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FUVEST: Cinco dicas úteis para compreender os livros obrigatórios de forma eficaz
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Livros

FUVEST: Cinco dicas úteis para compreender os livros obrigatórios de forma eficaz

Ter o hábito da leitura é fundamental para conseguir bons resultados em vestibulares. No entanto, quando se trata da FUVEST, o mais tradicional do País, também é importante ter um bom domínio sobre obras consideradas históricas e relevantes nos diversos movimentos culturais brasileiros.

Estudar os livros exigidos pela FUVEST requer uma abordagem cuidadosa e abrangente. Não se trata apenas de memorizar informações, mas de desenvolver uma compreensão profunda e crítica das obras literárias, imprescindível para o sucesso na prova.

Patricia de Avila Vechiatto Cajai, docente de Língua Portuguesa e Literatura, do Colégio Marista Arquidiocesano, localizado na Zona Sul de São Paulo (SP), fornece cinco dicas úteis para compreender e memorizar os livros de maneira eficiente:

1. Leitura cuidadosa

Comece lendo os livros com atenção, absorvendo não apenas a trama, mas também os detalhes, temas, estilo e técnica utilizados pelo autor. Faça anotações enquanto lê para destacar passagens importantes, citações significativas e observações sobre personagens e enredos.

2.Contextualização histórica e cultural

Entenda o contexto histórico e cultural em que os livros foram escritos. Isso ajudará a compreender melhor as motivações dos personagens, os temas abordados e as mensagens subjacentes.

3.Análise crítica

Desenvolva habilidades de análise crítica ao examinar os livros. Questione (a si) sobre os motivos por trás das escolhas dos personagens, as mensagens transmitidas pelo autor e as conexões entre os elementos da história.

4.Prática de redação

Pratique a escrita de ensaios analíticos sobre os livros, abordando temas específicos, personagens ou aspectos da narrativa. Isso ajudará a aprimorar suas habilidades de escrita e a organizar suas ideias de forma clara e coerente.

5.Revisão e resumos

Faça a releitura das passagens mais significativas das obras, revisando suas anotações e seus resumos. Isso ajudará a reforçar o aprendizado.

Obras obrigatórias do vestibular Fuvest 2025: 

  1. Marília de Dirceu – Tomás Antônio Gonzaga
  2. Quincas Borba – Machado de Assis
  3. Os ratos – Dyonélio Machado
  4. Alguma Poesia – Carlos Drummond de Andrade
  5. A Ilustre Casa de Ramires – Eça de Queirós
  6. Nós matamos o cão tinhoso! – Luís Bernardo Honwana
  7. Água Funda – Ruth Guimarães
  8. Romanceiro da Inconfidência – Cecília Meireles
  9. Dois irmãos – Milton Hatoum
Escolha profissional dos filhos
Atualizações

Escolha profissional: expectativa dos pais ante o desejo dos filhos

Um dos maiores desafios no trabalho de orientação vocacional é conduzir a expectativa dos pais diante da escolha profissional dos filhos, especialmente quando os pais criam expectativas de que os seus filhos devam herdar os seus negócios ou que sejam médicos, advogados ou engenheiros. Sem dúvida, os pais exercem um papel fundamental nessa fase acerca da decisão profissional dos seus filhos, mas até que ponto eles devem-se envolver?

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Gabriela Azevedo, psicóloga e coordenadora da Academia de Talentos do Instituto Mauá de Tecnologia (IMT), acostumada a atender alunos e pais temerosos quanto ao futuro profissional de seus filhos, alerta que o grande desafio parte dos jovens, por julgarem não corresponder aos desejos dos pais. “Não há filho que queira decepcioná-los, porém não ter espaço para se diferenciar e se apropriar de sua identidade e aspirações é frustrante”, alerta a especialista.

Há muitos pais que adotaram crenças sobre o sucesso, como ter um “bom trabalho” ou a “vida ideal”. “O que passamos para nossos filhos baseia-se nessas crenças e em nossas próprias experiências. Embora possamos guiá-los para longe de algumas das armadilhas que encontramos, eles inevitavelmente cometerão erros ao longo da jornada, que são vitais para seu crescimento pessoal”, reforça Gabriela.

