Tags

dicas de leitura

Meu filho não gosta de ler. E agora?
Meu filho não gosta de ler. E agora?
Atualizações, Livros, Novidades

Meu filho não gosta de ler. E agora?

É natural que as crianças não queiram ler. Elas, em sua maioria, querem brincar e jogar, e carregam a ideia de que a leitura é tarefa da escola. Porém, é necessário que elas adquiram este ótimo hábito e, assim, leiam para o resto de suas vidas.

Existem diversas maneiras de incentivar a literatura na vida dos pequenos, e Camila Piva, autora de Quero ser uma youtuber, enxergou a oportunidade como um chamativo e reuniu algumas dicas.

A leitura tem que ser um prazer. Respeite o gosto de seu filho!

Youtuber está em alta! Todos querem ser, têm seus influenciadores favoritos e querem ter tudo deles. Então é um bom começo! Para incentivar o pequeno, dê um livro de seu youtuber preferido, assim ele irá entrar aos poucos no mundo das edições e com uma temática que lhe agrada, o que torna tudo mais fácil.

Mostre os livros que os seus ídolos estão lendo

Quando ele perceber que a pessoa que ele gosta está lendo um livro, a mamãe não vai precisar de muitos esforços. A criança tende a repetir as ações daqueles que admira. Busque saber o que as pessoas que influenciam seu filho estão fazendo.

Incentivo verbal é importante

Quando ele ler algo errado, não o desestimule, faça junto com ele! A partir do momento que ele perceber que está fazendo errado e não tem o apoio necessário para fazer da forma correta, ele desistirá.

Visite livrarias e bibliotecas

O ambiente lúdico pode fazer muita diferença na luta para que o pequeno pegue gosto pela leitura. As brinquedotecas e as livrarias que contam com as mais variedades de livros, podem auxiliar neste processo.

Figuras

Sim! Figuras! As crianças são extremamente visuais. Figuras, cores e formas podem incentivar muito a leitura. A preguiça de ler todas aquelas letras vai embora quando ele percebe que pode se divertir com os diversos desenhos que o livro pode conter.

Leia em família!

Os maiores influenciadores de uma criança são os adultos e o ambiente que ela convive. Crie uma rotina de leitura em família, cada um com seu livrinho na mão! Caso a criança ainda não for alfabetizada leia junto com ela. É importante que a criança associe o momento da leitura com sentimentos de prazer e diversão ao lado de quem ela tem laços afetivos.

 

Colunas, Livros

Especial Halloween: 5 livros de terror para o dia mais assustador do ano

O Halloween – conhecido como Dia das Bruxas – é uma celebração popular de culto aos mortos. A popularidade do Halloween é maior em alguns países de língua anglo-saxônica (especialmente nos EUA), cujo significado se refere à noite sagrada de 31 de Outubro, véspera do feriado religioso do Dia de Todos os Santos. A tradição do Halloween foi levada pelos irlandeses aos Estados Unidos, onde a festa é efusivamente comemorada.

Os símbolos principais são as fantasias de bruxas e a abóbora com feição humana iluminada através de uma vela acesa. Além disso, também é comum decorar as casas com objetos e temas assustadores, como caveiras, teias de aranha, mortos-vivos e demais seres que pertençam ao imaginário popular. Também há o costume de distribuir doces para as crianças fantasiadas durante o Halloween. Conhecido como “trick or treat” (“gostosuras ou travessuras”, em português), esta atividade infantil é muito comum nas comemorações do Halloween nos países do Hemisfério Norte, como os Estados Unidos.

Algumas teorias sugerem que a origem das comemorações do Halloween tenha surgido entre o povo celta, através das festividades pagãs do fim do período de verão e início do inverno, o “Festival de Samhain”, que acontecia no final do mês de outubro.

Acreditava-se que nesta data, os espíritos dos mortos regressavam para visitar as suas casas e também poderiam surgir assombrações para amaldiçoar os animais e as colheitas. Todos os símbolos utilizados pelos celtas tinham como objetivo afastar os maus espíritos.

A origem católica do Halloween coincide com a festa de Todos os Santos, sendo determinado pela Igreja Católica o dia 2 de novembro como o Dia dos Finados. Antigamente, no dia 31 de outubro, acontecia uma vigília de preparação denominada “All Hallow’s Eve” (Véspera de Todos os Santos). Após transformações, a expressão permaneceu na sua forma atual.

