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Matheus Malex

O grupo BTS é o maior exemplo de sucesso global do K-POP. O último álbum dos coreanos estreou no topo das paradas norte-americanas e emplacou todas as músicas no Top 15 do iTunes.
Autorais, Música

Por que os fãs de k-pop são tão apaixonados pelo gênero?

Com a popularização do k-pop pelo mundo, muitos que conheceram o gênero há pouco tempo se espantam com a quantidade de k-poppers (fãs da música coreana) e a paixão que destinam aos seus grupos favoritos. Uma das coisas que mais chama atenção de quem se inicia no mundo da música pop coreana é a relação “ídolo e fã” que funciona de forma diferente e mais íntima do que no ocidente.

Em países como Estado Unidos, Reino Unido, Canadá, etc, a abertura para artistas é maior, mesmo para artistas pequenos, alcançar o sucesso ou a grande mídia, ainda que de forma momentânea, é mais fácil. A influência de cantores americanos, por exemplo, viaja ao redor do globo, e eles não precisam necessariamente da promoção feita pelos fãs para conseguir alcançar grandes charts (listas de mais ouvidos) ou prêmios. No entanto, no mundo do k-pop as coisas são um pouco mais complicadas, principalmente quando o objetivo é levar a cultura coreana além dos países asiáticos. Por isso os grupos coreanos são geralmente muito gratos aos fãs, grande parte dos idols tem consciência que foi com a ajuda de seu fandom (fã clube e grupos de fãs) que conseguiram parte de suas conquistas, e que o apoio dos fãs é fundamental para ir ainda mais adiante.

O k-pop é uma indústria muito concorrida, e mesmo quando o grupo é extremamente talentoso, ainda há possibilidades de que não tenha o sucesso e audiência que merece, por não ter um fandom forte o suficiente que o ajude com charts, recordes, prêmios, etc. Claro que há artistas americanos, canadenses, e de outros países do ocidente, que também são muito gratos e próximos de seus fãs, mas essa relação é muito mais fã e ídolo, enquanto no k-pop esses relacionamentos são mais íntimos. Por exemplo, você sabe o que o Justin Bieber gosta de comer antes de dormir? Ou qual o tipo de pijama ele usa? Ou qual a decoração do quarto dele? Você tem fotos da Taylor Swift com o rosto ainda inchado porque acabou de acordar? Provavelmente não. Isso porque os artistas não são tão abertos nos países com influência da indústria musical ocidental. No oriente, mesmo que não sejam todos os grupos de k-pop, muitos idols se abrem completamente com seu público. Fazem lives para conversar com os fãs, agradecem regularmente a ajuda nas conquistas, produzem eventos especiais para o fandom, fazem vídeos da vida cotidiana, fanservices (solicitações específicas dos fãs), programas de variedades, etc.

GOT7

Ao contrário dos fãs da música ocidental que podem não saber qual é o nível de competitividade da Beyoncé em jogos de tabuleiro, por exemplo, ou os action figures (bonecos de ação colecionáveis) que o Chris Martin tem em casa, para os k-poppers é possível saber qual é o assento do Taemin do SHINee em um determinado restaurante da Coréia que ele costuma frequentar, ou qual o tipo de sopa favorita do JB do GOT7. Detalhes da vida cotidiana dos artistas coreanos são revelados para os fãs, que sentem esse proximidade e adoram esse tipo de interação com eles.

Quando o grupo BTS marcou história, sendo o primeiro artista coreano a ganhar um prêmio no Billboard Music Awards e o primeiro a se apresentar no AMAs (American Music Awards), a imprensa americana, que ainda estava engatinhando no gênero k-pop, ficou muito impressionada com o fandom do grupo (conhecido como armys), e principalmente com todo o amor e dedicação que as fãs direcionam ao grupo, diariamente.

Para se ter uma ideia, quando álbuns são lançados, os fãs não compram exemplares apenas para enfeitar a estande ou ter as músicas de forma “física”. Há intricados projetos entre fãs para compras em massas para ajudar o albúm nos charts de vendas, assim como há dezenas de projetos de streaming no Youtube, Spotify, etc. Os fãs sempre buscam maneiras de promover o grupo, ajudar com as listas de mais vendidos, prêmios em programas musicais semanais, etc. Assim como os que fazem mutirões de votos em plataformas como o Twitter, ou aqueles que pedem incessantemente músicas em rádios e programas de TV.

