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Mark Ruffalo

Thor: Ragnarok (2017) L to R: On set with Tessa Thompson (Valkyrie), Director Taika Waititi and Chris Hemsworth (Thor).
Atualizações, Filmes

Thor: Ragnarok – Detalhes exclusivos liberados

2017 é uma ano de muitas estreias, entre elas uma das mais aguardadas é Thor: Ragnarok. Com lançamento previsto para final do ano, começam a aparecer detalhes sobre a trama e os personagens.

A EW (Entertainment Weekly), mostrou com exclusividade as primeiras imagens, o enredo do filme, em uma conversa com o diretor Taika Watiti.

Ragnarok marca uma nova era, decididamente mais cômica, graças em grande parte ao diretor: “Taika tem um senso de humor peculiar,  que forçou todos os personagens e o tom de toda a história a seguir em uma nova direção”, conta Hemsworth.

Um novo Thor é que aparenta já logo de cara, vemos o novo corte de cabelo e sentimos a falta do inseparável Martelo (Mjölnir). Mas tudo isso faz parte do novo filme, onde Thor retorna para Asgard e descobre que seu irmão (Loki) ao se passar por seu pai (Odin), liberta Hela, uma Deusa Asgardiana. Ela expulsa Thor para um planeta chamado Sakaar, onde ele acaba entrando em uma luta de gladiadores.

“No final de ‘O Mundo Sombrio’, Loki está no trono de Asgard. No começo de Ragnarok, Thor tem muitas perguntas, e Loki, como sempre, não disponível para oferecer as respostas. Mas martelos estão envolvidos e as apostas aumentam. Hela é a deusa da morte, que traz destruição ao acordar e é o tipo de destruição que tanto Thor quanto Loki nunca viram. É uma escala de terror que eles nunca, nunca viram antes. Então eles se apoiam de novo na irmandade, mesmo que esteja desgastada, para ver o que podem fazer para a impedir.” diz Tom Hiddleston.

Não temos todos os detalhes, mas acreditamos que tudo será explicado em breve. Não podemos esquecer que ainda terá a participação do Hulk.

“Ele é muito mais um personagem agora, do que a máquina verde de raiva que você viu nos filmes dos Vingadores. Ele é arrogante, como um deus”, afirmou Mark Ruffalo.

Thor: Ragnarok conta com o elenco: Chris Hemsworth, Tom Hiddleston, Cate Blanchett, Tessa Thompson, Karl Urban, Jeff Goldblum, Mark Ruffalo, Idris Elba e Benedict Cumberbatch.

Estreando nos cinemas em 2 de Novembro de 2017.

 Confira as imagens do filme liberada pela revista:

 

Thor: Ragnarok (2017)
Grandmaster (Jeff Goldblum)

Thor: Ragnarok (2017)
L to R: Bruce Banner (Mark Ruffalo) and Thor (Chris Hemsworth)

Thor: Ragnarok (2017)
Loki (Tom Hiddleston)

Thor: Ragnarok (2017)
L to R: Valkyrie (Tessa Thompson) and Thor (Chris Hemsworth)

Thor: Ragnarok (2017)
Hela (Cate Blanchett)

Thor: Ragnarok (2017)
Thor (Chris Hemsworth)

 

 

Atualizações, Filmes

Famosos fazem vídeo pedindo aos americanos não votarem em Trump

A eleição presidencial dos Estados Unidos está se aproximando, será no dia 8 de Novembro, e os candidatos Hillary Clinton, pelo Partido Democrata e Donald Trump, pelo Partido Republicano disputam pelo cargo mais importante da nação mais influente do mundo.

Com o avanço dos que apoiam Trump, com seus discursos sempre conservadores e intolerantes, vários atores e atrizes americanos, como, Scarlett Johansson, Robert Downey Jr, Julianne Moore, Mark Ruffalo, Cobie Smulders e muitos outros, uniram-se em uma campanha chamada “Save the Day”.

Na campanha eles pedem para que os americanos votem no dia 8, já que nos EUA o voto é facultativo, ou seja, é opcional, e que o façam com consciência. Eles deixam claro que votar em Trump é algo extremamente irresponsável de se fazer, como todos sabemos, ele já se provou diversas vezes, racista, xenófobo, preconceituoso, machista, e que por tudo isso, não tem capacidade de conduzir os EUA.

Essa vídeo foi feito para o público americano, mas não deixa de ser relevante para nós, brasileiros, com as eleições municipais chegando, sempre é importante pesquisar sobre os candidatos e votar conscientemente.

Críticas de Cinema, Filmes

Crítica de Cinema: Spotlight – Segredos Revelados

Em tempos de mídias golpistas e parciais, que fazem de tudo por uma boa história, que aliás, nem precisa ser boa, ou mesmo verídica, mas precisa render. Spotlight traz uma visão do que o jornalismo realmente deveria ser: ético, justo, que expõe ao público informações verdadeiras, crimes que ficaram impunes e que não tenta manipular o leitor. O jornalismo que trabalha para o bem da sociedade.

