Tags

popular

Filmes, Livros, Música

Estudos + mundo geek: é possível conciliar?

Na atualidade, torna-se um desafio conciliar a correria do colégio ou faculdade às series, filmes e livros que se acumulam gradativamente. Seguem abaixo algumas formas de se organizar e adequar os seus estudos ao fantástico mundo geek.

Estudar enquanto ouve músicas?

Um estudo britânico apontou que a música melhora o desempenho dos estudantes. As recomendações são músicas clássicas, como Mozart e Beethoven, mas como o objetivo é estudar e ser geek, simultaneamente, que tal transformar as músicas pop em clássicas? É esse o objetivo de grupos como o The Piano Guys. Você é um daqueles que chora ao receber as notas de matemática e sequer sabe quantos pontos precisa para não ser reprovado, pois faz confusões ao somar, segue a playlist para aumentar em 12% suas notas:

Séries/filmes como objetos de estudo?

Parece um sonho, mas você não leu errado. Existem uma infinidade de séries e filmes que resgatam ou complementam conteúdos estudados em sala de aula.

Reign, série da The CW com 4 temporadas e disponível na Netflix, é um fabuloso objeto de estudo. A produção cinematográfica nos permite entender conteúdos de História, como: a formação dos estados nacionais europeus, as relações de dominação da Igreja Católica no período de transição entre o medievo e modernismo, as relações de poder existentes entre a nobreza e o rei, as junções políticas entre dinastias (famílias), entre outros tantos assuntos.

Breaking Bad é uma ótima opção para tentar entender a Química, como quando o Sr. White deduz as proporções dos compostos químicos constituintes do corpo humano; ou quando usa conceitos de eletroquímica na produção de uma bateria de mercúrio, usando metais como parafuso e moedas.

Para entender mais sobre conceitos físicos, como tempo e espaço, Cosmos: A Spacetime Odyssey é uma boa sugestão. Pretende cursar ou cursa direito? Que tal umas aulas com Annalise Keating em How to Get Away with Murder? Caso você almeja ser um cirurgião de sucesso, comece a preparar-se psicologicamente com Grey’s Anatomy.

Alguns filmes também são ótimos para visualizar conceitos escolares. Lincoln e A cor púrpura são excelentes opções para visualizar a luta acerca do abolicionismo nos Estados Unidos, a Guerra Civil e a consequente segregação racial no país. Invasão à Casa Branca retrata as rixas políticas e ideológicas existentes entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte, assunto que, inclusive, tem tido bastante repercussão na mídia na atualidade. Interestelar é uma produção fantástica para entender o espaço-tempo, gravidade, entre outros conceitos da Física.

É um amante de livros?

Se a resposta foi sim, ótimo! Os livros ainda são considerados um dos maiores mecanismos transmissores de conhecimento. Existe uma infinidade de livros que podem ser usados como objeto de estudo, claro, com exceção dos didáticos.

As Veias Abertas da América Latina, de Eduardo Galeano, é uma obra riquíssima de detalhes sobre a exploração nos países latino-americanos, abrangendo o período colonial, os regimes ditatoriais, e os acontecimentos marcantes nas nações até o momento da publicação do livro (1971).

A Menina que Roubava Livros, de Markus Zusak, contextualiza bem o período da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) na Alemanha através do pensamento de que os arianos eram uma raça superior a judaica. Sendo assim, as crianças deviam se afastar de literaturas “inferiores”, que eram queimadas em fogueiras pelos oficiais nazistas. O segundo livro que a protagonista rouba em sua vida foi o que restou de uma dessas fogueiras.

1808, de Laurentino Gomes, é uma obra de leitura leve que torna a história algo gostoso de se (re)viver. O tema do livro se pauta na vinda da corte portuguesa para o Brasil, de modo a explicar os motivos que levaram à construção da nação brasileira que conhecemos hoje.

