Artigos assinados por

Redação

Livros, Novidades

Spin-off da obra ‘Gay de Família’ chega em clima de Natal

Com altas doses de risadas e repleto de situações inusitadas, o escritor Felipe Fagundes traz mais uma ‘desventura’ de Diego e seus sobrinhos no spin-off de Natal de “Gay de Família”, obra lançada pela Cia. Das Letras que colocou o autor em evidência no cenário da literatura LGBT+ nacional.

“Um Conto Gay de Natal” traz novamente nosso protagonista Diego para o centro da trama. Ele que já está calejado, sabe que seu irmão só liga para ele em duas situações: no Natal e quando precisa de um favor. Mas dessa vez, unindo o inútil ao desagradável, Diogo decide inovar e pede um favor natalino: que Diego seja o Papai Noel na festa da escola dos sobrinhos. O problema é que nosso protagonista odeia o Natal. E fazer favores.

Fugindo de todas as comemorações e decidido a deixar o irmão se virar, Diego recebe a visita de três espíritos natalinos (tal qual Ebenezer Scrooge) que são a cara dos seus amados sobrinhos e trazem a mensagem de que o Natal quer fazer as pazes. Assim, ele se vê obrigado a pegar na mão das crianças, viajar no tempo e confrontar seus fiascos natalinos. Diego terá que decidir se vale a pena se abrir e correr o risco de ter o pior Natal de todos… ou o melhor.

Nesta releitura do clássico “Um conto de Natal”, de Charles Dickens, Felipe Fagundes traz de volta os amados personagens de “Gay de Família” numa história cheia de humor e magia para todos que amam o Natal, mas principalmente para aqueles que cerram os dentes quando dezembro vem chegando. E para quem ainda não leu o livro que deu origem aos personagens desse conto, não é preciso ter lido a obra para depois se deliciar com o spin-off.

“Gay de Família” nos apresenta Diego, protagonista da trama. Diego espera tudo de ruim dos próprios parentes, mas tudo mesmo. Que o pai tenha uma segunda família. Que a mãe comande um esquema de tráfico humano. Que o irmão lave dinheiro. Por serem versados em todos os crimes do manual da família tóxica, Diego decidiu ser gay bem longe deles. E tudo vai muitíssimo bem, obrigado.

O livro também critica a noção de que a convivência entre gays e crianças se restringe a casos de abuso ou pedofilia, como infelizmente muito se mostra na mídia. Pessoas LGBT+ e os pequenos podem, sim, a exemplo do livro, desenvolver relações de afeto, respeito e confiança entre si, haja vista tantos casais homoafetivos que atualmente adotam crianças e são verdadeiros exemplos de pais e mães amorosos.

DNA do Crime ganha segunda temporada
Alisson Louback/Netflix
Lançamentos, Séries

DNA do Crime ganha segunda temporada

Parece que toda aquela certeza de impunidade estampada no rosto do Isaac (Alex Nader) está com os dias contados! A Netflix acaba de confirmar a segunda temporada de DNA do Crime, sua primeira série de ação policial, já que os federais Benício (Rômulo Braga), Suellen (Maeve Jinkings) e Rossi (Pedro Caetano) não se contentam apenas com a prisão do Sem Alma (Thomás Aquino). Agora, a quadrilha Fantasma que se prepare!

+ Investigação criminal conduz a trama de DNA do Crime

Com cenas de ação de elevar a adrenalina de qualquer um e a condução da história pela incrível investigação forense da Polícia Federal, DNA do Crime se tornou um hitinstantâneo desde o seu lançamento, em 14 de novembro. Em sua primeira semana, a produção alcançou a posição número 1 do Top 10 Brasil e global da Netflix, como série de língua não-inglesa mais assistida no país e no mundo – ao todo, foram 71 países da Europa, África, Ásia e em todo o continente americano.

Realizada pela Paranoïd, DNA do Crime tem criação de Heitor Dhalia, Bernardo Barcellos e Leo Levis, direção geral de Heitor Dhalia e produção de Manoel Rangel e Egisto Betti. A liderança de roteiro é de Bernardo Barcellos e Bruno Passeri.

Sobre a Netflix
A Netflix é um dos principais serviços de entretenimento do mundo. São mais de 247 milhões de assinaturas pagas em mais de 190 países com acesso a séries, filmes e jogos de diversos gêneros e idiomas. Assinantes podem assistir, pausar e voltar a assistir a um título quantas vezes quiserem em qualquer lugar e alterar o plano a qualquer momento.

