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LGBTQIA+: Do armário para a sala

Com a chegada das séries internacionais aos nossos computadores entre as décadas de 90 e 2000 e principalmente com o crescimento de streamings, como Netflix e Amazon, observamos também a evolução da temática LGBTQIA+ nas histórias, anos-luz à frente da realidade brasileira, ainda hoje repleta de estereótipos e superficialidades nas produções.

Quando a Netflix era só mato, a TV americana Showtime lançou Queer as Folk (2000-2005) e, anos depois, The L Word (2004-2009), duas séries que retratavam a cultura LGBTQIA+: não apenas personagens gays ou lésbicas dentro de um contexto heteronormativo, mas sim o universo LBGTQIA+ com seus protagonistas, cenários, enredos, dramas, romances, vidas sexuais e, claro, homofobia. Lembro de assistir e reconhecer o ambiente onde estava inserido e, pela primeira vez, perceber que a minha realidade e a dos meus amigos foi representada. Para o mercado, foi um chute na porta ao personificarem seres humanos e universos, até então, invisíveis.

A partir daí muitos roteiristas decidiram incluir personagens LGBTQIA+ em suas séries, a maioria consciente da necessidade de representatividade em suas histórias. Uma delas foi a americana How To Get Away With Murder (2014-2020, Netflix): Connor Walsh (Jack Falahee) é um jovem advogado, bonito, um tanto sem escrúpulos, que entra para a equipe criminalista liderada por Annalise Keating (Viola Davis). Connor é gay, mas a série retrata sua história pessoal como retrata a dos outros personagens, sem utilizar a orientação sexual dele para alívio cômico – tudo dentro do universo gay que Connor vive. Sem spoilers, mas temas tão presentes no mundo LGBTQIA+, como sexo descartável, HIV e casamento aberto, são abordados.

Com um terreno fértil sendo criado, a série Transparent (2014, Amazon) ousou ao contar a história de uma família que recebe a notícia de que o homem que eles conheciam como pai é uma mulher transgênero. E, recentemente, Pose (2018, Netflix) voltou à Nova York dos anos 80 e mostrou mulheres trans, expulsas de suas famílias, que criaram casas de acolhimento para pessoas na mesma situação de vulnerabilidade. A série é primorosa em retratar a dor, o preconceito (inclusive dentro da própria comunidade LGBTQIA+), a falta de oportunidades e as dificuldades da autoaceitação, tudo com um humor ácido e irresistível. No fim da temporada, você só quer dar um abraço na Blanca e (até) na Elektra, pois suas dores são diferentes, mas igualmente cruéis.

Quer uma série mais leve, mas igualmente necessária? A britânica Sex Education (2019, Netflix) é uma comédia que retrata os conflitos de jovens descobrindo suas vidas sexuais. Um detalhe simples que resume o DNA da série é o fato de o melhor amigo do protagonista, branco e heterossexual, ser um jovem negro e gay, e nenhum desses dois assuntos sequer ser motivo de conversa entre eles. Mas, como a sociedade não entende com a mesma tranquilidade, os conflitos acontecem. É um banho de naturalidade como gostaria de ver nas novas gerações, seja no Reino Unido, seja no Brasil.

A arte é uma ponte necessária para o entendimento do universo LGBTQIA+, principalmente para a conscientização de uma sociedade alimentada há anos com estereótipos e preconceitos. E, quando essa ponte está na sala de casa, dentro de uma série, apresentar personagens verossímeis traz a esperança de aproximar os dramas da ficção às dores reais de uma comunidade ainda tão vítima de discriminação.

Santa Clarita Diet
Santa Clarita Diet
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Santa Clarita Diet e o desafio de fugir do clichê zumbi

Zumbis talvez sejam o tema mais popular da literatura, do cinema, e da televisão,. É impressionante a quantidade de obras que se dedicam à criatura morta-viva, que possivelmente tem suas origens no folclore do Haiti. O que é mais interessante na história deste ser fantástico, e que sempre o faz voltar com sucesso em diversas obras artísticas, é como os valores da sociedade, especialmente no que diz respeito ao amor e à família, são constantemente testados, e não é diferente com Santa Clarita Diet.

Qualquer um pode se tornar um zumbi, desde que este seja mordido por um (e desde que seu cérebro fique intacto). Assim, familiares veem seus entes mais queridos, não somente se tornarem vítimas da criatura, mas voltarem à vida para caçar os vivos. E o único modo de se salvarem é destruindo o cérebro dos mortos-vivos. O incrível conflito desta premissa sempre faz dos zumbis umas das criaturas mais dramáticas dos gêneros da ficção cientifica e do horror.

Mas isto não significa que obras podem ser desleixadas e ter sucesso apenas repetindo o passado. Especialmente depois que obras clássicas, como The Walking Dead, fizeram tanto sucesso, novas produções precisam recriar os clichês deste gênero de modo criativo.