Portanto, é possível conciliar o mundo dos estudos e o geek. Para tal, devemos despertar nosso lado dionisíaco e reinventar os estudos, sem deixar, claro, de absorver os conteúdos abordados na música, série, filme ou livro. Existem infinitas outras opções geek que podem ser adequadas aos estudos e você pode deixar outras sugestões nos comentários. Agora é só pegar o notebook, os fones de ouvido, o livro, uns postites, um caderninho de anotações e uma caneca de café e mergulhar nos estudos de forma divertida e proveitosa!

Atualizações, Filmes

Veja quais séries estão com dias contados na Netflix

Prepare-se para maratonas enquanto é tempo. Pois a Netflix acaba de anunciar alguns seriados que estarão fora de sua grade em breve. Devido a falta de renovação do contrato de licenciamento com a Fox, as séries American Horror Story, How I Met Your Mother, Prison Break, 24 Horas, Glee, Sons of Anarchy e Bones, estarão disponíveis na plataforma somente até 1º de Julho.

Para se despedir, a própria Netflix disponibilizou esse emocionante vídeo  em sua página do facebook:

Colunas, Lugares, Música

Música do Mundo: Cœur de pirate

Já ouviu música em francês? Não? Cœur de Pirate é um ótimo ponto de entrada.

Béatrice Martin, nome real da cantora, é quebequense e começou a tocar piano com 3 anos de idade. Após passar por algumas bandas underground, ela lançou seu primeiro álbum, também intitulado Cœur de Pirate, em 2007. Desde então foram 3 outros álbuns, inclusive a trilha sonora do videogame Child of Light (2014), pela Ubisoft. Em 2016, a cantora assumiu-se queer após o tiroteio na boate Pulse, em Orlando.

A cantora Canadense é um dos maiores expoentes da música francófona (em língua francesa) contemporânea. Com canções melódicas que vão do extremamente fofo ao sinistro e melancólico, suas composições são marcantemente únicas, e se você estiver disposto a ler a tradução das letras – ou falar francês – vai encontrar letras que falam de amor fugindo dos clichês dos gêneros românticos atuais. Abaixo, eu selecionei pra vocês 12 músicas, divididas em álbuns, que capturam uma imagem da música dela, inclusive alguns bônus em inglês.

Amusez-vous bien! 🙂

Cœur de Pirate (2007)

O álbum de estréia trouxe, com melodias simples, o estilo que estaria presente dali em diante em suas músicas. Bastante romance ao som de instrumentações agradáveis e tranquilas, com predominância do piano e violão.

  • Comme des Enfants
    A definição da música “fofa”. Premiada na 25ª edição do Victoires de la Musique, na França.
  • Printemps
    Animada e alegre, ao som de violão e piano, a letra na verdade é bem triste. Fala sobre amor não correspondido.
  • Fondu au Noir
    Com um ritmo melódico e sinistro, essa música combinaria bem com uma animação do Tim Burton.

Blonde (2011)

Provavelmente a obra prima de Cœur de Pirate, embora seja difícil dizer com tantas músicas boas. A obra evolui para melodias mais complexas e variadas, ainda marcadas pela letra profundamente poética.

  • Place de la République
    Mais romântico, impossível. Uma poesia sobre se despedir do seu amor e lembrar de tudo.
  • Adieu
    Animada. Dedique essa música àquela pessoa que você amou, mas foi babaca com você.

    “Mas diga-me adeus amanha
    Mas me diga adeus no caminho
    Vá ver os outros, eu não ligo
    Eu amei você, mas te garanto que é o fim”

    É a sofrência francesa. Ps.: Vale a pena ver o clipe.

  • Verseau
    Com uma batida bem alegre, a letra é linda e fala sobre o amor imperfeito. “Verseau” é o signo de Aquário em francês.
  • Saint-Laurent
    Uma das mais belas instrumentações de Cœur de Pirateessa música é uma bela pedida pra escapar do mainstream.
  • Ava
    Com uma inspiração bem “anos 50”, Ava na verdade é uma conversa com uma garota que namora om um cara mais velho que se aproveita dela. Fala sobre se libertar de homens que te aprisionam com falsas promessas de amor.

Roses (2015)

Com um toque techno e batidas ainda mais marcadas, esse álbum se diferencia por trazer também letras em inglês. Teve também um significado mais profundo para a cantora, que cita influência do nascimento de sua filha em fazer das suas composições mais otimistas e menos sombrias.

