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The Epic Battle (ESPECIAL) – Loucos do mundo, uni-vos!

O Ministério da saúde adverte: Se você seguir esse caminho não poderá voltar. É simples, duas escolhas são dadas, ou você é, ou não é, claro demais para qualquer pessoa. Mas nós sabemos que você tem sérios problemas, seja lá psíquicos ou não, mas você tem problemas isto está evidente. Se você não tivesse contratempos em seu íntimo não seguiria esse caminho, não seria o que é.

Era manhã, ou noite, não lembro, mas naquele dia decidi disponibilizar o tempo que pudesse e não pudesse, depositar minhas energias, minhas verdades e inverdades, colocar tudo, mas exatamente tudo em folhas e mais folhas. Faz muito tempo, faz sim, nesse período já conheci muitos iguais, melhores, piores, mas parecidos comigo. Eles tem manias, essa espécie parece ser inquieta, acorda em horas exatas, ou não, eles são irregulares demais, temos vícios, como xícaras e mais xícaras de café ou simplesmente  uma lata de coca-cola para agitar as coisas, nos dar ânimo. Falando em animar a atmosfera, temos diversos guias, diversos faróis, eles variam muito, partem da música para o cinema, ficamos vidrados ali, escutando a mais bela sinfonia ou beijando a tela em uma cena sangrenta, uma cena mais real que qualquer realidade.

Somos os mais estranhos que você um dia sonhou em conhecer.

Sabe seu andar? Nós vemos milhões de coisas ali. Sabe aquele cachorro que cruza a BR sem motivo algum? Nós vemos uma alma aventureira, um ser querendo ser testado. Você já viu um pardal? Claro que viu, quem não viu não viveu, pois então, nós entranhamos naquele pássaro, voamos com ele, observamos o que ninguém deseja notar. Somos estranhos, eu falei. Ainda em nossos vícios, vou retratar mais alguns, como andar para qualquer lugar com um livro ou com um bloco de notas, mas acredite, sempre esquecemos a caneta. Mas pode ser proposital, é como se o amor de sua vida sempre tivesse uma caneta, e você, claro, pediria a maldita bendita caneta à essa pessoa.

Sonhamos muito. Mas muito.

Passamos horas e horas analisando as situações, podemos trocar de opiniões diversas vezes, mas quando chegamos à uma conclusão, pois bem, essa será a maior e melhor de todas. Podemos ser calados demais, ou os mais extrovertidos. Somos estranhos.

É ter uma missão, sim, ninguém deposita obrigações sobre nós, porque quem tem esse papel somos nós mesmos. Queremos ser o novo Victor Hugo, queremos entrar para o panteão da literatura, queremos ao menos marcar uma pessoa, que seja, uma só e estamos satisfeitos. Criamos mundos, traçamos retas, quando amamos, amamos melhor que qualquer um, quando determinamos metas, as atingimos, nem que seja a última coisa que façamos na vida.

Tenha medo, tenha pavor de um escritor. Ele te rasgará por inteiro, trucidará suas teorias, investigará cada traço de sua medíocre existência, ele a transformará na mais bela história ou no terror de qualquer leitor. Não é uma escolha, menti no começo de tudo isso para que você se sentisse mais a vontade, somos assim, oferecemos as mais confortantes situações e após deixarmos todos acomodados, derrubamos a casa, encendíamos, acabamos com toda paz. Não, não é uma escolha, você pode não sentir nada agora sobre isso, pode não ter vontade alguma de escrever, mas isso despertará do nada, produzirá singulares sensações, as gratificantes e solitárias sensações.

Escrever é perigoso e a todo aquele que se entrega às palavras, ao mundo, só tenho uma coisa a dizer no dia de hoje: Ao trabalho, moças e rapazes!

(Feliz dia Nacional do Escritor!)

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