Santa Clarita Diet, criado por Victor Fresco para a Netflix, traz exatamente isso. Ao invés de mostrar pessoas morrendo e imediatamente voltando à vida como monstros, o seriado mantém a inteligência e consciência do morto-vivo. Assim, o conflito não é somente em relação aos humanos que fogem dos zumbis, mas também em relação aos sentimentos das próprias criaturas, que não querem seguir o instinto e comer seus entes queridos. Mais importante, isto traz a comédia com estilo de sitcom para o gênero, algo original.

E os atores caem como uma luva neste conceito criativo. Drew Barrymore interpreta Sheila Hammond, uma mulher de família, casada com Joel (Timothy Olyphant) e mãe de Abby (Liv Hewson). Depois de ter se tornado uma morta-viva, Sheila e sua família tentam lidar com a situação de maneira cômica e arrepiante, sempre com a ajuda do engraçadíssimo Eric Bemmis (Skyler Gisondo), amigo de Abby.

Na primeira temporada, presenciamos o momento em que Sheila começa a se tornar a criatura temida. Ninguém sabe o porquê da transformação, mantendo um mistério divertido que complementa as cenas horripilantes com as engraçadas. Porém, na segunda temporada, a razão por trás de tudo começa a se fazer presente.

Embora tentativas de explicar como zumbis foram criados sempre falharam por destruir o suspense necessário no gênero do horror, Santa Clarita Diet aumenta este por não tentar ser uma cópia as ideias de obras anteriores. Assim, a cada passo que uma nova pista é descoberta, mais perguntas surgem e mais mistérios aparecem.  A segunda temporada começa lenta, mas depois de alguns episódios se torna mais engraçada e mais divertida do que a primeira. Personagens secundários também são mais bem desenvolvidos e enriquecem a história, especialmente Eric Bemmis, que se torna cada vez mais importante para o seriado.

Nessa continuação, Sheila percebe que precisa se controlar mais, para evitar que acidentes irreversíveis (como comer uma pessoa) ocorram. Joel, em contrapartida, quer descobrir como sua mulher foi infectada e virou um morto-vivo. Apesar dela já ter contido a decomposição de seu corpo, Sheila e Joel precisam proteger não apenas o segredo dela, mas também toda a família que agora parece ser alvo de uma investigação, e tudo graças ao comportamento estranho da zumbi.

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*Texto escrito por Daniel Bydlowski. Cineasta brasileiro e artista de realidade virtual com Masters of Fine Arts pela University of Southern California e doutorando na University of California, em Santa Barbara, nos Estados Unidos, é membro do Directors Guild of America. Trabalhou ao lado de grandes nomes da indústria cinematográfica como Mark Jonathan Harris e Marsha Kinder em projetos com temas sociais importantes. Seu filme NanoEden, primeiro longa em realidade virtual em 3D, estreia em breve.
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Review: The End of the F***ing World (2018)

De novo mais uma série que alguém me indicou e pensei “será” e logo depois “hm, vamos tentar né” e, logo em seguida, “MEU DEUS, O QUE É ISSSO AAAAA”. Esses são os três passos quando você assiste uma série como The End of the F***ing World.

A produção que tem um nome comprido e toda vez que vou indicar fico na dúvida de qual seria a melhor abreviação, estreou sua 1ª temporada (8 episódios) no Reino Unido em outubro de 2017, chegando para nós em janeiro de 2018 ao ser lançada na plataforma da Netflix.

A história nos apresenta James (Alex Lawther) e Alyssa (Jessica Barden), dois jovens de 17 anos que veem um no outro uma oportunidade de escapar do que os oprimem (seja exterior ou interiormente).

The End of the F***ing World é simplesmente isana. Tem tudo aquilo que rejeitamos e ao mesmo tempo cultivamos um estranho prazer voyeurista ao ver nas telas: personagens quebradas psicologicamente, mortes, explosões, fugas, afrontamento à ordem estabelecida, mentiras… é o resumo do “jogar tudo pro alto e viver uma grande aventura”.

Irei comentar agora alguns pontos que mais chamaram minha atenção e que podem ser bons motivos para você começar uma nova maratona.

F***ing Narrativa

Alyssa e James

Estruturada como um road movie, o criador da série, Jonathan Entwistle, concebeu a obra como um filme, seus 8 episódios de 20 minutos completam um clico e mostram tanto a mudança de comportamento das personagens quanto a evolução dos seus relacionamentos. James e Alyssa do primeiro episódio com certeza não são os mesmo do oitavo.

Ainda que haja especulações com relação a uma segunda temporada, Jonathan demonstra cautela, já que a HQ de Charles S. Forsman, em que a série foi baseada, foi totalmente usada para essa primeira adaptação.

Talvez por ter sido inspirada em uma narrativa escrita, The End of the F***ing World incorporada com facilidade a narração dos pensamentos de Alyssa e James à imagem.

Esta voz que é sobreposta às ações poderia tornar-se cansativa se fosse utilizada apenas para comentar os acontecimentos, contudo, é utilizada de maneira criativa ao demonstrar a evolução das personagens, sendo assim uma excelente estratégia no roteiro.