  • Cast Away
    Uma das melodias mais belas do álbum, a letra fala sobre se dispor a ajudar a pessoa que você ama.
  •  Our Love
    A narração da parte mais difícil da superação, com uma batida marcada e viciante.
  • Drapeau Blanc
    Representa a parte mais techno do álbum com sua melodia. A cantora declarou numa entrevista para o jornal canadense “The Star” que a música foi composta para narrar seu complicado relacionamento com a mãe.
  • Oceans Brawl
    O “hino” do álbum, Oceans Brawl fala sobre finalmente encontrar forças para lutar contra o sentimento que te prende à alguém que não te faz bem. É uma canção sobre superação.

Bônus:

  • Last Christmas
    A versão de Cœur de Pirate de uma música popular de Natal americana. Ótima para ouvir em qualquer época do ano, na verdade.

 

Séries

Tudo o que sabemos sobre Star Wars: Battlefront II

Star Wars: Battlefront II está chegando e, se você dedicou horas de jogo ao original de 2005, prepare-se para mais. Parece que a EA acertou em cheio dessa vez.

Com as três eras da saga disponíveis, heróis cativantes como Yoda, Darth Maul e Rey, e muito mais mapas (e provavelmente, armas), os produtores trouxeram tudo que faltou no reboot de 2015. Confira uma análise de tudo que sabemos até agora.

Campanha

O jogo traz uma nova protagonista feminina (como vem acontecendo no universo Star Wars), dessa vez uma imperial chamada Iden Versio. Acompanharemos a personagem ao longo de 30 anos, que provavelmente ligarão o fim da trilogia original (O Retorno de Jedi) até o início da nova (O Despertar da Força). A personagem foi modelada com base na atriz e cantroa Janina Gavankar.

Mapas

Temos alguns mapas confirmados até agora. Eles são:

  • Endor
  • Hoth
  • Kamino
  • Mos Esley
  • Takodana
  • Theed
  • Starkiller Base
  • Yavin 4

É interessante ver a adição de mapas como Mos Esley, Yavin 4 e Kamino, que estavam nos jogos originais. É quase certo que a tenologia da DICE vá deixar esses mapas surrealmente lindos.

Heróis

A gama de heróis aqui não somente vai ser bem diversa, mas parece que os produtores não irão recorrer a personagens terciários para fazer adições menos significativas. No Battlefront de 2015, heróis como Dungar e Nien Nunb foram adições sem sentido de personagens com pouco reconhecimento ou influência no universo Star Wars. A sequência agora trará personagens como Yoda, Darth Maul, Rey, Kylo Ren e Luke Skywalker, todos marcantes e extremamente relevantes na saga.

Jogabilidade

Além de (provavelmente) adicionar mais veículos terrestres, o jogo vai trazer de volta a jogabilidade baseada em classe. O que isso significa? Que ao invés de escolher suas armas, modificadores e um corpo e entrar no campo como um soldado individualizado, o jogador escolherá entre classes fixas de soldados, com um grau de customização que não sabemos ainda até onde irá. Esse sistema se aproxima muito mais do jogo original de 2005.

 

Star Wars: Battlefront II tem lançamento previsto para 17 de Novembro.

Atualizações, Séries

Saiu o trailer de Star Wars:Battlefront II

Há dois anos atrás, a parte gamer do fandom de Star Wars estava em ebulição. O reboot do jogo de maior vendagem baseado na série estava prestes a sair para a geração atual de consoles, e parecia lindo.
O jogo saiu no fim de 2015 e, de fato, foi uma das experiências Star Wars mais autênticas além dos filmes; a jogabilidade, porém, decepcionou grande parte dos fãs. Muitos elementos dos originais não foram incluídos, como ambas as eras dos filmes e batalhas espaciais (que foram depois incluídas através de DLC’s, como é típico da EA).
Ontem a noite, o teaser vazado do novo Star Wars Battlefront II pareceu indicar que os produtores escutaram os fãs. Antes que a gente comente mais sobre isso, assiste aqui (ou reassiste) essa lindeza:

Nossa, me emocionei tudo de novo aqui. (pausa pra enxugar lágrimas). Bem, como a gente pode ver, parece que além de batalhas espaciais no material base e todas as TRÊS eras cinematográficas de Star Wars, pelo menos uma campanha vai ser apresentada. Trazendo novamente uma mulher protagonista para o universo Star Wars, Battlefront II retorna às origens com a nova campanha; dessa vez, é a vez do Império de ser representado pela liderança feminina. Não se sabe nada além do que é mostrado no trailer sobre a nova personagem, mas ela parece bem badass.

