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Leitura coletiva: Participe do Beco Club de 2021!
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Leitura coletiva: Participe do Beco Club de 2021!

O Beco Literário já chegou em 2022 daquele jeito, com muuuuuitos novos projetos para você e com você que nos lê. E o primeiro deles é o Beco Club, nossa leitura coletiva (mas não só isso), que acontecerá pela primeira vez durante todo o primeiro semestre do ano.

A nossa leitura coletiva é mais que uma leitura coletiva. Ela é um percurso literário, psicanalítico, reflexivo e crítico dos livros que escolhemos para trabalhar durante esses seis meses e ainda conta com alguns elementos para deixar a experiência ainda mais rica.

O que é o Beco Club?

É o grupo de leitura coletiva do Beco Literário que se baseia em experiências. Nós escolhemos uma leitura para fazer de forma guiada durante um período estipulado. Nesse tempo, debatemos em um grupo do WhatsApp os aspectos do livro e como ele impacta as novas vidas. Por isso, além de uma leitura coletiva, dizemos que é uma leitura-coletiva-psicanalítica-guiada-reflexiva.

Quais são as leituras da vez?

No primeiro semestre do ano, leremos três livros e assistiremos a uma série. São eles: Os sete maridos de Evelyn Hugo, Verity, Os Testamentos e Young Royals.

+ Resenha: Os sete maridos de Evelyn Hugo, Taylor Jenkins Reid
+ Resenha: Verity, Colleen Hoover
+ Review: Young Royals (Primeira temporada, 2021)

Qual é o cronograma da leitura coletiva?

As inscrições começam em 20/01 e vão até 20/02. A leitura se inicia em 21/02 e temos um prazo estimado de seis meses para ler e analisar todos os livros e a série.

Quanto custa?

O valor da assinatura é de R$ 34.90 por toda a leitura coletiva. Você não pagará mais nada depois disso. Nesse valor, estão inclusos:

  • Sua entrada no Beco Club, nos grupos e no perfil privado para lives;
  • Um kit exclusivo pelos Correios contendo um jornalzinho “Beco News”, marcadores de página exclusivos e personalizados e um cartão postal, com frete incluso;
  • Cronograma de leitura;
  • Acompanhamento do Gabu Camacho em todo o processo.

Vale a pena ressaltar que os livros não são inclusos no valor, cada um deve providenciar sua própria cópia. No entanto, temos a opção de adquirir com desconto pelos nossos links da Amazon, abaixo:

 

Quem vai guiar a leitura coletiva do Beco Club?

GABU CAMACHO tem 25 anos, é jornalista, psicanalista, autor de três livros LGBT e escritor do Beco Literário, blog sobre o universo jovem que conta com mais de 4 milhões de visitas no mundo todo. Nasceu em 1996, lê e escreve desde os quatro anos, quando aprendeu a inventar pequenas histórias esperando o próximo volume de Harry Potter. Atualmente, mora em Taubaté, gosta de estudar bruxaria e de sofrer diariamente esperando a próxima visita do carteiro.

Nas redes sociais, se dedica a criar conteúdo sobre escrita e autoconhecimento, enquanto também se desdobra na Helpis Comunicação, empresa que fundou na área de marketing para ajudar outras pessoas a se comunicarem melhor.

Como faço para me inscrever na leitura coletiva?

Basta clicar neste link de pagamento e enviar o comprovante para o WhatsApp (12) 99604-7661. Dessa forma, a inclusão no grupo será feita em até 24h úteis. Aceitamos pagamento via PIX, boleto ou no cartão de crédito, parcelado ou à vista.

Vagas sociais

Para quem não pode pagar o valor da leitura coletiva, serão oferecidas dez (10) vagas sociais, completamente gratuitas para ouvintes. Eles poderão participar de todos os debates, grupos e atividades, só não receberão o kit pelos Correios em casa.