Qual a reflexão para os pais?

Todos os pais querem que os seus filhos sejam bem formados, estabeleçam belas carreiras, sejam éticos em suas condutas e felizes em sua vida pessoal. O conflito, contudo, acontece quando os pais não conseguem perceber que o sucesso profissional pode acontecer com a carreira que o filho vier a escolher, e não necessariamente com aquela que os pais desejam para ele.

“Muitos pais acreditam que, ao escolher cursos tradicionais ou pressupor que o melhor caminho seja o filho assumir seu legado, estão protegendo seus filhos. No entanto, em vez de seguros, os adolescentes sentem-se anulados, desqualificados. Os medos e as vivências dos pais podem e devem ser compartilhados com os filhos, mas não projetados neles. Ou seja, os adolescentes não devem tomar para si inseguranças que são de seus pais, mas podem trazê-las para ponderação”, conclui a psicóloga.

Em termos de escolha de carreira, os pais devem:

  • auxiliar, mas não ditar o processo de tomada de decisão;
  • apoiar as decisões dos filhos;
  • dar aos filhos liberdade e tempo para descobrir suas habilidades;
  • motivá-los para desenvolverem e alcançarem sua estabilidade profissional;
  • fornecer incentivos para os filhos perseguirem interesses e ambições;
  • tentar incutir nos filhos uma atitude responsável e uma perspectiva madura;
  • incentivar uma atitude de autoconfiança, devem ser positivos, e nunca críticos. Como pais, suas palavras terão maior efeito nos filhos.
Quarto de Despejo
Livros, Resenhas

Análise: Quarto de Despejo, Carolina Maria de Jesus

Quarto de Despejo é o primeiro livro de Carolina Maria de Jesus, até então desconhecida. Publicado na década de 1960, o livro é um diário que aborda o cotidiano de uma mulher negra, mãe, pobre, solteira e favelada. O livro é uma arma, tanto para expor ao mundo suas vivências na favela do Canindé, quanto quando era insultada e esbravejava que colocaria isso em seu livro. Quarto de Despejo é uma obra de resistência.

Os relatos, divididos em capítulos datados de 1955 a 1960, com aspectos da rotina de Carolina escritos de forma bem fiel. No meio dos fatos, ela escreve devaneios de como é difícil a vida de uma mãe que cria seus filhos na linha da miséria. Três filhos sob sua inteira responsabilidade, fazem com que a mulher se desdobre entre catadora de papelão, metal e como lavadeira. Ela não dá conta e muitas vezes sua frustração transparece nas páginas, mas há algo maior que a move: sua fé.

Ela tem total repúdio pela situação em que vive, e ao mesmo tempo é apedrejada pelos seus vizinhos ao menor sinal de sucesso de sua publicação. Isso causa estranheza, porque mesmo inconformada e em uma situação precária, consegue tirar olhares de inveja de pessoas próximas. Nisso, ela também encontra explicação na fé, quando cita em certas passagens do livro que precisa se benzer porque está com mau olhado.

Quarto de Despejo é um desabafo vomitado em páginas que nos deixam imersos em uma realidade que muitas vezes não conhecemos. Algo que é importante destacar, mais uma vez, é sua luta que desdobra todos os dias para prover o sustento de sua família. É ela pelos seus filhos, e muitas vezes, ela não tem para dar a eles. Ela cita que sabe a cor da fome: amarela. E essa cor ela tentava fugir ao máximo.

É uma obra sofrida que poderia ser facilmente ficcional, mas infelizmente não é. É dura, difícil e honesta. Seu linguajar também demonstra essa dureza e frieza. Há alguns erros gramaticais que contribuem para comprovarmos a veracidade da história. Carolina é autodidata.

Quarto de Despejo foi descoberto pelo jornalista Audálio Dantas, para quem Carolina mostrou seus cadernos durante uma reportagem que ele fazia no Canindé. Os trechos foram publicados em uma reportagem da Folha e depois publicado e organizado pelo próprio Audálio, que fez poucas alterações mantendo seu diário na íntegra.

