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Ficção científica Máquina do Tempo estreia nesta quinta-feira (13)
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Ficção científica Máquina do Tempo estreia nesta quinta-feira (13) nos cinemas

Em Máquina do Tempo, as irmãs Thomasina e Martha desenvolvem uma criação inovadora: um aparelho capaz de captar transmissões de rádio e televisão vindas do futuro. A invenção abre caminho para descobertas culturais – como a antecipação do movimento punk – mas logo se revela útil em outro contexto. Durante a Segunda Guerra Mundial, o equipamento é usado para fins táticos, alterando o curso dos acontecimentos. Máquina do Tempo chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 13 de março, com distribuição da Pandora Filmes.

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Produzido com câmeras e lentes originais dos anos 1930 e revelado em um tanque soviético de 16mm, o filme adota o estilo found-footage – termo que designa obras que simulam imagens gravadas pelos próprios personagens – conferindo ao público a sensação de estar diante de registros reais da época. A trilha sonora assinada por Neil Hannon (líder da banda The Divine Comedy) traz faixas de David Bowie, The Kinks e composições clássicas do britânico Edward Elgar.

A ficção científica é uma coprodução entre Irlanda e Reino Unido, estrelada por Stefanie Martini e Emma Appleton (conhecida pela série “Tudo o que Sei sobre o Amor”, de 2022). O longa marca a estreia de Andrew Legge na direção e foi indicado ao prêmio Swatch de Melhor Primeiro Filme no Festival de Locarno, em 2022.

Máquina do Tempo é distribuído pela Pandora Filmes.

Sinopse
Inglaterra, 1941. As irmãs Thomasina e Martha criaram uma máquina que pode interceptar transmissões do futuro. Esse aparelho encantador permite que elas explorem seu punk interior uma geração antes de o movimento começar a existir. Mas, com a escalada da Segunda Guerra Mundial, as irmãs decidem usar a máquina como uma arma de inteligência, com consequências que alteram o mundo.

Girassol Vermelho, filme de abertura da Mostra de Cinema de Tiradentes 2025, estreia em 20/03 nos cinemas
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Girassol Vermelho, filme de abertura da Mostra de Cinema de Tiradentes 2025, estreia em 20/03 nos cinemas

Girassol Vermelho, novo longa-metragem do multiartista mineiro Eder Santos e co-dirigido por Thiago Villas Boas, estreia em 20 de março nos cinemas, com distribuição da Pandora Filmes. Selecionado para abrir a Mostra de Cinema de Tiradentes de 2025, o filme é inspirado na obra do escritor Murilo Rubião, mestre do realismo fantástico. A trama acompanha Romeu (Chico Diaz), um homem que, ao tentar fugir do passado em busca de liberdade, acaba sendo preso e torturado numa estranha cidade onde fazer perguntas é proibido.

Selecionado para abrir a Mostra de Cinema de Tiradentes de 2025, Girassol Vermelho marca o início de uma trilogia intitulada “RGB” — sigla que faz referência às cores vermelho, verde e azul, fundamentais na formação das imagens digitais. Além do filme em questão, a trilogia inclui Deserto Azul (2014) e um terceiro título em desenvolvimento. Esse conceito cromático reflete a própria trajetória de Eder Santos, reconhecido por sua experimentação visual e pela fusão entre imagem eletrônica e narrativa cinematográfica. Desde os anos 1980, o diretor consolidou-se como um dos pioneiros da videoarte no Brasil, com suas obras exibidas em festivais internacionais e integradas aos acervos de instituições como o MoMA, em Nova York, e o Centre Pompidou, em Paris.

Filmado em uma fábrica de cimento desativada, Girassol Vermelho se destaca pela ambientação bruta e distópica. A direção de arte, assinada por Laura Vinci e Joana Porto, traz a experiência do teatro para a construção dos cenários, enquanto a fotografia é conduzida por Stefan Ciupek, que também assinou Deserto Azul (2014) e tem no currículo trabalhos em produções internacionais como “Quem Quer ser um Milionário” (2008), “Anticristo” (2009), “Armas em Jogo” (2020) e o documentário “Babenco – Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou” (2019).

Este último filme também estabelece uma conexão com o elenco de Girassol Vermelho, que conta com a participação de Bárbara Paz, diretora do documentário sobre Babenco. Além dela e de Chico Diaz, que também é co-produtor do projeto, o elenco reúne atores da Mundana Companhia, grupo teatral de São Paulo com o qual Eder Santos colaborou por quatro anos: Aurí Porto, Vinícius Meloni, Mariano Mattos Martins e Luísa Lemmertz. Já na reta final da produção, o diretor decidiu incluir um novo personagem para amarrar melhor a narrativa. Interpretado por Daniel de Oliveira, ele foi filmado em dezembro de 2023, poucos meses antes da estreia do longa nos festivais.

Girassol Vermelho é inspirado em dois contos de Murilo Rubião: “A Cidade” e “Os Comensais”. A relação de Eder Santos com o escritor remonta aos tempos de faculdade, em Belo Horizonte, quando o diretor, então envolvido com teatro, conheceu Rubião pessoalmente e chegou a ter reuniões com ele para planejar uma peça baseada em seus contos. O resultado é um filme que mistura o absurdo e o onírico, típicos do universo rubiano, com a estética única de Santos, que transita entre o cinema e as artes plásticas.

O longa explora a violência institucionalizada e a alienação em um sistema que oprime e tortura seus indivíduos. Os temas centrais da obra – repressão, abuso de poder e impossibilidade de questionar – ressoam de forma crítica no cenário atual do Brasil e do mundo, marcado por ameaças à democracia.

Girassol Vermelho é um lançamento Pandora Filmes.