Nos primeiros episódios, quando Alyssa ou James praticam alguma ação, a voz dos seus pensamentos mostra ao espectador que muitas vezes eles gostariam de estar fazendo exatamente o oposto ou que estão escondendo algo um do outro.

Tal fator é mais evidenciado em Alyssa, já que ela se mostra como uma personagem que procura passar uma imagem de si (durona, sem emoções) que muitas vezes não corresponde com seu verdadeiro estado. Alyssa esconde de James seus medos e frustrações sob uma carapaça de alguém que não se importa com nada.

Contudo, nos últimos episódios, a garota começa a dizer exatamente aquilo que pensa a James, demonstrando como os dois agora estão próximos e também como ela, finalmente, encontrou alguém em quem confia e pode se abrir sem medo.

Um último ponto interessante com relação à voz over é que em alguns momentos ela dá a entender que James e Alyssa estão comentando sua história de algum momento no futuro, já que eles falam sobre situações que, no momento da história, eles esperavam que terminassem de certa forma, mas, no momento da narração, confessam que tais situações terminaram de forma diferente.

F***ing Trilha Sonora

Confesso que a trilha sonora é um personagem à parte. Composta por Graham Coxon (co-fundador da banda Blur), ela está presente na maioria das cenas, contrastando-se ou comentando as ações.

Composta basicamente por músicas pop, country e rock dos anos 50 e 60, a seleção musical dá um ar nostálgico à história que se passa no presente.

Uma das melhores cenas de toda primeira temporada é quando Alyssa e James interagem com a trilha ao dançarem juntos uma canção. No vídeo abaixo, você pode conferir tanto o estilo das músicas quanto à questão das narrações, comentada no tópico acima.

Em resumo, apesar de todas as situações dramáticas, The End of the F***ing World é concebida como uma comédia de humor ácido e denso. É uma obra de contrastes. A leveza da trilha sonora x a intensidade de suas personagens. A beleza dos cenários x as situações horríveis pelas quais Alyssa e James passam.

Como os contrastes acima, The End of the F***ing World é uma série para amar ou odiar. As personalidades do casal principal podem incomodar alguns, bem como assuntos pesados como abuso e assassinato podem afastar outros. De qualquer forma, a atmosfera criada pela junção de todos os elementos (técnicas narrativas, fotografia, trilha sonoro, etc) e as atuações de Alex Lawther e Jessica Barden valem a tentativa.

 

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As 18 Séries mais esperadas em 2018

2017 foi o ano das séries! Com a Netflix popularizando o hábito de se assistir séries, principalmente em maratonas; e com produções que caíram da boca do povo, se juntando á HBO, como a empresa que faz séries com qualidade de cinema, não era para menos. 2017 também foi o ano das estreias que deram o que falar, principalmente pelo fato de ter sido um ano com mais produções criadas e voltadas para mulheres, com histórias que fogem dos estereótipos de personagens femininas; mulheres complexas e reais, e que não dependem de um personagem masculino para contar a sua história. E também outras narrativas que fogem do padrão homem, branco e hétero.

E parece que o reinado das séries não vai acabar tão cedo! Em 2018 teremos as novas temporadas de séries maravilhosas e que fizeram muito sucesso em 2017, mas também teremos novas estreias que com toda a certeza conquistará o coração dos seriadores. Preparados para as maratonas?! Selecionamos as 18 séries mais esperadas de 2018, confiram:

The Handmaid’s Tale, Segunda Temporada (Hulu/Paramount): Abril 2018

Imagem: Divulgação

 

Jessica Jones, Segunda Temporada (Netflix): 08 de Março de 2018

Imagem: Divulgação

Versace: American Crime Story (FX): 17 de Janeiro de 2018

Imagem: Divulgação

 

Sharp Objects (HBO): Junho de 2018

 

Imagem: Divulgação

Sharp Objects, a nova série da HBO, vai ser baseada no primeiro livro de mesmo nome publicado por Gillian Flynn, autora do aclamado livro “Garota Exemplar”, e será estrelado por Amy Adams.

Black Lightning (CW/Netflix): 23 de Janeiro de 2018

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Castle Rock (Hulu): 2018

Imagem: Divulgação

 

The Chi (Showtime): 7 de Janeiro de 2018

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Westworld, Segunda Temporada (HBO): Entre Março e Junho de 2018

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Mosaic (HBO): 22 de Janeiro de 2018

The Alienist (TNT): 22 de Janeiro de 2018

The Umbrella Academy (Netflix): 2018

Imagem:Divulgação

Série da Netflix, baseada na HQ homônima de Gerard Way (My Chemical Romance) e estrelado por Ellen Page.

 Altered Carbon (Netflix): 2 de Fevereiro de 2018

Imagem: Divulgação

The Chilling Adventures of Sabrina (Netflix): 2018

Imagem: Divulgação

Reboot de Sabrina, a Aprendiz de Feiticeira, feita pela Netflix, e que terá um tom mais sombrio.

