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Resenha: Nunca Jamais, Colleen Hoover & Tarryn Fisher

Charlie Wynwood e Silas Nash são melhores amigos desde pequenos. Mas, agora, são completos estranhos. O primeiro beijo, a primeira briga, o momento em que se apaixonaram… Toda recordação desapareceu. E nenhum dos dois tem ideia do que aconteceu e em quem podem confiar.
Charlie e Silas precisam trabalhar juntos para descobrir a verdade sobre o que aconteceu com eles e o porquê. Mas, quanto mais eles aprendem sobre quem eram, mais questionam o motivo pelo qual se juntaram no passado.

Continuo sendo a pessoa mais suspeita do mundo para falar sobre um livro de Colleen Hoover (ou um livro que ela participe, como é o caso!), mas não podia deixar de passar aqui e indicar pra vocês mais uma obra-prima dessa mulher! Dessa vez com uma premissa totalmente diferenciada, Colleen (e Tarryn, não posso esquecer que esse livro tem duas autoras! haha) nos prende a sua leitura de uma maneira completamente viciante!

“Nunca Jamais” é muito diferente dos livros anteriores da autora. Colleen sempre teve uma escrita pesada e muito realista, onde eu podia me identificar com a história e com os personagens. Agora nossa história é bem irreal e no começo, um pouco confusa.

Como a sinopse já nos revela, começamos a leitura sem saber o que está acontecendo, exatamente como nossos protagonistas: sem saber quem são e o que estão fazendo ali. Após “despertarem” no colégio, em mais um dia normal, Charlie e Silas não entendem o que aconteceu enquanto todas as outras pessoas ao seu redor agem normalmente.

“Como posso saber quanto custa um carro como esse? Tenho memória de como as coisas funcionam: um carro, as regras de transito, os presidentes, mas não lembro quem eu sou.”

Com o tempo, Charlie e Silas descobrem que são, teoricamente, namorados desde a infância e melhores amigos. Ai tentarem refazer seus passos para descobrirem o que está aconteceu, eles percebem que o segredo que os cerca é muito mais grave do que imaginavam…

“Meu primeiro instinto é dizer a ela que vai ficar tudo bem, que eu vou descobrir o que aconteceu. Sou inundado com uma necessidade esmagadora de protege-la – só que não tenho ideia de como fazer isso quando estamos ambos enfrentando a mesma realidade.”

Para evitar spoilers vou parando por aqui, mas posso afirmar que “Nunca Jamais” foi uma surpresa maravilhosa e entrou para minha listinha dos favoritos. Escondendo um belo romance em uma atmosfera de mistério, a leitura tira nosso fôlego e nos deixa ansiosos pela continuação.

“Quero sentir isso de novo. Quero lembrar como é amar alguém dessa forma. E não apenas alguém. Quero saber como é amar Charlie.”

Minha única crítica é sobre o tamanho do livro, que é extremamente fino e quando nossa história está no ponto alto do clímax, termina. “Nunca Jamais” tem parte 2 e 3, e acredito que teria sido melhor juntas as edições em um só livro. Mas talvez essa tenha sido a intenção: deixar o leitor ansioso para ler a parte subsequente… Se esse foi o caso, missão realizada com sucesso! Leitura recomendada!

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Resenha: O Lado Feio do Amor, Colleen Hoover

Quando Tate Collins se muda para o apartamento de seu irmão, Corbin, a fim de se dedicar ao mestrado em enfermagem, não imaginava conhecer o lado feio do amor. Um relacionamento onde companheirismo e cumplicidade não são prioridades. E o sexo parece ser o único objetivo. Mas Miles Archer, piloto de avião, vizinho e melhor amigo de Corbin, sabe ser persuasivo… apesar da armadura emocional que usa para esconder um passado de dor. O que Miles e Tate sentem não é amor à primeira vista, mas uma atração incontrolável. Em pouco tempo não conseguem mais resistir e se entregam ao desejo. O rapaz impõe duas regras: sem perguntas sobre o passado e sem esperanças para o futuro. Será um relacionamento casual. Eles têm a sintonia perfeita. Tate prometeu não se apaixonar. Mas vai descobrir que nenhuma regra é capaz de controlar o amor e o desejo.

Posso começar essa resenha dizendo que esse livro foi um tormento na minha vida. Por causa desse bonitinho ai, eu parei completamente de realizar minhas necessidades diárias como comer, dormir ou respirar. Você acha que é exagero? Então tenta aí, amigo. Pegue “O Lado Feio do Amor” e tente parar de ler.

