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WandaVision é uma das estreias de janeiro do Disney+
Filmes, Séries

Confira as estreias de janeiro do Disney+

Em janeiro, Disney+, o serviço de streaming por assinatura da The Walt Disney Company, estreia conteúdo original exclusivo para a plataforma e adiciona conteúdo para cada membro da família ao seu catálogo permanente.

Entre os lançamentos mais esperados está a série WandaVision da Marvel e as estreias ocorrerão todas as sextas-feiras. Veja:

Estreias de janeiro de filmes do Disney+

Magic Camp

Estreia: 15 de janeiro

O Grande Ivan

Estreia:22 de janeiro

Clouds

Estreia: 29 de janeiro

 

Estreias de janeiro de séries do Disney+

ACREDITE, É VERDADE!

Temporada 2 –

Estreia: 1 de janeiro

Minha Intuição: Nos Bastidores de Frozen 2 

Estreia: 8 de janeiro

Lendas da Marvel

Estreia: 8 de janeiro

WandaVision

Estreia: 15 de janeiro

Super Cães – Apresentado por Bill Farmer

Estreia: 15 de janeiro

Agora Muppets

Estreia: 22 de janeiro

Sessão Pipoca com a Pixar

Estreia: 22 de janeiro

High School Musical: O Musical: Cante com a gente

Estreia: 22 de janeiro

Marvel’s 616

Estreia: 29 de janeiro

Estreias de janeiro de especiais do Disney+

High School Musical: O musical: A série: Especial de Festas

Estreia: 15 de janeiro

Estreias de janeiro de novas produções originais latinoamericanas do Disney+

O Restaurante do Arnoldo

Outras estreias de janeiro do Disney+

Películas:

Kim Possible

Estreia: 1 de janeiro

Reino Escondido

Estreia: 8 de janeiro

Dr Dolittle 3

Estreia: 15 de janeiro

Eragon

Estreia: 15 de janeiro

Expedição Everest

Estreia: 15 de janeiro

A Revolução do Gênero

Estreia: 15 de janeiro

Festa no Céu

Estreia: 22 de janeiro

Expedição Amélia: A Busca Pelo Corpo
Estreia: 22 de janeiro

Wild Uganda

Estreia: 22 de janeiro

Ritmo Total

Estreia: 22 de janeiro

Flicka 2

Estreia: 22 de janeiro

Ramona e Beezus

Estreia: 29 de janeiro

Séries:

Lizzie McGuire

Temporada 1 e 2

Estreia: 1 de janeiro

O Jardim De Clarilu

Estreia: 8 de janeiro

Art Attack

Temporada 3

Estreia: 8 de janeiro

Quando Toca O Sino

Estreia: 8 de janeiro

X-Men

Temporada 2, 3, 4 e 5

Estreia: 15 de janeiro

TOTS: Serviço de entrega de filhotes

Estreia: 15 de janeiro

As aventuras de Timão e Pumba

Temporada 1, 2 e 3

Estreia: 15 de janeiro

Os Segredos do Zoológico

Temporada 1 e 2.

Estreia: 22 de janeiro

Ciência do absurdo

Temporada 2

Estreia: 22 de janeiro

A Feia Mais Bela

Estreia: 29 de janeiro

Curtas:

Vampirina: O show das sinistras

Estreia: 1 de janeiro

Bluey

Estreia: 15 de janeiro 

Canções de Ninar do Disney Junior

Estreia: 29 de janeiro

Variedades

Pijama Party

Temporada 2.

Estreia: 15 de janeiro

Críticas de Cinema, Filmes

Crítica: O Rei Leão (2019)

Dia 18, chegou aos cinemas O Rei Leão em sua tão esperada versão live action. Sendo muito criticado pela falta de inovação nas cenas que podem ser comparadas quadro a quadro com sua versão animada de 1994, O Rei Leão chegou para mostrar que nostalgia vende.

Um live action sem humanos e feito totalmente de animação, com exceção de uma cena, pode ser considerado um live action? Essa é a pergunta que não quer calar ao assistirmos um filme estrelado totalmente por animais tão reais que nos deixa na dúvida, tirando um pequeno detalhe: animais não falam.

