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Atualidades no Enem: 10 obras para se preparar para as provas
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Atualidades no Enem: 10 obras para se preparar para as provas

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) costuma apresentar questões importantes para a sociedade. O candidato que vai prestar o exame precisa ter conhecimento sobre os temas em evidência, seja no Brasil ou no restante do mundo.

De acordo com o professor de Língua Portuguesa, Literatura e Redação do Colégio Positivo – Londrina, Mateus Fernando de Oliveira, é fundamental se manter atento aos acontecimentos da atualidade. “Fatos que se transformam em notícias ou problemas políticos, econômicos e sociais enfrentados pela sociedade são sempre fortes candidatos a surgir nas provas. Os estudantes que se preparam para os vestibulares e para o Enem devem estar sempre acompanhando o que acontece no mundo e aprofundando o repertório cultural e social por meio da leitura”, afirma Mateus.

Para ajudar aqueles que vão prestar o Enem este ano e querem aumentar o conhecimento sobre atualidades, o professor preparou uma lista de autores e obras que podem contribuir para a formação cidadã e o desenvolvimento da capacidade crítica dos estudantes.

  1. Ideias para adiar o fim do mundo – Ailton Krenak

O livro do filósofo, ambientalista e líder indígena traz uma série de reflexões sobre ancestralidade e valorização dos povos originários do Brasil, que pode cair no Enem. Krenak questiona o desenvolvimento moderno e a humanidade, além de ajudar na desconstrução do preconceito estrutural existente contra os povos indígenas.

  1. A Civilização do Espetáculo: uma radiografia do nosso tempo e da nossa cultura – Mario Vargas Llosa

O escritor peruano, vencedor do Prêmio Nobel de Literatura, apresenta reflexões profundas sobre arte e cultura, passando pela banalização das artes e da literatura, pelo triunfo do sensacionalismo na comunicação social e as frivolidades da política.

  1. E se Obama fosse africano? – Mia Couto

A obra é um compilado de intervenções do escritor moçambicano sobre corrupção, autoritarismo, ganância, ódio racial e religioso; os artigos são quase todos transcrições de palestras proferidas pelo autor na África, Europa ou Brasil. Apesar da visão dura com determinados temas, Mia destaca também a riqueza das culturas locais e do vigor artístico, sobretudo do continente africano.

  1. 21 lições para o século XXI – Yuval Noah Harari

O celebrado professor de História e escritor israelense traz lições que envolvem os desafios mais proeminentes da atualidade: guerras nucleares, cataclismos ambientais, epidemias, fake news, ameaças de terrorismo e tantos outros.

  1. Tudo sobre o amor – Bell Hooks

A teórica e ativista antirracial americana procura elucidar o que é de fato o amor, tanto nos relacionamentos amorosos quanto nas amizades e entre familiares, apontando o amor como uma ação transformadora na contemporaneidade.

  1. Pequena Coreografia do Adeus – Aline Bei

Uma narrativa sobre o quanto a escrita pode se tornar um refúgio e alento em meio a um ambiente familiar marcado por constantes brigas e carência de afeto.

  1. Canção para ninar menino grande – Conceição Evaristo

A intelectualidade e genialidade de Conceição Evaristo trazem neste livro um mosaico afetuoso de experiências negras, principalmente no que se refere às masculinidades insurgentes no contexto brasileiro.

  1. Flores da Batalha – Sérgio Vaz

O livro de poemas expõe as dificuldades no cotidiano dos trabalhadores e dos menos favorecidos no Brasil. A obra reaviva sonhos e atualiza o que Mário de Andrade clamava em 1924 de “Brasil com alma”, afinal, o brasileiro tem uma alma feita de sonhos e de lutas.

  1. O despertar de tudo – David Graeber e David Wengrow

Neste livro, os autores propõem uma nova história da humanidade, questionando tudo o que se conhece até aqui, desde o desenvolvimento da agricultura e das cidades até as origens do Estado, da democracia e das desigualdades. Uma obra revolucionária, que oferece uma nova perspectiva de humanidade para o leitor.

  1. Pequeno Manual Antirracista – Djamila Ribeiro

Breves lições para compreender o racismo estrutural e sua propagação no Brasil. Um manual que apresenta caminhos para reflexão, para que o leitor possa combater o racismo e a naturalização de práticas racistas.