Coisa Mais Linda (Netflix): 2018

Imagem: Pinterest, Reprodução

Série original e brasileira da Netflix que se passará nos anos 50 e 60, e retratará o nascimento da Bossa Nova.

Atlanta, 2 temporada (FX): 2018

Imagem: Divulgação

Segunda Temporada da série de comédia, escrita e estrelada por Donald Glover e que lhe rendeu dois Emmys, um como Melhor Ator e outro como Melhor Diretor em série de comédia.

DOCTOR WHO, 11ª TEMPORADA (BBC): 2018

Imagem: Divulgação

Titans (TNT): 2018

Imagem: Divulgação

Imagem: Divulgação

Série em Live Action dos  Jovens Titãs, da DC.

Luke Cage, Segunda Temporada (Netflix): 2018

Imagem: Divulgação

Segunda Temporada da série sobre o herói Luke Cage, e que terá o primeiro episódio  da nova temporada dirigido por Lucy Liu.

Bônus: Pose (FX)

Imagem: Divulgação

Série criada por Ryan Murphy e que é a primeira produção que terá o seu elenco composto majoritariamente por atrizes trans, e será estrelado por MJ Rodriguez, de “Luke Cage”, Indya Moore, de “Saturday Church”, Dominique Jackson, Hailie Sahar, de “Mr. Robot”, e Angelica Ross, de “Transparent”.

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18 séries para ver em 2018

O universo das séries está cada vez melhor e o ano de 2018 promete! Não só pelas séries novas como pelas novas temporadas. São tantas séries boas, novidades, que fica complicado escolher a próxima. Por isso selecionamos algumas séries, umas novas outras nem tanto, mas que com certeza valem aquela maratona básica.

1. Grey’s Anatomy 

Criada pela famosa Shonda Rhimes, a série retrata o dia a dia de um hospital recheado de dramas pessoais da equipe de médicos. A história gira em torno da cirurgiã Meredith Grey (Ellen Pompeo) e seus conflitos com familiares, amigos e pacientes. É preparar o coração, deixar um lencinho do lado e apertar o play. A série ainda está no ar, atualmente na sua 14ª temporada.

2. Sons of Anarchy

Conta a história de um grupo de motoqueiros que formam um clube (Sons of Anarchy) SOA ou SAMCRO como eles chamam, que se envolvem com tráfico de armas, drogas, brigas entre gangues e divergências até entre eles mesmos. Para quem gosta de um drama pesado e carregado de violência, esta é a série. A série acabou na sua 7ª temporada.

3. Sense 8

O nome da série faz referência a um trocadilho com a palavra inglesa sensate. Conta a historia de oito desconhecidos que após uma visão, acabam ligados mentalmente e emocionalmente, sendo capazes de se comunicar, sentir e apoderar-se do conhecimento, linguagem e habilidades alheias. A série é, na verdade, sobre as dificuldades de nos conectarmos intimamente com outras pessoas, principalmente no mundo de hoje. Enquanto tentam desvendar o que aconteceu com eles, os protagonistas se envolvem em situações que, quase sempre, os colocam em perigo.  O destaque fica por conta da diversidade nos papéis, que inclui uma mulher trans e lésbica, uma oriental, um negro e dois casais homossexuais. A Netflix irá lançar um episódio especial de encerramento da série, previsto para 2018.

4. Stranger Things

Baseada em elementos clássicos como suspense, terror e sci-fi dos filmes dos anos 1980, a história da busca por um garoto que desapareceu sem deixar rastros e em circunstâncias suspeitas. Explorando fenômenos sobrenaturais que envolvem o sumiço de Will Bayers (Noah Schnapp), a produção recria o ambiente dos anos 80 em uma cidadezinha dos Estados Unidos. Os amigos de Will decidem ir em busca dele e embarcam em uma aventura para encontrá-lo e no caminho, encontram uma estranha garota com poderes telecinéticos. A série foi oficialmente renovada para uma terceira temporada, ainda sem data de estreia.

5. Black Mirror

Centrada em temas obscuros e satíricos que avalia a sociedade moderna, criando discussões sobre a fidelidade ou o exagero com que retrata um futuro bastante próximo, no qual a tecnologia, em meio à tudo que proporciona, submete as pessoas a uma perigosa relação de passividade e dependência. O criador da série, Charlie Brooker disse que “cada episódio tem um elenco diferente, um cenário diferente, até mesmo uma realidade diferente, mas todos se tratam da forma que vivemos agora — e da forma que podemos estar vivendo daqui a 10 minutos se formos desastrados”. A 4ª temporada estréia em 29 de dezembro de 2017.

6. Narcos 

Criada por José Padilha e baseada em fatos reais, a série conta a verdadeira história de Pablo Escobar e da propagação da cocaína nos Estados Unidos e na Europa, graças à droga do Cartel de Medellín. Estrelada por Wagner Moura, foi a primeira produção da Netflix transmitida por uma emissora de televisão americana. A série acabou na sua 3ª temporada.

