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Feliz Natal para você, Beco Lover!
Colunas, Livros

Feliz Natal para você, Beco Lover!

Hoje, eu só queria te desejar um feliz Natal! É nessa época que ficamos mais reflexivos, que pensamos em tudo o que aconteceu até agora, dentro do nosso ano (junto com o ano novo). Por isso, hoje, eu só queria te agradecer por nos ler aqui no Beco Literário.

Temos nossos altos e baixos, idas e vindas, períodos com 30 textos por dias e períodos com 30 dias sem texto. E você continua aqui. Hoje, você não vai ler nenhum textão. Só esse, te desejando um feliz Natal. O nosso maior presente é ter você aqui conosco.

Se você está com sua família ou rodeado de pessoas que você gosta e querem o seu bem, feche agora essa aba e vá aproveitar a companhia deles. Se você está sozinho, sozinha ou sozinhe, quero que você saiba que estou aqui com você. Por isso, aqui vai uma lista de textos para você ler e se acolher neste momento:

Resenha: Amor & Gelato, Jenna Evans Welch

Resenha: O Contrato, Melanie Moreland

Previsões para 2022: Veja o orixá regente do ano que vem

10 livros que todos deveriam ler

Resenha: Os sete maridos de Evelyn Hugo, Taylor Jenkins Reid

As melhores frases de “Os sete maridos de Evelyn Hugo”

O que significa sonhar com uma pessoa que já morreu?

Um abraço,

Equipe do Beco Literário, com carinho, para os Becudos.

Autorais

uma carta para uma ex

http://https://youtu.be/tJWdlHP0M00

✔️trilha sonora indicada para leitura deste texto

 

 

do meu universo particular,

já ouviu um ditado que diz: você aprenderá chorando e no final rirás ganhando? pois então, eu aprendi e foi com muito choro, sem hipérbole ou eufemismo. demorei um longo ano para me reconstruir e tive que fazer isso sozinho, eu comigo mesmo pegando cada pedaço meu no final da nossa última briga. longos dias, duros meses. perdi algumas partes da minha integridade, mais da metade do meu amor próprio tinha caído em algum lugar que cheio de amargura, infelizmente, não consegui achar. no momento que decidiu voltar, fiquei assustado, juro que fiquei. empaquei em várias madrugadas pensando no que eu fiz de errado naquele tempo, foram horas pensando o que eu poderia ter feito de diferente, busquei reviver cada momento de nossa história na minha mente tentado encontrar algum significado ou até mesmo ressignificar qualquer de nossas ações. mas não deu. eu não agiria diferente, não mesmo. mais uma vez eu não te deixei ir. sim, você escolheu ir mais uma vez [cansativo, não?]. você decidiu por si mesma a explodir como uma granada e atingir principalmente a mim, com a sua inquietude e arrogância. gosta tanto de borboletas e se esqueceu de aprender com elas, cada fase possui o seu tempo, não dá para nascer com belas asas sem primeiro passar pelo casulo. o pior de tudo, é que quando decidiu ir, tentou levar mais uma vez as minhas expectativas contigo, inocente, já aprendi que quando “alguém” ousar me derrubar, eu caio em pé, se for para cair que seja para cima. para provar que não mudou, voce continua com a mesma tática de sempre, tentar levar minha integridade e me deixar em pedaços ao chão. só que não foi dessa vez, desculpa aí meu anjão. pela primeira vez na vida, com muito orgulho, posso afirmar que me amei tanto que você não teve a chance de tirar a minha paz. nada me impediu de te dar o adeus merecido, o adeus verdadeiro. na total e singela sinceridade, não me arrependo de ter te presenteado com uma segunda chance, você é imatura demais para entender agora no que perdeu, você é instável demais para saber que palavras são tão marcantes quanto ações. da última vez eu demorei um ano para me entender, hoje eu percebo que você nunca se entendeu em uma vida inteira. indeciso, inseguro, imaturo, medroso talvez um pouquinho. posso listar aqui inúmeros dos meus defeitos, eu sei e reconheço todos, mas o problema é que sempre foi você, você não sabe entender que o outro possui vontades e pensamentos. depois de tudo que aprendi sobre você e sobre mim, eu te perdoo por sufocar. você me deu o espelho daquilo que eu nunca quero parecer. quem tem que te agradecer, sou eu! muito obrigado por tudo!

e como eu sempre termino minhas cartas [nao podemos sair do costume, não é mesmo?] – FELICIDADES sempre!