Jon Favreau, diretor do filme, revelou em seu Instagram que a única cena verdadeira presente n’O Rei Leão é o trecho de abertura com a música Circle of life, quando vemos a savana africana. Fora isso, há 1490 planos renderizados criados por animadores e artistas de efeitos visuais.

Relembrando um pouco a história, O Rei Leão conta a trajetória do príncipe Simba que, após a morte de seu pai, se atormenta com a culpa, foge e não assume o trono. Porém, após seu tio ser coroado e levar o reino à fome e destruição, Simba volta, enfrenta o tio e assume seu lugar de direito. Alguém mais notou algo familiar nesse enredo? Sua percepção está muito boa se a peça Hamlet, de Shakespeare, lhe veio à cabeça.

Para quem não conhece a peça, Hamlet conta a história do príncipe homônimo que tem seu pai assassinado pelo tio, Cláudio, que casa com a rainha e assume o trono. Atormentado pelo fantasma do pai que cobra vingança, Hamlet mata o tio, vira rei e recupera a honra da família. Idêntico, não é?

Podemos ver o tio invejoso, Scar, a rainha Sarabi que fica sob o poder dele, o príncipe Simba que perde o trono e fica ouvindo a voz de seu pai: “Lembre-se de quem você é”, e o gran finale que culmina na morte do tio e a retomada do trono. Claro que tudo muito bem atenuado com músicas e comédia como só a Disney sabe fazer. Afinal, quem pode me dizer uma história da Disney que não começa em uma verdadeira tragédia e termina no mais lindo e radiante felizes para sempre?

Apesar de a animação de 94 e a versão live action serem praticamente iguais, a diminuição do fator atenuante na segunda fez muita diferença. O filme está mais sombrio e deixou bem claro que não veio para atrair novos fãs, mas sim, para alimentar a nostalgia das crianças dos anos 90 que hoje já são adultos. Alguns detalhes que sequer são citados na animação, ficaram bem evidentes agora, como a cicatriz do Scar que é resultado de seu duelo com Mufasa pelo trono.

A rejeição de Sarabi ao não querer ser a rainha de Scar, o que faz as outras leoas o rejeitarem também, é algo que não foi abordado na animação, porém, nessa nova versão, deixa claro que a rejeição é de cunho sexual. Timão não interrompe mais Pumba quando este canta a música sobre suas flatulências e não temos mais a musiquinha alegre de armadilha para as hienas porque, convenhamos, elas não são animais que ficariam esperando o fim de uma música para atacar.

Alguns detalhes, porém, são observados pelo nosso amadurecimento em sermos mais céticos e críticos ao assistirmos um filme, do que provavelmente éramos há 25 anos. Se só há um leão vivendo na pedra do rei, ou seja, o próprio rei, então quem é o pai dos outros filhotes? Claro que sabemos que são do próprio Mufasa, então, por que só o Simba é o herdeiro do trono? E, ao se casar com Nala, ele se casa com a própria irmã? Claro que sabemos também que nada disso importa no reino animal, porém, ao humanizarmos os personagens, somos levados a esse tipo de questionamento.

Outra pergunta que não quer calar é: como sustentar um animal que está no topo da cadeia alimentar somente com insetos? E como ele conseguiu ficar tão gordo e saudável assim? Ao pensarmos por esse lado, seria impossível também aceitar que um leão seria amigo de um porco. Enfim, só nos resta render-nos à magia do faz de conta e nos entregarmos como fizemos há 25 anos, quando a nossa maior preocupação era aprender as letras das músicas, viver o Hakuna Matata e torcer pelo final feliz já tão esperado.

O Rei Leão faturou US$ 531 milhões em seu final de semana de estréia, o que ultrapassa mais da metade de todo o faturamento da primeira versão. Porém, como, na China, o filme foi lançado 1 semana antes, podemos dizer que O Rei Leão estava há 10 dias em cartaz. Como uma das histórias mais clássicas da Disney que inspirou peças e musicais por todo o mundo, inclusive na Broadway, vamos ver se o old ainda é gold e se a versão live action vai desbancar o primeiro lugar em bilheterias de animações da Disney, que continua intacto com Frozen desde 2013.

