Simon Snow venceu. Ele pôs fim às forças do mal que ameaçavam destruir o Mundo dos Magos. Tudo deu certo. Ou quase. Porque, agora, Simon perdeu toda a sua magia. Ele não passa de um normal… Bom, tirando o fato de ter asas e um rabo de dragão.
Vendo o melhor amigo mergulhar em um desânimo cada vez maior, Penelope decide levar Simon e Baz em uma viagem de carro para visitarem Agatha, que agora mora na Califórnia. O que era para ser um passeio divertido se mostra muito mais desafiador do que imaginavam. Afinal, os Estados Unidos abrigam todo tipo de criatura mágica mal-intencionada e disposta a causar problemas.
Em meio a uma confusão enorme com uma legião de vampiros e outros seres malignos, talvez Simon finalmente seja capaz de reunir a força necessária para seguir em frente ― e deixar algumas pessoas para trás.
Ok, O Filho Rebelde veio para, finalmente, me fazer assumir e gritar para os quatro cantos do mundo que eu estou completamente viciado nos livros da série do Simon Snow. (Isso é, se eu ainda não tinha convencido todo mundo quando li Carry On, o primeiro).
A verdade é que eu economizei esse livro. Estava com dó de ler e não ter mais continuação e ficar órfão mais uma vez. Então, quando comecei a ler, foi devagar, lentamente… Só que quando me dei conta, eu tinha terminado de ler O Filho Rebelde em um ou dois dias.
Se em Carry On nós vivenciamos toda a paixão, em O Filho Rebelde nós começamos a vivenciar o começo do amor. Toda aquela chama, aquela labareda começa a esfriar e vem o depois. Sempre vem o depois e isso não seria diferente para Simon, sozinho e na vida de casal com Baz.
Ele já salvou o mundo dos magos. Perdeu os seus poderes, abriu mão de tudo… Mas ainda sim, está com asas e caudas de dragão e ninguém sabe o porquê. Nesse livro, encontramos um Simon menos elétrico, mais depressivo. Ele não sente vontade de fazer nada e isso tem refletido no seu relacionamento com Baz. Confesso que, como diehard shipper dos dois, eu sofri muito com todas essas cenas do livro.
Vendo esse desânimo, Penelope resolve planejar uma visita surpresa para a Califórnia, para que os três possam visitar Agatha. O que eles não contam é que essa viagem de carro vai se tornar a maior dor de cabeça imaginável e inimaginável envolvendo o mundo humano e o mundo mágico.
Perdidos em um país desconhecido, com uma cultura desconhecida (inclusive mágica), os três amigos precisam lidar com novas criaturas, com os seus poderes, com vampiros não domesticados, coaches do mal… Sim, o livro tem coaches do mal.
Nesse meio tempo, vemos o amor de Simon e Baz em altos e baixos e isso que faz meu coração doer. Baz quer muito fazer as coisas darem certo e Simon não está bem consigo mesmo (apesar de, muitas vezes, dar vontade de bater com a cabeça dele na parede).
O Filho Rebelde é um livro mais corrido que Carry On. Se eu ainda prefiro o primeiro, não sei dizer. Tendo sempre a gostar mais de quando as coisas já começam a estar resolvidas, mas ainda sim, achei um pouquinho mais fraco. Apesar de mais fraco, é necessário e igualmente bom.
Agora, mal posso esperar pelo terceiro e último livro. Pelo amor de Deus, Simon, toma jeito e fica de bem com o Baz, eu te imploro!
Beconomize
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