Sobre a Paranoïd
A Paranoïd é uma produtora audiovisual independente brasileira conhecida por audaciosos projetos de cinema, TV, streaming e publicidade. A Paranoïd se dedica à entrega de conteúdo criativo e de alta qualidade de imagem, atuando em todas as etapas, desde a criação ao lançamento, de séries e longas, ficcionais e não ficcionais, com as principais plataformas, programadores, canais, distribuidoras e colaboradores do mercado audiovisual.

Canal Brasil exibe maratona de filmes que completam 50 anos em 2023
Divulgação
Estreias, Filmes

Canal Brasil exibe maratona de filmes que completam 50 anos em 2023

Para entrar no clima de dezembro, o Canal Brasil começa o mês com uma mostra especial, “50 Anos Depois”. A partir do dia 1º até o dia 12, sempre às 23h30, serão exibidos longas clássicos que foram lançados em 1973 e completam 50 anos esse ano. A programação começa com a comédia “Vai Trabalhar, Vagabundo”, de Hugo Carvana, filme que venceu diversos prêmios internacionais e nacionais, como o Prêmio Cariddi d’Óro, na categoria de opera prima no Festival de Taormina e o Kikito de melhor filme no Festival de Gramado, em 1974.

+ Canal Brasil comemora 25 anos com programação especial

No dia 2, o canal exibe o documentário O Fabuloso Fittipaldi”, de Roberto Farias, sobre a vida do piloto Emerson Fittipaldi e no dia seguinte, a programação conta com “Toda Nudez Será Castigada”, de Arnaldo Jabor, baseado na peça de mesmo nome de Nelson Rodrigues. Da semana de 4 a 10 de dezembro, a mostra traz  “A Rainha Diaba”, de Antonio Carlos da Fontoura; “Costinha, o Libertino”, dirigido por Victor Lima; “Um Caipira em Bariloche”, de Pio Zamuner; “A Virgem e o Machão”, de José Mojica Marins; “Alma no Olho”, de Zózimo Bulbul, “A Filha da Madame Betina”, de Jece Valadão, e “A Super Fêmea”, de Anibal Massaini Neto.

No dia 11, será exibida a comédia “Como é Boa Nossa Empregada”, filme dividido em três episódios, o primeiro dirigido por Ismar Porto e os dois últimos por Victor di Melo. Para fechar a programação, o Canal Brasil traz o clássico “Portugal… Minha Saudade”, de Amácio Mazzaropi, dia 12. A mostra busca reverenciar os filmes escolhidos e evidenciar o fato de eles ainda se mostrarem atuais, mesmo 50 anos depois.

HORÁRIO: 1/12 a 12/12, às 23h30

1/12 – “Vai Trabalhar Vagabundo”, de Hugo Carvana

2/12 – “O Fabuloso Fittipaldi”, de Roberto Farias

3/12 – “Toda Nudez Será Castigada”, de Arnaldo Jabor

4/12 – “A Rainha Diaba”, de Antonio Carlos da Fontoura

5/12 – “Costinha, o Libertino”, de Victor Lima

6/12 – “Um Caipira em Bariloche”, de Pio Zamuner

7/12 – “A Virgem e o Machão”, de José Mojica Marins

8/12 – “Alma no Olho”, de Zózimo Bulbul

9/12 – “A Filha da Madame Betina”, de Jece Valadão

10/12 – “A Super Fêmea”, de Anibal Massaini Neto

11/12 – “Como é Boa Nossa Empregada”, de Ismar Porto e Victor di Melo

12/12 – “Portugal… Minha Saudade”, de Amácio Mazzaropi

Dharma: livro de fantasia baseado em tradições budistas acompanha jornada para reequilibrar a energia do mundo
Divulgação
Livros, Novidades

Dharma: livro de fantasia baseado em tradições budistas acompanha jornada para reequilibrar a energia do mundo

O primeiro livro de uma trilogia, Dharma (Editora Paratexto, 130 pág.) da escritora, tradutora e professora acadêmica mineira Carolina Magaldi, oferece ao leitor um universo em que pessoas são selecionadas e treinadas para manter o fluxo de energia do mundo. A principal forma de evitar um cataclismo é direcionar e dar fluidez à energia emanada por todos a partir de emoções e sentimentos. A operação é silenciosa e realizada à sombra da maior parte da população. A obra, que se assemelha aos melhores livros de ficção e fantasia, pode parecer complexa à primeira vista, mas à medida que as primeiras páginas são passadas, mostra-se lógica, eloquente e cativante.