Seis filmes e séries que ajudam a ganhar repertório para o Enem
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Seis filmes e séries que ajudam a ganhar repertório para o Enem

À medida que as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) se aproximam, os estudantes intensificam a rotina de estudos. Mas especialistas orientam que, nesses últimos meses antes da prova, é importante garantir também momentos de descanso e até mesmo de lazer. Isso não significa necessariamente deixar a preparação de lado. É possível relaxar e, ao mesmo tempo, continuar se preparando para o tão esperado exame.

A assessora de História do Sistema Positivo de Ensino, Stephanie Jimenez Tassoulas, dá a dica. “Para obter bom desempenho, principalmente nas provas dos componentes curriculares de Humanas – História, Geografia, Filosofia e Sociologia – e na Redação, o candidato do Enem precisa ter bom repertório e dominar assuntos e fatos importantes atuais e do passado. Uma das maneiras de adquirir essa bagagem é assistir a filmes e séries cujos temas vão permitir ao estudante melhorar a visão do mundo em que vive”, explica.

+ Quem é Jéssica?

De acordo com a assessora, alguns conteúdos de entretenimento encontrados nas plataformas de streaming podem oferecer aos estudantes referências e contextos que os façam entender melhor sobre diversos temas. “Ao assistir a um filme sobre determinado assunto, o jovem às vezes consegue absorver o conhecimento de forma muito mais natural. E o melhor é que isso acaba acontecendo sem que o candidato pareça estar estudando de fato”, destaca. Ela aponta seis produções disponíveis on-line para aqueles que querem relaxar ao mesmo tempo em que adquirem conhecimento para as provas do Enem de 2023.

Que horas ela volta? (Netflix)

Lançada em 2015, essa obra fala muito sobre as relações de classe e divisões regionais da sociedade brasileira, partindo da história da relação entre uma empregada doméstica nordestina e a família paulistana para a qual ela trabalha. É um retrato comovente das muitas desigualdades existentes no país.

Guerras do Brasil (Netflix)

Com cinco episódios, a série fala sobre os muitos conflitos vividos em nosso país ao longo de seus 500 anos, desde a chegada dos portugueses. Do encontro violento com os povos originários, passando pela Guerra do Paraguai, de Palmares e pela Revolução de 1930, até chegar à falência do sistema prisional brasileiro e à questão do tráfico de drogas, o espectador é convidado a conhecer e a refletir sobre as guerras travadas em território nacional.

O Dilema das Redes (Netflix): 

O documentário traz um alerta sobre os impactos negativos das redes sociais para a democracia e também para a humanidade, temática em alta para ser abordada nas provas de Ciências Humanas. Por meio de depoimentos, especialistas em tecnologia apontam para os riscos de vício trazidos pelo uso indiscriminado das redes e analisam as responsabilidades éticas e morais das grandes empresas de tecnologia do mundo. O longa ainda retrata de que forma as redes sociais, com a ajuda da inteligência artificial e dos algoritmos, podem contribuir para a disseminação de fake news e, consequentemente, para a manipulação política.

Explicando –  A Mente (Netflix)

Série documental que aborda de forma rápida e com explicações muito bem feitas o funcionamento da mente humana. Os episódios de cerca de 20 minutos mostram como o cérebro atua em relação a tópicos como ansiedade, memória, sonhos, meditação, entre outros. Excelente aposta para retomar e reforçar os aprendizados no Enem, da área de Ciências da Natureza.

Merlí (Netflix)

Essa produção espanhola mostra como a Filosofia pode ser apaixonante e divertida. Os episódios retratam a vida de um professor de Ensino Médio que foge do convencional com seus métodos de ensino. Por meio de situações dramáticas e até bem humoradas, o espectador é convidado a refletir sobre o que defendiam os grandes pensadores e a compreender como a Filosofia se conecta com nossos cotidianos.

Emicida: AmarElo – É tudo pra ontem (Netflix)

No documentário, o músico Emicida apresenta a história por trás de suas músicas e o processo de criação do disco/projeto AmarElo. Ele explica os motivos que o levaram a escolher o Teatro Municipal de São Paulo como palco para o lançamento de seu álbum, uma vez que o local raramente é frequentado por moradores da periferia. Cheia de referências a outros conteúdos, a obra é uma oportunidade rica de conhecer a história da música brasileira e as influências do movimento negro na História do Brasil.