Para entrar no clima do dia mais assustador do ano, o Beco separou uma listinha macabra com 5 dicas de leitura que você não vai querer fazer sozinho:

1 – O Iluminado, Stephen King

Lançado em 1977, O Iluminado foi o terceiro livro de Stephen King e seu primeiro best-seller em capa-dura. O sucesso do livro foi tanto que firmou King na carreira de escritor no gênero. Os cenários e personagens foram influenciados pelas experiências pessoais do Stephen King, incluindo suas visitas ao Hotel Stanley, no Colorado em 1974 e a sua reabilitação do alcoolismo.

O Iluminado centra-se na vida de Jack Torrance, um aspirante a escritor e alcoólatra em recuperação que aceita o emprego de zelador na baixa temporada do famoso Hotel Overlook, nas montanhas do Colorado, para onde se muda com sua esposa Wendy e seu filho Danny. Danny é “Iluminado”, o que, no contexto da história, significa que ele possui um conjunto de habilidades psíquicas que permitem que ele veja o passado horrível do hotel. Uma tempestade de neve deixa a família presa nos arredores e forças sobrenaturais que habitam o hotel começam a influenciar a sanidade de Jack, colocando em perigo sua esposa e filho.

2 – O Exorcista, Willian Peter Blatty

Publicado pela editora americana Harper & Row e lançado originalmente em 1971, O Exorcista conta a história de Regan MacNeil, uma garota de 12 anos que é possuída pelo demônio. Há boatos de que a história do livro seja baseada em um caso de exorcismo real. O livro teria sido baseado nos registros de um caso real, alegadamente realizado em Mount Rainier, no estado de Maryland. O jornal The Washington Post e supostamente outros periódicos locais relataram o discurso de um padre, feito numa sociedade de parapsicologia amadora, na qual este teria afirmado haver exorcizado um demônio em um menino de 13 anos chamado Ronald, cujo sofrimento durou cerca de seis semanas.

Em O Exorcista, um idoso jesuíta chamado Padre Merrin lidera um escavação arqueológica no norte do Iraque a fim de estudar antigas relíquias. Em seguida à descoberta de uma estatueta do demônio Pazuzu, um semideus da cultura suméria real, a estatueta e uma moderna medalha de São José se justapõem curiosamente, promovendo uma série de presságios que alertam o religioso de que em breve terá um confronto com um mal poderoso que ele, até então desconhecido pelo leitor, já havia enfrentado antes num exorcismo feito na África.

No mesmo momento em que esses fatos se dão no Oriente Médio, em Georgetown, uma menina chamada Regan MacNeil que mora com a mãe, uma famosa atriz chamada Chris, fica inexplicavelmente doente. Depois de uma série gradual de distúrbios de poltergeist, a garota apresenta perturbadoras alterações físicas e psíquicas, aparentando estar possuída por um espírito demoníaco.

3 – O Bebê de Rosemary, Ira Levin

Rosemary Woodhouse e seu marido Guy, um ator que luta para se firmar na carreira, mudam-se para um dos endereços mais disputados de Nova York, o Bramford, um edifício antigo de ares vitorianos, habitado em sua maioria por moradores idosos e célebre por uma reputação macabra de incidentes misteriosos ao longo da história. Sem demora, os novos vizinhos, Roman e Minnie Castevet, vêm dar boas-vindas aos Woodhouse. Apesar das reservas de Rosemary com relação a seus hábitos excêntricos e aos barulhos estranhos que ouve à noite, o casal idoso logo passa a ser uma presença constante em suas vidas, especialmente na de Guy. Tudo parece ir de vento em popa. Guy consegue um ótimo papel na Broadway, e novas oportunidades não param de surgir para ele. Rosemary engravida, e os Castevets passam a tratá-la com atenção especial. Mas, à medida que a gestação evolui e parece deixá-la mais frágil, Rosemary começa a suspeitar que as coisas não são o que parecem ser.

4 – Histórias Extraordinárias, Edgar Allan Poe

Nestes contos – selecionados e traduzidos por José Paulo Paes -, Edgar Allan Poe (1809-1849) imaginou algumas das mais conhecidas histórias de terror e suspense da literatura, tramas que migraram da ficção direto para o imaginário coletivo do Ocidente. É o caso de ‘O gato preto’, a tenebrosa história de um assassinato malogrado, ou de ‘O poço e o pêndulo’, que apresenta uma visão macabra da ansiedade da morte. Pioneiro dos contos de mistério, como ‘A carta roubada’ e ‘O escaravelho de ouro’, Poe deu a seus personagens profundidade psicológica.