+ Confira cena de OS SEGREDOS DO UNIVERSO, que estreia nesta quinta (30/11)

O livro é dividido em 12 capítulos intitulados com variações da palavra mudra de origem oriental. “São diferentes mudras, que são gestos comuns às tradições budistas e yogis. Cada um tem um tema, que está ligado aos acontecimentos do capítulo”, explica Carolina. A escolha evidencia a inspiração nas tradições budistas que marcam a obra. No início da história o leitor é apresentado a Jade, uma jovem mulher, protagonista do livro. O enredo tem como pano de fundo a Dharma, o lugar em que as personagens vivem e desenvolvem suas próprias habilidades. A jornada da protagonista tem três momentos-chave: o início da história em que é lhe concedida uma nova missão, em seguida, o estreitamento dos laços afetivos com os colegas da Dharma, e, por fim, a revelação de segredos ocultos e a preparação para o enfrentamento do que tornou o mundo disfuncional a partir de um desequilíbrio energético.

As implicações emocionais desse percurso na protagonista, desde a hesitação, passando pelos medos e receios, e por fim a aceitação dos desafios impostos pelas circunstâncias, revela os assuntos que a autora quis destacar na obra. “Creio que os temas centrais sejam a evolução e o amadurecimento de cada um como algo positivo e natural, perpassando a vida mundana e a espiritual, como algo que se constrói aos poucos”, ressalta Magaldi.

A construção da personalidade de Jade na obra, em contraposição ao estereótipo de gênero visto em muitos livros de fantasia, também é um ponto para o qual a autora chama a atenção. “Há uma distorção no que se entende como personagens femininas fortes, que são em geral masculinizadas, além de personagens de fantasia agindo de forma violenta com o argumento de estarem almejando um bem maior”, explica a autora.

Se nesse quesito Dharma se afasta dos cânones desse gênero literário, em outros pontos a obra de Magaldi bebe na fonte dos mestres ao criar um universo com leis próprias e arranjos sociais singulares. A inventividade abrange ainda o vocabulário e a inclusão de palavras e termos que não existem no léxico português, como, por exemplo, catalista, que é função que Jade exerce no enredo.

A aposta é sempre arriscada porque ao elaborar um novo mundo é preciso rememorar no decorrer da escrita as engrenagens que fazem aquela história se mover. Magaldi cumpre com destreza esse desafio e o espectador se sente caminhando ao lado da protagonista, mestres e amigos durante toda a jornada, encarando com naturalidade os desajustes entre o mundo real e o ficcional.

Outro ponto que corrobora para essa sensação de pertencimento do leitor a história, é a composição das personagens. A caracterização do núcleo que acompanha a protagonista é desenhada de forma que o espectador conheça e crie intimidade com cada um deles, admirando os talentos e relevando as imperfeições.

O aumento da tensão a cada capítulo reserva um final emocionante que responde a questões levantadas durante a trajetória do grupo protagonista, ao mesmo tempo em que ascende novos mistérios, empurrando o espectador inevitavelmente para ansiar pelo segundo livro da série, Samsara, que deve ser lançado em 2024.

Ano que vem a autora também estará à frente da versão em português da Kalevala finlandesa, uma coleção de antigas canções populares do país nórdico. E para o final deste ano, há a previsão de lançamento de mais dois trabalhos realizados como tradutora, o destaque é para o Livro de Casos de Sherlock Holmes, de Sir Arthur Conan Doyle (1859-1930), um dos mais celebrados autores de livros de suspense e mistério do mundo.

Tradutora de mundos: a inspiração que vai do folclore filândes a literatura japonesa 

Natural de Juiz de Fora (MG), Carolina Magaldi tem uma longa trajetória acadêmica que soma mais de 15 anos dedicados aos estudos. A escritora possui graduação em Letras – Língua Portuguesa (1998 -2001), Língua Inglesa (1999-2002) e Língua Italiana (2003-2007), é pós graduada em Globalização, Mídia e Cidadania (2003-2004), além de Mestre (2005-2006) e Doutora (2009-2013)  em Letras, na área Estudos Literários. Toda a formação se deu como aluna na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) de Minas Gerais.

Em 2015, Magaldi retorna a universidade, agora como professora de tradução literária (inglês/português).  Remontar a jornada acadêmica da autora é relevante porque Dharma nasce tanto dos estudos que ela fez enquanto universitária quanto da experiência como docente e tradutora.  “Pesquiso épicos folclóricos, que são narrativas de fantasia originadas de tradição oral e registradas na forma escrita durante o Romantismo. Eles são uma fonte de inspiração e imaginação inegável, principalmente a Kalevala finlandesa”, revela a escritora.

