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Flip 2023

Um drama irônico sobre inteligências e afetos artificiais: escritor carioca lança terceiro romance na Flip 2023, na Casa Gueto
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Um drama irônico sobre inteligências e afetos artificiais: escritor carioca lança terceiro romance na Flip 2023, na Casa Gueto

Atualmente, a forte presença das tecnologias avançadas em nossa sociedade fomentou em muitas pessoas o medo de terem seus trabalhos substituídos pela Inteligência Artificial ou robôs, cenário que parece cada dia mais próximo de se tornar realidade. Recentemente, o assunto voltou à discussão quando a Câmara Brasileira do Livro, organizadora do Prêmio Jabuti, decidiu desclassificar “Frankenstein”, editado pelo Clube de Literatura Clássica, da disputa pelo prêmio de Melhor Ilustração do ano.

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O tema da obsolescência humana foi uma das inspirações para o carioca Peter LaRubia (@peter_larubia) a escrever  “10 reais e 01 maço de cigarros” (352 pág.), publicado pela Editora Patuá. O livro será lançado no dia 25 de novembro, às 11h, na 21ª edição da Flip, dentro da programação da Casa Gueto, que se localiza na Rua Benedito Telmo Coupê 277, Centro Histórico de Paraty.

No livro, o inseguro ghost writer, Zé García, sonha em ser um escritor reconhecido. É ele quem escreve a maior parte da cultuada série de livros do recluso Toni Brandão, mas é Toni quem leva o lucro e a fama. Quando Robôs tornam obsoleto o seu trabalho e ele se vê jogado na sarjeta, Zé decide matar e roubar a identidade de Toni. Com o pano de fundo da obsolescência humana perante o avanço da tecnologia, o livro traz uma tragédia sarcástica sobre o drama contemporâneo da solidão como saída para relações interpessoais cada vez mais irrelevantes.

Totalmente Livre de Robôs/Escrito por Humano

“Em maio de 2021 uma cena me atravessou a mente: Num futuro muito próximo um homem entra numa livraria, pega um livro, na capa do livro há um selo de qualidade, como esses do tipo “Livre de glúten”, que vemos em embalagens de alimentos, no selo está escrito: Totalmente Livre de Robôs/Escrito por Humano”. Foi a partir dessa cena que construí toda a história”, relata o autor.

E foi com essa semente de medo e fascínio diante da possibilidade da Inteligência Artificial substituir o humano na  criação artística que Peter desenvolveu a trama. “Mas tive uma surpresa ao chegar no desenlace do enredo e descobrir que, no fim das contas, eu não estava contando uma história sobre o humano contra a máquina, estava contando uma história sobre o conflito do ser humano com os outros humanos, e que, ao tentar evitar esse conflito, tudo o que conseguimos por companhia são fantasmas, sejam eles digitais ou espirituais”, conclui.

Para “10 reais e 01 maço de cigarros”, suas principais inspirações literárias foram as obras “Androides sonham com ovelhas elétricas”, de  Philip K. Dick; “O natimorto”, de Lourenço Mutarelli; “Borges e os orangotangos eternos”, de Luís Fernando Veríssimo; “Angústia”, de Graciliano Ramos e “O estrangeiro” , de Albert Camus.

Como um escritor reagiria ao ser substituído por um robô?

Peter nasceu em Campo Grande, subúrbio do Rio de Janeiro. Também é autor dos romances “Terra do Nunca” (Editora Multifoco, 2013) e “F.Ú.R.I.A. Cyberpunk” (Editora Luva, 2019). Formado em Psicologia e em Letras, já integrou as bandas de rock Nabuco on the Roxy e Barbarella Inc.

Começou a escrever seriamente depois do término de sua segunda banda, em meados de 2010. Para preencher o vazio criativo com o fim do sonho de se tornar um rockstar, passou a frequentar oficinas literárias e a ler todo e qualquer livro sobre escrita criativa e storytelling que tomava conhecimento.