5 – Nosferatu, Joe Hill

Victoria McQueen tem um misterioso dom: por meio de uma ponte no bosque perto de sua casa, ela consegue chegar de bicicleta a qualquer lugar no mundo e encontrar coisas perdidas. Vic mantém segredo sobre essa sua estranha capacidade, pois sabe que ninguém acreditaria. Ela própria não entende muito bem. Charles Talent Manx também tem um dom especial. Seu Rolls-Royce lhe permite levar crianças para passear por vias ocultas que conduzem a um tenebroso parque de diversões: a Terra do Natal.

A viagem pela autoestrada da perversa imaginação de Charlie transforma seus preciosos passageiros, deixando-os tão aterrorizantes quanto seu aparente benfeitor. E chega então o dia em que Vic sai atrás de encrenca… e acaba encontrando Charlie. Mas isso faz muito tempo e Vic, a única criança que já conseguiu escapar, agora é uma adulta que tenta desesperadamente esquecer o que passou. Porém, Charlie Manx só vai descansar quando tiver conseguido se vingar. E ele está atrás de algo muito especial para Vic. Perturbador, fascinante e repleto de reviravoltas carregadas de emoção, a obra-prima fantasmagórica e cruelmente brincalhona de Hill é uma viagem alucinante ao mundo do terror.

 

leitor
leitor
Colunas

Especial Dia do Leitor: 10 livros que todos deveriam ler

O dia 7 de janeiro é lembrado anualmente como o Dia do Leitor, data que homenageia principalmente os destinatários dos autores, que se dedicam aos livros, à maravilhosa aventura de viajar mentalmente pelas histórias, pelo aprendizado, pela cultura e pela diversão.

O Dia do Leitor foi instituído para homenagear o jornal cearense “O Povo”, fundado em 7 de janeiro de 1928. Seu fundador, o poeta e jornalista Demócrito Rocha, era um intelectual, foi deputado federal e jornalista. Uma de suas criações foi o órgão literário Maracajá, suplemento de “O Povo”, que surgiu pela primeira vez em 1929 e era considerado o principal divulgador do movimento modernista literário cearense. Enquanto o jornal “O Povo” era voltado para divulgação de fatos políticos, combatendo a corrupção e os desmandos, o “Maracajá” era o órgão onde Demócrito Rocha e os intelectuais publicavam suas obras, utilizando o pseudônimo de Antonio Garrido.

Para comemorar essa data tão especial para nós, amantes dos livros, o Beco Literário criou uma lista de 10 livros imperdíveis que todo mundo deveria ler, pelo menos, uma vez na vida.

1. Os miseráveis, Victor Hugo

Os Miseráveis (Les Misérables na versão original em francês) é uma das principais obras escritas pelo escritor francês Victor Hugo, publicada em 3 de abril de 1862 simultaneamente em Leipzig, Bruxelas, Budapeste, Milão, Roterdã, Varsóvia, Rio de Janeiro e Paris (nesta última cidade foram vendidos 7 mil exemplares em 24 horas). Victor Hugo é também autor de Os Trabalhadores do Mar e O Corcunda de Notre-Dame, entre outras obras.

A história passa-se na França do século XIX entre duas grandes batalhas: a Batalha de Waterloo (1815) e os motins de junho de 1832. Daqui resulta, por cinco volumes, a vida de Jean Valjean, um condenado posto em liberdade, até sua morte. Em torno dele giram algumas pessoas que vão dar seus nomes para os diferentes volumes do romance, testemunhando a miséria deste século, a pobreza miserável de: Fantine, Cosette, Marius, mas também Thénardier (incluindo Éponine e Gavroche) e o inspetor Javert. O livro retrata a sociedade francesa do sec. XIX e mostra o panorama socioeconômico da população mais pobre.

2. Admirável mundo novo, Aldous Huxley

Admirável Mundo Novo (Brave New World na versão original em língua inglesa) é um romance distópico escrito por Aldous Huxley e publicado em 1932 que narra um hipotético futuro onde as pessoas são pré-condicionadas biologicamente e condicionadas psicologicamente a viverem em harmonia com as leis e regras sociais, dentro de uma sociedade organizada por castas.

3. Dom Quixote, Miguel de Cervantes

Dom Quixote de la Mancha (Don Quijote de la Mancha em castelhano) é um livro escrito pelo espanhol Miguel de Cervantes (1547-1616). É composto por 126 capítulos, divididos em duas partes: a primeira surgida em 1605 e a outra em 1615. O livro surgiu em um período de grande inovação e diversidade por parte dos escritores ficcionistas espanhóis. Parodiou os romances de cavalaria que gozaram de imensa popularidade no período e, na altura, já se encontravam em declínio.