No rol dos autores que a inspiraram no gênero fantasia, a autora revela sua preferência pelos consagrados J.R.R Tolkien e Ursula Le Guin. Magaldi cita ainda como referências escritores que denomina de impacto espiritual, como o alemão Herman Hesse e o libanês Khalil Gibran. Esse último, inclusive, a autora indica como influência direta na composição de Dharma, assim como o clássico japonês “O Livro dos Cinco Anéis”,  de Miyamoto Musashi.

Dharma é o primeiro romance de Magaldi — antes  havia se dedicado à ficção curta, como flash fiction, publicadas em revistas especializadas no Brasil e no exterior, e posteriormente em coletâneas. O processo de escrita do livro começou há cerca de cinco anos, de forma ainda incipiente. “Vinha delineando a escaleta do livro há algum tempo, mas comecei a escrever de fato em 2020,  durante a  pandemia da Covid-19. Segui o conselho que sempre que sempre dou aos meus alunos: não deixar os sonhos na gaveta ”.

Confira um trecho do livro:

Eram arroubos de energia, mas era ele, em essência e em amor. Naquele espaço, filho da Esperança e da Memória, tempo e espaço não tinham significado, ou mesmo existência. Tudo cabia dentro do presente, único momento verdadeiro e sagrado, que Jade vivenciava pela primeira vez. Era uma experiência de plenitude, que preenchia todos os seus sentidos, menos o olfato. O cheiro que ela sentia não era vindo das memórias (que nem eram dela), nem da mina, nem do assalto aos sentidos que percebia a cada chegada a Ouro Preto. Era um odor agradável, como grama recém-cortada, em um lugar em que nada florescia há séculos. Não vinha da natureza, mas vinha de alguém. Um alguém que tinha sido pego de surpresa por tudo: pelo abraço, pela estratégia, pela conversa no carro, pela batida em sua porta, pelo nevoeiro e pela saudade.

Visit Portugal promove turismo literário com participação na FLIP
Divulgação
Cultura

Visit Portugal promove turismo literário com participação na FLIP

Para dar continuidade na promoção do turismo literário de Portugal, o Visit Portugal participou da 21ª edição da FLIP, Festa Literária Internacional de Paraty, que ocorreu entre 22 e 26 de novembro em Paraty, Rio de Janeiro.

A participação do Turismo de Portugal na FLIP em 2019 demonstrou que a literatura é um bom caminho para divulgar este importante pilar na indústria do turismo e, por isso, o destino investiu mais uma vez neste ano com palestras, saraus e ativações no festival a fim de mostrar uma nova abordagem de viagem aos participantes do evento.

+ Paraty além da FLIP

“Visit Portugal tem investido cada vez mais em diferentes possibilidades de turismo, dentre eles o literário, que promove experiências relacionadas ao tema e reforça a sinergia existente entre a literatura brasileira e portuguesa por meio de autores, cultura e arte”, afirma Bernardo Cardoso, diretor do Turismo de Portugal no Brasil.

Dentre as experiências promovidas pelo Visit Portugal estão o sarau “Viagem à Portugal: Saramago 100 anos”, realizado na Casa Estante Virtual da Flip, envolvendo a fundação Saramago e destacando a importância dos Roteiros Literários na promoção de um destino turístico. O diretor do Turismo de Portugal, Bernardo Cardoso, participou também de uma conversa com o presidente da Embratur, Sr. Marcelo Freixo, na Casa de Cultura de Paraty, debatendo sobre o tema “Experiências e iniciativas de promoção ao turismo literário Brasil – Portugal”, onde cada um trouxe particularidades que unem a literatura de ambos os países.

Além destas ativações, Fabio Porchat participou de um bate papo no Sesc local, dentro da programação conjunta com a Fundação José Saramago. O ator, roteirista e humorista abordou o tema “Viagem à Portugal de Saramago”, narrando os locais por ele visitados e registrados por José Saramago na obra de mesmo nome. Para concluir, o destino participou também da roda de conversa entre literatura contemporânea portuguesa e brasileira com as autoras Judith Canha Fernandes, Flora Lahuerta e Rita Brás.

Netflix libera trailer de Se Eu Fosse Luísa Sonza
Netflix
Estreias, Filmes

Netflix libera trailer de “Se Eu Fosse Luísa Sonza”

Eu com certeza fui minha pior hater”, é o que revela Luísa Sonza, uma das maiores artistas pop do Brasil, no trailer de Se Eu Fosse Luísa Sonza, série documental que estreia no dia 13 de dezembro na Netflix. Para ajudar o público a conhecer sua história e enxergar a fundo a complexidade da artista, os episódios trazem depoimentos de familiares, profissionais da sua equipe e do mercado da música, como seu diretor artístico Flávio Verne, Fatima Pissara (empresária e CEO da Mynd8), Zé Ricardo (curador do Rock in Rio e The Town), além de sua família, amigos e o ex-parceiro Whindersson Nunes.