7. Game of Thrones

A série que entrou para o Livro de Recordes com a maior transmissão simultânea ao redor do mundo, se passa num tempo esquecido, onde uma força destruiu o equilíbrio das estações. Os verões podem durar vários anos e o inverno toda uma vida, as reivindicações e as forças sobrenaturais correm as portas do Reino dos Sete Reinos. A irmandade da Patrulha da Noite busca proteger o reino de cada criatura que pode vir de lá da Muralha, mas já não tem os recursos necessários para garantir a segurança de todos. Depois de um verão de dez anos, um inverno rigoroso promete chegar com um futuro mais sombrio. Enquanto isso, conspirações e rivalidades correm no jogo político pela disputa do Trono de Ferro, o símbolo do poder absoluto. Sete temporadas já foram exibidas e a oitava e última temporada ainda não tem data de estreia. “The winter is coming!”.

8. The Walking Dead

Umas das séries de maior sucesso nos últimos tempos, narra a eterna luta de sobreviventes de um mundo pós-apocalíptico e zumbis. A série é protagonizada por Rick Grimes ( Andrew Lincoln), um vice-xerife que acorda de um coma e percebe que o mundo que ele conhecia já não existe. Ele sai em busca de sua família e encontra vários outros sobreviventes ao longo do caminho. A série está na sua 8ª temporada.

9. 13 Reasons Why

A série gira em torno de uma estudante Hannah, que se mata após uma série de falhas culminantes, provocadas por indivíduos selecionados dentro de sua escola. Uma caixa de fitas cassetes gravadas por ela, antes de se suicidar relata treze motivos pelas quais ela tirou sua própria vida. Em maio de 2017, a série foi renovada para uma segunda temporada, programada para estrear em 2018.

10. Breaking Bad

Conta a história de um professor de química fracassado que é diagnosticado com um câncer no pulmão o que o leva a sofrer um colapso emocional e passar a vender metanfetamina para pagar pelo tratamento e para pagar suas dívidas hospitalares, além de deixar algum dinheiro para a mulher e o filho. Com uma atuação histórica de Bryan Cranston, a trama cresce a cada episódio e deixa o espectador quase sem fôlego ao mostrar a ascensão do protagonista rumo ao domínio do tráfico de drogas de Albuquerque. A série terminou na sua 5ª temporada.

11. Dexter

Conta a história do personagem de mesmo nome, interpretado por Michael C. Hall, um assassino em série com diferentes padrões que trabalha como analista forense especialista em padrões de dispersão de sangue no departamento da polícia do Condado de Miami-Dade. Dexter age conforme o “Código de Harry”, um código de conduta estipulado por seu pai adotivo para garantir que o filho sociopata não seja preso e mate apenas assassinos como ele. A série terminou na sua 8ª temporada.

12. 3%

Primeira série brasileira da Netflix, uma mistura de drama e ficção científica, se passa em um mundo pós-apocalíptico, no qual o Brasil é governado por um regime autoritário, com a população dividida entre os muitos que vivem na pobreza e os poucos que dispõem de recursos para viver bem. Nessa configuração, para fugir da pobreza as pessoas se candidatam a um criterioso processo de seleção para chegar à ilha de Maralto, onde, acredita-se, esteja a sociedade perfeita. Onde tudo é abundante e há oportunidades de uma vida digna. Mas somente 3% dos candidatos são aprovados no Processo, que testa os limites dos participantes em provas físicas e psicológicas, e os coloca diante de dilemas morais. Em 4 de dezembro de 2016, a Netflix confirmou a segunda temporada da série, prevista para estrear em 2018.

13. Supernatural

Quem não conhece os irmãos Winchester?! Sam (Jared Padalecki) e Dean (Jensen Ackles) e sua saga contra demônios e demais seres malignos. Há 20 anos,eles perderam sua mãe em um trágico e misterioso acidente, no qual as forças sobrenaturais estiveram envolvidas. Por esta razão, seu pai decidiu ensiná-los a lidar com a vida sobrenatural, ensinando-lhes técnicas de defesa contra as forças do mal, objetos amaldiçoados, vampiros, bruxas e entidades maléficas. A série foi renovada e está atualmente em sua décima terceira temporada.

14. Gilmore Girls

A série ganhou popularidade mundial no começo dos anos 2000, criada por Amy Sherman-Palladino, conta o cotidiano e a relação de amizade entre Lorelai Gilmore (Lauren Graham) e sua filha Rory Gilmore (Alexis Bledel). Com roteiro inteligente, referências pop e eruditas, além de personagens carismáticos, Gilmore Girls dosa entre o drama e a comédia. Exibida até a 7ª temporada, a série retornou em 2016 em quatro episódios especiais.