TOP 10 autores nas provas de Literatura do Enem
Colégio Positivo
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TOP 10 autores nas provas de Literatura do Enem

Embora a organização do Enem não divulgue uma lista de leitura obrigatória, existem alguns autores e obras que costumam aparecer com frequência em todas as edições do exame nacional. São escritores considerados “queridinhos” pela equipe que elabora as provas de Literatura, devido à relevância na história literária brasileira.

+ 115 Anos da morte de Machado de Assis: relembre as obras do escritor

A abordagem dos organizadores do exame é ampla, incluindo questões que englobam movimentos literários. Portanto, o estudante deve se preparar lendo o maior número possível de obras e autores que são presença constante no Enem“, orienta a professora de Literatura do Colégio Passo Certo, de Cascavel (PR), Karen Nakano. Para ajudar os candidatos da próxima edição do exame, a professora indica uma lista de leituras essenciais para a fase de preparação.

Machado de Assis

Obras: A mão e a luva; Memórias Póstumas de Brás Cubas 

A literatura machadiana apresenta ironia, crítica moral e social, análise psicológica e objetividade. “Machado de Assis continua a impressionar por retratar criticamente a sociedade de seu tempo e antecipar questões que permanecem relevantes até hoje“, destaca a professora. Segundo ela, é importante conhecer bem o estilo da escrita desse autor, pois as questões podem abordar as características distintivas de Machado de Assis.

Clarice Lispector 

Obras: A hora da estrela; Perto do Coração Selvagem

A escrita intimista de Clarice Lispector a diferencia de outros escritores. Ela utiliza o fluxo de consciência para que o leitor mergulhe nos pensamentos de seus personagens. As questões costumam explorar essa peculiaridade em suas narrativas intimistas, relacionando-a ao enredo das obras.

Carlos Drummond de Andrade 

Poemas: No meio do caminho; Poema de sete faces; Quadrilha

A obra de Carlos Drummond de Andrade abrange uma grande multiplicidade de temas e situações cotidianas. Segundo a professora, os textos do autor provocam reflexões de natureza existencial. “Drummond é um poeta versátil e é importante fazer interpretações prévias, já que as provas frequentemente incluem análises de poemas“, adverte.

Cecília Meireles 

Obras: Espectros; Romanceiro da Inconfidência

Cecília Meireles é conhecida pela poesia intimista, que explora conflitos internos, envolvendo temas psicológicos, espirituais e metafísicos. “Algumas questões podem abordar o caráter simbolista de sua obra e sua conexão com aspectos reflexivos“, sugere Karen.

Guimarães Rosa 

Obras: Grande Sertão Veredas; Sagarana

Guimarães Rosa é um dos escritores mais reconhecidos da terceira fase do Modernismo. “As obras desse autor apresentam uma construção linguística peculiar, com muitos neologismos. Esse elemento é frequentemente explorado nas questões do Enem“, revela a professora.

Mário de Andrade 

Obras: Paulicéia Desvairada; Macunaíma; Poesias Completas

Mário de Andrade desafia os paradigmas da poesia acadêmica e se volta para uma exploração intensa do ritmo e temas vinculados ao folclore brasileiro. Por todos esses aspectos, Mário é considerado uma das figuras mais importantes da literatura“, sugere a professora. Ela ressalta que as questões do Enem sobre ele costumam abordar a oralidade relacionada aos temas das obras.

Saiba como garantir mais de 700 pontos no Enem
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Saiba como garantir mais de 700 pontos no Enem

A prova do Enem – Exame Nacional do Ensino Médio é a maior porta de entrada dos estudantes para o ensino superior público e privado do país, e será aplicada nos dias 5 e 12 de novembro. A partir de agora, os alunos que buscam alcançar o sonho acadêmico começam a reforçar a rotina de estudos para acertar a maioria das questões.

Checklist do Enem: tudo o que você precisa saber antes de sair de casa para fazer a prova

Acontece que, no ENEM, devido ao sistema de Teoria de Resposta ao Item (TRI), o que determina a pontuação não é a quantidade de acertos, mas sim quais questões o aluno acertou.

