, ela recebe uma visita de uma mulher que lhe deu a tarefa de envio de um recado para um homem desconhecido e, é claro, que a curiosa e destemida Suze iria atrás desse misterioso homem. Com o tempo, descobre que grandes segredos circundam a vida desse homem poderoso e, mais uma vez, a sua própria vida corre sério risco.

Como não se apaixonar por A Mediadora? O primeiro livro foi legal, bem bolado e com algumas pitadas de romance. Já o segundo volume da série, apesar de repetir a receita do primeiro livro na sua essência, apresenta novos ingredientes. Enquanto se tinha apenas fantasmas envolvidos na primeira parte da história, neste volume nos deparamos com uma nova criatura sobrenatural, o que foi uma boa sacada que contribuiu para que a trama ficasse bem mais interessante.

Contamos também com um pequeno mistério a ser desvendado por Suzannah. A busca pelo esclarecimento desse mistério exige bastante de Suze, mas o encaixe das peças do quebra-cabeça envolve o leitor e, por fim, o seu desvendamento é o responsável pelo clímax a que o leitor é fatalmente levado. A percepção que se tem é que a intensidade desse momento supera o clímax do primeiro livro.

O Arcano Nove foi uma leitura rápida e prazerosa. Cumpriu sua tarefa ao superar o primeiro livro. Acho que Meg Cabot, ao escrever a série, pensou em todos os detalhes, porque, apesar de ser uma série infantil, ao mesmo tempo consegue agradar os leitores de todas as idades. O que me agrada muito é a existência uma neutralidade religiosa, apesar de o tema sobrenatural ser recorrente em toda a sequência da história.

Por outro lado, o que não me agradou tanto foi a não evolução da protagonista. Mas, mesmo assim, a sua personalidade forte foi o suficiente para manter as coisas no eixo. Outro ponto positivo a ser enaltecido foi o fato de a autora não querer forçar um relacionamento apressado entre Suzannah e Jesse e isso realmente conta a favor da autora. E fora que é lindo ver como os dois começam a se aproximar um do outro. O segundo livro, portanto, não decepciona e nos deixa ansiosos para saber qual será o próximo caso de Suze.

 

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Resenha: A Canção do Súcubo, Richelle Mead

A Canção do Súcubo não é apenas uma história de fantasia. Longe disso. Neste romance mais do que inusitado, onde demônios, vampiros e anjos caídos convivem com mortais, a autora surpreende com o vigor de sua imaginação. No centro da história, está Georgina Kindcaid, uma mulher que é não apenas poderosa, mas glamourosa. Ela tem todos os homens a seus pés, mas não pode ter o único homem que deseja.

A Canção do Súcubo é o primeiro livro da série Súcubo escrita por Richelle Mead. Para quem não conhece, Mead é conhecida por suas várias obras sobre seres sobrenaturais. A de maior destaque é Academia de Vampiros, cujo sucesso foi tamanho que serviu de inspiração para uma adaptação cinematográfica.

Georgina Kincaid é um súcubo, mas o que é um súcubo? Pela a autora, súcubo é: fascinante criatura do mal do sexo feminino com capacidade de mudar de forma; Seduz e dá prazer a homens mortais. A primeira impressão que se tem é de algo bem aterrorizante, porém é um New Adult, ou seja, o foco é o romance. Apaixonada por leitura, Georgina é fã de um famoso autor chamado Seth Mortensen e, devido há alguns fatos, os dois acabam virando amigos e, assim, se tornando algo maior. Porém, uma série de ataques a pessoas próximas a Georgina começam a acontecer e, dessa forma, a bela súcubo vai investigar o que anda por trás disso.