A escritora faleceu em 1977, após sucesso de vendas dos livros, deixando três filhos.

Lista de livros para vestibular
Atualizações, Livros

Vestibular: Lista definitiva de livros e análises para as provas

O vestibular é uma das épocas mais estressantes da vida de um estudante. Todas as matérias, ao mesmo tempo, em uma prova que dizem que vai definir a sua vida. Por isso, para aliviar um pouco esse fardo das suas costas, nós do Beco Literário preparamos uma lista com os principais livros divulgados para cada um dos vestibulares mais importantes do país. Alguns deles, já tem análise feita por professores de literatura postadas aqui no site. Olha só:

Livros para vestibular 2020

Universidade de Taubaté – Unitau

  • Coração, cabeça e estômago (Camilo Castelo Branco)
  • Triste Fim de Policarpo Quaresma (Lima Barreto)
  • Memorial de Aires (Machado de Assis)
  • Primeiras estórias (João Guimarães Rosa)
  • Laços de Família (Clarice Lispector)
  • Nós matamos o cão tinhoso (Luis Bernardo Honwana)
  • Hibisco roxo (Chimamanda Nzozie Adichie)
  • Poemas negros (Jorge de Lima)
  • Toda poesia (Paulo Leminski)

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC-SP

  • Claro enigma (Carlos Drummond de Andrade)
  • Iracema (José de Alencar)
  • Mayombe (Pepetela)
  • O guardador de rebanhos (Alberto Caeiro, heterônimo de Fernando Pessoa)
  • Sagarana (João Guimarães Rosa)

Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUC-PR

  • Estrela da vida inteira (Manuel Bandeira)
  • O Auto da compadecida (Ariano Suassuna)
  • Relato de um certo oriente (Milton Hatoum)

Universidade de São Paulo – USP/Fuvest

  • Poemas Escolhidos (Gregório de Matos)
  • Quincas Borba (Machado de Assis)
  • Claro Enigma (Carlos Drummond de Andrade)
  • Angústia (Graciliano Ramos)
  • A Relíquia (Eça de Queirós)
  • Mayombe (Pepetela)
  • Sagarana (Guimarães Rosa)
  • O Cortiço (Aluísio Azevedo)
  • Minha Vida de Menina (Helena Morley)

Associação Catarinense das Fundações Educacionais – ACAFE

  • Quarto de despejo: diário de uma favelada (Carolina Maria de Jesus)
  • Capitães da areia (Jorge Amado)
  • Melhores contos de Lygia Fagundes Telles (Editora Global)
  • Cemitério dos vivos (Lima Barreto)
  • Os milagres do cão Jerônimo (Péricles Prade)

Universidade do Estado de Santa Catarina – Udesc

  • O conto da mulher brasileira (Edla van Steen)
  • Cemitério dos Vivos (Lima Barreto)
  • Memórias Póstumas de Brás Cubas (Machado de Assis)
  • Melhores Poemas (Paulo Leminski)
  • Os milagres do cão Jerônimo (Péricles Prade)

Universidade Estadual Do Sudoeste Da Bahia – UESB

  • A farsa de Inês Pereira (Gil Vicente)
  • Anésia Cauaçu (Domingos Ailton)
  • A audácia dessa mulher (Ana Maria Machado)
  • Olhos d’água (Conceição Evaristo)

Universidade Estadual de Ponta Grossa – UEPG

  • Vidas Secas (Graciliano Ramos)
  • Obra completa de Murilo Rubião
  • Vestido de noiva (Nelson Rodrigues)
  • Toda poesia (Paulo Leminski)
  • Quarto de despejo (Carolina Maria de Jesus)

Universidade Federal do Paraná – UFPR

  • O Uraguai (Basílio da Gama)
  • Últimos Cantos (Gonçalves Dias)
  • Casa de Pensão (Aluísio de Azevedo)
  • Clara dos Anjos (Lima Barreto)
  • Sagarana (Guimarães Rosa)
  • Morte e Vida Severina (João Cabral de Melo Neto)
  • Nove Noites (Bernardo Carvalho)
  • Relato de um certo oriente (Miltom Hatoum)