Luísa Sonza leva turnê de Escândalo Íntimo para o Espaço Unimed

No trailer, podemos acompanhar alguns minutos de uma vida que se desenha como uma montanha russa, com muitos altos e baixos e algumas polêmicas, incluindo a quebra de recordes nacionais e a superação de términos de relacionamentos afetivos. A série também aborda suas crises de saúde mental em meio aos ataques da internet – despertando a reflexão sobre até onde o hate online  afetou sua sanidade e ameaçou sua integridade física e das pessoas ao seu redor.

Se Eu Fosse Luísa Sonza terá 3 episódios e foi criado e produzido pela Conspiração/Hysteria, sob a direção de Isabel Nascimento Silva e produção executiva de Luísa Barbosa e Renata Brandão.

A Conspiração é a produtora independente brasileira mais indicada ao Emmy Internacional. Vencedora do maior prêmio da TV mundial com A Mulher Invisível (Melhor Comédia) é também realizadora de séries como Sob Pressão (TV Globo), Magnífica 70 (HBO), 1 Contra Todos (FOX) e Reality Z (Netflix). No cinema, participou dos festivais de Cannes, Berlim, Veneza, Toronto e foi responsável pelos sucessos de bilheteria Vai Que Cola, Eu Tu Eles e 2 Filhos de Francisco – indicação oficial do Brasil ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.

Um drama irônico sobre inteligências e afetos artificiais: escritor carioca lança terceiro romance na Flip 2023, na Casa Gueto
Divulgação
Atualizações

Um drama irônico sobre inteligências e afetos artificiais: escritor carioca lança terceiro romance na Flip 2023, na Casa Gueto

Atualmente, a forte presença das tecnologias avançadas em nossa sociedade fomentou em muitas pessoas o medo de terem seus trabalhos substituídos pela Inteligência Artificial ou robôs, cenário que parece cada dia mais próximo de se tornar realidade. Recentemente, o assunto voltou à discussão quando a Câmara Brasileira do Livro, organizadora do Prêmio Jabuti, decidiu desclassificar “Frankenstein”, editado pelo Clube de Literatura Clássica, da disputa pelo prêmio de Melhor Ilustração do ano.

+ FLIP 2023: Iniciativa literária defende que publicar é um direito

O tema da obsolescência humana foi uma das inspirações para o carioca Peter LaRubia (@peter_larubia) a escrever  “10 reais e 01 maço de cigarros” (352 pág.), publicado pela Editora Patuá. O livro será lançado no dia 25 de novembro, às 11h, na 21ª edição da Flip, dentro da programação da Casa Gueto, que se localiza na Rua Benedito Telmo Coupê 277, Centro Histórico de Paraty.

No livro, o inseguro ghost writer, Zé García, sonha em ser um escritor reconhecido. É ele quem escreve a maior parte da cultuada série de livros do recluso Toni Brandão, mas é Toni quem leva o lucro e a fama. Quando Robôs tornam obsoleto o seu trabalho e ele se vê jogado na sarjeta, Zé decide matar e roubar a identidade de Toni. Com o pano de fundo da obsolescência humana perante o avanço da tecnologia, o livro traz uma tragédia sarcástica sobre o drama contemporâneo da solidão como saída para relações interpessoais cada vez mais irrelevantes.

Totalmente Livre de Robôs/Escrito por Humano

“Em maio de 2021 uma cena me atravessou a mente: Num futuro muito próximo um homem entra numa livraria, pega um livro, na capa do livro há um selo de qualidade, como esses do tipo “Livre de glúten”, que vemos em embalagens de alimentos, no selo está escrito: Totalmente Livre de Robôs/Escrito por Humano”. Foi a partir dessa cena que construí toda a história”, relata o autor.

E foi com essa semente de medo e fascínio diante da possibilidade da Inteligência Artificial substituir o humano na  criação artística que Peter desenvolveu a trama. “Mas tive uma surpresa ao chegar no desenlace do enredo e descobrir que, no fim das contas, eu não estava contando uma história sobre o humano contra a máquina, estava contando uma história sobre o conflito do ser humano com os outros humanos, e que, ao tentar evitar esse conflito, tudo o que conseguimos por companhia são fantasmas, sejam eles digitais ou espirituais”, conclui.

Para “10 reais e 01 maço de cigarros”, suas principais inspirações literárias foram as obras “Androides sonham com ovelhas elétricas”, de  Philip K. Dick; “O natimorto”, de Lourenço Mutarelli; “Borges e os orangotangos eternos”, de Luís Fernando Veríssimo; “Angústia”, de Graciliano Ramos e “O estrangeiro” , de Albert Camus.