“Para garantir 700 pontos ou mais na nota do Enem, o estudante deve esquecer a quantidade de questões corretas e focar em garantir a coerência pedagógica nos seus acertos”, afirma Marizane Piergentille, diretora de educação das unidades do ABCDM e do Litoral do Colégio Adventista. “Isto é, demonstrar que realmente sabe responder sobre o conteúdo cobrado na pergunta. Demonstrar essa coerência significa acertar não apenas as questões fáceis e médias, mas também as difíceis”.

Para o TRI, o participante que acerta muitas questões difíceis e erra a maioria das médias e básicas é incoerente, o que acaba ocasionando a nota mais baixa. “Durante os aulões oferecidos para os nossos alunos, os professores ensinam os participantes a provar que estão preparados mostrando a coerência pedagógica, ou seja, sabendo como as provas do Enem são montadas e entendendo quais perguntas devem ser respondidas primeiro, pois o sistema TRI não dá chance para quem opta pelo chute”, aconselha Marizane.

A primeira etapa é estudar a elaboração das provas objetivas. O exame é composto por 45 questões divididas em quatro áreas já conhecidas: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; Ciências Humanas e suas Tecnologias; Ciências da Natureza e suas Tecnologias; Matemática e suas Tecnologias. Em cada uma delas são feitas 25% de questões de grau fácil, 50% de questões de grau e 25% de questões de grau difícil.

A segunda e mais importante etapa, é treinar para reconhecer com facilidade essas respectivas questões durante a prova, pois cada tipo de grau cobra uma determinada habilidade. “As questões fáceis demandam habilidades aprendidas durante o ensino fundamental I, como descrever, identificar e reconhecer. São perguntas que possuem a resposta no próprio enunciado. As questões médias implicam habilidades aprendidas no ensino fundamental II como interpretação, associação e comparação. Aqui é necessário ter um conhecimento prévio sobre o tema. Já as questões difíceis exigem habilidades aprendidas no ensino médio como análise e raciocínio aprimorado, por exemplo”, finaliza.

Dia mundial do cinema: 3 filmes que podem ajudar no Enem
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Filmes

No dia mundial do cinema, conheça três filmes que podem ajudar a assimilar conteúdos para quem vai prestar o Enem

Em 5 de novembro é comemorado o Dia Mundial do Cinema, a arte que faz muito sucesso entre os jovens e adultos. Além de ser uma forma de entretenimento, pode ser usada também como uma aliada nos estudos para as provas do Enem, que este ano acontecem nos dias 21 e 28 deste mês.

+ Especialista dá dicas de inglês que podem fazer a diferença no Exame Nacional do Ensino Médio 2021
+ Veja autores e períodos literários que caem no exame

Fugindo dos roteiros óbvios, o diretor acadêmico da rede de colégios Luminova, Yan Navarro, indica neste dia mundial do cinema, três títulos e faz uma relação com o conteúdo exigido no exame.

  • Indústria Americana: o documentário, vencedor do Oscar em 2020, está conectado com as disciplinas de geografia e história, especificamente a globalização e o desenvolvimento e transformação das atividades econômicas relacionadas à indústria. O filme mostra os contrastes entre a cultura americana e chinesa durante a abertura de uma fábrica em Ohio, nos Estados Unidos.
  • Nomadland: a obra retrata uma personagem que trabalha como empacotadora em um galpão da Amazon de forma sazonal e busca emprego em outras cidades viajando com seu motorhome pelo interior dos Estados Unidos. Para o Enem, o filme é uma excelente opção, pois apresenta temas relacionados ao neoliberalismo e à geografia econômica, já que aborda importantes momentos da economia neoliberal atual, tendo como referência os Estados Unidos.
  • Os 7 de Chicago: Em 1968 ocorreu um grande protesto em Chicago, local em que acontecia a Convenção Nacional Democrata, contra a guerra do Vietnã. Houve tumulto e violência policial e o governo acusou um seleto grupo de pessoas de conspiração em um julgamento que entrou para a história dos EUA. Para o Enem, o filme está inserido no conteúdo de história da segunda metade do século XX.
Enem: livros e períodos literários que caem na prova
Atualizações

Especialista dá dicas de Inglês que podem fazer a diferença no ENEM 2021

O calendário de provas do ENEM 2021, o primeiro no cenário de pandemia, começa no próximo dia 17 (provas tradicionais) e 31 (provas digitais). Vale lembrar que, desde 2010, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) passou a cobrar conhecimentos de línguas estrangeiras, Inglês ou Espanhol. Das 45 questões totais da área de linguagens, códigos e suas tecnologias, cinco são da língua estrangeira escolhida pelo aluno no ato da inscrição. Ou seja, representação de 11%, suficientes para fazer a diferença no resultado e, consequentemente, na classificação dos processos seletivos das universidades.

