Tags

dia da consciência negra

Magalu oferece 100% de cashback em livros de autores negros
Divulgação
Atualizações, Livros, Novidades

Magalu oferece 100% de cashback em livros de autores negros

O Magalu, empresa que está digitalizando o varejo brasileiro, vai dar 100% de dinheiro de volta a quem comprar livros de autores negros neste sábado, 20 de novembro. A ação foi criada para marcar o Dia da Consciência Negra e vale para uma lista de 60 títulos de autores negros brasileiros, comprados pelo SuperApp ou site da companhia.

“O objetivo da ação é dar visibilidade à vasta produção de autores negros nacionais”, afirma Ana Luiza Herzog, gerente corporativa de Reputação e Sustentabilidade do Magalu, uma das áreas responsáveis pela estratégia de diversidade e inclusão da companhia. A promoção é realizada pela segunda vez para marcar o Dia da Consciência Negra. Em 2020, a ação contou com 50 títulos.

+ 5 filmes com representatividade para entender o movimento antirracista

A lista deste ano inclui obras como Torto Arado, de Itamar Vieira Junior, ganhador do Prêmio Jabuti 2020 de melhor romance literário. O livro, um dos mais vendidos no país, já ultrapassou 100 mil exemplares comercializados, marca rara no mercado editorial nacional. No Magalu, custa 39,90 reais, e, no sábado, dará o mesmo valor em cashback a quem comprá-lo pelo SuperApp.

Além de Torto Arado, estão na lista: O Avesso da Pele, de Jeferson Tenório, Cartas para minha Avó, de Djamilla Ribeiro, Racismo Estrutural, de Silvio Almeida, O Pequeno Príncipe Preto, por Rodrigo França e Intolerância Religiosa, do Pai Sidnei.

Os benefícios são válidos apenas para os itens da seleção, indicada no post da Lu nas redes sociais. A compra é limitada a uma unidade do mesmo livro por pedido e a promoção é válida enquanto durarem os estoques. Confira a lista mais abaixo.

Diversidade e inclusão no dia a dia

Nos últimos anos, o Magalu reforçou as ações de diversidade e inclusão na companhia. Em 2020, realizou seu primeiro processo seletivo de trainees exclusivo para pessoas pretas e pardas. O programa foi criado após uma pesquisa revelar a disparidade no número de pessoas negras em cargos de liderança no Magalu. O programa de trainees atraiu mais de 20 000  candidatos. Os 19 selecionados concluirão o treinamento em dezembro, enquanto a companhia seleciona os candidatos da turma de 2022, que será novamente formada exclusivamente por trainees negros.

Paralelamente ao programa de trainees, a empresa desenvolveu uma série de ações para aumentar a diversidade nos cargos mais altos do Magalu. A área de gestão de pessoas estabeleceu metas de contratação de colaboradores negros para posições de liderança e definiu uma política de promoção de funcionários que incentiva a diversidade entre os cargos. A área também incorporou cotas em programas de capacitação, como o Luiza <Code>, que forma mulheres para a área de tecnologia. As primeiras turmas do curso tiveram 50% das vagas destinadas a mulheres negras e já certificou mais de 100 programadoras pretas e pardas em seis meses. Essas ações foram discutidas com o grupo de afinidade, formado por colaboradores negros, e criado em 2020. O grupo funciona como uma consultoria interna, que ajuda a validar iniciativas, posicionamentos e políticas de inclusão da empresa.

Dinheiro de Volta Magalu

O dinheiro de volta nas compras, uma prática conhecida como cashback, será depositado na carteira virtual Magalu Pay. O dinheiro poderá ser usado no pagamento de contas, transferências ou em novas compras no aplicativo.  O cashback do Magalu é “garantido”, ainda que o cliente não tenha a conta do Magalupay no momento da compra. O valor é depositado quando a conta é aberta — prática inédita no mercado. Assim que ele abrir a conta, os valores do cashback estarão disponíveis no SuperApp Magalu, sem a necessidade de fazer download de outro aplicativo.