Como um escritor reagiria ao ser substituído por um robô?

Peter nasceu em Campo Grande, subúrbio do Rio de Janeiro. Também é autor dos romances “Terra do Nunca” (Editora Multifoco, 2013) e “F.Ú.R.I.A. Cyberpunk” (Editora Luva, 2019). Formado em Psicologia e em Letras, já integrou as bandas de rock Nabuco on the Roxy e Barbarella Inc.

Começou a escrever seriamente depois do término de sua segunda banda, em meados de 2010. Para preencher o vazio criativo com o fim do sonho de se tornar um rockstar, passou a frequentar oficinas literárias e a ler todo e qualquer livro sobre escrita criativa e storytelling que tomava conhecimento.

A inspiração para o livro veio quando estava refletindo sobre o avanço das tecnologias na atualidade e como esse cenário tem afetado nosso comportamento como sociedade e em nossas relações interpessoais.

“Me fascina a questão: se uma máquina pudesse escrever um romance, poderia ser considerada tão humana quanto eu? E mais do que isso: como uma personalidade ressentida e vingativa, adjetivos não muito raros num escritor, reagiria ao ser substituído por um robô?”, reflete.

Confira um trecho de “10 reais e 01 maço de cigarros”

“Se ninguém leu meu livro, ele existe? Mas vejam bem, não é verdade que ninguém leu, eu li. Eu sou alguém. Mas isso vale ou é trapacear no jogo? Um romance escondido na gaveta da escrivaninha ou em subpastas do computador ainda é um romance? Se você disser que sim, eu posso alegar que aquele livro todinho elaborado em minha mente e guardado no fundo da minha cabeça redonda também é um livro? Se eu continuar eternamente com medo de que ninguém leia meu livro e isso me paralise de modo que eu nunca efetivamente o escreva, pelo menos serei poupado de terminá-lo e efetivamente ninguém o ler. A consciência antecipada de ser um fracasso te poupa da descoberta por parte dos outros de que você efetivamente é um fracasso. São essas relações escravizantes com o outro que me perturbam cada dia mais, de modo que eu venha a preferir uma sutil dormência a qualquer tipo de prazer, surpresa ou agitação. O inferno são os outros.”

Escape 60' revela nova atração: 'A Floresta Proibida'
Divulgação
Cultura

Escape 60′ revela nova atração: ‘A Floresta Proibida’

O Escape 60’, marca pioneira de jogos de fuga, presencial e on-line no Brasil, anuncia mais uma grande e intrigante atração, ‘A Floresta Proibida’. Num cenário que faz os participantes mergulharem em um ambiente praticamente às escuras, simulando a atmosfera de uma floresta densa e em plena noite, a experiência promete desafiar a coragem e a astúcia dos aventureiros em uma jornada repleta de suspense e mistério. A atração inaugurou essa semana na unidade da Vila Olímpia, em São Paulo, com capacidade de quatro a oito pessoas por sessão.

A cidade de Woods foi abalada pela notícia do desaparecimento de seus queridos amigos, Donna e Mark, no coração da temida Floresta Proibida. Todos conhecem a sinistra lenda que envolve uma cabana sombria, onde há 20 anos um misterioso cientista se isolou e nunca mais foi visto. Desde então, aqueles que se aventuraram na floresta por mais de 60 minutos jamais retornaram. O que de fato acontece nesse lugar amaldiçoado? Apesar das inúmeras advertências, você e sua equipe decidiram embarcar na missão de encontrar o casal desaparecido. Desejamos a todos boa sorte, mas: “vocês foram avisados!”.

A atração promete uma imersão única, combinando elementos de suspense, enigmas intrigantes e trabalho em equipe para proporcionar uma experiência emocionante e inesquecível.

“Estamos empolgados em apresentar A Floresta Proibida. Esta atração foi cuidadosamente projetada para desafiar os limites dos participantes e, ao mesmo tempo, os envolver em uma história emocionante e cativante. Estamos ansiosos para receber grupos corajosos em busca de aventura e mistério, agora num cenário mais sombrio”, comenta Jeannette Galbinski, diretora de marketing do Escape 60’.

A atração oferece uma oportunidade única para grupos de quatro a oito pessoas mergulharem em uma narrativa envolvente. Para mais informações e reservas para essa aventura que promete testar toda a perspicácia e coragem dos jogadores, basta acessar o site do Escape 60’.