Em uma entrevista recente, o cantor americano Charlie Puth, conhecido pelo sucesso See You Again da franquia Velozes e Furiosos, disse ter “inveja” do fandom do BTS, e que fica impressionado quando eles são indicados a prêmios, milhões de pessoas se movimentam e se dedicam a faze-los ganhar, e isso nunca esperando algo em troca, apenas por amor e desejo de ver seu ídolo alcançar o sucesso.

A autora, youtuber e jornalista Gaby Brandalise é especialista em cultura coreana e no vídeo “Por que o BTS faz tanto sucesso”, ela comenta que o grupo busca formas de fazer com que os fãs não se sintam apenas ‘fãs’, mas que sim parte da família, como se fossem amigos íntimos.

Entre as diversas formas que um grupo busca para se promover e se aproximar dos fãs, algumas das maneiras mais comuns são fansigns: eventos em que os fãs podem conversar diretamente com os idols, dar presentes, ganhar autógrafos, etc. Fanmeetings, um tipo de show, porém com menos performances e mais brincadeiras, conversas com o público, vídeos especiais e exclusivos, etc. E claro, os programas de variedades próprios (todos coreanos), como o Seventeen Club, Real Got7, One fine day, Run BTS, Blackpink House, etc. Esses programas de variedades, que mostram os ídolos jogando, comendo, ou simplesmente tendo uma conversa aberta sobre sua vida ou trabalho, incentivam os fãs a terem uma relação e fazem com que eles se sintam próximos. E quando mais próximo, mais dedicado e apaixonado é um fã.

Alguns entendem, outros não, alguns admiram o amor e dedicação dos k-poppers, mas também há aqueles que julgam. O mundo da cultura coreana é enorme, e novo para muitos, por isso ainda há muita luta para que não haja preconceito com o gênero ou os fãs, e a forma mais fácil de entender, é abrindo a mente para aprender mais sobre esse outro mundo.

Gaby Brandalise Sobre a autora: Gaby Brandalise é jornalista, escritora e tem um canal no YouTube.  Começou escrevendo fan fictions de cantores, bandas e seriados. Depois, partiu para romances, crônicas, artigos, poemas e até músicas. É casada e tem um gatinho lindo chamado Gandalf (que tem esse nome porque é cinza e meio velho). Considera-se viciada em dramas coreanos, kpop e pasta de amendoim. No mais, segue iniciando os regimes às segundas.
Atualizações, Livros, Novidades

David Levithan, Marissa Meyer e Tessa Dare são confirmados na Bienal do Livro

O anúncio de autores que irão participar da 25ª Edição da Bienal Internacional do Livro de São Paulo continua a todo vapor. Dessa vez, três autores autores best-sellers internacionais americanos, que desembarcam no País pela primeira vez:  David Levithan (11/08), cujo livro “Todo Dia”, em breve, ganha adaptação para as telas do cinema; Marissa Meyer (12/8), que lança por aqui “Sem Coração” (Heartless); e Tessa Dare (4/8), que lança durante o evento o quinto e último volume da série “Spindle Cove”: “Como escapar de um escândalo”.

David Levithan se tornou mais conhecido no Brasil com o lançamento do romance “Will & Will: Um nome, um destino”, escrito em parceria com John Green, que foi o primeiro livro jovem adulto com protagonistas gays a entrar na lista de mais vendidos do New York Times; por aqui, foram 200 mil exemplares vendidos. Sua principal história é o livro “Todo Dia”, cuja adaptação para os cinemas chegará nos cinemas brasileiros em julho e a resenha está disponível aqui no site; O livro é centrado em A., adolescente que, a cada dia, acorda num corpo diferente: um exercício de empatia literal que só a ficção poderia proporcionar. Um dia, A. pode ser menino, no outro, menina; um dia feliz, noutro triste, até o dia em que ocupa o corpo de Justin e se apaixona por sua namorada, Rhiannon.