Bem, agora vamos esperar que a EA também tenha aprendido a não lançar 60% do jogo em DLC. Verdade seja dita, esse jogo é o que o primeiro deveria ter sido… Mas meu guilty pleasure, não minto, vai ser comprá-lo (e passar horas jogando) assim que sair. Mal posso esperar pra realizar minha fantasia de ser a Rey… <3

Star Wars Battlefront: II ainda não tem data de lançamento. Fique ligado no Beco Literário para saber todas as novidades sobre o jogo!

Filmes

Entre na hype para IT, o novo filme de Stephen King

“Do que você tem medo?”

Essa é a pergunta que o trailer de “It” (2017) deixou na cabeça dos espectadores. O filme, adaptação do livro de Stephen King lançado em 1986, tem tudo a ver com os medos de cada um: a Coisa, como It é traduzido em português, é uma criatura que pode se mostrar como seu maior medo, mas normalmente aparece na forma do assustador palhaço Pennywise.

Na trama, acompanhamos um grupo de crianças que se veem perseguidas pela misteriosa entidade metamorfa e juntam-se para enfrentá-la.

O livro tornou-se um clássico do terror pouco tempo após ser lançado, com personagens cheios de vida e temas relevantes, além de deixar as gerações futuras com um gostinho de Coulrofobia (medo de palhaços). Quatro anos depois, uma minissérie de TV em dois episódios foi lançada. Muita gente conheceu Pennywise nessa versão, que divide opiniões até hoje. Em setembro desse ano, uma nova adaptação chegará ao cinema numa versão muito mais assustadora. Confira agora uma análise da minissérie original e do trailer do filme (a minha resenha do livro você encontra aqui, e a do Rodrigo Batista aqui) e saiba o que esperar.

It (1990)

A primeira adaptação segue a linha narrativa do livro, que vai e volta nas memórias dos protagonistas. Acompanhamos Bill, Eddie, Richie, Michael, Stan, Bev e Ben como crianças e como adultos, nas décadas de 50 e 90 respectivamente. Mesmo sem utilizar recursos comuns na filmografia atual, como alternar entre temperatura de cores para separar passado e presente (visto em “13 Reasons Why”), as distinções entre passado e presente são claras por mais do que só a mudança de elenco. Toda a cenografia, com carros antigos e figurino adequado, deixa a transição bem natural.

O roteiro adapta várias cenas marcantes do livro, mas ainda assim muita coisa fica de fora. Apesar disso, ainda é possível se apegar aos personagens; Richie Tozier, meu personagem favorito, foi maravilhosamente representado por Seth Green (criança) e Harry Anderson (adulto). Não é o caso, porém, de outros atores do elenco. Muito embora todos tenham histórias comoventes e sejam bastante amáveis, as atuações não são sempre boas. Em geral, as crianças convencem mais em seus papéis do que os adultos, com exceção de Berverlie, que tem Annete O’Toole no papel adulto em um ótimo desempenho.

Os efeitos especiais, mesmo para a época, poderiam ser muito melhores. Filmes como “Star Wars” (1977) ou “De Volta Para o Futuro” (1985) mostram como. Apesar disso, a maquiagem de Pennywise (Tim Curry) transforma o ator e o deixa pronto para qualquer cena. Curry mostra ser um mestre das expressões faciais — o que é essencial, já que elas são o recurso mais utilizado para criar a atmosfera tenebrosa ao redor do personagem.