Começamos a leitura conhecendo Tate Collins, uma jovem determinada que se muda para casa do seu irmão, Corbin, com o objetivo de realizar seu mestrado em enfermagem. Ao chegar no prédio, dá de cara com um bêbado semi-morto na porta do seu futuro apartamento, e ao tentar se livrar do sujeito, descobre que é ninguém menos que Miles Archer, melhor amigo do seu irmão. E é tentando carregar essa criatura para dentro de casa com um pouco de dignidade que Tate conhece a pessoa que vai mudar toda a sua vida e nem imagina…

Assim como todos os livros da Colleen Hoover, Miles é irresistível, mas é um dos mocinhos da autora que tem história bastante carregada de mistério. Depois de tentarem, sem sucesso, evitar a atração muito forte que existe um pelo outro, Miles e Tate resolvem entrar numa relação de puro e simples sexo e Miles deixa bem claro que isso só irá acontecer com apenas duas regras: não perguntar sobre o seu passado e não esperar um futuro.

“Alguma coisa estranha está acontecendo com o meu peito. Um tipo de flutuação. Eu odeio isso, porque eu sei o que significa. Significa que meu corpo está começando a gostar de Miles. Eu só espero que meu cérebro nunca faça isso.”

Tate, completamente encantada com o pouco que conhece do rapaz, aceita essas condições acreditando que pode lidar com isso e afinal aproveitar um pouco da vida e se distrair. Mas os pequenos vislumbres que ela tem da verdadeira personagem de Miles já são suficientes para fazê-la se apaixonar.

“Eu acho que eu finalmente tenho minha única regra (…) não me dê falsas esperanças de um futuro, especialmente se você sabe no seu coração que nós nunca teremos um.”

O livro, conforme esperado, é o mais sexual da autora quando comparado aos seus outros títulos. Nada da vibe “50 Tons de Cinza”, mas ainda assim, bastante detalhista. Uma coisa muito interessante que, na minha opinião foi fundamental para o sucesso do livro, é a narrativa intercalada entre os dois personagens. Enquanto lemos sob a perspectiva de Tate os momentos atuais, os capítulos de Miles são de seis anos atrás, onde aos poucos vamos desvendando seu passado intrigante e como seus traumas foram responsáveis por seu comportamento atual.

“Se eu fosse capaz de amar alguém… Seria você.”

Previsivelmente, Tate acaba completamente e perdidamente apaixonada por Miles, mas continua recebendo o mesmo tipo de tratamento da parte dele: só o sexo. Muitas vezes tive vontade de socar Tate na cara por se humilhar atrás desse cara, mas também eu não posso julgá-la. É impossível não amar Miles Archer. Imprevisivelmente, ao descobrirmos o real motivo de toda a fachada de gelo do personagem ficamos completamente desarmados. O choro vem e ele não é pouco! Colleen Hoover consegue mais uma vez nos encantar, nos destruir e nos recriar com sua genialidade e capacidade de criar histórias magníficas.

Quer mais uma notícia boa? A adaptação cinematográfica de “O Lado Feio do Amor” já está em produção e o teaser você pode conferir aqui:

E ai? Gostaram? Já vamos separar esse ingresso do cinema!

Resenhas

Resenha: November, 9, Colleen Hoover

Fallon conhece Ben, um aspirante escritor, um dia antes de sua já agendada mudança para outra cidade. A prematura atração entre eles leva Fallon a passar o seu último dia em LA com ele, e sua vida cheia de acontecimentos torna-se a inspiração criativa que Ben sempre esteve procurado para o seu romance. Ao longo do tempo e em meio a várias outras relações e tribulações de suas próprias vidas separadas, eles continuam a se encontrar na mesma data todos os anos. Até que um dia Fallon começa a ficar em dúvida se Ben tem lhe dito a verdade ou se está fabricando uma realidade perfeita apenas para dar a história uma reviravolta no final. Pode o relacionamento de Ben com Fallon- e, simultaneamente, o seu livro – ser considerado uma história de amor, mesmo se terminar com corações partidos?

Comecei a leitura de November Nine morrendo de medo. Sabe quando sua banda preferida lança um novo álbum e enquanto você baixa vem aquela mistura de empolgação e nervosismo? Empolgação porque você pode estar prestes a ouvir sua nova música favorita e nervosismo porque suas expectativas são tão altas que você pode se decepcionar com algo que você adora? Foi exatamente assim, com esse nervosismo e empolgação, que peguei o novo livro da Colleen Hoover em minhas mãos.

Pra quem acompanha minhas resenhas aqui site não é novidade que eu sou apaixonada por essa mulher. Se um dia eu encontrar a Colleen andando pela rua, no mínimo vou pedir a mão dela em casamento. E hoje, depois de terminar mais um livro da autora, posso dizer  que ela não me decepcionou. E embora eu esteja aqui morrendo de ciúmes em compartilhar um dos meus livros favoritos com vocês, acredito que o mundo precisa ler um pouquinho mais sobre amor…

Começamos o livro conhecendo Fallon, uma jovem atriz de 18 anos que vive diariamente as dores de uma tragédia. Há dois anos atrás, dia 9 de Novembro, Fallon foi vítima de um acidente, onde a casa do seu pai pegou fogo. Enquanto esperava para ser socorrida e tentava escapar pela janela, Fallon teve 30% do seu corpo queimado. Ao ganhar as cicatrizes, Fallon perdeu. Perdeu a confiança em seu pai, que esqueceu que ela estava em casa no momento. Perdeu seu emprego, pois ninguém queria uma protagonista com uma parte do rosto queimada. Perdeu a confiança em si mesma, e desde esta data, vive se escondendo em suas roupas, cabelos e entre si mesma.