15. Orange is the New Black

A trama narra a vida de detentas na Penitenciária de Litchfield. Alternando entre drama e comédia, parte da história verídica de Piper (Taylor Schilling), uma mulher condenada por tráfico de drogas após transportar uma mala de dinheiro a pedido da ex- namorada, Alex Vause (Laura Prepon). As duas acabam se reencontrando na cadeia e juntamente com boas histórias das demais detentas, como Crazy Eyes (Uzo Aduba), Red (Kate Mulgrew) e Tastee (Danielle Brooks). Em fevereiro de 2016, a Netflix renovou a série para uma sexta e sétima temporada.

16. How I meet your Mother

O personagem principal, arquiteto Ted Mosby, está em 2030 narrando aos seus filhos a história de como conheceu a mãe deles, as pequenas pistas vão sendo distribuídas ao longo das temporadas. Entre histórias icônicas e bem divertidas com seus amigos e sua sintonia única. How I Met Your Mother recebeu críticas positivas na maior parte de suas nove temporadas e ganhou status cult ao longo dos anos, com seus milhões de fãs. O seriado foi indicado para 24 prêmios Emmy.

17. Dr. House

Aclamada série médica norte-americana, narra a vida de House (Hugh Laurie) um médico brilhante, infectologista e nefrologista que se destaca não só pela capacidade de elaborar excelentes diagnósticos diferenciais, que só se dedica a casos que lhe desafiam. Com seu sarcasmo e comportamento que beira à misantropia, vemos o doutor em cada episódio procurar a saída dentro de um labirinto de sintomas de seus pacientes que não fazem sentido, pois a maior parte de seus diagnósticos a respeito das doenças dos pacientes são baseados em hipóteses controversas e pouco prováveis. Durante suas 8 temporadas vemos House como um verdadeiro Sherlock Holmes da saúde.

18. Friends

Não tem como ela estar de fora! Friends é aquela série que você vai assistir pelo resto da vida. Várias e várias vezes! O sucesso da série foi tanto que, até hoje, depois de 10 temporadas’, ela ainda é exibida diariamente em diversos países do mundo. Ross, Rachel, Mônica, Chandler, Joey e Phoebe são um grupo de seis amigos que moram em NY. Seu humor inteligente e apoio mútuo incondicional fazem com sua amizade seja cada vez mais forte, superando assim todos os obstáculos que a vida lhes apresenta. Trabalho, família, responsabilidade, dinheiro, sexo, compromisso e, sobretudo, amor e amizade, são alguns dos temas que preocupam e, ás vezes, divertem esses personagens. “I’ll be there for you!!”

Sua lista para 2018 tem mais do que essas 18 séries? Está faltando alguma? Conta para a gente!

THE GOOD PLACE — “Everything Is Fine” Episode 101– Pictured: Kristen Bell as Eleanor — (Photo by: Justin Lubin/NBC)
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5 comédias leves para maratonar no Netflix

The Good Place

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A série americana narra o drama de  Eleanor Shellstrop (Kristen Bell), uma mulher que, no após morte, acaba indo para o “lugar bom” (the good place) onde só as pessoas que passaram a vida na Terra fazendo boas ações vão. Não demora muito para que Eleanor perceba que, na verdade, foi colocada ali por engano, já que, em vida, foi pouco generosa e muito egoísta. Com medo de ser condenada por toda a eternidade, ela pede para de Chidi (William Jackson Harper), a pessoa designada como sua alma gêmea, a ajude a ser uma pessoa melhor para que possa permanecer no paraíso.

Com episódios curtos e uma premissa divertida, The Good Place é perfeita para assistir quando se procura uma série leve.  A comédia promete boas risadas e muitas reflexões, pois discute temas como religião, morte e boas ações de uma maneira muito criativa. O “Lugar Bom” é, definitivamente, muito mais do que Eleanor e o público esperam. As duas primeiras  temporadas da série já estão disponíveis no Netflix, a terceira temporada será lançada em janeiro de 2018.

 

Grace and Frankie

divulgação/cabritonerd

A comédia estrelada por Jane Fonda  (Grace) e Lily Tomlin (Frankie) conta a história de duas mulheres que descobrem que seus maridos estão apaixonados e envolvidos romanticamente há mais de 20 anos. A vida delas vira de cabeça para baixo quando se encontram divorciadas e sozinhas. Assim, mesmo que opostas em personalidade, Grace e Frankie terão que contar uma com a outra para darem novos rumos às suas vidas.

Com um enredo engraçado e um roteiro inteligente, a história não desaponta quem decide assistir. A série conta com três temporadas disponíveis para serem assistidas e quarta já está confirmada para 2018.

 

Unbreakable Kimmy Schmidt

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Depois de ficar 15 anos isolada em um culto, acreditando que um apocalipse que destruiria a Terra, Kimmy (Ellie Kemper) é resgatada e decide recomeçar a vida em Nova York, onde encontrará um novo mundo a ser descoberto. Kimmy, então, encontra Titus Andromedon (Tituss Burgess), com quem dividirá um apartamento e muitas histórias divertidas, e consegue um trabalho de babá para a casa de Jacqueline Voorhees (Jane Krakowski), uma mulher da alta sociedade.

