Já estamos aqui faz meses. Em meu mapa mental começamos com um debate sobre feminismo, partimos para direitos humanos e aqui estamos, relacionando ficção com realidade semana após semana. Mas desejo dar uma roupagem nova para a “The Epic Battle”, preservar é claro todo esse sistema de redes mas colocar algo a mais (Se tiver dicas, comente, por Merlin, comente), mas isso está errado, eu deveria está falando da escrita, ou da música. Enfim, vamos ao início.
Nossa parceira “Suma de Letras” trouxe as livrarias nacionais no início desse mês mais um sucesso de Stephen King. “Sobre a escrita” é um relato aprofundado do maior autor de suspense da atualidade. Temos uma resenha aqui no Beco, para ler o que nossa escritora Thaís Pizzinatto achou, clique aqui. Não vamos nos aprofundar no conteúdo do livro, na verdade só precisaremos discutir sobre sua proposta. Você, o leitor, pode ter duas interpretações sobre esse tema. Sobre a escrita, sobre a produção literária que a tantos afeta. Se ti for aquele leitor que vive para conhecer e construir histórias, sua visão será mais ampla, lotada de experiências e pensamento. Se você for apenas e não menos importante, um leitor e só, verá a escrita como algo distante mas ao mesmo tempo próximo demais. Quem nunca leu um parágrafo tão bem escrito que chegou a pensar: “Puta que pariu, como um ser humano consegue produzir isso, como consegue ligar uma palavra a outra sem indícios de soltura?” Ou foi surpreendido por um livro que nem merecia ser publicado e disparou: “Essa pessoa deveria ter morrido antes de escrever isso.” As críticas e mais críticas que elaboramos mentalmente se destinam na maioria das vezes para a bendita ou maldita escrita.
King sempre defendeu que o escritor deve ficar longe de distrações no momento de escrever, mas vejamos, essa é a opinião de Stephen, que mesmo sendo um dos mais premiados escritores deste planeta, pode não surtir efeito em diversos autores por ai. Vejamos J.K. Rowling, escrevia em um café, com todo o barulho do mundo sobre suas folhas amontoadas de palavras que um dia formariam um império literário. O processo da escrita varia muito de pessoa, ou seja, se você for um escritor assíduo ou daqueles (como eu) que escreve uma página por semana, deixe um relato abaixo, se desejar é claro. Vou passar minha experiência, espero que não lhe pareça enfadonha. Todo um enredo se forma em minha mente no momento da escrita, necessito alternar eventos quando caio sobre o papel. Primeiro, o torrent está lá, são e salvo baixando um episódio, um filme, o que seja, pois tempo é sagrado quando se precisa maratonar séries. Nesse intervalo de um episódio baixado, lá vamos nós para a produção. Isso, com toda certeza não ocorre com King, ou com você que entra em estado de pânico ao ouvir se quer um ruído no momento de escrever.
Entre tantos, um problema incomoda qualquer escritor. Sobre o que escrever? Isso ocorreu quase agora, no momento que pensava sobre o tema que teríamos para debater hoje (Nesse debate que na verdade é um monólogo, mas deveria ser uma discussão, porque não é? Não me pergunte.) e “Sobre a Escrita” me espancava da prateleira, gritando o tema, sendo o tema. No mais, aqui está um breve relato da escrita no Beco, caso você também tenha um, compartilhe conosco. Vamos para a música.
Sinceramente? Não sei porque a música está ali, mas convenhamos, o que seria do escritor sem a boa música como fundo. O que faríamos quando a inspiração não vem sem um Chico Buarque ou uma Maria Bethânia? Pois bem, a música é essencial no processo de escrita, a música, assim como a literatura, é matéria necessária em todas as ocasiões. Ocupa um lugar vago nessa coluna, mas prometo, voltaremos à ela em outra semana, ou outro mês, mas voltaremos, não podemos ficar sem falar sobre quem quer que seja, cantor, estilo ou movimento.
A coluna. Encerraremos com a coluna, que estava ali, no começo, mas não deveria. A “The Epic Battle” surgiu com esse nome por conta da Batalha de Hogwarts, um nome que abrange tantas e tantas outras guerras literárias, mas também por conta da página “The Epic Battle”, essa mesma está em parceria com o Beco nesse mês que bate na porta. Julho reserva uma data especial para os fãs de Harry Potter, há quatro anos o último filme do trio bruxo chegava aos cinemas, mais precisamente em 15 de Julho. Em comemoração à esta data, a The Epic Battle e o Beco Literário em parceria com a Editora Rocco, sortearão a Série “Cormoran Strike”. Os dois livros: “O Chamado do Cuco” e “O Bicho-da-Seda”. Para participar, acesse uma das páginas a partir do dia 1 e conheça o regulamento (Ou fiquem atentos ao site, postaremos todos os detalhes).
Chegamos ao fim de mais uma The Epic Battle e farei um pedido desta vez. Apareçam! Estamos aceitando sugestões de temas para a coluna de semana que vem, sendo assim, opine, estamos aqui para falar o que der e vier. E ainda sobre aquela comum situação de turbilhão de ideais, fiquemos com esse quote de Victor Hugo em “Os Miseráveis”.
“Há um grande tumulto; tudo fala em nós , exceto nossa boca. As realidades da alma não deixam de ser realidades por não serem visíveis e palpáveis.”