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Livros, Resenhas

RESENHA: Eu sou o número quatro, Vol. 1, Os Legados de Lorien, Pittacus Lore

Eu sou o número quatro é o primeiro livro da série Os Legados de Lorien e, além da história, tem uma coisa meio curiosa: não tem autor! Quer dizer, até tem, mas ele é colocado como um ancião do planeta Lorien que está escondido na Terra narrando os livros, Pittacus Lore. Tudo é colocado como real e isso dá um gostinho a mais à leitura. Mas, vamos à história: Lorien é um planeta do nosso sistema solar ainda desconhecido pelos seres humanos, que foi atacado por um povo (os mogadorianos) que queria seus recursos naturais. Tudo foi destruído, mas uma nave contendo nove crianças e um tutor para cada uma é enviada para a Terra, a fim de que as crianças fiquem escondidas, cresçam, desenvolvam seus Legados (poderes como super força, invisibilidade, resistência ao fogo) e possam, um dia, retornar a Lorien e recomeçar. Há enviados dos mogadorianos na Terra caçando essas crianças, então, basicamente, eles fogem e se escondem o tempo todo e nenhum sabe onde o outro está.

A história é narrada por John, a quarta criança, o número quatro. Ele e seu cêpan, Henri, fazem o que foram orientados a fazer, mudam de cidade em cidade, tentam passar despercebidos e treinam para que os Legados de John desenvolvam e ele fique cada vez mais perto de vingar seu povo. Tudo corre bem até que eles chegam a Paradise, Ohio, e John conhece Sam (seu primeiro amigo de verdade) e Sarah (garota que se torna sua namorada) e ele não quer mais ir embora. Claro que isso não ia dar certo e não demora muito para que ele seja rastreado e a perseguição comece. Os outros três já estão mortos e ele é o próximo na lista, já que, graças a um feitiço, as crianças só podem ser mortas na ordem em que foram marcadas.

História elaborada, diferente e que foge do tradicional mundo pós-apocalíptico. Comecei o segundo livro e, até agora, está bem promissor. Não me lembro de alguma série sobre aliens adolescentes com crise de existência e sentimentos tão próximos dos seres humanos, talvez esse seja o charme maior da história. Um mundo não tão diferente do nosso, com seres não tão diferentes de nós que lutam para sobreviver e serem felizes, assim como nós.