Apesar de o inglês estar presente no currículo escolar do Ensino Fundamental e Médio, grande parte dos candidatos acaba escolhendo o espanhol por achar essa língua mais fácil para os falantes de português. Contudo, aqueles que escolhem prestar a prova de inglês acabam apresentando um desempenho melhor. De acordo com os microdados do Enem, a média de acertos de questões de Inglês é de 45%, enquanto a de Espanhol é de 34%.

“A prova de inglês do Enem não é difícil, sendo verificado realmente o que é básico e necessário para quem vai precisar de ter acesso e compreender textos em inglês na vida acadêmica ou profissional,” afirma o Professor Amadeu Marques, autor de “Inglês para o ENEM”, livro publicado pela Disal Editora.  “Para um bom desempenho nessa prova é importante que o candidato tenha tido, ao longo do curso do ensino médio, de forma extensiva, uma boa prática de leitura, com domínio das estruturas básicas, de um vocabulário diversificado e esteja habituado a trabalhar com textos de vários gêneros, utilizando as estratégias de leitura mais importantes”, completa.

Estratégia objetiva de leitura dos textos da prova do Enem

  • Para ser bem objetivo e ganhar tempo, aconselha-se ler o enunciado de cada questão e as respectivas alternativas, antes mesmo da leitura do texto em inglês propriamente dito. Como o enunciado e as alternativas estão em português, o candidato ganha tempo, porque antes mesmo da leitura do texto, já sabe do que ele trata.
  • Na primeira leitura do texto em inglês, é bom usar a estratégia de skimming, na qual se busca saber apenas a essência do texto, a ideia geral, do que ele trata, e não de detalhes específicos.
  • Voltar ao texto e fazer uma leitura mais atenta, procurando a “topic sentence”, a frase que contém a ideia essencial do parágrafo ou do texto. É geralmente “em cima” dessa frase que a alternativa correta é proposta, na maioria das questões da prova.
  • Os textos do Enem, em geral, são curtos, de um parágrafo ou dois.  A “topic sentence” , em que o autor resume a ideia essencial do texto, é geralmente a que abre o parágrafo.  O candidato deve focar no sentido da frase inicial de cada parágrafo para encontrar a topic sentence. Nos textos onde há título ou manchete, a “topic sentence” pode ser o próprio título ou manchete.
  • Uma vez encontrada a “topic sentence”, é preciso encontrar a alternativa onde a mesma ideia está expressa, de forma explícita ou, às vezes, implícita. É preciso fazer inferências, ler nas entrelinhas, “read between the lines”.  A alternativa que expressa o mesmo sentido da “topic sentence”, tem sido, na maioria das questões das provas de inglês, a resposta correta.
  • É claro que, para se compreender o sentido da topic sentence e de todo o texto é preciso conhecer os aspectos linguísticos, a estrutura da frase e o vocabulário que ela contém. Para isso, como sabemos, é bom que o candidato tenha tido uma prática extensiva de leitura de textos, valendo inclusive os textos contidos nas provas anteriores, desde 2010. A boa notícia é que a prova do Enem está livre de “pegadinhas” ou de armadilhas para os incautos. Com um bom conhecimento do inglês básico, é possível ter um excelente desempenho na prova de inglês do Enem.

Quanto aos gêneros textuais, é possível prever textos curtos, extraídos de notícias, artigos de revistas, publicações on-line, trechos de livros, poemas, letras de música, cartuns ou tirinhas.

Os temas recorrentes são questões da atualidade e da sociedade em que vivemos, com destaque para temas sociais, como o da pobreza, desigualdades sociais, da necessidade de um mundo mais pacífico, além da defesa das questões ambientais, principalmente o aquecimento global.

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Colunas

A falsa inclusão social de surdos no Brasil

Mais de dois milhões de pessoas possuem deficiência auditiva severa no Brasil, número que tende a aumentar em progressão aritmética nos próximos anos. Considerando que o país tem 207 milhões de habitantes, o número eloquente de surdos, de acordo com o censo do IBGE de 2010, corresponde à população do Distrito Federal.