 

Críticas de Cinema, Filmes

Crítica: Aladdin, 2019

Quando as primeiras imagens do live-action de Aladdin foram divulgadas, muita gente ficou com o pé atrás: os efeitos de gênio em Will Smith não agradaram à primeira vista, os efeitos não traziam à tona a magia esperada e o casal principal não demonstrou ter muita química. Era a receita para um desastre. Mas eis que o filme chegou aos cinemas nesta semana e logo de cara foi possível relaxar. O resultado final foi muito melhor que o esperado.

Esta versão, dirigida por Guy Ritchie, é extremamente fiel ao longa-metragem de animado de 1992, porém, com atualizações pontuais que o tornam mais dinâmicos e condizentes com a nossa realidade. Logo de cara a trilha sonora mostra a que veio, e a história apresentada é sem surpresas: Aladdin (Mena Massoud) continua sendo um jovem que para não passar fome, aplica pequenos golpes ao lado de seu inseparável macaco Abu; Jasmine (Naomi Scott), uma princesa sem poder de fala e que por cuidados em excesso de seu pai não tem a permissão para andar livremente por seu reino; Jafar (Marwan Kenzari) e sua sede por poder; e o Gênio, que interpretado por Will Smith se tornou a mais grata surpresa do longa. Ah, importante lembrar, nunca tivemos tanta vontade de estrangular uma ave como tivemos com o papagaio Iago.

Por estarmos em 2019, e, a história necessitar de uma atualização por conta dos mais de 20 anos de diferença, o momento de empoderamento da princesa Jasmine era um dos momentos mais aguardados. E este momento veio de forma brilhante em uma música criada especialmente para esta versão, chamada de “Speechless”, onde a princesa diz que não irá se calar, embora queiram que ela seja apenas vista e não ouvida. Na versão dublada, a música mantém a sua postura girl-power, aqui chamada de “Ninguém Me Cala”.

No meio de tanta coisa, é uma pena o plot principal, que deveria ser o fio condutor perder a importância dentro de tanta coisa que até então estava sendo muito executado. O conselheiro do Sultão (Navid Negahban), vilão que deveria nos assustar ou nos deixar apreensivos por suas ações, Jafar, se mostrou fraco e em certos momentos até mesmo dispensáveis. A própria culpa de Aladdin em mentir para a amada se torna um obstáculo maior para o final feliz quando comparada as ações do grande antagonista do filme.

Will Smith rouba a cena em todos os momentos que aparece. Os efeitos especiais que tanto causaram estranhamento inicial se demonstram incríveis na telona. É realmente impressionante as diversas formas, figurinos, tamanhos e facetas do ator em todas as aparições do Gênio. O ator inclusive trouxe diversas novidades ao personagem, seja o rap em algumas músicas ou suas expressões que dão o tom em diversos números musicais. E seus flertes com a acompanhante da princesa, Dalila (Nasim Pedrad), são divertidos na medida certa.

A trilha-sonora e coreografias executadas ao longo do filme continuam sendo o ponto alto ao longo dos 128 minutos de obra. É notável logo nas primeiras execuções musicais as inspirações bollywoodianas presentes. As cores fortes e danças chamam a atenção, mas sem tirar o tom árabe que Aladdin pede.

No fim, é uma excelente pedida para o final de semana. Sem dúvidas, Aladdin irá agradar aos públicos de todas as idades e te fazer sair da sala de cinema já baixando sua trilha sonora original.

Atualizações, Filmes

Título oficial e trailer de “Star Wars: Episódio IX” são divulgados

Finalmente temos o título do nono episódio de Star Wars: The Rise of Skywalker. O anúncio foi feito diretamente da Star Wars Celebration, em Chicago, pelo diretor J.J. Abrams (Star Wars: O Despertar da Força). Também foi divulgado o primeiro trailer do filme. Confira:

Segundo Abrams, o episódio IX não segue imediatamente os eventos do filme anterior, Os Últimos Jedi. “É uma aventura para a qual o grupo se une. Uma das melhores coisas de trabalhar neste filme foi a dinâmica dos personagens. Foi maravilhoso e estou animado para que vocês vejam isso”, disse.

