O Dia dos Namorados chegou, e fizemos uma listinha com cinco filmes românticos para te ajudar na escolha do programa a dois. Vem conferir, prometo não dar spoilers.
Amor e Outras drogas
Uma mulher com medo de se apaixonar e um homem com muito charme e muitas mulheres. Ambos não queriam compromisso, até que seus destinos se cruzam e em meio a muitos encontros começam a perceber que podem estar apaixonados um pelo outro.
Um Dia
Emma e Dexter se conheceram na época da faculdade e tiveram um breve romance. Após a formatura seguiram caminhos diferentes, mas sempre se reencontravam todos os anos para contar as novidades.Uma adaptação do romance de David Nichollas, a história de Emma e Dexter não é apenas um romance, ela te inspira a mudar.
Amor a distância
Era para ser apenas um romance de verão, mas após seis semanas juntos, Erin e Garrett resolveram manter um relacionamento à distancia. Entre muitos voos, conversas pela webcan, alguns ciúmes, ofertas de empregos, eles precisarão se esforçar muito para manter essa relação.
De repente é amor
Oliver e Emily se conhecem em um avião e apesar de terem sentido uma conexão instantânea, decidem que seriam um péssimo casal. O tempo passa, eles se tornam amigos, seguiram suas vidas separados até que um dia o destino resolveu interferir.
Correndo o risco de ser deportada, Margareth finge estar noiva de seu assistente Andrew, para permanecer em Nova York. Porém as coisas não saíram como planejadas após uma visita aos pais de Andrew.
Simplesmente Acontece
O filme adaptado do livro de Cecelia Ahern, conta a história de Rosie e Alex. Eles cresceram juntos e são amigos desde que tinham sete anos. Seus caminhos se tornam diferentes quando terminam o colégio. Ela fica grávida e ele passa a morar em outra cidade.
O novo filme X-men: Os Novos Mutantes já tem os primeiros nomes confirmados, Anya Taylor-Joy no papel de Magia, uma garota que domina a feitiçaria e se teletransporta para diversos lugares, e Maisie Williams dando vida à personagem Lupina, uma menina que luta para contra o seu poder de se transformar em lobo e suas crenças religiosas.
Tanto Anya quanto Massie são atrizes que vem participando de grandes produções como A Bruxa e Fragmentado, e Game of Thornes.
As gravações do longa estão previstas para iniciarem em Julho, com roteiro de Boone e Knate Gwaltney, e Simon Kinberg e Karen Rosenfelt como produtores.
O resto do elenco ainda não teve os nomes confirmados, no entanto, X-men: Os Novos Mutantes já tem data lançamento: Julho de 2018.
Com estreia marcada para 22 de setembro, Kingsman: O Círculo Dourado, ganha seu primeiro trailer completo e legendado.
No trailer divulgado oficialmente pela Fox, temos o mundo correndo grande perigo logo após o quartel-general dos Kingsman ser destruído, levando-os a se aliarem a uma nova organização de espionagem nos Estados Unidos, chamada Statesman. A nova trama mostrará os agentes testando seus limites, força e inteligência em busca de combater um inimigo em comum.
Além disso, a trama está repleta de grandes atores de Hollywood, como Colin Firth, Julianne Moore, Channing Tatum e Halle Berry.
Após muitas especulações, Frozen 2 finalmente é confirmado pela Disney, e já tem até data de lançamento: 27 de novembro de 2019!
Ainda são poucas as informações sobre o enredo e personagens do novo filme, porém, as dubladoras das irmãs Anna e Elsa já estão confirmadas, como também os mesmo diretores da primeira sequência: Jennifer Lee e Chris Buck.
Lançado em 2014, Frozen: Uma aventura congelante, derreteu os corações de muitas crianças e até mesmo adultos, com a história das irmãs Anna e Elsa. A animação também se destacou no Oscar, onde recebeu duas indicações, como melhor canção original Let It Go interpretada por Demi Lovato, e melhor animação.
Se você ainda não assistiu às aventuras congelantes e apaixonantes de Frozen, não deixe de conferir o trailer do filme:
Foi divulgado hoje um novo trailer de O Estranho Que Nós Amamos (The Beguiled), remake do filme de 1971, sob o comando da diretora Sofia Coppola. Confira o trailer:
O Estranho que Nós Amamos é um remake de um filme de 1971, dirigido por Don Siegel e baseado no romance A Painted Devil, de Thomas P. Cullinan. A história se desenvolve a partir de um soldado ferido (no filme original é interpretado por Clint Eastwood) que é abrigado em um internato feminino, causando um alvoroço entre as moças e desencadeando os mais diversos sentimentos entre as mulheres que se encontram isoladas no lugar.