A inspiração para o livro veio quando estava refletindo sobre o avanço das tecnologias na atualidade e como esse cenário tem afetado nosso comportamento como sociedade e em nossas relações interpessoais.

“Me fascina a questão: se uma máquina pudesse escrever um romance, poderia ser considerada tão humana quanto eu? E mais do que isso: como uma personalidade ressentida e vingativa, adjetivos não muito raros num escritor, reagiria ao ser substituído por um robô?”, reflete.

Confira um trecho de “10 reais e 01 maço de cigarros”

“Se ninguém leu meu livro, ele existe? Mas vejam bem, não é verdade que ninguém leu, eu li. Eu sou alguém. Mas isso vale ou é trapacear no jogo? Um romance escondido na gaveta da escrivaninha ou em subpastas do computador ainda é um romance? Se você disser que sim, eu posso alegar que aquele livro todinho elaborado em minha mente e guardado no fundo da minha cabeça redonda também é um livro? Se eu continuar eternamente com medo de que ninguém leia meu livro e isso me paralise de modo que eu nunca efetivamente o escreva, pelo menos serei poupado de terminá-lo e efetivamente ninguém o ler. A consciência antecipada de ser um fracasso te poupa da descoberta por parte dos outros de que você efetivamente é um fracasso. São essas relações escravizantes com o outro que me perturbam cada dia mais, de modo que eu venha a preferir uma sutil dormência a qualquer tipo de prazer, surpresa ou agitação. O inferno são os outros.”

Conceição Evaristo participa da série "Encontros com Autores" do Prêmio Jabuti
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Conceição Evaristo participa da série “Encontros com Autores” do Prêmio Jabuti

A grande autora Conceição Evaristo, uma das vozes mais expressivas da literatura afro-brasileira contemporânea, participará do próximo “Encontros com autores” do Prêmio Jabuti, uma série de diálogos promovida pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) e pelo Theatro Municipal de São Paulo. Este penúltimo encontro será realizado no dia 23 de novembro, no Salão Nobre do Theatro Municipal de São Paulo, às 19h, e terá a mediação de Catita.

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Conceição Evaristo, nascida em Belo Horizonte e radicada no Rio de Janeiro desde a década de 1970, traz em sua trajetória um profundo compromisso com a valorização das raízes afro-brasileiras, tanto em sua atuação como educadora como em sua produção literária. Com uma sólida formação acadêmica, que inclui mestrado em Literatura Brasileira pela PUC-Rio e doutorado em Literatura Comparada pela UFF, Evaristo utiliza sua escrita como uma ferramenta de luta e expressão, contribuindo significativamente para o debate sobre raça, gênero e classe social no Brasil.

Seus textos, que transitam entre a poesia, a ficção e o ensaio, têm ganhado cada vez mais destaque no cenário nacional e internacional, com participações em publicações na Alemanha, Inglaterra e Estados Unidos. Além disso, seus contos são objeto de estudos em universidades brasileiras e estrangeiras, reafirmando a importância e a urgência de suas narrativas.

Catita fará a mediação deste encontro. Ela é “escrivinhadora”, professora e pesquisadora e atuante no cenário literário brasileiro, cofundadora do Coletivo de Escritoras Negras Flores de Baobá e sócia na Editora Feminas.

Este evento se insere na programação da série “Encontros com Autores”, iniciada em setembro de 2023, que já reuniu grandes nomes da literatura brasileira, como Pedro Bandeira, Aline Bei, Itamar Vieira Junior, Jeferson Tenório e Luiza Romão. E para encerrar o ciclo de encontros, a próxima conversa será feita com o autor vencedor do Livro do Ano de 2023, que será anunciado na 65ª edição do Prêmio Jabuti no dia 05 de dezembro. A conversa será mediada pelo curador do prêmio, Hubert Alquéres, e pela presidente da CBL, Sevani Matos.