Mais cedo, o CEO da Disney Bob Iger, em entrevista à Bloomberg, lembrou que o nono episódio encerra a saga da família Skywalker e disse que, após o filme, o estúdio deve fazer uma pausa nos lançamentos da franquia no cinema. “Vamos fazer uma pausa, por algum tempo, e recomeçar, porque a saga Skywalker termina com o Episódio IX. Terão outros filmes de Star Wars, mas entrarão um pouco em hiato”, explicou Iger.

É certo que existem projetos para o futuro da franquia. Rian Johnson (Star Wars: Os Últimos Jedi) e os showrunners de Game of Thrones, David Benioff e D.B. Weiss, estão desenvolvendo novos filmes. “Nós ainda não anunciamos planos futuros. Mas, há filmes em desenvolvimento, só não foram anunciados”, disse Bob.

The Rise of Skywalker fecha a nova trilogia Star Wars, iniciada com O Despertar da Força (2015) e seguida por Os Últimos Jedi (2017). No elenco, Daisy Ridley, John Boyega, Oscar Isaac e Adam Driver voltam como Rey, Finn, Poe e Kylo Ren, respectivamente. Billy Dee Williams retorna ao papel de Lando Calrissian e Carrie Fisher (1956-2016) volta como Leia Organa, através de imagens de arquivo não utilizadas nos filmes anteriores.

Star Wars: The Rise of Skywalker estreia em 19 de dezembro nos cinemas.

Atualizações, Filmes

Versão live-action de Kim Possible chega ao Brasil

Desenho-animado de muito sucesso desde seu lançamento em 2002, a heroína Kim Possible finalmente ganhará a sua própria versão em live-action. Sucesso entre todas as idades, o filme da adolescente que além de ter suas obrigações escolares e familiares, luta diariamente contra o crime da cidade de Middletown estreará em março, no canal Disney Channel.

A personagem – uma das pioneiras em reforçar a força e o empoderamento feminino – será interpretada por Sadie Stanley, atriz de 15 anos que também canta a música do filme. Confira abaixo como ficarão todo o elenco deste fenômeno:

 

Kim Possible (Sadie Stanley)

Kim é uma garota comum do ensino médio, que em seu tempo livre se dedica em salvar o mundo dos vilões. Ela é também uma super-heroína adolescente para uma nova geração de crianças e famílias, afinal, Kim não é perfeita, mas demonstra uma grande força e resiliência.

Ron Stoppable (Sean Giambrone)


Ron é o melhor amigo e par romântico de Kim Possible. Ainda que desajeitado, é extremamente fiel e de confiança.

Dr. Drakken (Todd Stashwick)

Vilão e arqui-inimigo de Kim Possible. Quando não está tentando dominar o mundo, está concentrado em derrotar a protagonista.

Shego (Taylor Ortega)

É a companheira malvada de Dr. Drakken.

Dra. Ann Possible (Alyson Hannigan)

Ann é a mãe de Kim Possible. Ela é médica neurocirurgiã.

Nana Possible (Connie Ray)Uma das personagens mais queridas pelos fãs, a Nana é a avó carinhosa e mentora de Kim Possible. Ela é expert em artes marciais e está sempre disposta a transmitir sua sabedoria e habilidades marciais para a neta.

 

Wade Load (Isaac Ryan Brown)

Gênio da tecnologia que se formou na faculdade com apenas dez anos de idade, Wade é o cérebro por trás de todos os dispositivos inovadores de Kim que a mantém sempre um passo à frente dos seus inimigos.

Bonnie Rockwaller (Erika Tham)


Arquirrival de Kim e capitã do time de futebol do ensino médio. Ela é o exemplo perfeito de uma típica “amiga inimiga”, pois se oferece para ajudar Kim a se adaptar à nova escola, mas, na realidade, ela se esforça para garantir que Kim não seja popular.

Athena (Ciara Wilson) – Nova personagem!