Hoje, dois anos depois, em 9 de novembro, somos apresentamos a uma protagonista reclusa e ácida. Decidida a se afastar do pai e tentar uma nova careira, Fallon se prepara para se mudar, e hoje é sua despedida. E é se despedindo em um restaurante, enquanto ouve seu pai reclamar sobre sua atitude diante da vida e sua reclusão, que Fallon (e nós, leitores) nos apaixonamos conhecemos Ben, um adolescente de 18 anos que sonha em escrever seu próprio livro. Sentado na mesa do lado e ouvindo toda a discussão absurda de um pai insensível com sua filha, Ben chega na mesa, com a maior naturalidade e se apresenta como namorado da menina, defendendo Fallon de todos os ataques gratuitos do seu pai, até o velho  ir embora.

– Então – diz ela – devemos romper agora?

Eu rio. – Não tem nem uma hora que estamos namorando e você já quer terminar?

– Isso está ficando muito estranho, para ser honesta. Este é o momento em que você quebra a ilusão de bom namorado e me diz que engravidou minha prima enquanto nós tínhamos dado um tempo?

Não posso me segurar e rio de novo. “Eu não a engravidei. Ela já estava grávida de sete meses quando dormi com ela”.

E é de maneira bem leve e divertida que vamos nos apegando a esse casal quando eles saem juntos para aproveitar as últimas horas que Fallon ainda tem na cidade. Embora tenham vivenciado a atração mais forte de suas vidas, ambos decidem que não é a hora de estarem juntos, e os motivos são inúmeros. Ela vai se mudar em poucas horas e ele ainda tem muitas questões enigmáticas pra resolver. E, roubo aqui as palavras de Ben, é muita sacanagem conhecer o amor da sua vida aos 18 anos, certo?

“Se ela não tomar cuidado, eu posso me apaixonar por ela. Essa noite.”

E é ai que o livro começou a ganhar forma. Os dois decidem se encontrar todo ano, dia 9 e novembro, não importa o que tenha acontecido em suas vidas durante esse tempo. Eles vão beber, sair, namorar outras pessoas, aproveitar tudo que a vida oferece, e mais importante ainda: não vão se falar, e manterão total distância, até o próximo 9 de novembro. Enquanto isso, Ben prometeu escrever um livro sobre dois jovens que se encontram uma vez por ano, durante cinco anos.

Sei que isso desanimou muitas pessoas que queriam ver o romance acontecer imediatamente. Mas eu – assim como Fallon – não acredito em amor instantâneo. O mais legal nesse livro é isso: acompanhar a história aos pouquinhos. Ver como dois desconhecidos passam a ser amigos e partes fundamentais na vida um do outro de maneira tão aleatória. Ver o crescimento dos personagens destacado em cada uma de suas atitudes. Perceber que a vida continua, pra todo mundo. Assim, passamos pelo primeiro 9 de novembro, pelo segundo, pelo terceiro… e cada ano que passa, meu coração ficava um pouco mais apertado pelas coisas que iam acontecendo na vida dos dois.

“Não quero ser o seu primeiro, Fallon. Eu quero ser o seu último.”

Em minha opinião, embora o livro seja dividido em seis  “novembros”, ele se divide de verdade em duas partes: inicialmente, ele é leve e muito engraçado. Eu ria alto lendo e ia me apaixonando cada vez mais. A segunda, partiu meu coração, e me faz ficar ainda mais apaixonada. Quem conhece os antigos livros da autora sabe que essa mulher adora um drama, e olha… dessa vez ela está de parabéns.

“Foram precisos quatro anos para me apaixonar por ele. Foi preciso apenas quatro páginas para parar.”

Sei que me alonguei nessa resenha, mas sinto que ainda não existem palavras na língua portuguesa que consigam expressar com precisão meus sentimentos por essa leitura. Tem romance, tem drama, tem crossover (fãs de “O lado feio do amor” vão gostar!), tem mocinho que não é macho alfa, tem muitas risadas, e mais que tudo isso, tem muito amor.

“Ela “me amava” nas cotações

Ela me beijou em negrito

EU TENTEI MANTER SUAS LETRAS em maiúsculas

Ela saiu com reticências…”

PS.Gostaria de deixar registrado aqui meu único ódio em relação a Colleen Hover: depois de Holder, Daniel, Will e agora Ben… ela arruinou pra sempre todos os outros homens do mundo.