Nesta obra, a paródia apresenta uma forma invulgar: o protagonista, já de certa idade, entrega-se à leitura desses romances, perde o juízo, acredita que tenham sido historicamente verdadeiros e decide tornar-se um cavaleiro andante. Por isso, parte pelo mundo e vive o seu próprio romance de cavalaria. Enquanto narra os feitos do Cavaleiro da Triste Figura, Cervantes satiriza os preceitos que regiam as histórias fantasiosas daqueles heróis. A história é apresentada sob a forma de novela realista.

4. 1984, George Orwell

1984 (Nineteen Eighty-Four na versão original em inglês) é um romance distópico clássico do autor britânico George Orwell, pseudônimo de Eric Arthur Blair. Terminado de escrever no ano de 1948 e publicado em 8 de junho de 1949, retrata o cotidiano de um regime político totalitário e repressivo no ano homônimo. No livro, Orwell mostra como uma sociedade oligárquica coletivista é capaz de reprimir qualquer um que se opuser a ela.

5. O retrato de Dorian Gray, Oscar Wilde

O Retrato de Dorian Gray (The Picture of Dorian Gray, em inglês) é um romance filosófico do escritor e dramaturgo Oscar Wilde. Publicado pela primeira vez como uma história periódica em julho de 1890 na revista mensal Lippincott’s Monthly Magazine, os editores temiam que a história fosse indecente, e sem o conhecimento de Wilde, suprimiram cinco centenas de palavras antes da publicação. Wilde revisou e ampliou a edição de revista de O Retrato de Dorian Gray (1890) para uma publicação como um romance; a edição do livro (1891) que contou com um prefácio aforístico — uma apologia sobre a arte do romance e do leitor.

Dorian Gray é o tema de um retrato de corpo inteiro em óleo de Basil Hallward, um artista que está impressionado e encantado com a beleza de Dorian; ele acredita que a beleza de Dorian é responsável pela nova modalidade em sua arte como pintor. Através de Basil, Dorian conhece Lord Henry Wotton, e ele logo se encanta com a visão de mundo hedonista do aristocrata: que a beleza e a satisfação sensual são as únicas coisas que valem a pena perseguir na vida. Entendendo que sua beleza irá eventualmente desaparecer, Dorian expressa o desejo de vender sua alma para garantir que o retrato, em vez dele, envelheça e desapareça. O desejo é concedido e Dorian persegue uma vida libertina de experiências variadas e amorais; enquanto isso, seu retrato envelhece e regista todos os pecados que corrompem a alma.

6. A história sem fim, Michael Ende

A História sem fim (Die Unendliche Geschichte, no original alemão) é um livro de fantasia do escritor alemão Michael Ende, publicado pela primeira vez em 1979.

O personagem central do livro é um jovem garoto chamado Bastian Balthazar Bux, que rouba um livro chamado A História Sem Fim de uma pequena livraria alfarrabista. Bastian (cujo nome deve ser ligado à sua origem latina, da qual provém o nosso termo bastião) é de fato o bastião, o guardião de um reino em perigo. Bastian, a princípio, é apenas um leitor do livro, que narra a história da terra de Fantasia, o lugar onde todas as fantasias dos humanos se unem. Com o progresso do livro, porém, torna-se claro que alguns habitantes do lugar sentem a presença de Bastian, já que ele é a chave do sucesso da jornada sobre o que ele está lendo. Na metade do livro, ele entra na própria Fantasia e toma um papel mais ativo nela.

A primeira metade do livro é rica em detalhes de imagens e personagens, como num conto de fadas. Na segunda metade, porém, são introduzidos vários temas psicológicos, enquanto Bastian enfrenta a si mesmo, seu lado negro, e segue em frente à maturidade num mundo formado por seus desejos.

7. A metamorfose, Franz Kafka

A Metamorfose (Die Verwandlung em alemão) é uma novela escrita por Franz Kafka, publicada pela primeira vez em 1915. Veio a ser o texto mais conhecido, estudado e citado da obra de Kafka. Apesar de ter sido publicada em 1915, foi escrita em novembro de 1912 e concluída em vinte dias. Em 7 de dezembro de 1912, Kafka escrevia à sua noiva, Felice Bauer: “Minha pequena história está terminada”.

Nesta obra de Kafka, ele descreve uma caixeiro viajante que abandona suas vontades e desejos para sustentar a família e pagar a dívida dos pais, tendo o nome de Gregor Samsa. Numa certa manhã, Gregor acorda metamorfoseado em um inseto monstruoso. Kafka descreve este inseto como algo parecido com uma barata gigante. Nos primeiros momentos, o livro descreve as dificuldades iniciais de Gregor na nova forma. Uma ironia presente neste trecho do livro é que Gregor não se preocupa com sua transformação, mas sim como está atrasado para o trabalho.