Ela é uma nova estudante do ensino médio que faz amizade com Kim e Ron e, ironicamente, acaba por ser a fã número um de Kim Possible. Seu sonho se realiza quando de repente se vê em ação e aventura, e envolvida em missões importantes.

 

james gunn demitido
james gunn demitido
Atualizações, Filmes

BOMBA! Disney demite James Gunn após polêmica com tweets ofensivos

A Disney demitiu James Gunn (Guardiões da Galáxia) após vários tweets antigos do diretor ressurgirem na mídia.  Em uma sequência de prints, um usuário do Twitter trouxe à tona mensagens polêmicas, satirizando temas como estupro, pedofilia e AIDS.

tweet james gunn

Imagem: Divulgação

“Rir é o melhor remedio. É por isso que eu rio de pessoas com AIDS.”

“Acabei de fazer uma piada sobre sodomizar a minha amiga quando ela estava dormindo.”

“Eu queria caçar animais de grande porte, mas sei que isso é moralmente questionável. Então estou indo atrás de caçar alguém para estuprar.”

Em um comunicado para a imprensa internacional, a Disney comentou a saída do diretor : “As atitudes e declarações ofensivas descobertas no Twitter de James são injustificáveis e inconsistentes com os valores do estúdio, então nós terminamos nosso relacionamento profissional com ele.” 

Em sua conta pessoal, James Gunn tentou se justificar, dizendo que as mensagens não passavam de brincadeiras provocativas com temas controversos: “Muitas pessoas que acompanham minha carreira desde o início, sabem que eu me via como uma pessoa provocadora, fazendo filmes e contando piadas sobre temas ultrajantes e tabus. Como já falei abertamente antes, eu me desenvolvi como pessoa, assim como meu trabalho e meu humor! Eu sou alguém bem diferente. De qualquer forma, essa é a verdade: eu fazia piadas ofensivas. Não faço mais. Não julgo minhas atitudes passadas, mas me tornei uma pessoa melhor.”

Ainda não se sabe quem irá assumir a direção de Guardiões da Galáxia, Vol. 3. O roteiro escrito por James Gunn já foi entregue e a previsão de estreia do filme é para 2020. As filmagens estão programadas para começar até o fim do ano.

Críticas de Cinema, Filmes

Crítica: Os Incríveis 2 (2018)

Os incríveis 2 chega finalmente aos cinemas brasileiros dia 28 de junho, mas a animação já quebrou recordes em sua estreia mundial que foi ontem (18/06). Com US$ 231,5 milhões em bilheteria – US$ 180 milhões apenas nos Estados Unidos -, Os incríveis 2 superou Procurando Dory, até então a líder de bilheteria das animações com US$ 135 milhões. Mas os recordes não param por aí. A animação se tornou a terceira maior estreia de 2018, atrás apenas de Vingadores: Guerra Infinita (com US$ 257,6 milhões) e Pantera Negra (com US$ 202 milhões). Está bom ou quer mais? Sim, tem mais. Não satisfeita, Os incríveis 2 ainda ficou entre as oito maiores estreias do cinema americano, ficando até na frente do live-action A Bela e a Fera. Valeu à pena esperar 14 anos, hein?

A história começa exatamente no final do primeiro filme, com o Escavador invadindo a cidade e a família Pêra toda unida e uniformizada combatendo o crime. Então, só para esclarecer, não teve aquela passagem de tempo que costumam colocar nos filmes quando demoram muito para lançar a continuação, ou seja, na animação, não passaram os 14 anos que se passou no mundo real. As crianças ainda são crianças, os super heróis ainda são ilegais e o Sr. Incrível ainda continua sem um emprego.

Acontece que salvar a cidade do Escavador não deu muito certo e, agora, os super heróis são até procurados pela polícia como criminosos, e a família Pêra acaba escondida em um hotel. O filme poderia parar aí extremamente triste e pessimista, mas, como em toda boa história, um milionário admirador de heróis aparece para salvar o dia. Sim, no maior estilo fada madrinha, o tal milionário leva toda a família para uma mansão super tecnológica e contrata a Mulher Elástica para atuar em seu plano de mudar a lei que transforma os super heróis em criminosos para que eles possam atuar novamente. Hein? A Mulher Elástica? Sim, a Mulher Elástica. O plano do milionário é financiar um super herói para que ele possa combater o crime e mostrar que super heróis são bons, necessários e que a lei deve ser revogada. E, para isso, ele decide que a Mulher Elástica é a melhor opção porque, segundo um estudo cheio de gráficos, ela apresenta mais chances de resultados positivos com menos estragos do patrimônio público.