Em geral, é uma boa adaptação com alguns problemas técnicos. A maior questão é: seja pela produção ser antiga ou por opção do diretor, vários elementos popularizados pelo terror moderno não são utilizados. Jumpscares, antecipação, o silêncio estratégico: nenhum desse elementos está presente. Mesmo assim, o filme consegue passar uma atmosfera tenebrosa, que deixou muita gente com receio de palhaços (e bueiros) por um bom tempo.

It (2017)

Adaptado para uma geração muito mais exigente em termos técnicos, o novo IT parece sombrio. Se você não viu o trailer ainda, dá uma olhada aí embaixo.

MA-CA-BRO. A cena em que Pennywise aparece no projetor, surgindo a partir da mãe de Bill é sinistra, e se o filme tiver esse tom, os fãs estão em boas mãos.

Para essa adaptação, foi decidido reformular a narrativa. A história será dividia em dois filmes; O primeiro contando apenas o primeiro encontro do “Clube dos Perdedores” com a Coisa, e o segundo filme mostrando o seu retorno. A produção vai trazer a história de 50/90 para 80/presente, numa vibe bem “ET” e “Stranger Things”.

Apesar de detalhes estéticos alterados, o mais notório sendo o visual de Pennywise, o escopo maior da adaptação parece satisfatório; algumas formas da Coisa que foram cortadas na minissérie de 1990 retornarão, como “o leproso”. Essa forma é o maior medo de Eddie, que tem uma mãe paranoica com saúde. Uma dúvida é se o filme mostrará a relação das crianças com seus pais; no livro esse é um tema importantíssimo, e a adaptação deixou-o de lado (inclusive fazendo uma adaptação bizarra onde a mãe de Eddie faz o breve papel que, no livro, é de sua esposa).

Importante mencionar que a classificação indicativa foi confirmada como R (+18). Seria difícil contar a história apropriadamente sem isso, e é importante que o filme pegue carona na coragem de filmes como “Logan” (2017), que não se preocupou em segurar a mão para mostrar como o Wolverine realmente é: um reflexo da natureza humana que, apesar de sua violência intrínseca, é capaz de bondade. IT vai mostrar um embate colossal entre a pureza da infância e seus medos mais profundos — e vai fazer isso de um jeito assustador.

IT estréia nos cinemas em 8 de setembro de 2017.

Atualizações, Filmes

Netflix concede download por streaming de vídeo em computadores

Nesta segunda-feira, 3, a Netflix anunciou que os assinantes poderão realizar o download por Streaming de vídeo em computadores. Para tal é necessário realizar o download do aplicativo na loja do dispositivo, ou atualizar o mesmo, caso já o tenha baixado em versões anteriores. O novo recurso já encontra-se disponível inclusive no Brasil e permite o acesso a uma infinidade de seriados e filmes, que podem ser encontrados no menu “Disponíveis para download”. Porém, esse recurso limita-se apenas para dispositivos que possuam o Windows 10.

Como achar o download do Netflix (Crédito: Reprodução)

Como achar o download do Netflix (Crédito: Reprodução)

O serviço de Streaming de vídeo permite aos assinantes do serviço de transmissão assistir séries de TV, documentários e filmes sem estar conectados à internet no momento. Esse recurso já havia sido disponibilizado para dispositivos móveis, smartphones e tablets, em novembro do ano anterior. Contudo, outras empresas, que oferecem serviços semelhantes aos da Netflix, já disponibilizavam o mesmo recurso para computadores de mesa.

Livros, Resenhas

Resenha: Centelha, Amy Kathleen Ryan

Com as garotas de volta, parece que tudo ficará mais fácil. Bem, deveria ser assim, mas as coisas não são tão simples como parecem. Em Centelha, segundo volume da série Em busca de um novo mundo, Amy Kathleen Ryan nos traz um outro lado da história. Um garoto de 16 anos é capaz de se tornar o capitão de uma nave que tem uma missão tão importante? É capaz de ponderar suas ações e reconhecer seus erros? É interessante como vemos a complexidade do personagem Kieran e todas as facetas do ser humano, ainda mais, quando está em uma situação de risco, e sua maior luta é pela sobrevivência.