Marissa Meyer publicou no Brasil a série “As Crônicas Lunares”, composta por “Cinder”, “Scarlet”, “Cress” e “Winter” (contos de fadas futuristas inspirados, respectivamente, em Cinderela, Chapeuzinho vermelho, Rapunzel e Branca de Neve), e o spin-off “Levana”, que revela a verdadeira mulher por trás da fascinante vilã que perpassa a histórias de As crônicas Lunares. Durante a Bienal será lançado o “Sem Coração” (Heartless, no original), que recria o passado da famosa Rainha de Copas e mostra por que ela se tornou o terror do País das Maravilhas.

Tessa Dare, conhecida por seus livros eróticos, já lançou no Brasil duas séries: “Spindle Cove” e “Castles Ever After”, onde criou heroínas autênticas e corajosas que desafiam os conceitos da sociedade de sua época, e cavalheiros nobres e apaixonantes que têm seus corações enlaçados por elas. Para a Bienal do Livro de São Paulo a editora Gutenberg publica o quinto e último volume da série “Spindle Cove”.

A 25ª edição da Bienal Internacional do Livro de São Paulo acontece entre os dias 3 e 12 de agosto no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo. Este ano o evento aposta numa campanha inovadora cujo mote é: “Venha Fazer esse Download de Conhecimento”, que tem como proposta de valor destacar o protagonismo do livro em meio à nova percepção dos brasileiros diante do turbilhão de estímulos e canais de acesso a conteúdo que a tecnologia hoje propicia. A ideia é mostrar que, apesar dessas mudanças culturais no País, o livro, em seus diversos formatos, é o agente essencial do processo de conexão entre o conhecimento e o universo digital no qual vivemos. Você pode conferir a cobertura do Beco Literário clicando aqui.

Filmes, Reviews de Séries

Review: 3% (Segunda Temporada)

Quando foi lançada em 25 de novembro de 2015, a série 3% – primeira produção nacional da Netflix – dividiu as opiniões do público. Por um lado, a série encontrou um modo pouco convencional – e eficaz – para falar sobre a má distribuição de renda e polaridades presentes atualmente na sociedade brasileira, por outro, as atuações teatrais em momentos chave, figurinos escrachados e um aspecto que deixava claro o orçamento limitado em geral. A segunda temporada chegou ouvindo todas as críticas, fossem elas boas ou ruins e se aperfeiçoou, entregando 10 excelentes episódios.

Talvez a primeira temporada não tenha sido tragada tão facilmente no gosto do público por ter sido focada no processo de seleção (que determina os 3% que irão poder ter uma vida melhor no MarAlto) e não em seus personagens. Tivemos alguns nuances da vida de Michele, Joana, Rafael e Fernando, mas de forma bem superficial. Agora, mergulhamos em suas trajetórias, o que proporcionou aos espectadores uma chance de se conectar com alguns deles.

A maior diferença que podemos sentir entre as temporadas pode ser sentida através do roteiro. Deixando a parte didática de lado, as histórias agora não se arrastam nos episódios, muito pelo contrário. Usando e abusando do uso de flashbacks, somos capazes de entender melhor as motivações de cada personagem em torno do Processo e ver mais da vida que levavam no continente. As evoluções e plow-twists presentes nos entregam uma complexidade muito maior, que nos desperta cada vez mais a vontade de assistir aos episódios seguintes. Cada personagem possui o seu foco narrativo e estes focos se conectam de uma forma mais natural.

Talvez um desafio que a série se auto propôs foi o de incluir novos personagens e dar importância e contexto para estes novos nomes. Uma vez que anteriormente 3% teve dificuldade em explorar as personagens apresentadas, a inclusão de novos nomes poderia representar um novo erro – felizmente estávamos errados. Além dos nomes envolvidos no Processo e do pessoal do MarAlto, tivemos inclusões muito bem-feitas no continente.

A série melhorou muito e esteticamente encontrou um ponto para chamar de seu. É facilmente identificada e bem assimilada. O elenco demonstra estar mais entrosado e isso se refletiu nas telas. Um excelente momento que é preciso citar e não, não é spoiler: o nosso tradicional ‘carnaval’ foi abordado, em uma linda procissão realizada no continente; a cena contou com a talentosa Liniker e foi um dos pontos altos da produção.