É neste ponto que vemos a primeira mudança que nos salta aos olhos, apesar de dever ser vista como algo normal e corriqueiro, mas, infelizmente, não é. A animação mostra a mãe saindo para trabalhar e o pai ficando com os filhos em casa. Mostra a frustração do Sr. Incrível por não poder ser o provedor da família naquele momento e até uma certa inveja do sucesso da esposa que se mostra totalmente capaz de desempenhar a mesma função de super herói que ele. O filme aborda as mesmas piadas que já foram muito vistas em comédias românticas sobre os pais que não aguentam a rotina das mães e se descabelam na primeira crise e, infelizmente, isso ainda causa graça.

Vemos um pai despreparado, uma mãe preocupada em deixar a casa e os filhos sob a supervisão dele e, em pleno século XXI, ainda sentimentos estranheza nessa situação e ainda achamos engraçado um pai não saber trocar uma fralda. Ainda achamos comum e justificável a preocupação e a culpa da mãe por não estar lá para ajudar no dever de casa de matemática ou achar os sapatos perdidos. Ainda sentimos pena do pai que não consegue dormir direito e se atrapalha todo ao preparar o café da manhã. Coisa que toda mãe deve saber fazer com maestria porque não faz mais do que sua obrigação, não é?

Porém, podemos dizer que, graças às conquistas do século XXI, esse tipo de assunto é exposto em uma animação infantil, mostrando que a mãe também trabalha fora e o pai também troca fraldas, algo inimaginável há poucos anos atrás. Os incríveis 2 segue a evolução dos filmes de super heróis que tem abordado mais as heroínas femininas e mostrado que salvar o dia não é um trabalho só para os homens. Assim como os contos de fadas que vem mostrando que as princesas não precisam de um príncipe para escreverem sua própria história e nem de um casamento para alcançarem o seu felizes para sempre.

O enredo é envolvente e coerente apesar de ter se passado tanto tempo, mas não se pode dizer que há um motivo em questão de qualidade e tecnologia para ter sido preciso 14 anos para que a animação fosse feita, apesar do que nos levou a crer vários memes no Facebook. A mensagem também é crucial e necessária de ser discutida. Infelizmente, ainda tem que ser discutida, mas ainda bem que pode ser discutida. O desfecho também é brilhante e mostra que cada um pode ocupar o seu lugar sem ter que diminuir ou tirar o lugar do outro e que super heróis, mais do que salvar o dia, trazem esperança de um dia melhor e nos inspiram a ser melhores. Por fim, o saldo geral é que valeu muito à pena esperar esses 14 anos.

Críticas de Cinema, Filmes

Crítica: Uma dobra no tempo (2018)

Uma dobra no tempo é o novo lançamento da Disney que o Beco foi assistir hoje em uma exclusiva para a imprensa e traz tudo para vocês. O filme é uma aposta infanto-juvenil com público alvo para crianças de 8 a 12 anos e tem como focos a autoaceitação, o amor próprio, a esperança e os laços de amor entre a família e os amigos.

Meg Murry (Storm Reid) é a filha de dois cientistas brilhantes que buscam provar que é possível viajar milhões de anos-luz só com o poder da mente. É o que eles chamam de tesseract. Imaginem: você só precisa encontrar a frequência certa e pronto! Estará em outro planeta em questão de segundos. Qualquer lugar, não há limites! O problema é que nem todos acreditaram neles, então, o Dr. Murry (Chris Pine) teve que tirar a prova por si só, e ele conseguiu. Mas se perdeu pelo Universo, deixando sua família abandonada e sem notícias durante 4 anos.