Confira alguns dos livros participantes da ação:

50 Contos de Machado de Assis – Machado de Assis – Companhia das Letras

A Mulher que Pariu Um Peixe – Raí Soares – Editora Jandaíra

Amoras – Emicida – Companhia das Letrinhas

Apropriação Cultural – Rodney William – Editora Jandaíra

Cartas Para Minha Avó – Djamila Ribeiro – Companhia das Letras

Casa de Alvenaria – Volume 1: Osasco – Carolina Maria de Jesus – Companhia das Letras

Casa de Alvenaria – Volume 2: Santana – Carolina Maria de Jesus – Companhia das Letras

Da Favela Para o Mundo – Edu Lyra – Buzz Editora

De Passinho em Passinho – Otávio Júnior – Companhia das Letrinhas

Dom Casmurro – Machado de Assis – Penguin

E foi assim que eu e a escuridão ficamos amigas – Emicida – Companhia das Letrinhas

Empoderamento – Joice Berth – Editora Jandaíra

Enterre seus Mortos – Ana Paula Maia – Companhia das Letras

Escritos de Uma Vida – Sueli Carneiro – Editora Jandaíra

Guardei no Armário (NOVA EDIÇÃO) – Samuel Gomes – Paralela

Heroínas Negras Brasileiras em 15 Cordéis – Jarid Arraes – Seguinte

Interseccionalidade – Carla Akotirene – Editora Jandaíra

Intolerância Religiosa – Sidnei Nogueira – Editora Jandaíra

Justiça e Letalidade Policial – Poliana Ferreira Silva – Editora Jandaíra

Kuami – Cidinha da Silva – Editora Jandaíra

Lima Barreto: Obra Reunida (Box) – Lima Barreto – Nova Fronteira

Lugar de Fala – Djamila Ribeiro – Editora Jandaíra

Mais Forte – Luana Génot – Objetiva

Meu Caminho Até a Cadeira Número 1 – Rachel Maia – Globo Livros

Mocambos e Quilombos – Flávio dos Santos Gomes – Claro Enigma

Na minha pele – Lázaro Ramos – Objetiva

Não Pararei de Gritar – Carlos de Assumpção – Companhia das Letras

O Alienista – Machado de Assis – Penguin

O Amor como Revolução – Pastor Henrique Vieira – Objetiva

O Avesso da Pele – Jeferson Tenório – Companhia das Letras

O Catador de Sonhos – Geraldo Rufino – Gente

O Enegrecer Psicopedagógico – Clarissa Brito – Editora Jandaíra

O Monge e o Pastor – Pastor Henrique Vieira – Objetiva

O Pequeno Príncipe Preto – Rodrigo França – Nova Fronteira

O Sol na Cabeça – Geovani Martins – Companhia das Letras

Olhos D’Água – Conceição Evaristo – Pallas

Parem de Nos Matar – Cidinha da Silva – Editora Jandaíra

Pedagoginga, autonomia e mocambagem – Allan da Rosa – Editora Jandaíra

Pequeno manual antirracista – Djamila Ribeiro – Companhia das Letras

Por um Feminismo Afro-latino-Americano – Lélia Gonzalez – Zahar

Quem tem medo do feminismo negro? – Djamila Ribeiro – Companhia das Letras

Querer, Poder, Vencer – Thelma Assis – Planeta

Racismo Estrutural – Silvio Almeida – Editora Jandaíra

Racismo Recreativo – Adilson Moreira – Editora Jandaíra

Redemoinho em Dia Quente – Jarid Arraes – Alfaguara

Sobre os Canibais – Caetano W. Galindo – Companhia das Letras

Sobrevivendo no Inferno – Racionais MC’s – Companhia das Letras

Todas as Letras – Gilberto Gil – Companhia das Letras

Torto Arado – Itamar Vieira Junior – Todavia

Trabalho Doméstico – Juliana Teixeira – Editora Jandaíra

Triste Fim de Policarpo Quaresma – Lima Barreto – Penguin

Tudo Nela é de se Amar – Luciene Nascimento – Estação Brasil

Um Buraco Com Seu Nome (NOVA EDIÇÃO) – Jarid Arraes – Alfaguara

Uma História Feita Por Mãos Negras – Beatriz Nascimento – Zahar

Filmes, Séries

Consciência Negra: 5 filmes com representatividade para entender o movimento antirracista