A 3ª temporada de 3% – que irônico – irá estrar em 2019. Porém a história pode segurar até 5 temporadas no total. Vamos torcer.

Atualizações, Música

Francinne lança EP e realiza show repleto de estrelas em São Paulo

Na última quarta-feira a cantora Francinne lançou o seu novo material de trabalho, o EP “La Rubia”. Produzida por Mister Jam, que já havia trabalhado com a loira anteriormente, o lançamento marca a chegada de Francinne em sua nova casa: a Universal Music. Com uma proposta latina,o EP inclui o sucesso “Corpo Caliente” que já começa a dar sinais de hits na cena mainstream. Para celebrar o lançamento, foi realizado um show ontem em São Paulo, que contou com a presença de diversas celebridades e participação da cantora Wanessa e da personalidade da mídia Luísa Sonza.

Durante o espetáculo ficou claro que Francinne tem o que uma cantora pop precisa: ela entrega atitude, coreografias bem elaboradas, um vocal excelente e músicas chicletes capaz de grudarem na cabeça. Luísa Sonza que também está iniciando a carreira de cantora subiu ao palco e juntas as jovens demonstraram muita química ao cantar a música “Rebolar”:

Porém o momento mais aplaudido da noite foi quando Wanessa surgiu no palco para cantar a música “Blow Me Away”, de seu último álbum pop, “DNA“. A música com pegada latina e sample de “La Isla Bonita (Madonna)” fez todo o público presente levantar e cantar junto. Ao lado de Francinne, as duas entregaram uma performance bastante sensual:

Após, ainda cantaram o hit “Amor, Amor”, presente no álbum W. A música recebeu uma nova roupagem que animou até mesma a dona da canção: “irei usar estes arranjos”, brincou com a plateia. Wanessa cumprimentou a plateia e lembrou Francinne que a jornada para o sucesso é longa e, portanto, ela nunca deve se esquecer de se divertir durante este processo.

Após as duas participações, Fran cantou mais músicas do EP “La Rubia” e covers de sucessos latinos: fomos de Shakira para Thalía em poucos instantes e vimos que a brasileira não perde em nada para os ícones internacionais. Até a novata Camila Cabello entrou na tracklist e fez os presentes cantarem juntos ao som de “Havana”.

Em um aspecto geral, Francinne mostrou que possuí os elementos certos para estourar em pouco tempo. Além diz, já chegou com uma proposta ousada e bem característica: o pop latino com toques abrasileirados. Seu repertório é bom mas pode ser aperfeiçoado: ao menos duas músicas presentes no EP de estreia, incluindo o single “Corpo Caliente”, soam identicamente ao single “Bailando”, lançado em fevereiro pelo grupo Rouge; a culpa, é claro, não é da cantora e sim dos produtores, que são os mesmos, mas, isso acaba limitando o seu repertório, que é compreensivelmente limitado e durante seu show contou com três músicas ‘iguais’, uma vez que “Bailando” também foi performada. No geral, foi apresentado um show de quem sabe o que faz e que demonstra uma força de vontade de melhorar ainda mais.

Filmes

Filmes que mesclam o universo dos Jogos de Videogame

Com base no sucesso do novo filme de Steven Spielberg, Jogador Nº1,  perguntas sobre porquê jogos de videogame não são geralmente bem-sucedidos como em adaptações do cinema voltam a aparecer. Mais do que isso, a expectativa de quem assiste mostra que pode ser tão ou até mais importante do que a qualidade da produção. Adaptações cinematográficas de videogames vem com a mesma bagagem, geralmente trazidas por jogadores que conhecem a história de ponta-cabeça.

No caso de Jogador Nº1, a nova produção do diretor de sucessos como Jurassic Park, E.T. e Tubarão, o enredo é completamente baseado nas regras muito bem conhecidas em diversos jogos de videogame. Tudo na imersão da realidade virtual. Porém, o filme é baseado no livro de mesmo nome do escritor Ernest Cline. Assim, a expectativa fica toda na obra. E, por isso, já é o suficiente para deixar os fãs ansiosos e preocupados com a sua reinterpretação para o cinema – porém, a expectativa não é tão grande quanto a reinterpretação de um verdadeiro jogo de videogame.

