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3 livros para quem gostou de “O Diário de Anne Frank”

O Diário de Anne Frank é um livro conhecido mundialmente como um dos registros mais fiéis do que foi a Segunda Guerra Mundial. As histórias, narradas pela adolescente Anne Frank, conquistaram o coração e os leitores ao redor de todo o planeta, causando comoção ao entender a visão de uma garota judia em um dos massacres mais sangrentos da história da humanidade.

No dia 6 de julho de 1942, Anne e sua família chegavam no anexo secreto, onde viveram escondidos dos nazistas até 1944. Hoje, fazem 78 anos que a família Frank largava tudo para trás para tentar sobreviver. De todos, apenas Otto Frank, seu pai, conseguiu.

O Diário de Anne Frank é um relato intimista que nos mostra uma face da Segunda Guerra Mundial que é desconhecida pelos livros de história. Mas é preciso conhecer todas as faces para que isso nunca mais se repita, por isso, trouxe mais três indicações de livros ambientados na mesma época para que você se engaje ainda mais com esse momento histórico.

O menino do pijama listrado

Bruno tem nove anos e não sabe nada sobre o Holocausto e a Solução Final contra os judeus. Também não faz idéia que seu país está em guerra com boa parte da Europa, e muito menos que sua família está envolvida no conflito. Na verdade, Bruno sabe apenas que foi obrigado a abandonar a espaçosa casa em que vivia em Berlim e a mudar-se para uma região desolada, onde ele não tem ninguém para brincar nem nada para fazer. Da janela do quarto, Bruno pode ver uma cerca, e para além dela centenas de pessoas de pijama, que sempre o deixam com frio na barriga. Em uma de suas andanças Bruno conhece Shmuel, um garoto do outro lado da cerca que curiosamente nasceu no mesmo dia que ele. Conforme a amizade dos dois se intensifica, Bruno vai aos poucos tentando elucidar o mistério que ronda as atividades de seu pai. O menino do pijama listrado é uma fábula sobre amizade em tempos de guerra, e sobre o que acontece quando a inocência é colocada diante de um monstro terrível e inimaginável.

Depois de Auschwitz: O emocionante relato de uma jovem que sobreviveu no Holocausto

Em seu aniversário de quinze anos, Eva é enviada para Auschwitz. Sua sobrevivência depende da sorte, da sua própria determinação e do amor de sua mãe, Fritzi. Quando Auschwitz é extinto, mãe e filha iniciam a longa jornada de volta para casa. Elas procuram desesperadamente pelo pai e pelo irmão de Eva, de quem haviam se separado. A notícia veio alguns meses depois: tragicamente, os dois foram mortos.
Este é um depoimento honesto e doloroso de uma pessoa que sobreviveu ao Holocausto. As lembranças e descrições de Eva são sensíveis e vívidas, e seu relato traz o horror para tão perto quanto poderia estar. Mas também traz a luta de Eva para viver carregando o peso de seu terrível passado, ao mesmo tempo em que inspira e motiva pessoas com sua mensagem de perseverança e de respeito ao próximo – e ainda dá continuidade ao trabalho de seu padrasto Otto, pai de Anne Frank, garantindo que o legado de Anne nunca seja esquecido.

A menina que roubava livros

Entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a Morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que a própria, de tão impressionada, decidisse nos contar sua história, em “A Menina que Roubava Livros”, livro há mais de um ano na lista dos mais vendidos do “The New York Times”. Desde o início da vida de Liesel na rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade desenxabida próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido da sua existência. Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona de casa rabugenta. Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, “O Manual do Coveiro”. Num momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve. Foi o primeiro de vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes. E foram estes livros que nortearam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era transformada diariamente pela guerra, dando trabalho dobrado à Morte. O gosto de rouba-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito. E as palavras que Liesel encontrou em suas páginas e destacou delas seriam mais tarde aplicadas ao contexto a sua própria vida, sempre com a assistência de Hans, acordeonista amador e amável, e Max Vanderburg, o judeu do porão, o amigo quase invisível de quem ela prometera jamais falar. Há outros personagens fundamentais na história de Liesel, como Rudy Steiner, seu melhor amigo e o namorado que ela nunca teve, ou a mulher do prefeito, sua melhor amiga que ela demorou a perceber como tal. Mas só quem está ao seu lado sempre e testemunha a dor e a poesia da época em que Liesel Meminger teve sua vida salva diariamente pelas palavras, é a nossa narradora. Um dia todos irão conhece-la. Mas ter a sua história contada por ela é para poucos. Tem que valer a pena.