Nesses 4 anos, Meg se tornou uma menina hostil, desconfiada, sem amigos e vítima de bullying na escola. A típica adolescente complicada e problemática. Seu irmão adotivo que era só um bebê quando seu pai sumiu, Charles Wallace (Deric McCabe), é visto como um doido esquisitão por ser inteligente demais. A certeza de que seu pai nunca mais irá voltar fica cada vez mais concreta, até que três mulheres bem esquisitas cruzam a vida de Meg e Charles, reacendendo a esperança em seus corações.

Essas mulheres nada mais são do que Sra. Quem (Mindy Kaling), Sra. Qual (Oprah Winfrey) e Sra. Queé (Reese Whitherspoon), as guardiãs do bem do Universo que trabalham em um exército que busca ajudar a todos, seja em auxílio ou resgate, como é o caso do pai de Meg. Elas receberam um chamado do Dr. Murry e, junto com Charles Wallace, Meg e Calvin (Levi Miller), um colega de classe de Meg por quem ela tem um leve crush, buscam por ele através dos vários planetas nos quais passou, seguindo suas pistas.

 

Como é esperado de um filme com público alvo infantil, a trilha sonora não é muito rica, mas os efeitos especiais são excelentes. Muitas cores, seres fantásticos e cenários surpreendentes podem ser esperados. Além de muita ação, artifício típico para prender a atenção das crianças. Também não é um filme muito longo e a história se desenvolve rápido de forma simples e eficaz, com diálogos curtos e poucos personagens, o que é muito comum no seguimento.

A primeira coisa que chama a atenção em Uma dobra no tempo é a mensagem. Tendo em vista o público alvo e o alto índice de bullying nas escolas, fica claro o objetivo do filme de valorizar as diferenças, a autoaceitação e o valor de cada um com seus defeitos e qualidades. A protagonista é uma menina negra com cabelos cacheados e óculos e não se acha muito bonita, além de sofrer bullying de outras meninas da escola, meninas estas que são brancas, magras e tem cabelo liso. Ela ainda se acha estranha e desajeitada, tendo até dificuldade em “tesserar” porque não gosta de si, o que faz a Sra. Qual comentar que até parece que ela quer reaparecer como outra pessoa.

Ao longo do filme, vemos Meg lidar com suas inseguranças, principalmente a dificuldade em confiar. Vemos ela acolher seus defeitos como parte de si, além de reconhecer suas inúmeras qualidades, principalmente sua habilidade com a física e a matemática. Com isso, ela descobre que é a junção destes que a faz ser quem é e que foi preciso milhares de combinações do Universo ao longo de vários milênios para que ela fosse gerada exatamente desse jeito, o que a torna algo extremamente especial.

Temos também o poder feminino da história. O livro que originou o filme é o primeiro da série Uma dobra no tempo escrita por Madeleine L’Engle, a direção é de Ava DuVernay e o elenco é predominantemente feminino. Coincidência? Eu acho que não. Não podemos esquecer que temos no elenco ninguém mais, ninguém menos do que Oprah Winfrey e Reese Whitherspoon, reconhecidas ativistas pelos direitos humanos, igualdade social e racial e defesa das mulheres. É notório que o filme tem o objetivo muito maior do que ser uma história de fantasia para crianças, pois há também um caráter humanitário e até ativista convocando as crianças a serem guerreiros pelo Bem, atuando em suas escolas e comunidades como uma luz que dissipa as trevas.

Outra coisa interessante no filme é uma protagonista negra sem o enfoque da história ser esse. Em era de Pantera Negra, vemos como aflorou nas pessoas a luta por representatividade e eu achei algo magnífico a representatividade apresentada nesse filme. Não só pela protagonista, mas pela família interracial, o irmão adotivo, o crush branco de olhos azuis, a bully asiática e por aí vai. Isso também é visto nas três entidades ajudantes representadas na forma humana como três mulheres totalmente diferentes entre si. Criar uma identificação com as crianças fará não só elas conseguirem se ver em um ator ou uma atriz em um filme, mas se relacionarem com a história e as situações apresentadas ali, conseguindo entender melhor a mensagem que é passada: você é a junção perfeita de qualidades e defeitos que te fazem um ser único e especial e, enquanto tiver amor e esperança, sempre haverá uma solução. Basta ser corajoso e nunca deixar de lutar pelo o que acredita.