Se em livros conhecemos personagens e imaginamos sua aparência, assim como o universo em que vivem, nos videogames nos é apresentado os mesmos nos mais pequenos detalhes. Não somente entendemos suas personalidades, mas também já sabemos até mesmo como andam – algo que na literatura fica somente na imaginação.  Porém, o videogame vai além de tudo isso. Como nós controlamos os personagens, os jogadores se tornam estes. Como, então, o cinema pode competir com isso?

Um dos jogos mais famosos da história é o universo Warcraft, criado pela Blizzard Entertainment. O RTS (sigla para game de estratégia) é tão famoso que conta com mais de 12 milhões de jogadores no mundo e fãs em outras mídias, como livros. Assim, quando o filme Warcraft – O Primeiro Encontro de Dois Mundos estreou em 2016, a expectativa era imensa e rendeu mais de 400 milhões de dólares de bilheteria.

Porém, para um título que é tão conhecido, tal número é pequeno. O longa, como a maioria das produções baseadas em games, não é uma obra completamente cinemática e nem interativa, ficando no meio termo entre cinema e videogame. Assim, quem não conhece o título, sente que falta drama e um enredo mais complexo na produção. Por outro lado, quem conhece o jogo, acredita que o filme não foi fiel ao estilo e aos personagens queridos. Há também aqueles que acreditem que a própria estrutura de Warcraft não é compatível com enredos de cinema.

Isto pode ser verdade. Um dos jogos que foi, no ponto de vista de alguns jogadores, mais bem-sucedidos, foi Silent Hill, e a maior razão para isto foi que o jogo não somente tem esta estrutura dramática mais compatível com o cinema, mas também o fato de que o longa se manteve fiel à narrativa do game. Porém, isto não foi o suficiente para que o filme fosse muito além do puúlico que já conhecia o título, não agradando a maioria dos espectadores, especialmente a crítica. Como Silent Hill não é tão famoso como Warcraft, também não conseguiu um grande feito na bilheteria.

Porém, isto nos dá uma ideia do que é preciso para que um jogo de videogame seja potencialmente bem-sucedido – o título precisa ser compatível com a estrutura dramática do cinema de maneira natural, o jogo precisa ter um grande numero de fãs e, finalmente, a produção precisa ser fiel à obra. Se não, é mais seguro produzir longas como Detona Ralph ou Jogador Nº1, que têm o viés de um videogame sem ser um.

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*Texto escrito por Daniel Bydlowski. Cineasta brasileiro e artista de realidade virtual com Masters of Fine Arts pela University of Southern California e doutorando na University of California, em Santa Barbara, nos Estados Unidos, é membro do Directors Guild of America. Trabalhou ao lado de grandes nomes da indústria cinematográfica como Mark Jonathan Harris e Marsha Kinder em projetos com temas sociais importantes. Seu filme NanoEden, primeiro longa em realidade virtual em 3D, estreia em breve.
Atualizações, Livros, Séries

Amazon lança novo aplicativo Kindle para celulares Android

A Amazon anunciou hoje o lançamento de uma novo aplicativo Kindle para celulares com o sistema operacional Android: É o Kindle Lite, novo aplicativo que pesa menos de 2MB e trás todos as funcionalidades clássicas do aparelho tradicional. Agora, o peso na memória dos aparelhos foi reduzido para trazer uma experiência de leitura mais agradável e sem entraves.

O aplicativo continua sincronizando o seu ponto de leitura com os aparelhos Kindle ou conforme a leitura caminha em outras plataformas. Os usuários continuam podendo aproveitar os recursos existentes do Kindle, como a capacidade de ampliar imagens e ajustar tamanhos de fonte, ler em modo noturno e navegar com uma experiência de compra personalizada. Confira algumas vantagens do novo app:

  • Ferramenta de leitura mais leve – o Kindle Lite utiliza menos de 2 MB para ser baixado em um smartphone. Além disso, o aplicativo ocupa menos espaço no seu telefone para você usar sua memória para suas fotos, vídeos ou músicas.
  • Leitura instantânea – você não precisa esperar o download completo dos livros para começar a ler.
  • Leia independentemente da sua rede de cobertura de internet – leia seus títulos favoritos mesmo em conexões de dados mais lentas.
  • Use menos espaço em seu telefone – o Kindle Lite permite que você gerencie o armazenamento dos eBooks baixados, bem como o monitoramento do uso de dados por meio das redes Wi-Fi ou de celular.
  • Facilidade de navegação – o Kindle Lite permite que o leitor navegue entre as páginas sem problemas, permitindo rápida mudança de página e pesquisas na biblioteca.