As vagas sociais são destinadas para pessoas LGBTQIAP+. Para pleitear uma vaga social, é preciso enviar um e-mail para [email protected] falando do interesse e do porquê deseja estar conosco no Beco Club. As inscrições serão analisadas e retornadas. Para aqueles que não conseguirem a vaga social, serão oferecidas outras alternativas.

Feedbacks de quem já participou

Livros, Resenhas

Resenha: contando estrelas cadentes, Gabu Camacho

A resenha de contando estrelas cadentes é um pouco diferente porque ele foi o livro do mês escolhido para discussão e debate no Beco Club, grupo de leitores VIPs do Beco Literário, e foi produzida por todos que participaram. Dessa forma, ela será apresentada aqui em forma de diálogo, com a devida assinatura de cada um dos Becudos que participaram.

Minhas primeiras impressões:

De início, foi aquele impacto o fato de não encontrar a grafia das letras maiúsculas.
Causou estranhamento, inquietação. Uma total quebra de paradigmas.
A nota do autor… Nossa!
Uma marquinha pessoal e especial para qualquer leitor. Proporcionou uma proximidade que chega a dar aquela sensação de estarmos frente a frente com o autor.
Quanto ao fator da interpretação, ela é realmente uma simbiose com nossos sentimentos.
Nunca temos a mesma percepção ao lermos a mesma obra em momentos diferentes, seja ela ficção ou não.
A leitura é permeada para além do que está escrito. A leitura é reflexo se quem somos e de como estamos.
Em tão poucas páginas já consegui emanar tantas emoções.
Essa leitura promete. – Wilderlane Oliveira

simmm, eu tbm levei um choque pelas letras maiúsculas. a nota foi muito intimista, mas também abrangente. quando fala sobre escrever pra ser lido e sentido. parei no “diga não aos canudos. por mim. pelas tartarugas.” e foi tão bonito, um crescimento e uma auto descoberta talvez. – Jessica

Eu também senti essa questão das letras e isso mostrou para mim que preciso me abrir mais as coisas. Eu achava que estava aberta, mas preciso ir além. A cada parte eu senti em suas palavras os momentos impressos ali.
Eu comecei a leitura mais cedo, em uma situação não muito boa, logo comecei a chorar, mesmo essa situação sendo completamente diferente do livro, suas palavras se encaixaram como uma luva. Agora em casa, li novamente e parece que vi polaróides, vi o hotel, vivenciei tudo como em um curta metragem ( poderia rolar um né😍) e até veio em mente outra playlist além da playlist. É um livro que entendo que posso ler em várias situações e em cada uma ele me dirá algo diferente, talvez como um tarot, mas sem precisar abrir nenhum baralho. – Talita

Comecei a ler e já deu para encontrar alguns poetas famosos no seu estilo de escrita até Clarice Lispector. Até onde li você já encanta na escrita e mostra uma maturidade nós textos. No máximo até amanhã termino estou com muitas leituras, mas está lindo.👋🏻👋🏻 – Sylvia Rainho

Eu amei aquela parte de “a sensibilidade de um livro lgbt dificilmente é captada por um não-lgbt”. Senti na pele mesmo sério. – Deivid Esterferson

Eu amei todas as músicas que você colocou no livro. Cada uma se encaixa perfeitamente na leitura, nos momentos. Um dos que mais me tocaram foi o [seis] desvio. Já passei por coisas parecidas na vida, por ser diferente, me identifiquei com cada palavra dessa parte. A vida realmente não é fácil, e gente percebe que quem mais amamos nos machucam mais. Me identifiquei muito com esse livro e com você também, ele me tocou e me comoveu muito. Não sou lgbt ( eu acho ) mas uma boa parte da minha vida eu fiquei sem saber realmente quem eu era, e às vezes tenho essa duvida até hoje. Estou passando pela fase mais difícil do ser humano, que é as adolescência. E não é fácil vc passar por ela sozinho e sem saber verdadeiramente quem você é, eu sei bem q n é. Eu amei esse livro com cada gotinha de sangue do meu corpo! Não pare de escrever nunca, vc é incrível, quero ler mais livros seus! Vc é uma pessoa linda por dentro e por fora, incrível pelo oq já passou e se tornou hoje. – Julia Lopes