Atualizações, Filmes

Live Action de “A Espada Era a Lei” contrata diretor de filmes de terror

A animação da Disney que reconta a fábula do Rei Arthur, A Espada Era a Lei, também ganhará a sua versão em live action.

A animação de 1963 se foca na infância de Arthur, que nesta versão da lenda é um menino órfão, conhecido como Wart; e sonhava em ser cavaleiro. Até que encontra o mago Merlin, e ele lhe diz que Arthur está destinado a ser um dos reis mais famosos da história. A Espada Era a Lei foi o último longa lançado antes da morte de Walt Disney.

Imagem: Divulgação, Disney

E para trazer a vida ao menino Arthur, está encarregado na direção Juan Carlos Fresnadillo, conhecido pelos longas de terror: Extermínio 2 e Intrusos. O diretor está nas negociações finais para assumir o longa.

Imagem: Ciempies Magazine

Bryan Cogman, produtor e roteirista de Game of Thrones, escreveu o roteiro – que será produzido por Brigham Taylor, que também esteve por trás de Mogli: O Menino Lobo

Esse é o segundo filme baseado nas lendas de Arthur da DisneyRidley Scott está negociando para dirigir um filme focado na juventude do mago Merlin, baseado na série de livros Merlin: Os Anos Perdidos.

Ainda não há data de estreia, nem elenco definido de A Espada Era a Lei.

Críticas de Cinema, Filmes

Crítica de Cinema: Viva: A Vida é Uma Festa (2017)

Primeiramente, é inevitável não comparar Viva: A Vida é Uma Festa (Coco, 2017) com Festa no Céu (The Book of Life, 2014). Ambos partem do mesmo princípio, o feriado mexicano do Dia de Los Muertos, com protagonistas que correm atrás dos seus sonhos. E ambos são ótimos. Porém a nova animação da Disney/Pixar consegue encontrar sua própria identidade, e o resultado é simplesmente o melhor filme do estúdio desde Divertida Mente (Inside Out, 2015).

Miguel é um garoto apaixonado por música, que sonha em ser famoso e seguir os passos do seu ídolo já falecido, Ernesto De La Cruz. Mas, por causa de uma desilusão do passado, a família de Miguel não pode nem ouvir falar em nada relacionado a música, e quer que o menino siga o ofício de sapateiro, uma tradição familiar.

A trama de Viva: A Vida é Uma Festa pode não ser tão original quanto Divertida Mente, mas consegue ser mais tocante. Abordar um tema tão complexo, como a morte, é um risco. Ainda mais se levarmos em consideração que estamos falando de uma animação para a família. Porém a história acerta ao tratar o assunto com sensibilidade.

(divulgação)

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O relacionamento familiar e seus conflitos estão presentes na história, como em boa parte das animações da Disney (e da Pixar também). Porém, ao falar sobre a morte, Viva: A Vida é Uma Festa disserta sobre lembranças. Aquelas lembranças que mantemos acesas dentro de nós, mesmo quando um ente querido morre. As memórias estabelecem a conexão entre os vivos e aqueles que já se foram.

Conceitualmente, a Terra dos Mortos muito se assemelha ao retratado em Festa no Céu e até mesmo em A Noiva-Cadáver (Corpse Bride, 2005). Novamente o espectador é transportado para um mundo cheio de cores, música e vida. Mas a Disney/Pixar cria uma identidade visual para esse universo que, como sempre, é de encher os olhos.

(divulgação)

Outro aspecto positivo do filme está no modo como as tradições e a cultura do México são retratadas. Os rituais e preparativos das famílias mexicanas para o Dia De Los Muertos (equivalente ao nosso Dia de Finados, mas celebrado de uma maneira bem diferente), as músicas e os elementos culturais, todos bem delineados e com muito bom gosto.

Viva: A Vida é Uma Festa é uma emocionante celebração da vida, da família e da importância de sempre manter acesa a memória afetiva dos nossos antepassados.