Tamanha expressividade não pode ser deixada de lado e o debate da inclusão dos surdos no sistema educacional é de extrema importância, principalmente para a sociedade em que vivemos que parece estar sempre em ritmo acelerado em todos os aspectos, esquecendo-se da empatia pelo próximo. É preciso pensar que existem pessoas com necessidades diferentes da generalidade considerada “normal” e é preciso incluí-las de maneira efetiva no sistema educacional, com professores bilíngues não só na teoria, mas também na prática.

O tema já foi alvo da redação do Enem e buscou, exatamente, essa expressividade que falta para a população surda. As críticas existem, mas de maneira tão ferrenha aconteceu tão somente por conta da especificidade do tema. Mas não pode se esperar muito: pessoas que nascem com um direito social intrínseco e inextricável, jamais entendem pelo o que passa uma minoria que luta pelo o que eles julgam básico para sobrevivência.

Não se conhece o mundo de uma pessoa nessas condições só pela observação e estudo. É preciso estar inserido no meio em que vivem, e só dessa forma será possível entender suas cicatrizes e onde os sapatos apertam. Os caminhos são diferentes de uma pessoa para a outra, e todos são seres humanos, com direito a espaço, respeito e aprendizado.

No entanto, é a velha história da empatia inexistente. Não há espaço para a população surda na realidade brasileira atual. O assunto é específico e nesse mérito não podemos mexer. Mas é esta a hora de levantar bandeiras pelo o que precisa ser ouvido, e acima de tudo, entendido. Os jovens, maior público do Enem, são aqueles que irão moldar o futuro de toda uma massa e para tal, a conscientização precisa acontecer desde já.

O Brasil precisa acordar para a inclusão efetiva das pessoas com qualquer grau de deficiência, fato que é garantido pela Constituição Federal: é um dever de todos e o dever não é posto em prática sem conhecimento de causa, mesmo que de maneira superficial. É preciso saber e não fechar os olhos para a realidade.

Observa-se, também, que tal comportamento é facilmente explicado pelo discurso neoliberal que a sociedade brasileira prega. Palavras bonitas de inclusão e de aceitação ao diferente são proferidas aos quatro cantos do país, mas, na hora de colocar em prática, nada, senão a hipocrisia dos olhos fechados e das críticas que recaem sobre um simples tema de redação em que a população surda conquistou para sua luta de causa, contra muitos outros que foram dados para a população considerada dentro da normalidade.

Vai muito além de conquistar uma nota máxima na redação. São vidas e sua qualidade que entra em xeque-mate junto aos dois milhões de brasileiros esperando melhorias e outros quase sete milhões de jovens que prestaram a prova.

Mais do que nunca, é necessário conquistar novos espaços. A semente foi plantada e agora precisa germinar para todos os lados. É preciso que a Libras seja disciplina efetiva e não só optativa de maneira teórica, de forma que essa conquista seja apenas a primeira batalha dessa guerra, que só é nomeada de minoria. Sempre tiveram surdos no Brasil e não são poucos. São anos de luta, de busca por reconhecimento e voz nas esferas educacionais, políticas e sociais. A causa estava invisível, pendendo inclusive para a solução inconstitucional da educação segregada, o que diminuiria ainda mais a democratização dos estudos e aumentaria a distância entre alunos com e sem deficiência.

O histórico é de violência e violação de direitos básicos. No passado, a população surda chegava a ter as mãos amarradas, para que pudessem aprender a falar e não pudessem fazer sinais. No presente, existem adeptos da oralização, que defendem que as pessoas surdas compõem uma cultura própria e precisam ser segregados. Tamanho absurdo não pode ganhar força entre as pessoas.

São vidas, pessoas com sonhos e aspirações iguais ao de qualquer outra. E, para todos, empatia é a palavra-chave. Empatia essa que vem de berço e é cultivada no dia-a-dia para disseminação do amor e da responsabilidade social. Não são mais as crianças surdas que precisam se adaptar, negar a sua identidade ou serem convencidas a viver em uma comunidade a parte, mas as escolas que precisam se modificar e se adequar para acolhê-las de maneira justa.