O aplicativo já está disponível para download na Google Play Store. Para saber mais, clique aqui.

Samsung lança novos notebooks em São Paulo
Samsung lança novos notebooks em São Paulo
Atualizações, Séries

Samsung apresenta novos notebooks para todos os públicos

A Samsung apresentou nesta última semana em São Paulo a sua nova linha de notebooks. As novidades vão desde os modelos mais simples, para aqueles que desejam navegar na internet e assistir seriados aos mais modernos que exigem maior desempenho e melhores configurações. Todos os modelos estão mais finos e leves se comparado aos lançamentos anteriores e visam facilitar a vida para jovens escritores que necessitam estar sempre conectados e querem mais conforto ao se deslocar com seus equipamentos.

Samsung Style S51 Pen

S51 Pen chama a atenção por oferecer a famosa caneta S Pen, redefinindo o jeito de usar o notebook

Este é o novo carro chefe da linha 2 em 1 da empresa coreana. Entre seus concorrentes ele já sai na frente pelo peso: é o mais leve, pesando menos de 995g e possui design de metal 12, o que significa que chega nas lojas mais leve e resistente. Seu maior diferencial é a S Pen, que quando retirada para utilização suspende o uso do teclado automaticamente, facilitando o uso rápido e eficaz. A tela é Full HD, com 13,3 polegadas e sensível ao toque. Preço: R$8.499.

 

Samsung Style S51 Pro

Carregamento em apenas 100 minutos e portabilidade são os diferenciais do Style S51 Pro.

Carregamento em apenas 100 minutos e portabilidade são os diferenciais do Style S51 Pro.

Com uma tela Full HD e 15 polegadas, o aparelho tem como diferencial a recarga rápida: é possível conseguir 23% de bateria em apenas 20 minutos, ou seja, carrega uma média de 1% por minuto. Também se destaca em relação à segurança: o leitor de impressões digitais complica a vida daqueles que pretendem usar a sua máquina. Equipado com a 8ª geração de processadores Intel e 256GB de SSD, o S51 Pro conta com um desempenho matador, graças ao Core i7 e o chip gráfico NVIDIA® GeForce® MX150 com 2 GB GDDR5 dedicada, proporcionando qualidade gráfica, não apenas nos jogos, mas para tornar reprodução de vídeos mais suave e uma experiência geral mais agradável durante as tarefas. Chega ao Brasil pelo custo de R$8.999.

 

Essentials e Expert

Linhas são voltadas para quem busca apenas realizar trabalhos escolares, assistir filmes e uso casual.

As linhas voltadas ao consumidor casual já chegam com uma vantagem considerável: o preço. Com modelos custando a partir de R$1.799, as máquinas estão mais finas que os modelos anteriores: apenas 2 centímetros. A linha Essentials possuí modelos com 14 ou 15,6 polegadas, resoluções HD ou full HD, 4GB de RAM, armazenamento de 500GB ou 1TB e processadores Intel Celeron e Core i3. Já a linha Expert entregam desempenho e versatilidade para demandas ainda mais exigentes, também em telas de 14 e 15,6 polegadas, com resoluções que variam entre HD e full HD, oferecem processadores Intel Core i5 e i7 de 8ª geração, 1TB para armazenamento de dados, memória RAM até 12 GB e alguns modelos ainda contam com chip gráfico dedicado NVIDIA® MX1101, que vai ajudar em tarefas que exigem processamento gráfico mais intenso.