O que dizer desse livro??
Eu amei…vou ler e reler e ler novamente kkk
Amei a mistura de elementos, a música, o horóscopo(escorpiano tem mesmo inimigo mesmo sem intenção), a paixão da Bella e o Edward…
O poema 6 com certeza é o preferido, me identifiquei com a história do nariz(Não com o desvio de septo kkk) Mas acostumei a não respirar direito por causa do nariz entupido, e NÃO devemos nunca nos acostumar com as coisas ruins.
Diga não aos canudos.por mim.pelas tartarugas. Se só tivesse essa frase no livro ele já me conquistaria kkk aí aparece UM BOM CORAÇÃO SEMPRE SERIA SUFICIENTE PARA A PESSOA CERTA é minha frase preferida da vida agora .
E quem nunca teve atritos com os pais?? Até seu pai e sua mãe que são as pessoas que mais te amam no mundo, vão te fazer chorar… vão mesmo…as vezes um tapa dói menos do que certas palavras.
É um livro que mexe muito com as emoções, faz lembrar a infância, a adolescência, a fase adulta, nossos erros, acertos…
Eu amei – Denise

Teve poemas que foi como se você estivesse falando sabe, de tão vivida que a experiência foi, também estranhei o fato de não contar letra maiúscula, achei bem massa a proposta, confesso que no começo deu uma certa aflição😂😂, porém ao decorrer da leitura tudo fluiu de forma fantástica. A playlist casou completamente com os poemas e o poema do desvio do septo foi o que mais mexeu sabe. Pq nós temos essa tendência de nós acostumarmos com o que temos, mesmo sendo algo ruim para nós e eu ia passei por situações assim de me conformar com algo não muito bom. – Cledja Ferreira

Sigo degustando cada poema. Paulatinamente. Indo e vindo.

Como estou me encontrando nessas palavras…

A queda.

E quem não passou por ela?
A questão não é o cair.
É o que fazer com ela.
Se não experimentamos, não vivemos.
E vivendo podemos tropeçar e cai em alguns momentos.

Aguenta coração! – Wilderlane Oliveira

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Resenha: O Pequeno Príncipe, Antoine de Saint-Exupéry
Livros, Resenhas

Resenha: O Pequeno Príncipe, Antoine de Saint-Exupéry

Publicado pela primeira vez em 1942 nos Estados Unidos e, três anos mais tarde, na França, O pequeno príncipe tornou-se obra de apelo universal, um clássico moderno traduzido para mais de oitenta idiomas. Suas páginas abrigam valiosas lições sobre a solidão, a amizade, o tempo, a vida e a morte, compartilhadas conosco por meio do pequeno habitante do asteroide B 612. Apesar de escrito e narrado por um adulto, O pequeno príncipe se dirige, desde suas primeiras linhas, às crianças. É, na verdade, uma ode à infância, uma delicada viagem a esse planeta que aos poucos abandonamos, vivendo em prol das nossas vaidades, vícios, obrigações, números e demais coisas “sérias e importantes”. Deixe-se conquistar pela fábula atemporal de Antoine de Saint-Exupéry e acompanhe o pequeno príncipe em sua jornada rumo ao nosso planeta. Lembre-se apenas de fechar um pouco os olhos e abrir bem o coração. Pois o essencial, como nos têm ensinado o pequeno príncipe e sua amiga raposa, por mais de setenta anos, é invisível aos olhos.