Bem, nesta continuação, Seth virou o indesejável número 1, Waverly não aceita a vocação de messias de Kieran e a noção de certo e errado dentro da nave fica meio distorcida. Para piorar tudo, ataques misteriosos começam a acontecer dentro da nave e Seth é o maior suspeito, já que conseguiu fugir da prisão de forma misteriosa. A história passa a ser narrada em vários cenários, já que os personagens passam a maior parte do tempo separados e temos várias visões diferentes da mesma história. Kieran e sua convicção de estar fazendo a coisa certa obrigando os serviços religiosos para manter todos unidos, Seth e sua busca pelo verdadeiro culpado, e Waverly e sua luta de instaurar a democracia e destituir o poder absoluto de Kieran.

Para piorar tudo ainda mais, os adultos sobreviventes da Empyrean continuam aprisionados na New Horizon, e um tratado de paz começa a ser discutido, o que é a única chance de verem seus pais de novo, de ter um pouco de normalidade restaurada novamente. O livro é intenso, não dá vontade de parar nem um minuto. Os conflitos nos deixam angustiados e a reviravolta na história é surpreendente. Depois de passar por várias distopias e livros de ficção, fiquei surpreendida com essa série tão pouco conhecida e de tanta qualidade.

Atualizações, Filmes

Úrsula de “A Pequena Sereia” pode ser interpretada por uma Drag Queen

Pelo menos é isso que o famoso compositor Alan Meken quer para o novo live-action da Disney. O Compositor afirmou em uma entrevista ao Gay Times que ter uma drag interpretando o papel de Úrsula era um dos seus maiores sonhos.

Eu queria muito ver uma drag interpretando a Úrsula. Mas também acho que Harvey Fierstein seria incrível. Eu mataria pra ver isso!

Harvey Fierstein, para quem não sabe, é conhecido por interpretar vários papéis femininos no teatro, sendo o mais conhecido deles o de Edna do espetáculo Hairspray na Broadway.

Há algum tempo já circulavam boatos de que a produção estaria procurando uma drag queen para o papel, só nos resta esperar para descobrir se o sonho de Alan Meken será realizado mesmo e veremos uma drag nas telonas interpretando esse papel tão icônico.

 

Atualizações, Colunas, Séries

Especial ‘Dia do Blogueiro’: O surgimento dos blogs e sua evolução até os dias de hoje

Hoje, dia 20 de março, é comemorado o dia do blogueiro. Mas, o que é um blogueiro? Onde ele vive? O que come? Como se reproduz? O Beco voltou aos primórdios da Internet para explicar como surgiu essa raça tão importante para o nosso acesso à informação nos dias de hoje.

O termo weblog foi criado por Jorn Barger, criador do primeiro blog, o Robot Wisdom, em 17 de dezembro de 1997. A abreviação blog, por sua vez, foi criada por Peter Merholz, que, de brincadeira, desmembrou a palavra weblog para formar a frase we blog (“nós blogamos”) na barra lateral de seu blog Peterme.com, em abril ou maio de 1999. Pouco depois, Evan Williams do Pyra Labs usou blog tanto como substantivo quanto verbo (to blog ou “blogar”, significando “editar ou postar em um weblog“), aplicando a palavra blogger em conjunção com o serviço Blogger, da Pyra Labs, o que levou à popularização dos termos.

Jorn Barger, criador do Robot Wisdom, considerado o primeiro blog, em 1997

Antes do formato blog se tornar amplamente conhecido, havia vários formatos de comunidades digitais como o Usenet, serviços comerciais online como o GEnie, BiX e Compuserve, além das listas de discussão e do Bulletim Board System (BBS). Em 1990, softwares de fóruns de discussão como o WebEx criaram os diálogos via threads.

blog atual é uma evolução dos diários online, onde pessoas mantinham informações constantes sobre suas vidas pessoais. Estes primeiros blogs eram simplesmente componentes de sites, atualizados manualmente no próprio código da página. O site do cientista e pesquisador brasileiro Cláudio Pinhanez, que na época já trabalhava no MIT Media Lab, é considerado o primeiro a ser publicado em formato de diário virtual.  O seu “Diário Aberto” (Open Diary), publicado no Laboratório de Mídia do MIT, tinha o objetivo de documentar acontecimentos em sua vida e foi atualizado até 1996. Em seu primeiro texto, ele falava sobre o filme Vanya on 42nd Street (Tio Vanya em Nova York ), que havia achado o máximo. A evolução das ferramentas que facilitavam a produção e manutenção de artigos postados em ordem cronológica facilitou o processo de publicação, ajudando em muito na popularização do formato. Isso levou ao aperfeiçoamento de ferramentas e hospedagem própria para blogs.