“Spotlight” é a equipe de investigação do Jornal “The Boston Globe”, formada por Michael Rezendes (Mark Ruffalo), Sasha Pfeiffer (Rachel McAdams), Matty Carroll (Brian D´Arcy James) e chefiada por Walter Robinson (Michael Keaton). A equipe descobre casos isolados de padres da Igreja Católica da arquidiocese de Boston que abusaram sexualmente de crianças e, como esses casos, mesmo sendo de conhecimento de vários líderes religiosos e de outros setores da sociedade, foram encobertos e permaneceram impunes por um longo tempo.

Eles resolvem então, fazer uma investigação a fundo, entrevistam adultos que foram abusados por padres quando eram crianças, advogados e o próprio cardeal. Acabam se deparando com uma realidade grotesca e repugnante, casos de pedofilia são muito mais numerosos do que eles podiam imaginar, é um problema enorme dentro da Igreja Católica, que com seu poder gigantesco, conseguiu abafar os escândalos. Em momento algum o filme critica a religião católica, mas sim, a instituição, que como toda instituição formada por homens, é falha.

Os jornalistas conforme prosseguiam em suas investigações, viram que os padres, geralmente abusavam de crianças de classes mais baixas, em situação de grande vulnerabilidade, cativavam-nas e depois as abusavam, roubando a infância delas, a dignidade e a fé. A Igreja, quando tinha ciência dos casos, fazia de tudo para acobertar os criminosos, mudando eles de paróquia, diocese ou simplesmente, afastando-os por “problemas de saúde”.

A história de “Spotlight – Segredos revelados” é baseada em fatos reais. Boston tem uma das maiores comunidades católicas dos Estados Unidos, mais de 70 padres foram acusados de pedofilia, tornando o escândalo mundial e trazendo muita dor de cabeça ao Vaticano. É comovente ver como os jornalistas se envolveram pessoalmente com o caso, principalmente Mike Rezendes, interpretado brilhantemente por Mark Ruffalo, sendo ele português, tem uma relação mais forte com o catolicismo, então fica extremamente decepcionado e horrorizado com o que descobre.

Tom McCarthy, o diretor do longa, coloca-nos dentro da redação do jornal, é possível ver como as coisas funcionam lá e como os repórteres vão a campo atrás de informações e documentos. A Igreja possui um esquema obscuro, dificulta burocraticamente o acesso a documentos com informações ruins sobre seus sacerdotes, faz um jogo sujo e vai contra os dogmas dela mesma.

O filme prende nossa atenção do começo ao fim, ficamos motivados em saber mais e mais sobre a história. O que também achei interessante foi como cada jornalista da equipe foi afetado com o caso, Matty, por exemplo, fica assustado ao saber que um dos pedófilos é seu vizinho e alerta aos seus filhos evitar passar perto da casa do padre. Sasha, que costumava ir a igreja com sua avó, não consegue mais ir, não consegue esquecer das entrevistas emocionadas que fez com as vítimas. Cada um deles sabe a enorme responsabilidade que eles têm de trazer a verdade a tona.

A atuação de todos é muito boa, segura e precisa. Mas quem se destacou foi, sem dúvida, Mark Ruffalo. Ele incorporou o jornalista de uma tal maneira que nos faz esquecer que é apenas um filme. Trouxe toda a paixão que Mike tem por sua profissão e em fazer o bem para os outros. Todos os personagens são trabalhados de forma bastante realista e fiel à história verdadeira. O filme se concentrou na vida dos personagens enquanto profissionais, não sabemos muito do lado pessoal de cada um.

Spotlight tem um ritmo lento e rápido ao mesmo tempo, lento pois não possui clímax, momentos dramáticos, nesse sentido o filme é bastante morno e, rápido, pois é fácil ficar perdido em meio a tantas informações e descobertas, é necessário estar atento a tudo o que eles falam.

O diretor inseriu em diversas cenas uma monumental Igreja no plano de fundo e à frente uma escola ou parquinho, onde seria um lugar de acolhimento e amor, passa a ser assustador e opressor. O interior da igreja também é caracterizado de forma em que ficasse um clima pesado. Boston é sempre mostrada de maneira fria e escura.

O ambiente do “The Boston Globe” é claro, limpo e usa tonalidades de branco e cinza, trazendo um aspecto higiênico e frio. A sala de Spotlight tem um acesso mais difícil dentro do prédio do Jornal,fica “escondida”, reclusa, afastada de todo resto, podemos entender isso como uma referência aos segredos que essa sala guarda.

A trilha sonora é muitas vezes melancólica, aumenta a tensão e a dramaticidade de certos momentos. Para mim, foi muito bem pensada a cena em que a matéria, finalmente, está sendo escrita e ao fundo temos crianças de um coral da igreja cantando “Noite Feliz”, o que seria algo bonito e puro, enche-nos de horror ao pensar o que poderia ter acontecido com uma dessas crianças dentro da própria instituição religiosa.

Spotlight mostrou de forma realista, que a sociedade se cala diante de crimes sexuais e, principalmente, quando quem sofre vem de uma classe mais baixa. É mais fácil ignorar a dor e os traumas alheios. Fingir que esses abusos não acontecem dentro da própria Igreja Católica foi a opção de muitos e o filme deixa isso bastante claro.