O Dia Nacional da Consciência Negra, 20 de novembro, se aproxima. O termo ganhou notoriedade na década de 1970, no Brasil, em razão da luta de movimentos sociais que atuavam pela igualdade racial, pela importância da figura de Zumbi dos Palmares na resistência para a dignidade da comunidade e, ao mesmo tempo, uma referência e uma homenagem à cultura ancestral do povo de origem africana, que foi trazido à força e duramente escravizado por séculos no Brasil.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os negros representam 75,2% do grupo formado pelos 10% mais pobres do país.

Diante desses dados, reconhecer que o racismo é um problema estrutural e, diante disso, adotar uma postura institucional antirracista, promover atividades formativas com foco na redução de preconceitos e estereótipos de raça e garantir representatividade de raças e etnias nos espaços coletivos de decisão são algumas das principais formas de se impugnar às práticas da desigualdade racial, sobretudo nos setores públicos.

E por conta de todas essas questões e das manifestações devido à Consciência Negra em todo o país, foi criada a I Exposição Internacional da Consciência Negra, que será realizada no pavilhão oeste do Anhembi, em São Paulo, nos dias 19 a 22 de novembro: os dois primeiros dias aberto ao público e o último dia, 22, aberto exclusivo para as escolas públicas. O evento é uma ação da política pública de São Paulo, Farol de Combate ao Racismo Estrutural, parceria das secretarias municipais de Relações Internacionais e de Educação para estimular o debate e engajar a população no combate ao racismo estrutural.

E mesmo com uma forte cena representativa da comunidade surgindo nos últimos anos, com filmes que fizeram sucesso e marcaram presença firme nas principais premiações hollywoodianas, a presença de negros nos cinemas – e no universo do entretenimento em geral – ainda é um grande obstáculo.

“A representatividade tem como fator a construção de subjetividade e identidade dos grupos e indivíduos que integram esse grupo, criando um sentimento importantíssimo de pertencimento. Crianças e jovens que se veem nessas produções e nas mais variadas profissões saberão, com certeza, que também podem chegar lá”, explica Augusto Gimenez, psicólogo e diretor geral da Minds Idiomas.

Pensando nisso, o Beco Literário, em parceria com a Minds Indiomas, listou 5 filmes que ajudam a enriquecer o debate em cima da valorização da identidade preta e que também dão contexto histórico para quem quer entender um pouco mais sobre o tema, além de possibilitar treinar o idioma inglês. Let’s go?

Pantera Negra

O primeiro filme solo deste herói da Marvel traz um protagonismo negro nas telonas. Na história, T’Challa (Chadwick Boseman), retorna ao reino de Wakanda após a morte do pai para participar da cerimônia de coroação. O longa faz menções claras sobre a evolução tecnológica dos países africanos, além de trazer um ponto de vista crítico sobre a relação entre pessoas negras de origens distintas.

Infiltrado na Klan

Dirigido por Spike Lee, a obra trata de um policial negro do Colorado que, em 1978, conseguiu se infiltrar na Ku Klux Klan local. Ele se comunicava com a seita por telefonemas e cartas. Quando precisava estar pessoalmente, enviava um policial branco no lugar. Assim, Ron Stallworth conseguiu se tornar líder do grupo, sabotando uma série de crimes de ódio cometidos pelos racistas.

