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Trono Destruído, coletânea de contos irá encerrar a série A Rainha Vermelha

A Editora Seguinte anunciou esta semana em suas redes sociais o lançamento de “Trono Destruído”, coletânea de contos que encerra a saga “A Rainha Vermelha”, de Victoria Aveyard. Além dos dois contos já presentes em “Coroa Cruel”, o lançamento virá com a inclusão de 4 contos inéditos.

Broken Throne”, nome em inglês do novo trabalho de Aveyard chega às livrarias americanas e canadenses no dia 7 de maio. Aqui no Brasil o lançamento irá ocorrer no dia 17 de maio, com apenas 10 dias de diferença. A pré-venda pela Livraria Saraiva já está disponível por R$44,90 e em breve estará disponível em outras lojas digitais – aqueles que adquirem o livro nesta pré-venda irão receber uma bandana especial da Guarda Escarlate, com autógrafo impresso da autora.

Ao todo, “Trono Destruído” contará com 500 páginas aproximadamente. Os títulos dos contos em português ainda não foram revelados, mas, em inglês eles são: “World Behind”, “Icon Heart”, “Fire Light” e “Fare Well”. O livro também irá contar com mapas, bandeiras e mais conteúdos exclusivos.

 

 

 

Sucesso trouxe a autora para o Brasil

Victoria Aveyard e Leo Oliveira durante a Bienal de SP: bate-papo entre autores foi o evento mais disputado da feira.

Victoria Aveyard e Leo Oliveira durante a Bienal de SP: bate-papo entre autores foi o evento mais disputado da feira.

A série “A Rainha Vermelha” possui 4 livros e foi lançada no Brasil pela primeira vez em 2015. De lá para cá foram mais de 250 mil exemplares comercializados em todo o país. Tal sucesso fez que a Editora Seguinte trouxesse a autora Victoria Aveyard para uma turnê de autógrafos nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza e Curitiba. Na capital paulista, Aveyard participou de um bate-papo durante a 25ª Edição da Bienal Internacional do Livro, comandado pelo youtuber e também autor Leo Oliveira, que foi o intermediário entre os fãs e a autora. Foram necessárias duas sessões de autógrafos em dias distintos para dar conta da quantidade de fãs da saga.

Fonte: Editora Seguinte
Atualizações, Cultura, Livros

Beco na Bienal: Especial Victoria Aveyard #13

Na Bienal Internacional do Livro de São Paulo – evento que acontece de 03 a 12 de agosto de 2018 – Victoria Aveyard foi uma das primeiras autoras internacionais confirmada, juntamente com os autores Soman Chainani, Yoav Blum e Lauren Blakely.
Para quem é fã dessa escritora ou para quem gostaria de conhecer um pouco mais sobre seu trabalho, o Beco na Bienal de hoje traz um pouquinho sobre sua carreira.

A CARREIRA

Fonte: site da autora

A carreira de Aveyard teve reconhecimento instantâneo logo após o primeiro livro de sua saga mais conhecida: A Rainha Vermelha (2015) atingiu o 1º lugar na lista de livros mais lidos do New York Times, logo em sua primeira semana de publicação.

O primeiro livro logo se tornou uma saga, de igual reconhecimento, e Victoria ainda lançou: A Espada de Vidro (2016); A Prisão do Rei (2017) e Tempestade de Guerra, lançado neste ano.

A autora norte-americana contou ao jornal The Guardian que sua inspiração para a saga veio de uma única imagem:

Uma adolescente espancada, derrotada, prestes a ser executada, que então eletrocuta seu carrasco com seu próprio poder especial.

Em entrevista ao mesmo periódico, Aveyard se disse uma “escritora visual”, ou seja, a inspiração para suas histórias costumam partir de imagens. Depois de visualizar sua personagem principal, a autora continua a expandi-la e também a criar o mundo no qual essa personagem irá existir. Esse fato pode estar relacionado à sua formação, já que Victoria cursou Roteiro na Universidade do Sul da Califórnia, em Los Angeles.

Além disso, a autora costuma citar influências cinematográficas para suas obras, como Star Wars, Harry Potter, The Avengers e Jurassic Park. Essas obras a ajudaram a compor sua personagem principal e também as cenas de ação que aparecem na história.

A RAINHA VERMELHA

Fonte: Editora Seguinte

A saga Red Queen (título original) é uma narrativa de fantasia publicada nos Estados Unidos pela editora HarperCollins e no Brasil pela Editora Seguinte. São 4 livros + 2 pré-sequências: Canção da Rainha (2015) e Cicatrizes de Aço (2016).