Confira abaixo a programação completa:

23 de novembro, quinta-feira, 19h. Encontro com Conceição Evaristo – Mediação de Catita, “escrivinhadora” e professora
Maria da Conceição Evaristo de Brito nasceu em Belo Horizonte, em 1946, e migrou para o Rio de Janeiro, na década de 1970. Graduada em Letras pela UFRJ, trabalhou como professora da rede pública de ensino na capital fluminense. É Mestre em Literatura Brasileira pela PUC do Rio de Janeiro, com a dissertação “Literatura Negra: uma poética de nossa afro-brasilidade” (1996). Doutora em Literatura Comparada pela Universidade Federal Fluminense, com a tese “Poemas malungos, cânticos irmãos” (2011), na qual estuda as obras poéticas dos afro-brasileiros Nei Lopes e Edimilson de Almeida Pereira, em confronto com a do angolano Agostinho Neto. Participante ativa dos movimentos de valorização da cultura negra em nosso país, estreou na literatura em 1990, quando passou a publicar seus contos e poemas na série Cadernos Negros. Escritora versátil, cultiva a poesia, a ficção e o ensaio. Desde então, seus textos vêm angariando cada vez mais leitores. A escritora participa de publicações na Alemanha, Inglaterra e Estados Unidos. Seus contos vêm sendo estudados em universidades brasileiras e do exterior, tendo, inclusive, sido objeto da tese de doutorado de Maria Aparecida Andrade Salgueiro, publicada em livro em 2004, que faz um estudo comparativo da autora com a americana Alice Walker. Em 2003, publicou o romance “Ponciá Vicêncio”, pela Editora Mazza, de Belo Horizonte. Catita, a “escrivinhadora” e professora, fará a mediação desse encontro. Ela também é pesquisadora, editora, e cofundadora do Coletivo de Escritoras Negras Flores de Baobá, além de sócia na Editora Feminas (desde 2022). Compõe suas obras, os livros Morada (Ed Feminas, 2019 – poemas), Notícias da Incerteza (Ed. Desconcertos, 2021 – crônicas) e Das Raízes à Colheita, em co-autoria com o coletivo Flores de Baobá (Ed Feminas, 2022).

7 de dezembro, quinta-feira, 19h. Encontro especial com o autor(a) vencedor (a) do Livro do Ano de 2023. Mediação — Hubert Alquéres e Sevani Matos
O último encontro terá realização especial. Contará com a presença do autor contemplado com a premiação de Livro do Ano de 2023. A conversa será mediada pelo Hubert Alquéres, que foi presidente da Imprensa Oficial de São Paulo, de 2003 a 2011. Atuante nas áreas de cultura e educação há mais de 40 anos, tem uma história antiga com o mais importante prêmio do livro brasileiro: durante seis anos, coordenou a Comissão do Prêmio Jabuti na Câmara Brasileira do Livro (CBL). Iniciou sua carreira na área acadêmica como professor na Escola Politécnica da USP e no Colégio Bandeirantes. Foi secretário estadual e secretário executivo na Secretaria de Educação, além de ter presidido por quatro vezes o Conselho Estadual de Educação de São Paulo, do qual é membro desde 1998.​ Atua como vice-presidente da Câmara Brasileira do Livro há 12 anos. Preside a Academia Paulista de Educação e o Conselho de Administração do Museu AfroBrasil, e é membro da Associação Amigos da Biblioteca Mário de Andrade. A presidente da CBL, Sevani Matos, também participa deste bate papo que compõem a série de Encontros com Autores. Com mais de 20 anos de carreira nas áreas administrativa e comercial, com passagens por empresas nacionais e multinacionais, ela também atuou no setor gráfico de livros. Formada em Comunicação Social, Sevani possui MBA em Administração e Gestão de Negócios, além de especialização em Marketing Digital. Já trabalhou na Artmed Editora e, há mais de 16 anos, atua como diretora-geral na VR Editora. Foi eleita em 28 de fevereiro de 2023 para a presidência da CBL integrando a chapa “O livro nos une”, para o biênio 2023-2025. Sevani já ocupava o cargo de diretora na CBL.