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5 livros que nos lembram dos horrores do Holocausto judeu

Nesta sexta-feira (27), é comemorado o 72º aniversário da libertação do campo de concentração nazista de Auschwitz, que em 27 de janeiro de 1945 foi tomado por soldados do Exército vermelho após quatro anos de funcionamento. Por causa disso, hoje é comemorado o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. Mais de 6 milhões de judeus foram exterminados durante a Segunda Guerra Mundial no que foi o maior genocídio da História e isso deve ser lembrado e passado pelas gerações para que tragédias como essa não se repitam.

Para comemorar essa data que, mesmo triste, serve para manterem vivas as memórias de todos aqueles que sofreram, foram perseguidos e morreram nessa caçada injusta e cruel, o Beco selecionou 5 livros sobre o tema que não vão deixar que eles sejam esquecidos.

1 – O diário de Anne Frank, Annelies Marie Frank

O Diário de Anne Frank é um livro escrito por Annelies Marie Frank entre 12 de junho de 1942 e 1º de agosto de 1944 durante a Segunda Guerra Mundial. Em 9 de julho 1942, Anne, seus pais, sua irmã e outros judeus (Albert Dussel e a família van Daan) se esconderam em um Anexo secreto junto ao escritório de Otto H. Frank (pai de Anne), em Amsterdã, durante a ocupação nazista dos Países Baixos. Inicialmente, Anne Frank usa seu diário para contar sobre sua vida antes do confinamento e depois narra momentos vivenciados pelo grupo de pessoas confinadas no Anexo.

Em 4 de agosto de 1944, agentes da Gestapo detiveram todos os ocupantes que estavam escondidos em Amsterdã. Separaram Anne de seus pais e levaram-nos para os campos de concentração. O diário de Anne foi entregue por Miep Gies a Otto H. Frank, seu pai, após a morte da menina ser confirmada. Anne Frank faleceu no campo de concentração Bergen-Belsen em fevereiro de 1945, quando tinha 15 anos.

2 – O menino do pijama listrado, John Boyne

A história se passa durante o período do Holocausto, tendo como personagem principal, Bruno, filho de um militar alemão, que tem 8 anos e não sabe nada sobre o Holocausto e os horrores que aconteciam com os judeus. Também não faz ideia que seu país está em guerra com boa parte da Europa, e muito menos que sua família está envolvida no conflito. Na verdade, Bruno sabe apenas que foi obrigado a abandonar a espaçosa casa em que vivia em Berlim, perto de seus avós e a mudar-se para uma região isolada, onde ele não tem ninguém para brincar e nem nada para fazer.

Da janela do quarto, Bruno pode ver uma cerca, e além dela centenas de pessoas de pijama, que sempre o deixavam com frio na barriga. Em um de seus passeios Bruno conhece Shmuel, um garoto do outro lado da cerca, que curiosamente nasceu no mesmo dia que ele. Conforme a amizade dos dois se intensifica, Bruno fica intrigado e, vai aos poucos tentando entender o mistério que ronda as atividades de seu pai. Bruno e seu amigo Shmuel, vivem diversas aventuras juntos, com um final que surpreende até para os mais preparados.

3 –Depois de Auschwitz, Eva Schloss

Em seu aniversário de quinze anos, Eva é enviada para Auschwitz. Sua sobrevivência depende da sorte, da sua própria determinação e do amor de sua mãe, Fritzi. Quando Auschwitz é extinto, mãe e filha iniciam a longa jornada de volta para casa. Elas procuram desesperadamente pelo pai e pelo irmão de Eva, de quem haviam se separado. A notícia veio alguns meses depois: tragicamente, os dois foram mortos.

Este é um depoimento honesto e doloroso de uma pessoa que sobreviveu ao Holocausto. As lembranças e descrições de Eva são sensíveis e vívidas, e seu relato traz o horror para tão perto quanto poderia estar. Mas também traz a luta de Eva para viver carregando o peso de seu terrível passado, ao mesmo tempo em que inspira e motiva pessoas com sua mensagem de perseverança e de respeito ao próximo – e ainda dá continuidade ao trabalho de seu padrasto Otto, pai de Anne Frank, garantindo que o legado de Anne nunca seja esquecido.

4 – A história de Irena Sendler: a mãe das crianças do Holocausto, Anna Mieszkowksa

A dramática e surpreendente história de uma heroína ignorada – na verdade, da maior heroína da Segunda Guerra Mundial. Baseado em relatos diretos da própria Irena Sendler, de outros membros da resistência polonesa (incluindo alguns dos mais destacados, como Jan Karski) e de sobreviventes salvos por ela e seu grupo, o livro descreve, detalhadamente, a vida e as ações de uma das maiores personagens desse tempo trágico – que ficaria praticamente desconhecida até a queda do Muro de Berlim.