Cláudio Pinhanez, criador do primeiro diário virtual, Open Diary, em janeiro de 1994

A mensagem passou a modelar o meio, quando no início de 2000, o Blogger introduziu uma inovação – o permalink, conhecido em português como ligação permanente ou apontador permanente – que transformaria o perfil dos blogs. Os permalinks garantiam a cada publicação num blog uma localização permanente – uma URL – que poderia ser referenciada. Anteriormente, a recuperação em arquivos de blogs só era garantida através da navegação livre (ou cronológica). O permalink permitia então que os blogueiros pudessem referenciar publicações específicas em qualquer blog.

Em seguida, hackers criaram programas de comentários aplicáveis aos sistemas de publicação de blogs que ainda não ofereciam tal capacidade. O processo de se comentar em blogs significou uma democratização da publicação, consequentemente reduzindo as barreiras para que leitores se tornassem escritores.

Interface do Robot Wisdom

A blogosfera, termo que representa o mundo dos blogs, ou os blogs como uma comunidade ou rede social, cresceu em ritmo espantoso. Em 1999, o número de blogs era estimado em menos de 50; no final de 2000, a estimativa era de poucos milhares. Menos de três anos depois, os números saltaram para algo em torno de 2,5 a 4 milhões. Atualmente, existem cerca de 112 milhões de blogs e cerca de 120 mil são criados diariamente, de acordo com o estudo State of Blogosphere.

Existem diversos tipos de blogs atualmente. Entretanto é possível dividi-los em três grandes ramos:

  • Blogs pessoais: são os mais populares e, normalmente, são usados como um gênero de diário com postagens voltadas para os acontecimentos da vida e as opiniões do usuário. Também são largamente utilizados por celebridades que buscam manter um canal de comunicação com seus fãs.
  • Blogs coorporativos e organizacionais: muitas empresas vêm utilizandoblogs como ferramentas de divulgação e contato com clientes. Tanto é assim que já existe a profissão de blogueiro, ou seja, profissionais são contratados pelas empresas com o cargo de blogueiro para a realização de blogs internos ou externos para registrar as diversas atividades corporativas, respectivamente, para públicos internos (colaboradores) de forma mais privativa e externos, como clientes e fornecedores. A empresa líder em blogs pelo mundo é a Microsoft com um total de 4500 blogs.
  • Blogs de gênero: por fim, háblogs com um gênero específico, que tratam de um assunto dominado pelo usuário, ou grupo de usuários. Estes são os blogs com o maior número de acessos, sendo que eles podem apresentar conteúdos variados, como humorísticos, notícias, informativos ou o de variedades, com contos, opiniões políticas e poesias. Algumas categorias de blogs recebem denominações específicas, como blogs educativos, blogs literários, Metablogs, etc. É nessa categoria que encaixamos o Beco Literário.

Podemos dizer que o tatatatataravô do Beco foi o primeiro blog brasileiro criado em 1998 por Nemo Nox, que não revela seu nome verdadeiro nem sua idade. Naquela época, não existiam plataformas próprias para blogs, então, ele precisava criar cada página em HTML em um editor de texto e publicar por FTP. As postagens do blog eram principalmente atividades culturais: livros, filmes, música, etc. Alguma semelhança?

Nemo Nox, primeiro blogueiro brasileiro

Junto com os blogs, nasceram os blogueiros, os profissionais responsáveis por publicar qualquer coisa sobre qualquer tema em um blog. Isso não precisa ser, necessariamente pela escrita, pode ser por vídeo ou por voz, como é o caso dos Youtubers.