Quando Gregor, após muita dificuldade, consegue abrir a porta, todos se assustam, seu pai, sua mãe, inclusive o gerente que sai correndo. O Sr. Samsa avança contra ele, forçando-o a entrar de volta no quarto. Após esse episódio, Gregor é demitido, sua família o rejeita e sua única companhia é ele mesmo. Apenas em alguns momentos, a irmã mostra certa compaixão por ele.

8. Lolita, Vladimir Nabokov

Lolita é um romance de Vladimir Nabokov, escrito em inglês e publicado em 1955 em Paris, em 1958 na Cidade de Nova Iorque e em 1959 em Londres.  O romance é notável por seu assunto controverso: o protagonista e narrador não confiável é um professor universitário de Literatura de meia-idade chamado Humbert Humbert que está obcecado com Dolores Haze, de 12 anos, com quem ele se torna sexualmente envolvido após se tornar seu padrasto. “Lolita” é seu apelido privado para Dolores.

Lolita rapidamente alcançou um status de clássico. É, hoje, considerado como uma das principais realizações da literatura do século XX, embora também entre as mais controversas. O romance foi adaptado em um filme por Stanley Kubrick em 1962 e, novamente, em 1997 por Adrian Lyne. Foi também adaptado várias vezes para o palco e tem sido o assunto de duas óperas, dois balés e um aclamado, mas comercialmente fracassado, musical da Broadway. Sua assimilação na cultura popular é tal que o nome “Lolita” é usado para implicar que uma jovem menina é sexualmente precoce.

9. O pequeno príncipe, Antoine de Saint-Exupéry

O pequeno príncipe (Le petit prince, no original francês) é uma obra do escritor, ilustrador e aviador francês Antoine de Saint-Exupéry, publicada em 1943, nos Estados Unidos. Se trata de uma das obras literárias mais traduzidas no mundo, tendo sido publicado em mais de 220 idiomas e dialetos.

A história começa com o narrador descrevendo suas recordações em que, aos 6 anos de idade, fez um desenho de uma jiboia que havia engolido um elefante. Quando perguntava o que os adultos viam em seu desenho, todos eles achavam que o garoto havia desenhado um chapéu. Ao corrigir as pessoas, era sempre respondido que precisava de um hobby mais sério e maduro. O narrador então lamenta a falta de criatividade demonstrada pelos adultos.

Sem incentivos e decepcionado com as reações, ele desiste da carreira de pintor e se torna aviador. Durante seu voo, ocorre uma pane em seu avião no Deserto do Saara. Ao acordar, depois do acidente, se depara com um menino que o autor descreve como tendo cabelos de ouro e um cachecol vermelho, que lhe pede para desenhar um carneiro. O narrador então mostra-lhe o seu antigo desenho do elefante dentro de uma jiboia e, para sua surpresa, o menino interpreta-o corretamente.

Conforme a história passa, o aviador descobre que o menino vive no Asteroide B-612, que há apenas uma rosa que fala com ele, que tem três vulcões (sendo um deles extinto), que existe os Baobá que o principezinho tem medo que tomem conta do Asteroide e que ele assiste quarenta e três pôr-do-sol para se divertir ou se alegrar.

10. Dom Casmurro, Machado de Assis

Dom Casmurro é um romance escrito por Machado de Assis, publicado em 1899 pela Livraria Garnier. Escrito para publicação em livro, o que ocorreu em 1900 – embora com data do ano anterior, ao contrário de Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881) e Quincas Borba (1891), escritos antes em folhetins – é considerado o terceiro romance da “trilogia realista” de Machado de Assis, ao lado desses outros dois.

Seu personagem principal é Bento Santiago, o narrador da história que, contada em primeira pessoa, pretende “atar as duas pontas da vida”, ou seja, unir relatos desde sua mocidade até os dias em que está escrevendo o livro. Entre esses dois momentos, Bento escreve sobre suas reminiscências da juventude, sua vida no seminário, seu caso com Capitu e o ciúme que advém desse relacionamento, que se torna o enredo central da trama. Ambientado no Rio de Janeiro do Segundo Império, se inicia com um episódio que seria recente, em que o narrador recebe a alcunha de “Dom Casmurro”, daí o título do romance. Machado de Assis o escreveu utilizando ferramentas literárias como a ironia e uma intertextualidade que alcança Schopenhauer e, sobretudo, a peça Otelo de Shakespeare.

Se você já leu algum livro da lista ou tem mais alguma dica para acrescentar, deixe aqui nos comentários e vamos comemorar o dia do leitor da melhor forma que existe: lendo!