Universidade Estadual do Paraná – Unespar

  • Iracema (José de Alencar)
  • Lira dos 20 Anos (Álvares de Azevedo)
  • Sagarana (Guimarães Rosa)
  • Pau Brasil (Oswald de Andrade)
  • O Filho Eterno (Cristóvão Tezza)

Insituto Técnico de Aeronáutica – ITA

  • O Alienista (Machado de Assis)
  • A Hora e Vez de Augusto Matraga (Guimarães Rosa)
  • São Bernardo (Graciliano Ramos)

Universidade de Passo Fundo – UPF

  • Lucíola (José de Alencar)
  • Alguma Poesia (Carlos Drummond de Andrade)
  • O cavalo cego (Josué Guimarães)
  • Poemas da recordação e outros movimentos (Conceição Evaristo)
  • Álbum de família (Nelson Rodrigues)
  • Machado (Silviano Santiago)

Cásper Líbero

  • Quincas Borba (Machado de Assis)
  • Sagarana (Guimarães Rosa)
  • Minha Vida de Menina (Helena Morley)

Universidade Estadual de Londrina – UEL

  • A hora da estrela (Clarice Lispector)
  • Alguma poesia (Carlos Drummond de Andrade)
  • Vozes anoitecidas (Mia Couto)
  • Amor de perdição (Camilo Castelo Branco)
  • Clara dos Anjos (Lima Barreto)
  • Comédia para se ler na escola (Luis Fernando Veríssimo)
  • O demônio familiar (José de Alencar)
  • O filho eterno (Cristovão Tezza)
  • Poemas escolhidos de Gregório de Matos (Gregório de Matos)
  • Quarenta dias (Maria Valéria Rezende)
Análise Capitães da Areia, de Jorge Amado
Livros, Resenhas

Análise: Capitães da areia, Jorge Amado

O livro “Capitães da areia” é um dos grandes sucessos do autor Jorge Amado. O romance que se passa na cidade de Salvador, conta a história de um grupo de meninos de rua. Esses meninos praticam pequenos furtos e roubam, além de assustar os moradores da cidade. Jorge Amado utiliza o livro para mostrar a realidade que leva esses meninos a cometerem os crimes.

Logo no início, o livro mostra uma série de reportagem sobre os meninos. Eles são conhecidos como “Capitães da areia”, e a história se direciona para mostrar a vida individual deles. O chefe do grupo é Pedro Bala, um menino que é filho de um grevista e segue a risca a ideologia do pai. Além de Pedro, outros integrantes vão sendo apresentados ao longo da narrativa. Em nenhum momento o autor tenta justificar os roubos, apenas apresenta ao leitor que o meio e a condição de vida dos meninos influencia diretamente suas decisões.

Um dos personagens é O professor, um menino que sabia ler e passava as noites lendo. Gato é outro personagem que compõe a trupe. No livro, ele é descrito como muito bonito e vaidoso, e isso faz com os outros meninos do bando se sintam ameaçados por ele. Durante a história, Gato se apaixona por uma prostituta e passa a se relacionar com ela. Outro personagem de destaque é Sem pernas, por ser manco, ele era utilizado como distração para a gangue praticar os roubos. A única menina do grupo é Dora, que sofre por ser mulher e órfã.

Em certo momento da narrativa, Pedro Bala e Dora acabam sendo presos por tomarem a culpa pelo bando todo. Após os Capitães da areia libertarem Pedro, encontram Dora em um orfanato quase morta. Dora passa alguns dias com os meninos e morre, o que é uma situação chave no roteiro. A partir da morte dela, os meninos passam a trilhar caminhos diferentes e traçar seu futuro.