No elenco principal apenas nomes de peso, como Colin Farrel, Nicole Kidman, Kirsten Dunst, Elle Fanning e Angourie Ric. Kidman interpretará a diretora do colégio; Dunst viverá uma das professoras; Fanning e Rice serão alunas da instituição e Farrell será o soldado ferido.
ACHAMOS O HULK! O primeiro trailer de Thor: Ragnarok chegou com tudo, e nele a gente vê rostos novos e alguns bem familiares. Se você ainda não viu, dá uma olhada:
Aparentemente, a viagem do gigante esmeralda acabou com ele capturado e usado como gladiador num tipo de torneio em Asgard. Isso alguns fãs já haviam teorizado, mas aqui vemos Hulk em armadura e pronto para lutar pela primeira vez. Para quem estava na expectativa de um embate entre ele e Thor, isso deixa as expectativas lá em cima!
Sem dúvida, o visual e o tom do filme tão bem diferentes dos filmes anteriores do deus do trovão. Quem assistiu “Guardiões da Galáxia” vai reparar nas semelhanças na estética dos dois filmes. Dá pra perceber que o trailer exala uma vibe retro até na trilha sonora ao som de “Immigrant Song“, do Led Zeppelin; quem curte reparar na parte artística dos filmes vai reparar que o design das naves e das criaturas também tem um quê oitentista. Além disso tudo temos rostos novos: o Grandmaster e Hella, dois personagens já conhecidos dos quadrinhos que entram agora para o universo cinematográfico da Marvel.
O Grandmaster é um vilão do universo Marvel conhecido por organizar torneios onde diversos personagens do universo se enfrentam. Ele já apareceu em HQ’s, animações e videogames, e agora parece que terá um papel importante no torneio mostrado no trailer.
Hella, assim como o próprio Thor, é uma asgardiana que os quadrinhos trouxeram da mitologia nórdica; ambos se enfrentaram diversas vezes nos quadrinhos desde sua primeira primeira aparição em 1964. Ela é a “rainha do inferno”, e na mitologia é também a filha de Loki. Ainda não se sabe se esse último detalhe será adicionado à trama do filme.
Thor: Ragnarok estréia nos cinemas em 2 de Novembro.
Essa é a pergunta que o trailer de “It” (2017) deixou na cabeça dos espectadores. O filme, adaptação do livro de Stephen King lançado em 1986, tem tudo a ver com os medos de cada um: a Coisa, como It é traduzido em português, é uma criatura que pode se mostrar como seu maior medo, mas normalmente aparece na forma do assustador palhaço Pennywise.
Na trama, acompanhamos um grupo de crianças que se veem perseguidas pela misteriosa entidade metamorfa e juntam-se para enfrentá-la.
O livro tornou-se um clássico do terror pouco tempo após ser lançado, com personagens cheios de vida e temas relevantes, além de deixar as gerações futuras com um gostinho de Coulrofobia (medo de palhaços). Quatro anos depois, uma minissérie de TV em dois episódios foi lançada. Muita gente conheceu Pennywise nessa versão, que divide opiniões até hoje. Em setembro desse ano, uma nova adaptação chegará ao cinema numa versão muito mais assustadora. Confira agora uma análise da minissérie original e do trailer do filme (a minha resenha do livro você encontra aqui, e a do Rodrigo Batista aqui) e saiba o que esperar.
It (1990)
A primeira adaptação segue a linha narrativa do livro, que vai e volta nas memórias dos protagonistas. Acompanhamos Bill, Eddie, Richie, Michael, Stan, Bev e Ben como crianças e como adultos, nas décadas de 50 e 90 respectivamente. Mesmo sem utilizar recursos comuns na filmografia atual, como alternar entre temperatura de cores para separar passado e presente (visto em “13 Reasons Why”), as distinções entre passado e presente são claras por mais do que só a mudança de elenco. Toda a cenografia, com carros antigos e figurino adequado, deixa a transição bem natural.