A comédia narra o reajuste da personagem à sociedade e acaba por colocar em pauta questões importantes como os limites da religião e o crime que fez com que o pastor mantivesse Kimmy e três garotas em cativeiro por tantos anos. As três primeiras temporadas da série já estão disponíveis e em 2018, podemos esperar pelo lançamento da nova temporada.

 

Please Like Me

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A série australiana narra a vida de Josh, um jovem de 21 anos que passa pelas transformações da vida adulta, lidando com problemas familiares e descobertas acerca de sua sexualidade. A história mostra a rotina do personagem que divide uma casa com o seu melhor amigo Tom, um homem que tem problemas com sua namorada manipuladora Nimnh. O enredo começa quando Claire, namorada de Josh, decide terminar o namoro pois afirma que ele seja homossexual e, a partir daí, o próprio personagem acaba embarcando em descobertas pessoais.

Com um teor cômico, a trama narra assuntos sérios como a depressão e o suicídio, mostrados em Rose, mãe de Josh, uma mulher deprimida que foi deixada pelo marido, Alan. Além disso, discutem-se temas como racismo, aborto e religião.  Vale a pena conferir essa história um pouco peculiar, que foi inspirada na vida de Josh Thomas, o criador e produtor da série.

 

Gilmore Girls

usatoday

A série que voltou com tudo em 2016 com o Revival, é, com certeza, uma boa pedida para quem procura uma narrativa leve e engraçada. Gilmore Girls conta os dramas de Lorelai e Rory Gilmore, mãe e filha que vivem na pequena cidade de Stars Hollow, onde todos se conhecem e tudo acontece.  A forte relação entre as duas personagens é o foco da série, que nos mostra as dificuldades de uma jovem mãe e uma garota de 16 anos.

Por diversas vezes, o enredo coloca em questão temas como feminismo e conflitos familiares de uma maneira muito inteligente. Os diálogos são bens construídos e cheios de referências culturais como filmes icônicos e livros, muitos livros.  Gilmore Girls é um drama- cômico que nos apresenta mulheres fortes e personagens únicos.

NRK
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Você precisa assistir SKAM

A série norueguesa, que estreou em 2015, conta com apenas 4 temporadas finalizadas e se tornou febre entre os adolescentes. A trama relata a vida de jovens moradores de Oslo, capital da Noruega, e a cada temporada traz um personagem como protagonista, nos mostrando um pouco mais sobre os seus dramas individuais.

Cheia de simbolismos e diálogos icônicos, SKAM trata de questões relacionadas à sexualidade, religião , abuso, feminismo e transtornos alimentares, assuntos considerados, por muitos, como tabu. E, mesmo tendo como pano de fundo a adolescência norueguesa, os fãs do mundo inteiro conseguiram se identificar com os personagens e atores da série.

NRK

Na primeira temporada, conhecemos a Eva Mohn, uma menina que se vê isolada após começar a se envolver com Jonas, o namorado de uma de suas amigas. Posteriormente, somos apresentados a outros personagens como Noora, Isak e Sana, os protagonistas das temporadas seguintes, cada um com uma questão pessoal diferente. Uma das curiosidades da série é que os personagens podem parecer diferentes em cada temporada, pois é retratada, também, a visão que o protagonista tem das outras pessoas e do mundo ao seu redor.

A proporção foi tanta que, hoje, já existem 6 versões estrangeiras sendo produzidas em países como Itália, Estados Unidos e Holanda. A série, que tem como roteirista e criadora Julie Andem, rompeu as barreiras do idioma e alcançou jovens do mundo todo ao fazer forte uso das redes sociais, nas quais cada personagem possui um perfil que era atualizado conforme a história evoluía. Além disso, eram liberados teasers e trailers das temporadas no site da NRK, que é totalmente interativo, contendo, inclusive, os episódios completos.

Mais informações sobre a série, legendas em português e suas produções em outros países podem ser encontradas na fã page brasileira e no grupo ligado à página do facebook.

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Netflix lança dados sobre as séries mais maratonadas no Brasil e no Mundo

Os serviços de streaming e de tv on-demand mudaram a forma que o telespectador se relaciona com as séries. Se antes era preciso esperar a exibição de um episódio por semana na TV para aí sim poder assistir (ou baixar) ou esperar alguns meses para que o DVD chegasse ás lojas, hoje podemos consumir estes conteúdos de uma vez através das plataformas disponíveis no mercado.

A Netflix foi pioneira neste seguimento. Quando suas séries originais chegam ao catálogo, na maior parte das vezes, todos os episódios são lançados de uma única vez. E isso se tornou rotina para muitos fãs: esperar o lançamento oficial e assistir tudo em um único final de semana. Segundo um relatório disponibilizado pela companhia hoje, 8,4 milhões de assinantes possuem o hábito de terminar temporadas inteira em 24 horas após o lançamento.

Existe uma satisfação única ao ser o primeiro a terminar uma história – que seja a última página de um livro ou os últimos momentos da série de TV favorita“, disse Brian Wright, vice-presidente de séries originais da Netflix. O legado da gigante de streaming americana é muito maior do que se imaginava. Ela moldou o hábito do público. Hoje é um trunfo terminar a série antes de todos.