Sinopse
Girassol Vermelho é um filme inspirado em Murilo Rubião, mestre do realismo fantástico brasileiro, sobre a jornada de Romeu, um homem que deixa seu passado, numa busca pela liberdade.  Por acaso, ele chega a uma estranha cidade onde um sistema opressor e patético, que não permite questionamentos, o arrasta para uma sequência de interrogatórios e torturas. Nesse mundo absurdo, Romeu percebe que perdeu seu maior valor: a liberdade. Cheio de dor e fúria, Romeu, delirante, se entrega a uma nova e ainda mais estranha viagem.

"As Bestas" estreia exclusivamente nos cinemas nesta quinta-feira, 25/1
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“As Bestas” estreia exclusivamente nos cinemas nesta quinta-feira, 25/1

Dirigido pelo espanhol Rodrigo Sorogoyen (indicado ao Oscar em 2019 pelo curta “Madre”), AS BESTAS é uma coprodução entre França e Espanha que traz uma história de tensão marcada por excelentes interpretações de Denis Ménochet e Marina Foïs. O longa foi selecionado e exibido na mostra Première no Festival de Cannes de 2022 e, em 2023, venceu nove Prêmios Goya, a premiação mais importante da Espanha, além de ganhador do César de Melhor Filme Estrangeiro. Com distribuição da Pandora Filmes, o filme estreia com exclusividade nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 25 de janeiro, nas seguintes praças: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Manaus, Porto Alegre, Recife, Ribeirão Preto e Salvador. A classificação indicativa é 14 anos.

Ménochet e Foïs interpretam Antoine e Olga, um casal francês que mora no interior da Galícia. Eles tentam tocar sua vida, mas nem sempre são bem-vindos pelos moradores locais. A tensão cresce quando surge um embate com os vizinhos, que se transforma em uma questão violenta que envolverá toda a aldeia.

Sorogoyen assina o roteiro com Isabel Peña, e se inspirou numa história real para criar o filme. “Estudamos o caso para conhecê-lo e, assim, para nos distanciar dele, e transformá-lo em nossa ficção. Nós conhecíamos, ou acreditávamos que conhecíamos, as pessoas envolvidas. Nós sabíamos, ou pensávamos que sabíamos, suas motivações, seus sonhos. E então começamos a criar nossos personagens para a ficção. Mudamos seus nomes, idade, nacionalidade. Não queríamos contar a história verdadeira, mas algo inspirado naquele evento.”

O cenário, explica ele, é um vilarejo gradualmente abandonado, no qual os moradores locais suspeitam de todos que são estrangeiros, assim surgindo o conflito entre o local e o que é exterior.

“Um problema financeiro, mas também de identidade, no que diz respeito à propriedade da terra. Ameaças, orgulho, convivência difícil, explosões de violência, medo. Esses dois últimos elementos acabaram se tornando os eixos centrais sobre os quais a história se apoiava: violência e medo”.

Além do casal protagonista, AS BESTAS também contou em seu elenco com atores não profissionais, uma escolha para ampliar a autenticidade da história, cujo caso real já havia sido abordado no documentário “Santoalla”, de 2016. Entre os intérpretes sem experiências no ofício da interpretação, estão Mercedes Samprón Pérez (que faz Aurora), José Antonio Fernández (Paulino) e José Manuel Fernández Blanco, que faz o emblemático Pepiño e que lamentavelmente faleceu em agosto de 2022 sem a oportunidade de ter assistido ao filme concluído – em seu discurso no Goya, Rodrigo Sorogoyen dedicou um dos prêmios a ele.

Enquanto os roteiristas investigavam sobre a área onde se passaria a história, descobriram que, todos os anos, em várias aldeias próximas celebram “a rapa das bestas”, uma celebração popular que consiste em cortar as crinas dos animais selvagens para remover quaisquer parasitas antes de liberar os animais de volta para as montanhas.

“Decidimos introduzir esta tradição, que tem um poder visual esmagador em nossa história. O título menciona isso, mas, também, uma das cenas centrais tentaria ser uma alegoria do “rapa”. Quem é a besta? Antoine tenta ser pacífico diante da violência dos irmãos, mas nunca consegue se separar dele”.

Sorogoyen também conta que AS BESTAS é diferente de todos os filmes que já fez. “A natureza seria filmada como um lugar sem descanso, sem espaço. As lentes nobres continuariam retratando a beleza das florestas, mas, ao mesmo tempo, os mostraria mais fechados, sem saída, labirínticos, é assim que Olga, Antoine e os irmãos Anta se sentem. A narração seria clássica. A câmera se moveria quando os personagens se moviam, o ponto de vista seria neutro, de uma distância média. Contando tudo com objetividade. ‘Como feras’ como um western moderno, onde há um tiroteio na primeira parte e um duelo na segunda.”

Desde sua estreia, o longa, além de prêmios, recebeu diversos elogios. O Wall Street Journal disse que “ao equilibrar os motivos concorrentes dos dois lados, Sorogoyen criou não apenas um drama tenso, mas também uma parábola que é amplamente aplicável em muitas culturas neste momento.”

Já o The New York Times aponta que “a imponente Foïs conduz o filme à medida que ele se transforma em um drama contido sobre a lealdade familiar e a fortaleza feminina”

Sinopse de “As Bestas”

Antoine (Denis Ménochet) e Olga (Marina Foïs) são um casal francês que se estabeleceu, há algum tempo, numa pequena aldeia, no interior da Galícia. Lá eles levam uma vida pacífica, embora coexistir com a população local não seja tão idílico quanto eles gostariam. Um conflito com seus vizinhos, os irmãos Anta (Luis Zahera e Diego Anido), irrompe e a tensão cresce por toda a aldeia até que chega a um ponto sem retorno.