Ok. Me rendo, Richelle Mead: sou seu fã. Como amante de histórias relacionadas a coisas sobrenaturais, A Canção do Súcubo era leitura obrigatória. Fatores que me fizeram ler esse livro: primeiro, a história, por envolver tantas criaturas do universo fantástico e, segundo, foi a capa que me chamou bastante atenção. Para o primeiro livro de uma série, cumpriu-se perfeitamente o papel a que se propôs de introdução na vida dos personagens, de divertir o leitor e, é claro, de deixar os mesmos com a sensação de quero mais. A construção dos personagens e da trama seguiram um ritmo maravilhoso, o que permitiu uma leitura rápida e dinâmica. Palmas para a protagonista que, apesar de ser tão irreal, tem a pura essência de uma mulher humana e isso é incrível. E como a autora consegue criar personagens tão irreais, mas ao mesmo tempo tão humanos de alma! Um ponto negativo do livro é que alguns mistérios são fáceis de descobrir, porém nada que tire a magia do livro. A Canção do Súcubo é um bom passatempo para quem gosta de coisas sobrenaturais e de um bom romance com doses de erotismo. Mal posso esperar para ler a continuação da saga…

 

Resenhas

Resenha: A Estrela Que Nunca Vai Se Apagar, Esther Earl com Lori e Wayne Earl

A estrela que nunca vai se apagar é uma biografia única, que reúne trechos de diários, textos de ficção, cartas e desenhos de Esther. Fotografias e relatos da família e de amigos ajudam a contar a história dessa menina inteligente, astuta e encantadora cujo carisma e força inspiraram o aclamado autor John Green a dedicar a ela sua obra best-seller A culpa é das estrelas.

Apenas seja feliz, e, se você não conseguir ficar feliz, faça coisas que o deixem feliz. Ou fique sem fazer nada com as pessoas que o fazem feliz.
– Esther Earl.

“A Estrela Que Nunca Vai Se Apagar” é um livro de não ficção que conta a história de Esther Grace Earl, a menina que inspirou John Green a escrever “A Culpa É das Estrelas”. O livro alterna entre o diário de Esther, o seu blog, o blog de seus pais e os comentários de seus amigos.

Esther, mais conhecida como “Estee” sempre foi uma menina cheia de vida, leitora ávida e uma nerdfighter de carteirinha, além de uma enorme fã de Harry Potter. Só que aos 12 anos de idade, descobriu que possui câncer no pulmão, e partindo desse ponto somos levados a acompanhar a batalha dela sobre a doença.

A Estrela Que Nunca Vai Se Apagar é um livro difícil de resenhar, primeiro por ser uma biografia, segundo por ter relatos da própria Esther e terceiro por ter uma grande carga emocional. O livro é simplesmente emocionante e tocante do começo ao fim. Na introdução, temos as palavras de John Green, que já é de fazer as lágrimas rolarem. Dessa vez, o Green conseguiu arrancar minhas lágrimas.

O modo como Esther enfrentou a sua doença é incrível, são poucas as pessoas que tem a coragem dela. Cheia de vida, Estee nunca deixou se abater por sua doença por mais grave que fosse e em nenhum momento deixou que isso acabasse com sua vontade de viver. Sua história nos mostra o quão importante é o apoio da família e dos amigos nesse momento tão difícil. Ao fechar o livro, é impossível você não ficar renovado, e com o pensamento de que apesar de tudo, deve enfrentar o seu problema. Uma lição de vida.

“O amor é forte como a morte.” Ou talvez mais forte ainda.

O livro é repleto de fotos e desenhos de Esther, que nós fazem ver sua vida. Palmas para a Editora Intrínseca pelo belíssimo trabalho na edição do livro, as páginas decoradas e coloridas ficaram fantásticas. Particularmente, considero Esther uma inspiração, e seria seu amigo se tivesse tido a oportunidade. As estrelas nunca serão as mesmas quando eu for observa-las, porque eu sei que no meio daquele infinito, a de Esther sempre estará lá. Estrelas, inevitavelmente se apagarão um dia, mas a de Esther não, ela sempre há de brilhar. Termino esta resenha com lágrimas em meu rosto.

 e essa é especialmente para Esther :