Enem: livros e períodos literários que caem na prova
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ENEM: autores e períodos literários que caem no exame

O ENEM não tem uma lista de livros obrigatórios, o que leva muitos estudantes a imaginar que não precisam ler nada para fazer uma boa prova. No entanto, de acordo com especialistas, a realidade é diferente: “embora a prova do ENEM não cobre livros específicos, há períodos e autores que aparecem com mais frequência”, afirma Cícero Gomes, da Evolucional, startup de educação baseada em evidências que realiza simulados modelo ENEM.

A prova do ENEM tem uma clara tendência à cobrança de autores e obras da Literatura Contemporânea e do Modernismo. “Considerando não só a aplicação principal, mas também a segunda aplicação, a prova PPL (para Pessoas Privadas de Liberdade), os exames cancelados e as provas em Libras, entre 2014 e 2018, o ENEM cobrou 63 itens de literatura contemporânea e 54 de Modernismo”, diz Cícero. “Todas as outras escolas literárias cobradas (Realismo, Naturalismo, Parnasianismo, Romantismo, Pré-modernismo, Barroco, Arcadismo, Classicismo, Simbolismo e Trovadorismo) somam apenas 27 itens nesses cinco anos”, completa o especialista.

E dentro das escolas literárias, existem autores preferidos pela banca elaboradora do ENEM? Ainda de acordo com análises feitas pela Evolucional, a resposta varia de acordo com o período. “Na Literatura Contemporânea, há uma variedade muito grande. Apenas alguns autores, como Chico Buarque e Luis Fernando Veríssimo, aparecem mais de uma vez nos últimos cinco anos.”, explica Cícero.

Quando se considera o Modernismo, há um grupo considerável de autores que aparecem com maior frequência. O professor Cícero Gomes traz os números: “Guimarães Rosa, Graciliano Ramos, Carlos Drummond de Andrade, Clarice Lispector, Mário de Andrade e Manuel Bandeira aparecem em 27 dos 54 itens dessa escola cobrados entre 2014 e 2018”. Portanto, o estudante que conhecer a obra desses autores tem uma alta probabilidade de se sair melhor na prova.

Seria errado concluir, no entanto, que conhecer profundamente os livros e autores citados é garantia de bons resultados. A prova do ENEM é conhecida por valorizar a leitura, muito mais do que exigir a memorização de livros e escolas específicas. “Não se desespere se não conhecer algum autor ou obra citados no exame”, aconselha o especialista da Evolucional. “Leia o texto-base e, principalmente, o enunciado do item com atenção. Quase todas as questões de Linguagens do ENEM podem ser resolvidas com uma interpretação cuidadosa”.

Ensaio: Citação e paráfrase - escrever ou não escrever, eis a questão!
Ensaio: Citação e paráfrase – escrever ou não escrever, eis a questão!
Atualizações, Colunas, Histórias

Ensaio: Citação e paráfrase – escrever ou não escrever, eis a questão!

“Pensamentos tornam-se ações, ações tornam-se hábitos, hábitos tornam-se caráter, e nosso caráter torna-se nosso DESTINO.” Autor Desconhecido

Certamente, você leitor que já esteve em alguma sala de aula (seja de colégio, cursinho), já ouviu a expressão do professor em que não se pode escrever dissertação argumentativa em primeira pessoa, pois não somos ninguém tão importante para expressar nossos pensamentos e ideias tão aparente, pausa para ironia.

Sim, os professores de redação possuem essa liberdade metodológica para fazer com que seus alunos entendam que, ainda não possuem reconhecimento teórico para afirmar algo, isto é, a ciência requer pesquisa, comprovação sistemática e não só empírica. A fundamentação teórica do seu texto também funciona da mesma forma! Não se pode afirmar com “eu acho”, “eu vi na rua da minha casa isso acontecer”, ou “ já aconteceu na minha família”. É preciso fundamentar a sua ideia/tese numa base forte e comprovada pela ciência.

Fazer citação em seus textos, sejam científicas ou jornalísticos, comprova que: você possui leitura sobre o assunto, há o reconhecimento de toda a discussão, portanto a ideia central será exposta com relevância e firmeza e também, um texto bem fundamentado terá frutos com discussão ricas e possivelmente, uma mudança de opinião do leitor.