A resenha de O Pequeno Príncipe é um pouco diferente porque foi o livro do mês escolhido para discussão e debate no Beco Club, grupo de leitores VIPs do Beco Literário, e foi produzida por todos que participaram. Dessa forma, ela será apresentada aqui em forma de diálogo, com a devida assinatura de cada um dos Becudos que participaram.

O Pequeno Príncipe é um sonho, um livro que te mostra o quanto é importante você aproveitar e levar para sua vida os sonhos, a magia e tudo o que gosta de fazer, isto é sua habilidade ou dom e não deixar morrer por causa da vida toda. Além do amor às pequenas coisas, afinal tu és responsável por tudo aquilo que cativas. Esse livro já é um velho amigo, li na infância, passei para duas turmas que dei aula e até estimulei as minhas filhas a ler. Sonhos assim nunca devem acabar. — Sylvia Rainho

O livro retrata pra mim a valorização das pequenas coisas. Eu já tinha lido esse livro na infância e assisti também ao filme (que me encantou igual o livro). É um livro que vou dar para os meus filhos lêem. E me deu vontade de assistir o filme novamente. — Michelly da Costa

O livro é encantador, li pela primeira vez quando criança, depois disto li ele várias vezes, no entanto, ele nos dá uma lição de vida encantadora, nos ensina a se contentar com o pouco e valorizar as amizades. — Kallinny Almeida

Eu li na época de escola, eu amei tanto… lembro sempre da lição de dedicarmos tempo às coisas que realmente importam na vida. — Gabu Camacho

E também a respeito de lembrarmos sempre de ser em alguns momentos como um criança. A gente passa muito tempo querendo ser o forte ou maduro e esquece que se formos levar tudo a sério a vida perde a graça. Já queria ler há algum tempo, mas nunca tive coragem de comprar e ler. Seguindo o livro do mês, me vi “obrigado” a ler para compartilhar o que achei. Bom, de início o livro parece uma loucura: um príncipe que viaja planetas diferentes, que ama uma rosa e fala com animais. Um personagem infantil que a todo momento incentiva um terráqueo a jamais se esquecer de ser criança (que levou o autor a dedicar o livro ao seu amigo enquanto criança). Além disso, traz outros ensinamentos ao longo do livro, como quando ele se apresenta ao rei e lhe pede para ver o pôr do sol, sob o pretexto de que o rei manda em tudo e a resposta do rei é interessante. Ele diz: “É preciso exigir de cada um o que cada um pode pode dar”. Outro, quando a raposa lhe ensina que podemos ter diversas pessoas ao nosso redor, mas nenhuma será igual àquela que temos laços, pois são eles que diferenciam umas de outras. E, nesse livro também consta uma frase bem conhecida: o essencial é invisível aos olhos. — Pedro Henrique Domingos

O Pequeno Príncipe, é um livro infantil, mas ao meu ver é um livro feito para as crianças que estão dentro de nós, que infelizmente na maioria das vezes a deixamos escondidas e esquecidas dentro do peito, sem esperança. Este livro atemporal, que mesmo tendo sido escrito por volta de 1943, é sempre muito atual em suas questões, que desde cedo falava sobre responsabilidade afetiva, esperança, vaidade, ganância, entre outras coisas que passam desapercebidas aos olhos adultos, seja por falta de tempo ou egoísmo.  O livro nós mostra que por muitas vezes, nós adultos nós fechamos em uma bolha egoísta, exigindo demais dos outros e não se doando com reciprocidade. Este é meu livro favorito desde criança e a cada vez que eu o leio, tenho a leve impressão de que acabou de ser escrito, pois é sempre muito atual. Saint-Exupéry, foi sábio e habilidoso em cada palavra, todas foram colocadas de forma com que tocasse a maioria das pessoas que lêem o livro, nem que fosse por um instante e com isso eu aprendi que sim, o essencial é sempre invisível aos olhos humanos, perdemos tanto tempo preocupados com o material e esquecemos do que está dentro. — May Esteves

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