Os livros são, geralmente, definidos como para o público jovem, mas vão além disso, já que acabaram conquistando públicos de todas as idades.

A história gira em torno de Mare Barrow e sua família, que pertencem aos vermelhos: plebeus que servem à elite prata, os quais possuem poderes sobrenaturais. A reviravolta acontece quando Mare começa a trabalhar no palácio real e descobre que também possui poderes.

Assim como a Princesa Leia e a bruxa Hermione Granger, Mare é mais uma personagem feminina que com certeza irá influenciar uma geração.

Atualizações, Livros

Victoria Aveyard, autora de A Rainha Vermelha, é uma das confirmadas para a Bienal do Livro

Autora da série de livros “A Rainha Vermelha”, Victoria Aveyard é um dos primeiros nomes a serem confirmados para a Bienal Internacional do Livro 2018 em São Paulo, que acontece entre os dias 03 a 12 de agosto. Com mais de 400 mil exemplares vendidos no Brasil, Victoria lançou recentemente nos Estados Unidos o último livro da saga, batizado de “War Storm”. Por aqui, o terceiro volume da história de Mare Barrow chegou nas livrarias no final de 2017, batizado de “A Prisão do Rei”.

Além de Victoria, outros três nomes também foram confirmados para participar do evento: Lauren Blakely, autora dos eróticos “Big Rock” e “Mister O”, recentemente publicados pela editora Faro Editorial, é a atração que deve chamar atenção do público; seus títulos já conquistaram mais de 2,5 milhões de leitores em todo o mundo. Soman Chainani, graduado em Harvard, é o autor da tese sobre o motivo pelo qual os vilões são tão irresistíveis e viralizou nas redes sociais em 2013; roteirista premiado, publicou entre 2013 a 2017 a série “A Escola do Bem e do Mal”, que chega ao país pela Editora Gutenberg. Por fim, Yoav Blum, autor de “Os Criadores de Coincidências”, irá promover o seu título, publicado pela editora Planeta; o romance parte do princípio que o destino é apenas uma missão bem executada e que os ‘fazedores de coincidências’ agem para mudar o curso de nossas vidas.

A 25ª edição da Bienal do Livro acontece entre os dias 3 e 12 de agosto no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo. Você pode conferir a tradicional e extensa cobertura do Beco Literário clicando aqui.

Livros, Resenhas

Resenha: Espada de vidro, Victoria Aveyard

Neste segundo livro, Mare Barrow, Cal, Farley, Shade e seus companheiros se lançam em uma busca incansável pelos Sanguenovos, pessoas que são prateadas e vermelhas. O objetivo do grupo é reunir o máximo de sangue novos possível e tirar o rei Maven do trono.

Muito mais do que em A rainha vermelha, o segundo livro provoca uma montanha russa de emoções no leitor. Uma característica muito forte da escrita de Victoria Aveyard é fazer as personagens se movimentarem o tempo todo. O cansaço, sofrimento, angústia, dor, desconfiança e muitos outros sentimentos que as personagens viveram eu consegui sentir na mesma intensidade. O livro te faz sentir conectado às personagens durante toda a narrativa. É impossível ler um prateado sendo sufocado e não sentir um par de mãos gigante envolvendo seu pescoço. Espada de vidro é um livro que tem o objetivo claro de provocar sensações em quem estiver lendo, um trabalho muito bem feito.

Um dos pontos mais importantes desse segundo livro foi eliminar aquela velha ideia de heróis e vilões. Na trama, todos têm chances de serem bons ou ruins, depende unicamente da situação e do que eles são capazes. Mare é uma verdadeira confusão na narrativa. Aqui, vemos a protagonista se transformar radicalmente e entrar em conflito com quem era e quem está se tornando. Todos os acontecimentos do livro giram em torno dela, é ela quem toma as decisões. Ela salva ou mata. O processo de finalmente assumir a posição de liderança obriga a garota elétrica a se transformar em uma pessoa que passa por cima de todos e pouco a pouco se torna um mártir.

O clima de tensão do livro é inteiro baseado em correr ou ser pego. Por diversas vezes o grupo precisa ser ágil, fazer o que tem que ser feito e ir embora o mais rápido possível. Não há tempo para pensar, a narrativa é bem clara quanto a isso, é necessário agir puramente pelo instinto de sobrevivência. Nesse jogo de pega – pega, infelizmente alguns personagens queridos vão ficando ao longo do caminho, e mais uma vez Mare tem que aprender a lidar com os sentimentos de tristeza sem ser afetada por eles.