À procura da felicidade

Um clássico, o filme conta a luta de Chris Gardner (Will Smith), um empresário com sérios problemas financeiros, que perde a esposa e passa a cuidar sozinho de seu filho, Christopher (Jaden Smith). O drama mostra as dificuldades e desafios impostos a negros de origem humilde que buscam uma oportunidade para sustentar a família.

12 anos de escravidão

Um dos mais difíceis filmes de se assistir sobre esse período, 12 Anos de Escravidão mostra a vida de Solomon Northup (Chiwetel Ejiofor), um negro liberto que vive com a família no norte dos EUA e trabalho como músico. Só que ele acaba sendo vítima de um golpe que o faz ser levado para o sul do país e como escravizado, onde passa a sofrer cenas trágicas e difíceis de digerir.

Moonlight

Concentrado na trajetória de Chiron, o filme ganhador de três Oscar em 2017, trata, entre diversas questões, sobre a busca identitária e de autoconhecimento por parte de um homem negro que sofre com bullying desde pequeno e tem proximidade com questões de vulnerabilidade social, como tráfico, pobreza e rotina violenta.

Dia da Consciência Negra: 4 livros escritos por pessoas negras
Atualizações, Livros, Novidades

Dia da Consciência Negra: 4 livros escritos por pessoas negras

O Dia da Consciência Negra, comemorado no dia 20 de novembro, impulsiona reflexões e debates importantes sobre racismo, inclusão, desigualdade e os papéis ocupados pelos negros no Brasil. Mesmo após mais de 130 anos desde a assinatura da lei que instituiu o fim da escravidão, a presença de pessoas de cor em posições de poder ainda é tímida. A mesma escassez é percebida na prática de leitura de livros escritos por pessoas negras.

Pensando nisso, o 12min, aplicativo que condensa os pontos mais importantes de livros de não-ficção em pequenas resenhas de áudio e texto, preparou uma lista de obras escritas por negros para serem apreciadas todos os períodos do ano:

– Minha História, de Michelle Obama

Uma das mulheres mais importantes do século XXI, Michelle Obama, a ex-primeira-dama dos Estados Unidos já vendeu mais de 10 milhões de exemplares no mundo da obra que narra algumas das experiências que ela viveu. No livro, Michelle conta como lidou com a mídia, ajudou a criar uma política inclusiva e se consolidou como relevante figura na política americana enquanto acompanhava o crescimento e o amadurecimento das filhas.

– Quem tem Medo do Feminismo Negro?, de Djamilla Ribeiro

Djamilla Ribeiro é uma das 100 mulheres mais inspiradoras e influentes de todo o mundo em 2019, de acordo com lista da BBC. Boa parte de seu reconhecimento vem justamente do conteúdo abordado neste livro, que reúne uma seleção de artigos publicados pela autora e um ensaio autobiográfico, em que ela conta um pouco da sua infância e adolescência. A poderosa obra discute a representatividade negra e aborda diferentes retratos das mulheres e da discriminação racial no Brasil.

– Hackeando Tudo, de Raiam Santos

Criar hábitos e construir uma rotina produtiva pode fazer a diferença para se chegar ao sucesso pessoal e profissional. É isso que o autor Raiam Santos apresenta no livro Hackeando Tudo, em que dá dicas simples com exemplos claros para conseguir aplicar no dia a dia, que vão desde tomar banho gelado a arrumar a cama quando acordar. Para escrever a obra, o escritor leu diversas biografias estudando os costumes de algumas das pessoas mais bem-sucedidas da atualidade.

– Na Minha Pele, Lázaro Ramos

O Brasil é um dos países mais diversos do mundo, mas até hoje a nação sofre com os danos causados pela escravidão e genocídio da população negra. Para abordar esse tema, o renomado ator, cineasta, apresentador e escritor Lázaro Ramos conta sua história de exceção para sugerir uma reflexão sobre o racismo. É um convite para repensar o quanto a nação está perdendo por causa do preconceito.