Conceição Evaristo participa da série "Encontros com Autores" do Prêmio Jabuti
Divulgação
Cultura

Conceição Evaristo participa da série “Encontros com Autores” do Prêmio Jabuti

A grande autora Conceição Evaristo, uma das vozes mais expressivas da literatura afro-brasileira contemporânea, participará do próximo “Encontros com autores” do Prêmio Jabuti, uma série de diálogos promovida pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) e pelo Theatro Municipal de São Paulo. Este penúltimo encontro será realizado no dia 23 de novembro, no Salão Nobre do Theatro Municipal de São Paulo, às 19h, e terá a mediação de Catita.

+ Paraty além da FLIP

Conceição Evaristo, nascida em Belo Horizonte e radicada no Rio de Janeiro desde a década de 1970, traz em sua trajetória um profundo compromisso com a valorização das raízes afro-brasileiras, tanto em sua atuação como educadora como em sua produção literária. Com uma sólida formação acadêmica, que inclui mestrado em Literatura Brasileira pela PUC-Rio e doutorado em Literatura Comparada pela UFF, Evaristo utiliza sua escrita como uma ferramenta de luta e expressão, contribuindo significativamente para o debate sobre raça, gênero e classe social no Brasil.

Seus textos, que transitam entre a poesia, a ficção e o ensaio, têm ganhado cada vez mais destaque no cenário nacional e internacional, com participações em publicações na Alemanha, Inglaterra e Estados Unidos. Além disso, seus contos são objeto de estudos em universidades brasileiras e estrangeiras, reafirmando a importância e a urgência de suas narrativas.

Catita fará a mediação deste encontro. Ela é “escrivinhadora”, professora e pesquisadora e atuante no cenário literário brasileiro, cofundadora do Coletivo de Escritoras Negras Flores de Baobá e sócia na Editora Feminas.

Este evento se insere na programação da série “Encontros com Autores”, iniciada em setembro de 2023, que já reuniu grandes nomes da literatura brasileira, como Pedro Bandeira, Aline Bei, Itamar Vieira Junior, Jeferson Tenório e Luiza Romão. E para encerrar o ciclo de encontros, a próxima conversa será feita com o autor vencedor do Livro do Ano de 2023, que será anunciado na 65ª edição do Prêmio Jabuti no dia 05 de dezembro. A conversa será mediada pelo curador do prêmio, Hubert Alquéres, e pela presidente da CBL, Sevani Matos.

Confira abaixo a programação completa:

23 de novembro, quinta-feira, 19h. Encontro com Conceição Evaristo – Mediação de Catita, “escrivinhadora” e professora
Maria da Conceição Evaristo de Brito nasceu em Belo Horizonte, em 1946, e migrou para o Rio de Janeiro, na década de 1970. Graduada em Letras pela UFRJ, trabalhou como professora da rede pública de ensino na capital fluminense. É Mestre em Literatura Brasileira pela PUC do Rio de Janeiro, com a dissertação “Literatura Negra: uma poética de nossa afro-brasilidade” (1996). Doutora em Literatura Comparada pela Universidade Federal Fluminense, com a tese “Poemas malungos, cânticos irmãos” (2011), na qual estuda as obras poéticas dos afro-brasileiros Nei Lopes e Edimilson de Almeida Pereira, em confronto com a do angolano Agostinho Neto. Participante ativa dos movimentos de valorização da cultura negra em nosso país, estreou na literatura em 1990, quando passou a publicar seus contos e poemas na série Cadernos Negros. Escritora versátil, cultiva a poesia, a ficção e o ensaio. Desde então, seus textos vêm angariando cada vez mais leitores. A escritora participa de publicações na Alemanha, Inglaterra e Estados Unidos. Seus contos vêm sendo estudados em universidades brasileiras e do exterior, tendo, inclusive, sido objeto da tese de doutorado de Maria Aparecida Andrade Salgueiro, publicada em livro em 2004, que faz um estudo comparativo da autora com a americana Alice Walker. Em 2003, publicou o romance “Ponciá Vicêncio”, pela Editora Mazza, de Belo Horizonte. Catita, a “escrivinhadora” e professora, fará a mediação desse encontro. Ela também é pesquisadora, editora, e cofundadora do Coletivo de Escritoras Negras Flores de Baobá, além de sócia na Editora Feminas (desde 2022). Compõe suas obras, os livros Morada (Ed Feminas, 2019 – poemas), Notícias da Incerteza (Ed. Desconcertos, 2021 – crônicas) e Das Raízes à Colheita, em co-autoria com o coletivo Flores de Baobá (Ed Feminas, 2022).