O roteiro adapta várias cenas marcantes do livro, mas ainda assim muita coisa fica de fora. Apesar disso, ainda é possível se apegar aos personagens; Richie Tozier, meu personagem favorito, foi maravilhosamente representado por Seth Green (criança) e Harry Anderson (adulto). Não é o caso, porém, de outros atores do elenco. Muito embora todos tenham histórias comoventes e sejam bastante amáveis, as atuações não são sempre boas. Em geral, as crianças convencem mais em seus papéis do que os adultos, com exceção de Berverlie, que tem Annete O’Toole no papel adulto em um ótimo desempenho.
Os efeitos especiais, mesmo para a época, poderiam ser muito melhores. Filmes como “Star Wars” (1977) ou “De Volta Para o Futuro” (1985) mostram como. Apesar disso, a maquiagem de Pennywise (Tim Curry) transforma o ator e o deixa pronto para qualquer cena. Curry mostra ser um mestre das expressões faciais — o que é essencial, já que elas são o recurso mais utilizado para criar a atmosfera tenebrosa ao redor do personagem.
Em geral, é uma boa adaptação com alguns problemas técnicos. A maior questão é: seja pela produção ser antiga ou por opção do diretor, vários elementos popularizados pelo terror moderno não são utilizados. Jumpscares, antecipação, o silêncio estratégico: nenhum desse elementos está presente. Mesmo assim, o filme consegue passar uma atmosfera tenebrosa, que deixou muita gente com receio de palhaços (e bueiros) por um bom tempo.
It (2017)
Adaptado para uma geração muito mais exigente em termos técnicos, o novo IT parece sombrio. Se você não viu o trailer ainda, dá uma olhada aí embaixo.
MA-CA-BRO. A cena em que Pennywise aparece no projetor, surgindo a partir da mãe de Bill é sinistra, e se o filme tiver esse tom, os fãs estão em boas mãos.
Para essa adaptação, foi decidido reformular a narrativa. A história será dividia em dois filmes; O primeiro contando apenas o primeiro encontro do “Clube dos Perdedores” com a Coisa, e o segundo filme mostrando o seu retorno. A produção vai trazer a história de 50/90 para 80/presente, numa vibe bem “ET” e “Stranger Things”.
Apesar de detalhes estéticos alterados, o mais notório sendo o visual de Pennywise, o escopo maior da adaptação parece satisfatório; algumas formas da Coisa que foram cortadas na minissérie de 1990 retornarão, como “o leproso”. Essa forma é o maior medo de Eddie, que tem uma mãe paranoica com saúde. Uma dúvida é se o filme mostrará a relação das crianças com seus pais; no livro esse é um tema importantíssimo, e a adaptação deixou-o de lado (inclusive fazendo uma adaptação bizarra onde a mãe de Eddie faz o breve papel que, no livro, é de sua esposa).
Importante mencionar que a classificação indicativa foi confirmada como R (+18). Seria difícil contar a história apropriadamente sem isso, e é importante que o filme pegue carona na coragem de filmes como “Logan” (2017), que não se preocupou em segurar a mão para mostrar como o Wolverine realmente é: um reflexo da natureza humana que, apesar de sua violência intrínseca, é capaz de bondade. IT vai mostrar um embate colossal entre a pureza da infância e seus medos mais profundos — e vai fazer isso de um jeito assustador.
Intitulado “Britney Ever After” o trailer mostra vários momentos da vida pessoal e da carreira de Britney. Segundo seus empresários, Britney não está feliz com o filme não contribuirá de forma alguma. Britney será interpretada pela atriz Natasha Basset.
O filme vai ao ar no dia 18 de fevereiro no canal Lifetime e tem 2 horas duração.
Como já noticiado aqui no Beco Literário, Zayn Malik está apostando na sua carreira no mundo do cinema e da televisão já que Zayn está produzindo uma série sobre o One Direction. O que poucos sabem que o cantor solo já está no elenco do filme “Oceans Eight” (que ainda não tem tradução para o português).
“Ocean’s Eight” será um remake versão feminina do filme “Onze Homens e um Segredo” (“Ocean’s Eleven”, 2001) que foi seguido por “Doze Homens e Outro Segredo” (“Ocean’s Twelve”, 2004) e “Treze Homens e um Novo Segredo” (“Ocean’s Thirteen”, 2007). A história do primeiro filme é sobre um ex-presidiário, Daniel Oceans, que burla sua condicional e vai para Las Vegas para assaltar os três maiores cassinos da cidade e, para isso, conta com a ajuda de 10 homens especialistas em crime. O filme é estrelado por diversos atores de sucesso como George Clooney, Matt Damon, Brad Pitt e outros e Julia Roberts, que interpreta a namorada de um dos capangas de Daniel Oceans e é ex-namorada de Oceans. O próprio “Onze Homens e um Segredo” é um remake do filme de 1960 de mesmo nome.