Atualizações, Livros, Novidades

Printi facilita a autopublicação de autores independentes

Na última semana, em celebração ao Dia Mundial do Livro, a gráfica online Printi e o Beco Literário lançaram no Facebook a promoção “Seu Rascunho Um Livro Novo”, que sorteou 10 vouchers de 30% de desconto para a impressão de livros independentes.  A lista com os sorteados pode ser visualizada abaixo:

Não é segredo que todo escritor quer levar o seu conteúdo para o maior número de pessoas possíveis. Hoje temos plataformas de disseminação de conteúdos online e até o lançamento de livros digitais, porém, não tem nada como poder pegar o seu livro físico em mãos e poder compartilhar com todos que o desejam. Hoje já é possível realizar os dois lançamentos de forma viável e ainda lucrar com o seu trabalho.

A Printi disponibiliza impressões para histórias que tenham entre 8 e 336 páginas, em tiragens que podem chegar até 30 mil unidades. Por ser uma gráfica online, a empresa recebe e entrega pedidos em todos os estados do Brasil. Os consumidores podem determinar todos os detalhes em torno da impressão de seus pedidos (que não se restringem aos livros), como qualidade do papel, brilho, tamanho, etc. Além disso, durante a escolha destes detalhes é disponibilizado tutoriais e dicas para uma melhor formatação e consequentemente, uma entrega de maior qualidade.

Se informe melhor no site www.printi.com.br e se torne um autor publicado junto com a gente (e se possível, nos mande uma cópia para resenha aqui!).

Atualizações, Livros

Anna Todd é confirmada na Bienal do Livro

Após o anúncio dos quatro primeiros autores confirmados para participar da 25ª edição da Bienal Internacional do Livro de São Paulo, foi anunciado hoje pela manhã a presença da autora Anna Todd. Com apenas 29 anos, Anna é uma das autoras mais conhecidas do gênero young adult e conquistou uma legião de fãs através da série de livro After, derivado de fanfics com membros da banda One Direction; publicada originalmente no Wattpad, a história se tornou um dos maiores fenômenos literários entre fãs do gênero.

Desta vez, a saga The Brightest Stars será enviada para as livrarias brasileiras através da editora Astral Cultural. A história conta a vida de Karina, mulher de 20 anos que trabalha como massagista e vê sua vida virar de ponta cabeça ao ter que mudar de residência por conta da carreira militar de seu pai, aprendendo sobre a inconsistência de relacionamentos e os conflitos envolvidos entre duas pessoas.

A 25ª edição da Bienal Internacional do Livro de São Paulo acontece entre os dias 3 e 12 de agosto no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo. Você pode conferir a cobertura do Beco Literário clicando aqui.

Atualizações, Livros

Victoria Aveyard, autora de A Rainha Vermelha, é uma das confirmadas para a Bienal do Livro

Autora da série de livros “A Rainha Vermelha”, Victoria Aveyard é um dos primeiros nomes a serem confirmados para a Bienal Internacional do Livro 2018 em São Paulo, que acontece entre os dias 03 a 12 de agosto. Com mais de 400 mil exemplares vendidos no Brasil, Victoria lançou recentemente nos Estados Unidos o último livro da saga, batizado de “War Storm”. Por aqui, o terceiro volume da história de Mare Barrow chegou nas livrarias no final de 2017, batizado de “A Prisão do Rei”.

Além de Victoria, outros três nomes também foram confirmados para participar do evento: Lauren Blakely, autora dos eróticos “Big Rock” e “Mister O”, recentemente publicados pela editora Faro Editorial, é a atração que deve chamar atenção do público; seus títulos já conquistaram mais de 2,5 milhões de leitores em todo o mundo. Soman Chainani, graduado em Harvard, é o autor da tese sobre o motivo pelo qual os vilões são tão irresistíveis e viralizou nas redes sociais em 2013; roteirista premiado, publicou entre 2013 a 2017 a série “A Escola do Bem e do Mal”, que chega ao país pela Editora Gutenberg. Por fim, Yoav Blum, autor de “Os Criadores de Coincidências”, irá promover o seu título, publicado pela editora Planeta; o romance parte do princípio que o destino é apenas uma missão bem executada e que os ‘fazedores de coincidências’ agem para mudar o curso de nossas vidas.

A 25ª edição da Bienal do Livro acontece entre os dias 3 e 12 de agosto no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo. Você pode conferir a tradicional e extensa cobertura do Beco Literário clicando aqui.