As citações são feitas no espaço do desenvolvimento do texto. Cuidado: ao fazer a citação, é preciso deixar explícito a referência do autor, de quem de fato escreveu o que está sendo citado. Em artigos científicos, monografias, dissertações e teses existe uma série de normas descritas pela Associação Brasileira de Normas Técninas (ABNT). Para textos redigidos por alunos em vestibulares e concursos a regra é esta:

a) Se for frase de algum escritor, é preciso expor o nome do escritor que a redigiu/criou;
b) Se for trecho de algum livro, título de algum capítulo ou parágrafo, é preciso expor o nome do livro e do autor;
c) Se for uma frase de autor desconhecido, é preciso expor “Autor desconhecido” como o exemplo da epígrafe deste ensaio;
d) Se a for a ideia central do trabalho de algum teórico, algum filósofo ou sociólogo, por exemplo, é preciso expor o título da tese e o nome do autor, por exemplo: O Mundo das Ideias, Platão; A Luta de classes é o motor da História, Karl Marx; Pensamento Multifocal, Augusto Cury;

Portanto, leia muito e faça anotações diariamente daquilo que você enxerga como um assunto importante e válido para ser lembrado.

Ensaio: Árvore de Ideias
Ensaio: Árvore de Ideias
Atualizações, Colunas, Histórias

Ensaio: Árvore de Ideias

“A verdade é sempre o argumento mais forte”
Sófocles (496 a 405 aC)

Quem não pode atacar o argumento ataca o argumentador.
Paul Valéry

Estamos desenvolvendo uma série de ensaios críticos e bem argumentativos para te ajudar na elaboração de uma boa redação. Já passamos pela introdução, você pode ler aqui mesmo no site do Beco todas as explicações e exemplos ilustrando como iniciar seu texto e, neste texto que vos escrevo, reservei um assunto bem interessante: árvore de ideias!

A árvore de ideias é um mecanismo de organização de seus pensamentos no segundo e terceiro passo/ parágrafo da sua redação.

Lembrete:
1º Passo/parágrafo – Introdução
2º Passo/parágrafo – Desenvolvimento I
3º Passo/parágrafo – Desenvolvimento II
4º Passo/parágrafo – Conclusão

Ou seja, os dois parágrafos de seu texto destinado a argumentação e exemplificação de sua tese/posicionamento ideológico – também chamado de DESENVOLVIMENTO, deve conter dados, pesquisas, frases de pensadores reconhecidos para dar sustento ao seu posicionamento expresso na Conclusão.

Portanto, o que é então a árvore de ideias propriamente dita? A árvore de ideias é uma sequência de tópicos que pode ser realizada após a leitura dos textos coletânea ou após a leitura da proposta temática. A leitura dos textos exemplificadores oferecidos pela banca avaliativa não é obrigatória, você como escritor da redação deve escolher se consegue organizar seu tempo de prova em leitura e processo de escrita.

Os tópicos listados diz respeito ao assuntos que você poderá levar em consideração na sua argumentação, isto é:

Exemplo I
Proposta temática: O livre porte de armas no Brasil, deve ser permitido?

– Segurança
-Integridade da Família
– Defesa pessoal
– Massacre de Realengo, abril de 2011
– Massacre de Las Vegas, outubro de 2017
– Citação filosófica: “Um império fundado pelas armas tem de se manter pelas armas.” (Barão de Montesquieu)
– Citação filosófica 2: “As armas não conhecem limites. ” (Sêneca)

Exemplo II
Proposta Temática: A importância do Movimento Feminista na Luta pelos Direitos das mulheres

– Ser mulher
– Ideologia do Sexo frágil
– Independência tardia da Mulher
– Direito ao voto
– Cultura da imagem: a mulher como aperitivo sexual
– Cultura da imagem: mulher não nasceu para assuntos políticos, somente “donas de casa”
– Citação Filosófica: É pelo trabalho que a mulher vem diminuindo a distância que a separava do homem, somente o trabalho poderá garantir-lhe uma independência concreta. (Simone de Beauvoir)

A partir do momento em que você lista os assuntos relevantes a proposta temática, é possível avaliar e reavaliar os argumentos necessários para estruturação da sua conclusão. É necessário usar ideias, dados de pesquisa, citações filosóficas que afirmam e condizem com a sua conclusão.

Treine bem em casa a seleção de ideias e o mais indicado: LEIA MUITO! Não conseguirá ter bons argumentos na sua redação se não tiver em mente uma bagagem de conhecimentos para selecionar no ato da escrita.