Por ter um narrador onisciente (aquele que sabe de tudo), a leitura flui facilmente. A escrita do autor te envolve rapidamente e te faz agarrar na história desde o primeiro capítulo. A temática do romance é o descaso social, que é mostrado com clareza ao longo da história. O assunto é abordado por meio de falas das personagens ou comentários do narrador. Além disso, outro ponto também muito citado é ausência da presença materna, no capítulo “Família”. O menino Sem pernas entrava em casas ricas, dizia que era órfão e pedia um lugar para morar. Depois que se instalava, ele chamava os Capitães da areia para cometerem furtos. Neste capítulo, no entanto, o personagem conhece pessoas que o acolhem como verdadeiro filho e fica balançado. No fim, Sem pernas decide ser leal ao grupo e comete o roubo.

O livro é tão pedido em provas e vestibulares porque tem uma temática atemporal. Os problemas decorrentes na narrativa, infelizmente, estão presentes na nossa sociedade até hoje. Jorge Amado consegue nesta obra nos fazer refletir sobre nossa própria realidade. É impossível ler “Capitães da areia” e não sentir empatia, compaixão e tristeza. É necessário pensar sobre o mundo, e mais do que isso, tentar lutar sobre o que o destino nos impõe.

Os pobres não tinham nada. O padre José Pedro dizia que os pobres um dia iriam para o reino dos céus, onde Deus seria igual para todos. Mas a razão de jovem Pedro Bala não achava justiça naquilo. No reino do céu seriam iguais. Mas já tinham sido desiguais na terra, a balança pendia sempre para um lado. (Capitães da areia, p.94)

Ensaio: Citação e paráfrase - escrever ou não escrever, eis a questão!
Ensaio: Citação e paráfrase – escrever ou não escrever, eis a questão!
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Ensaio: Citação e paráfrase – escrever ou não escrever, eis a questão!

“Pensamentos tornam-se ações, ações tornam-se hábitos, hábitos tornam-se caráter, e nosso caráter torna-se nosso DESTINO.” Autor Desconhecido

Certamente, você leitor que já esteve em alguma sala de aula (seja de colégio, cursinho), já ouviu a expressão do professor em que não se pode escrever dissertação argumentativa em primeira pessoa, pois não somos ninguém tão importante para expressar nossos pensamentos e ideias tão aparente, pausa para ironia.

Sim, os professores de redação possuem essa liberdade metodológica para fazer com que seus alunos entendam que, ainda não possuem reconhecimento teórico para afirmar algo, isto é, a ciência requer pesquisa, comprovação sistemática e não só empírica. A fundamentação teórica do seu texto também funciona da mesma forma! Não se pode afirmar com “eu acho”, “eu vi na rua da minha casa isso acontecer”, ou “ já aconteceu na minha família”. É preciso fundamentar a sua ideia/tese numa base forte e comprovada pela ciência.

Fazer citação em seus textos, sejam científicas ou jornalísticos, comprova que: você possui leitura sobre o assunto, há o reconhecimento de toda a discussão, portanto a ideia central será exposta com relevância e firmeza e também, um texto bem fundamentado terá frutos com discussão ricas e possivelmente, uma mudança de opinião do leitor.

As citações são feitas no espaço do desenvolvimento do texto. Cuidado: ao fazer a citação, é preciso deixar explícito a referência do autor, de quem de fato escreveu o que está sendo citado. Em artigos científicos, monografias, dissertações e teses existe uma série de normas descritas pela Associação Brasileira de Normas Técninas (ABNT). Para textos redigidos por alunos em vestibulares e concursos a regra é esta:

a) Se for frase de algum escritor, é preciso expor o nome do escritor que a redigiu/criou;
b) Se for trecho de algum livro, título de algum capítulo ou parágrafo, é preciso expor o nome do livro e do autor;
c) Se for uma frase de autor desconhecido, é preciso expor “Autor desconhecido” como o exemplo da epígrafe deste ensaio;
d) Se a for a ideia central do trabalho de algum teórico, algum filósofo ou sociólogo, por exemplo, é preciso expor o título da tese e o nome do autor, por exemplo: O Mundo das Ideias, Platão; A Luta de classes é o motor da História, Karl Marx; Pensamento Multifocal, Augusto Cury;

Portanto, leia muito e faça anotações diariamente daquilo que você enxerga como um assunto importante e válido para ser lembrado.