7 de dezembro, quinta-feira, 19h. Encontro especial com o autor(a) vencedor (a) do Livro do Ano de 2023. Mediação — Hubert Alquéres e Sevani Matos
O último encontro terá realização especial. Contará com a presença do autor contemplado com a premiação de Livro do Ano de 2023. A conversa será mediada pelo Hubert Alquéres, que foi presidente da Imprensa Oficial de São Paulo, de 2003 a 2011. Atuante nas áreas de cultura e educação há mais de 40 anos, tem uma história antiga com o mais importante prêmio do livro brasileiro: durante seis anos, coordenou a Comissão do Prêmio Jabuti na Câmara Brasileira do Livro (CBL). Iniciou sua carreira na área acadêmica como professor na Escola Politécnica da USP e no Colégio Bandeirantes. Foi secretário estadual e secretário executivo na Secretaria de Educação, além de ter presidido por quatro vezes o Conselho Estadual de Educação de São Paulo, do qual é membro desde 1998.​ Atua como vice-presidente da Câmara Brasileira do Livro há 12 anos. Preside a Academia Paulista de Educação e o Conselho de Administração do Museu AfroBrasil, e é membro da Associação Amigos da Biblioteca Mário de Andrade. A presidente da CBL, Sevani Matos, também participa deste bate papo que compõem a série de Encontros com Autores. Com mais de 20 anos de carreira nas áreas administrativa e comercial, com passagens por empresas nacionais e multinacionais, ela também atuou no setor gráfico de livros. Formada em Comunicação Social, Sevani possui MBA em Administração e Gestão de Negócios, além de especialização em Marketing Digital. Já trabalhou na Artmed Editora e, há mais de 16 anos, atua como diretora-geral na VR Editora. Foi eleita em 28 de fevereiro de 2023 para a presidência da CBL integrando a chapa “O livro nos une”, para o biênio 2023-2025. Sevani já ocupava o cargo de diretora na CBL.

Conheça a adaptação do romance Minha vida com os garotos Walter
Divulgação
Estreias, Filmes

Conheça a adaptação do romance Minha vida com os garotos Walter

Jackie tinha a vida perfeita. Uma família amorosa, notas incríveis na escola, um estilo de vida organizado em Nova York e estava sempre em busca de mais perfeição para ser uma garota exemplar. Porém, tudo isso desmorona quando os pais morrem em um trágico acidente. É com esse choque de realidade que inicia a nova jornada da protagonista de Minha vida com os garotos Walter, romance de estreia da escritora norte-americana Ali Novak.

Publicada no Brasil pela Plataforma21 e com roteiro adaptado para série televisiva pela Netflix – que chega ao streaming dia 7 de dezembro -, nesta comédia romântica contemporânea o leitor acompanhará Jackie. Ela precisa mudar-se para uma cidade do interior e morar com a família da melhor amiga de sua mãe: os Walter têm onze filhos, todos garotos barulhentos, lindos e irritantes, mas que vão mudar a vida da jovem para sempre e ensinar que cada um pode ser (im)perfeito à sua maneira.

Quando ainda estava em Nova York, depois do meu colapso, aprendi sozinha a controlar meus sentimentos. Foi essencial para o meu sucesso no futuro, porque eu nunca poderia me perder daquele jeito de novo. Então construí uma parede na mente para conter a enxurrada de emoções. Mas aqui era difícil de manter. A casa dos Walter não era nada parecida com qualquer coisa que já havia imaginado: era desorganizada, barulhenta e imprevisível […]

(Minha vida com os garotos Walter, p. 116)

Em Minha vida com os garotos Walter, Novak compartilha delicadas lições de superação, amor, pertencimento, aceitação e a importância de expressar os sentimentos, sejam eles positivos ou negativos. Ao longo de 384 páginas, a escritora evidencia como a busca pela perfeição pode prejudicar as relações e impedir que cada um viva plenamente e alcance os próprios objetivos.

Para além da história clichê de amor, a obra marca o reencontro de Jackie consigo mesma, com seus medos e inseguranças, e com os garotos Walter, que a ajudam a se adaptar ao novo mundo caótico e cheio de desafios que os jovens encontram na adolescência.

Assista AQUI o trailer completo da adaptação que chega à Netflix dia 07 de dezembro! 

Ali Novak venceu o prêmio YALSA’s Teens Top Reads como um dos melhores romances jovem adulto em 2015A autora premiada já passa de 150 milhões de leituras online no Wattpad, sendo 80 milhões apenas do lançamento “Minha vida com os garotos Walter”. Ela nasceu e foi criada em Wisconsin, nos Estados Unidos, e quando não está escrevendo, gosta de maratonar séries na Netflix.

Acompanhe a autora no Instagram: @authoralinovak