FLIP 2023: Iniciativa literária defende que publicar é um direito
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FLIP 2023: Iniciativa literária defende que publicar é um direito

A iniciativa literária “Toma Aí Um Poema”, lançada em 2022 pela poeta finalista ao Prêmio Jabuti em 2022, Jéssica Iancoski, fará sua estreia na edição deste ano da FLIP – Festival Literário de Paraty, que acontece entre os dias 22 e 26 de novembro. Com o lema “Publicar é um Direito”, o grupo pretende reforçar que a literatura é reflexo da humanidade, em toda a sua complexidade. Desta forma, cada texto é visto como uma valiosa contribuição ao diálogo global. “O direito de publicar é uma celebração da liberdade de expressão e da crença de que todas as vozes têm valor e merecem ser compartilhadas”, destaca Iancoski.

A “Toma Aí Um Poema” desempenha várias atividades de incentivo à escrita e à literatura, atuando também como editora de livros físicos, digitais e revistas. Os trabalhos envolvidos na edição de uma publicação são custeados por meio de financiamento coletivo. Por não possuir fins lucrativos, a editora abre mão dos direitos autorais das obras para que o autor os possua por completo. “Estamos construindo um modelo de publicação com base no sonho de que o autor possa vir a ser o principal beneficiado pelo seu trabalho. Costumamos dizer que estamos entre a publicação independente e uma tradicional, posicionando-nos como uma parceira do autor para a criação do livro”, acrescenta Iancoski.

Na FLIP 2023, a “Toma Aí Um Poema” promoverá atividades em dois locais: na Casa Ópera e na Casa Gueto. A programação inclui 10 lançamentos, oficina de poemas, workshop de escrita, sarau e confraternizações. Entre os destaques, estão os lançamentos, no dia 24 (sexta-feira), das antologias “Poetas do Ano 2023: Publicar é um direito” e “Pelo Direito de Existir”, ambas também viabilizadas por financiamento coletivo.

A antologia “Poetas do Ano 2023: Publicar é um direito” celebra a expressão poética contemporânea, reunindo talentos emergentes e poetas em atuação. A publicação reúne estilos e temas variados, destacando as emoções que a poesia pode oferecer. Já a antologia “Pelo Direito de Existir” trata de inclusão e do direito de cada voz ser ouvida. “No vasto e multifacetado mosaico da vida, cada pessoa representa um fragmento singular. Esta antologia é uma ode à afirmatividade, uma celebração da diversidade humana e uma homenagem às múltiplas vozes que compõem a nossa sociedade“, conta Iancoski.

Incentivo à escrita e à literatura

Além da edição de livros físicos, digitais e revistas, a “Toma Aí Um Poema” atua como projeto social de acolhimento, incentivo e desenvolvimento da escrita e da leitura. Mantém um podcast de mesmo nome, com mais de 65 mil ouvintes somente no Spotify, o que o torna o maior de literatura falada no Brasil. Nas redes sociais, a “Toma Aí Um Poema” busca levar as poesias para o cotidiano das pessoas. Também proporciona momentos de reflexão e arte, incentivando a discussão e a interação em torno dos temas abordados nas poesias.

O corpo editorial da “Toma Aí Um Poema” é formado por mulheres, pessoas trans, homoafetivas e não-bináreis, que sofrem ou já sofreram violência de gênero. Por isso, um dos princípios da iniciativa é combater, através da poesia, ideais culturais de dominação e repressão. A editora-assistente da “Toma Aí Um Poema”, Mabelly Venson, lembra que as grandes editoras, em sua maioria, são lideradas por homens-héteros-cis-padrão. “Com isso, a visão dessas organizações reflete o ponto de vista dessas pessoas. Ao tornar o mercado editorial mais acessível, não apenas estamos concedendo oportunidades individuais, mas também enriquecendo o mundo com uma variedade de vozes que, de outra forma, poderiam ter permanecido não ouvidas”, defende Venson.