O remake versão feminina que Zayn participará terá como elenco Anne Hathaway, Awkwafina, Cate Blanchett, Helena Boham Carter, Mindy Kaling, Rihanna, Sandra Bullock e Sarah Parson, além de participações especiais de Kim Kardashian e Kendall Jenner. Confira o trailer de “Onze Homens e um Segredo” para saber o que esperar:
O filme está com altas expectativas já que é mais um filme de uma era de remakes femininos, como foi o remake do sucesso “Caça-Fantasmas” em 2016 por Melissa McCarthy, Kristen Wiig, Kate McKinnon e Leslie Jones. O que você espera do filme? Conta pra gente!
Damien Chazelle é um cara corajoso. Depois do brilhante Whiplash: Em Busca de Um Sonho (2014), o jovem diretor arrisca e investe num gênero decadente – o musical. Aliás, é nessa ousadia que reside parte da magia de La La Land: Cantando Estações, um musical que homenageia o cinema e os musicais da Era de Ouro em Hollywood.
Logo nos primeiros minutos o clima de nostalgia toma conta. A complexa e belíssima sequência de abertura, em meio ao caos do trânsito de Los Angeles, insere o espectador num mundo de música e cores vibrantes. É no meio do congestionamento, da fria vida urbana, que os sonhos resistem, enquanto os sonhadores lutam bravamente para torná-los realidade.
Em meio aos sonhadores conhecemos Mia (Emma Stone), uma aspirante a atriz que trabalha num café dentro de um grande estúdio de cinema. Apesar de talentosa, Mia não consegue ser aprovada em nenhuma das inúmeras audições que participa. Nos encontros e desencontros do destino, ela conhece Sebastian (Ryan Gosling), um pianista apaixonado por jazz, que sonha em abrir um bar para resgatar a antiga glória do gênero musical que tanto ama. Juntos, eles precisam encontrar o equilíbrio entre amor, realidade e sonho, numa jornada de crescimento e amadurecimento.
Emma Stone e Ryan Gosling cantam, dançam e emocionam. A química perfeita entre eles resulta num dos casais mais marcantes do cinema. Além disso, Gosling também aprendeu a tocar piano para compor seu personagem. Mas Emma Stone consegue se destacar ainda mais, esbanjando emoção e carisma toda vez que a sua personagem está em cena. O filme só confirma os dois atores entre os melhores dessa nova safra de estrelas que vêm surgindo nos últimos anos.
Fundamentado no clichê “homem encontra mulher”, o filme pode até parecer ingênuo e simples. Mas Chazelle pode ser tudo, menos ingênuo. Visionário e calculista, o roteirista e diretor faz uso de todos os elementos técnicos para contar sua história. Direção de arte, fotografia e figurinos remetem diretamente às décadas de 1950/60. Não fosse por um toque de celular aqui e acolá, o espectador facilmente acreditaria estar vendo uma produção de época.
A trilha sonora casa perfeitamente com o filme, o que é fundamental num musical. As músicas instrumentais pontuam bem as emoções retratadas, sem apelar pra melancolia. As canções não são cansativas e nem estão ali simplesmente por alegoria. Pelo contrário, são contagiantes e fazem parte da narrativa.
Repleto de referências sutis aos clássicos do cinema, em falas, cenários e ações, o musical não é simplesmente uma homenagem. É também o retrato do jovem artista que corre atrás do reconhecimento por seu trabalho. Um caminho de muitas dificuldades e desilusões, que na maioria dos casos acaba em frustração, com a morte do sonho. Aliás, essa é a principal reflexão levantada pelo filme. O que somos capazes de fazer para alcançar os nossos sonhos?
Um presente fino em meio a tanta pirotecnia das produções mais recentes do cinema, La La Land: Cantando Estações chega como um refresco. E também como uma aula de história. A reinvenção de um gênero, outrora muito bem-sucedido, e hoje desprezado pela indústria cinematográfica.