Resenhas

Resenha: O Filho de Netuno, Rick Riordan

Esta sequência da série Os heróis do Olimpo apresenta novos semideuses e criaturas incríveis, além de trazer de volta alguns monstros bastante conhecidos.
A vida de Percy Jackson é assim mesmo: uma grande bagunça de deuses e monstros que, na maioria das vezes, acaba em problemas. Filho de Poseidon, o deus do mar, um belo dia Percy desperta sem memória e acaba em um acampamento de heróis que não reconhece.
Agarrado à lembrança de uma garota, só tem uma certeza: os dias de jornadas e batalhas não terminaram. Percy e seus novos colegas semideuses vão enfrentar os misteriosos desígnios da Profecia dos Sete. Se falharem, as consequências, é claro, serão desastrosas.

O Filho de Netuno é o segundo volume da série spin-off de “Percy Jackson & Os Olimpianos”, “Os Heróis do Olimpo”.

Depois de muito ler a respeito do Acampamento Meio Sangue e criar fantasias sobre como meu sátiro se apresentaria a mim (dizendo que eu era um semideus e que estava na hora de me juntar aos outros), esse livro me fez ter uma nova perspectiva, pois um novo acampamento me foi apresentado, o Acampamento Júpiter, onde semideuses, não gregos, mas romanos, vivem com uma cultura totalmente diferente. Riordan está de parabéns em mostrar com clareza e desenvoltura essa “nova sociedade.”

Percy perdeu a memória e os monstros não parecem se importar com isso, vindo cada vez mais criaturas querendo matá-lo, mas as lutas não são justas, pois, ao serem golpeados por sua espada, eles não passam mais que alguns segundos em pó dourado antes de se reconstituírem e voltarem ao ataque. Contanto, Lupa, a loba que cuidou dos gêmeos do mito de fundação de Roma, Rômulo e Remo, lhe prometeu segurança caso conseguisse chegar ao Acampamento Júpiter.

Senatus Populusque Romanus

Ao chegar no acampamento, Percy se depara com uma sociedade organizada e bem estruturada, um local chamado Nova Roma. Lá ele faz amizade com Frank, filho de Marte, e Hazel, filha de Plutão, e se depara com um garoto que se apresenta como Embaixador de Plutão, Nico di Angelo. Percy pode jurar que o conhece de algum lugar, mas o menino nega tal afirmação.

Uma história repleta de aventuras e com personagens pelos quais você logo se apega! Devido às circunstâncias de alguns deles, você acaba na maioria das vezes temendo pelo pior, mas não se deixe enganar com a ingenuidade que alguns apresentam logo de cara, com o tempo você verá que eles pode ser tão fortes quanto um dragão.

Pois bem, após conhecer melhor Nova Roma, Percy parte em uma missão com seus novos amigos, Frank e Hazel, em rumo ao Alasca onde Tânatos, o deus da morte, foi acorrentado, explicando o motivo dos monstros voltarem a vida pouco depois de serem mortos. Mas é claro que essa não seria uma missão fácil com Gaia à espreita tentando fazer o possível para impedi-los de chegarem a seu destino.

Depois de acostumado com as profecias de Percy Jackson e os Olimpianos, é um pouco decepcionante não encontrar nesse livro aqueles versos que atribuem suspense a trama, mas não deixe que isso lhe desanime, pois são muitos os contrapesos que fazem essa leitura valer a pena.

 

Leia aqui a resenha de “O Herói Perdido”, o primeiro volume da série “Os Heróis do Olimpo”.

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