O livro, portanto, também relata as circunstâncias desse longo anonimato, e aquelas que afinal revelaram ao mundo o nome de Irena Sendler. À época uma garota polonesa iniciando sua carreira no serviço de assistência social, Irena Sendler viu-se no centro da brutal história do século XX quando Varsóvia foi ocupada pelos nazistas, em setembro de 1939, e os judeus encarcerados no gueto para morrer de fome. Os sobreviventes seriam levados aos campos de extermínio.

Irena Sendler integra-se então à Zegota, organização clandestina de ajuda aos judeus, na qual organiza e lidera um grupo de voluntários poloneses que, dia a dia, esquivando-se dos agentes alemães, entravam e saíam do gueto, salvando assim da morte mais de 2 mil crianças judias. O preço seria alto – muitos dos voluntários são capturados e mortos, e a própria Irena Sendler é presa, torturada e condenada à morte pela Gestapo. Mas ela escapa e retoma seu ‘trabalho’ – salvar da morte quantas crianças judias pudesse.

Irena Sendler passou as décadas seguintes ao fim da Segunda Guerra Mundial atrás da ‘cortina de ferro’. Malvista pelas autoridades pró-soviéticas da Polônia, que desconfiavam dos ativistas não-comunistas e, principalmente, dos ativistas pró-judeus, viveria uma espécie de segunda clandestinidade, desta vez histórica. A história de Irena Sendler – a mãe das crianças do Holocausto é parte fundamental do resgate de seu nome, de sua memória e do significado de sua vida.

5 – Uma criança de sorte: memórias de um sobrevivente de Auschwitz, Thomas Buergenthal

À primeira vista, parece não existir sorte alguma em sua vida – ainda não tinha seis anos quando ele e seus pais foram obrigados a viver num gueto na Polônia e, em 1944, aos dez anos, foi enviado a Auschwitz com sua família. Após ser separado dos pais, o pequeno Thomas, forte e esperto, trabalha para escapar da morte nas câmaras de gás, e assim consegue resistir à tragédia que assolou o mais conhecido campo de concentração da Segunda Guerra Mundial.

Quase um ano depois de sua chegada a Auschwitz e de sobreviver à Marcha da Morte e a Sachsenhausen – outro campo de concentração sob o comando da guarda alemã -, onde sofreu com a fome e o frio, Thomas afinal estava livre… e sozinho. Thomas Buergenthal procura relatar, nesta autobiografia, todos os detalhes de uma história comovente, para que o Holocausto seja finalmente compreendido “através dos olhos daqueles que sobreviveram a ele”.

Atualizações

Animação sobre Anne Frank tem primeiras imagens divulgadas

A história mundialmente conhecida de Anne Frank ganhará as telas dos cinemas em breve em uma animação assinada por Ari Folman, diretor indicado ao Oscar por “Valsa com Bashir”.

O projeto ainda sem nome oficial promete combinar imagens em stop-motion e animação tradicional (2D) com as principais passagens do diário da jovem judia, morta aos 15 anos, vítima do Holocausto.

Iniciada em janeiro deste ano, a produção teve as primeiras imagens divulgadas esta semana. O filme ainda não há uma previsão de chegada aos cinemas.

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O diário da adolescente judia Anne Frank, que registra fatos corriqueiros da vida da garota bem como as dificuldades enfrentadas pelos judeus durante a ocupação nazista, tornou-se um dos registros mais importantes sobre os assassinatos em massa da população judaica durante a Segunda Guerra Mundial.

Quando ela tinha 13 anos de idade, Anne e sua família receberam a notícia de que seriam obrigados a se mudar para um campo de trabalhos forçados. Para que isso não acontecesse, eles fugiram para um esconderijo no prédio onde funcionava o escritório de seu pai, no centro de Amsterdã, na Holanda.

Porém, dois anos depois, o esconderijo foi descoberto e Anne Frank foi mandada para um campo de concentração, onde morreu com apenas 15 anos de idade.

O pai da garota, Otto Frank, foi o único membro de sua família que sobreviveu. Com a ajuda de outras pessoas, ele conseguiu anunciar o diário de sua filha, que foi publicado pela primeira vez em 1947 com o nome de “O Diário de Anne Frank”.

Em 1960, o lugar onde a família viveu escondida tornou-se o museu “Casa de Anne Frank”, onde é possível encontrar documentos históricos, fotografias e objetos originais que pertenceram à família Frank.