Pessoalmente falando, quando foi lançada uma temporada de Orange Is The New Black este ano, foi preciso que eu apressasse o meu ritmo de assistir aos episódios pois grande parte dos meus amigos assistiram a todos em um final de semana e já estavam comentando nos dias seguintes; enquanto isso, eu, que assistia um episódio por dia tive que me apressar para fugir dos spoilers.

Essa onda de maratonistas só aumentou, principalmente depois que a função de baixar os episódios para assisti-los offline foi disponibilizada. Um assinante brasileiro assistiu 21 séries completas no dia de seus lançamentos. 21 SÉRIES!

A série de mangá The Seven Deadly Sins foi a mais maratonada até agora no Brasil. Fuller House é a preferida no Equador. Os Defensores é #1 na Coréia do Sul. E assim vai. O país que mais assiste séries de uma única vez é o Canadá, mas nós não ficamos atrás. Estamos em 10º na lista dos mais maratonistas, confira o ranking:

  1. Canadá
  2. Estados Unidos
  3. Dinamarca
  4. Finlândia
  5. Noruega
  6. Alemanha
  7. México
  8. Austrália
  9. Suécia
  10. Brasil
  11. Irlanda
  12. Reino Unido
  13. França
  14. Nova Zelândia
  15. Peru
  16. Holanda
  17. Chile
  18. Portugal
  19. Itália
  20. Emirados Árabes Unidos

As 20 séries mais vistas são:

  1. Gilmore Girls: Um Ano para Recordar
  2. Fuller House
  3. Marvel – Os Defensores
  4. The Seven Deadly Sins
  5. The Ranch
  6. Santa Clarita Diet
  7. Trailer Park Boys
  8. F is for Family
  9. Orange Is the New Black
  10. Stranger Things
  11. Amigos da Faculdade
  12. Atypical
  13. Grace and Frankie
  14. Wet Hot American Summer
  15. Unbreakable Kimmy Schmidt
  16. House of Cards
  17. Amor
  18. GLOW
  19. Chewing Gum
  20. Master of None

E é claro, não podemos esquecer as 10 mais assistidas em 24 horas no Brasil:

  1. The Seven Deadly Sins
  2. Marvel’s The Defenders
  3. Santa Clarita Diet
  4. Gilmore Girls: A Year in the Life
  5. 3%
  6. The Ranch
  7. Atypical
  8. Stranger Things
  9. Fuller House
  10. You Me Her

 

Netflix
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Netflix inicia sua terceira produção nacional

A gigante de streaming Netflix continua investindo forte no Brasil. A empresa americana já produziu a série brasileira 3%, que já está em produção para a segunda temporada, e também começou a pré-produção de O Mecanismo, seriado de José Padilha (Tropa de Elite) sobre a Operação Lava Jato. Agora, foi divulgado que hoje se iniciaram as gravações de Samantha!.

Samantha! é a primeira série de comédia gravada originalmente pela Netflix no Brasil. Em espécie de sitcom, o produto deve contar com diversas participações especiais. O elenco fixo será recheado de estrelas: os principais personagens serão interpretados pelos ex-globais Emannuele Araújo e Douglas Silva.

O sitcom irá nos apresentar ao universo de Samantha, uma ex-celebridade mirim que fez sucesso nos anos 80 e hoje vive na decadência. Durante os episódios, a personagem irá fazer de tudo para voltar aos holofotes. A produtora executiva será a brilhante Alice Braga.

A data de estreia ainda não foi definida.

Marvel
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Marvel está desenvolvendo uma nova série de super heroína para a ABC

Karim Zreik, produtor executivo de Jessica Jones, Os Defensores e outras séries Marvel, disse em uma entrevista que a Marvel está desenvolvendo uma nova série com protagonista feminina, “estilo Jessica Jones” para o canal ABC.

Imagem: Divulgação

Zreik não deu muitos detalhes, mas deixou claro que muito do que influenciou a decisão de desenvolver uma nova série com super heroína foi o sucesso de Mulher Maravilha nos cinemas, e principalmente como esse sucesso atraiu mais garotas para o universo dos quadrinhos. Também deixou claro que a Marvel TV quer trazer novos fãs e atingir um novo público.

A Marvel Televison está realmente apostando na TV e nas plataformas de streaming para atingir um novo público, e já possui cinco estreias programadas: Os Inumanos, que também terá sua estreia nos cinemas em IMAX; O Justiceiro, Os Fugitivos, The Gifted e Manto e Adaga.

Além dessas, a Marvel TV também está em produção da  sua primeira série de comédia: a série dos Novos Guerreiros, que terá a Garota Esquilo como líder do grupo.

Imagem: Coluna Blah

E aí, qual super heroína da Marvel vocês esperam que tenham série? Será que uma série das Filhas do Dragão está á caminho, ou da Elektra?!

FONTE