Dentro de toda a narrativa sem descanso e corrida, destaco as aparições de Maven. Apesar de estar presente em poucas passagens, todas as cenas em que o rei aparece me fizeram estremecer e ter calafrios. Espero que no próximo livro (e devido ao final isso tem muitas chances de acontecer)  ele seja mais explorado e  que possamos ver finalmente o que ele é capaz de fazer. Quando se trata de Mare, assim como seu irmão, Maven têm sentimentos conflituosos. O livro insinua o tempo todo que Maven não teria coragem de eliminá-la totalmente, o que torna a narrativa ainda mais interessante e intensa.

Espada de Vidro oferece ao leitor tudo o que ele precisa para ficar chocado e curioso para o próximo livro. Com um final esmagador e surpreendente, a única pergunta que fica na vem na boca com um gosto amargo é:  E agora?

E você? Já leu A Rainha Vermelha ou  Espada de Vidro? Conta pra gente a sua opinião aqui nos comentários! Eu já estou completamente ansiosa e apavorada para a continuação!

 

Livros, Resenhas

Resenha: A rainha vermelha, Victoria Aveyard

“Uma sociedade dividida pelo sangue. 
  Um jogo definido pelo poder.”

Quando ouvi falar de “A rainha vermelha” confesso que tive um certo preconceito. Na minha concepção era apenas mais uma narrativa que se passava em um mundo distópico que seria igual a todas as outras que estamos tão acostumados.

Que bom que me enganei.

Mais do que uma distopia, o livro traz uma luta interna (e externa) da personagem principal tentando se adaptar a um novo mundo e não sucumbir a ele. Apesar de ser considerada vermelha (classe baixa), Mare possui habilidades dos prateados (realeza) e vive conflitos por não se encaixar mais em nenhum dos dois mundos. Como um bom romance, o livro traz um triângulo amoroso entre Mare e dois irmãos, que são prateados.

Entre conflitos familiares e uma tentativa de fuga, a vida de Mare vira do avesso quando ela precisa se posicionar e escolher um lado e lidar com um inimigo inesperado. A história traz brigas de poder entre reis e rainhas, rixas familiares e muita ação. Embora seja uma história de ficção, o foco principal faz uma crítica à sociedade que preza o dinheiro e o poder utilizados de forma egoísta e opressora.

Ainda que uma história cheia de conflitos e que não pára um segundo, a narrativa flui leve e fácil, é difícil deixar o livro mesmo que por um momento. O que eu senti de diferente neste livro, e que eu sinto muito falta em algumas distopias, é a construção de Mare. Ela não é uma “menina boa” cheia de ótimas intenções querendo ajudar seu povo tentando controlar o dano que vai causar. Mare até age assim em um primeiro momento, mas ela quer vingança, quer ter certeza de que aquela situação será finalizada. Custe o que custar.

Neste primeiro livro da série, que é dividida em quatro livros (até agora apenas divulgados A rainha vermelha e A espada de vidro), o clima é o velho conhecido presente no primeiro volume das outras séries de livros. Somos apresentados a todas as personagens, o ambiente e bagagem que cada um traz. Diferentemente de algumas outras narrativas, A rainha vermelha já deixa claro a que cada personagem veio e qual o seu papel na trama. Não é preciso explicações ou mesmo dar satisfações, as personagens agem puramente pelo que foram ensinadas na sociedade que habitam. Como uma boa história de briga de poder, o livro traz uma revolução por parte dos menos favorecidos que querem e irão lutar contra o sistema imposto.

Em suma, A rainha vermelha vem para causar sensações extremamente divergentes e principalmente de revolta. Há pequenos problemas na escrita como a repetição de uma ideia muitas vezes ou a demora na descrição de uma cena, mas são problemas de uma autora inexperiente em seu primeiro livro que não atrapalham de forma alguma a leitura de um livro que cumpre bem a função de te deixar com gostinho de quero mais.

A edição do livro, trazido ao Brasil pela Editora Seguinte, está impecável, digna de se ter na estante. E claro que se você gostou, nós queremos te ajudar! Que tal comprar o livro usando o Méliuz? Com ele você recebe de volta uma porcentagem do valor gasto em sua compra e ainda pode aproveitar os cupons de desconto para pagar menos e quem sabe garantir também o segundo livro, que foi lançado recentemente. Dá uma olhadinha nas livrarias disponíveis clicando aqui.

Nós já estamos preparando a resenha dele também, afinal ler aquele PDF mal diagramado pelo celular ninguém merece né? affs! Se você já leu, deixa sua opinião aí nos comentários para que possamos conversar! (=