A iniciativa literária “Toma Aí Um Poema” está em processo para se tornar uma ONG (Organização Não-Governamental), o que possibilitará a ampliação de suas atividades. A editora-adjunta, Belise Campos, ressalta que a voz do grupo já vem sendo percebida, assim como sua força econômica. “Quando começamos o financiamento coletivo, tínhamos um palpite de que o nosso desejo pela mudança não era um delírio. Com o apoio de uma comunidade literária entusiasta, conseguimos confirmá-lo. Nosso objetivo é estimular a literatura gratuita e livre para todos”, finaliza.

Programação – Casa Ópera na Flip

Dia 23/11 – QUINTA-FEIRA

11h – Assembleia Aberta – ONG TAUP

15H – Sarau “Declame com a Taup” com leituras produzidas para o audiovisual

20h – Lançamentos – Da Casa (Diogo Borges), Apenas Mãe (Mabelly Venson) e Bangalô, Água de Pote e Você (Osvan Costa Oliver)

21h – Lançamento – Maremoto (Yasmin Umbelino), com show musical

Dia 24/11 – SEXTA-FEIRA

13h – Oficina “Poemas Provocadores: a oficina em sala de aula”, com Valmir Luís Saldanha

17h – Lançamento das antologias “Publicar é um Direito” e “Pelo Direito de Existir”

Dia 25/11 – SÁBADO 

14h30 – Workshop “Escrita e Liberdade, com Bia Viana

19h – Lançamentos “Lado B (Jeane Imthon), Coisa Pouca (Rodrigo Domit) e Pedaço de pano para secar enxurrada (Guilherme Eisfeld)

DIA 26/11 – DOMINGO

Lançamento Coletivo PoETes: Altas Habilidades com Poesia (org. Nanahira de Rabelo e Sant´Anna e Filipe Albuquerque Ito Russo)

Literatura conecta Nigéria e Paraty
Arquivo pessoal
Cultura, Livros

Literatura conecta Nigéria e Paraty

A Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) é conhecida por reunir escritores de renome de todo o mundo e, em 2023, não será diferente. O evento abre palco para um debate significativo na mesa 11, intitulada “Contra a mentalidade decadente”, que terá a presença do autor nigeriano transgênero não-binário, Akwaeke Emezi. Best-seller do New York Times e artista multifacetado, trará para o centro do debate da programação oficial a obra Você fez a morte de tola com sua beleza, lançamento da Alta Novel, selo do Grupo Alta Books.

+ Roteiro: O que fazer em Paraty além da FLIP

A mesa 11 incluirá Carla Akotirene sob a mediação de Maria Carolina Casati, que junto com Emezi vão compartilhar perspectivas sobre a reelaboração da ancestralidade, as tradições afrodiaspóricas, o pertencimento e como recriam o passado, presente e futuro por meio de suas produções literárias. O escritor participa da Flip 2023 no dia 24 de novembro, às 17 horas. O evento acontece entre os dias 22 e 26 de novembro, e os ingressos começam a ser vendidos na terça-feira, 31 de outubro.

Você fez a morte de tola com sua beleza narra a jornada de Feyi Adekola, uma artista visual nigeriana que, após perder o marido, busca redescobrir a vida. A obra aborda a superação da perda, diversidade cultural, representatividade negra e LGBTQIAPN+. Além do sucesso literário, a obra de Emezi será adaptada para o cinema. A Amazon Primeadquiriu os direitos de produção, a cargo do ator e produtor Michael B. Jordan.

SERVIÇO:

O quê: Festa Literária Internacional de Paraty
Quando: 24 de novembro, 17h
Mesa 11: Contra a mentalidade decadente
Palestrantes: Akwaeke Emezi e Carla Akotirene
Mediação: Maria Carolina Casati
Endereço: Travessa Gravatá, 56 C/D, Centro Histórico – Paraty, RJ
Ingressos: https://www.flip.org.br/