Livros, Resenhas

Resenha: O Círculo Rubi, Richelle Mead

É com muita honra e tristeza que hoje venho com a resenha de O Círculo Rubi, sexto e último livro da série Bloodlines, spin-off da saga Academia de Vampiros.

Então, como estarei falando sobre o final de uma série ou seja terá spoilers dos livros anteriores, sintam-se avisados.

Depois de conseguir sair da reeducação, Sydney parece está longe de se livrar dos problemas. Mesmo estando casada com o amor de sua vida, o Moroi Adrian, tudo segue de mal ao pior na vida das pessoas próximas ao casal. Eles só poderão ter a tão sonhada paz quando resgatarem Jill, a irmã da Rainha Moroi.

Quem acompanha o site, sabe o quanto eu sou apaixonado por Academia de Vampiros e Bloodlines. As duas séries possuem uma riqueza inestimável tanto no quesito de história quanto no de personagens. Creio eu que, ambas sagas são uma das únicas que eu gosto de todo o elenco. Sem exceção. Eu amo a vida que Mead dá à eles e a forma como ela cria os relacionamentos é sensacional. Eu já havia morrido de amores com o romance intenso de Rose e Dimitri, com Adrian e Sydney a coisa foi mais forte porque era um amor proibido e o que seria de mim sem essas histórias de paixões impossíveis? Quando eu comecei a ler Bloodlines, já conhecia bem o Adrian e a Sydney, mas com o decorrer dos livros, percebi que eles eram além daquilo que imaginei. Sydney tirou a máscara de durona e mostrou o quão sensível era. Já Adrian rasgou todos os panos que cobriam seus sentimentos e mostrou toda as suas qualidades. Tudo isso em seis livros, seis tomos que foram incríveis e apaixonantes.

Agora falando em O Círculo Rubi: o que se esperar de quando não se sabe o que lhe aguarda?
Sei que a frase deve ter parecido meio confusa, mas a verdade é que eu não sabia o que esperar desse livro. Mesmo a série não tendo grandes mistérios, ela também não é clichê. Quando terminei Sombras Prateadas, fiquei ansioso e triste por saber que estava perto do fim da história de Adrian e Sydney, porém, não tinha especulações sobre o que teria acontecido com Jill. Então comecei Círculo Rubi apenas na expectativa de que ele me deixasse todo derretido de amores com o romance principal. O livro cumpriu com êxito esse quesito. (Se forem contar o tanto de vezes que eu falei “awwwwww” na leitura de Coração Ardente, Sombras Prateadas e O Círculo Rubi, daria o número que eu gostaria de ter na minha conta bancária.)
Já em relação à conclusão das lacunas deixadas abertas nos volumes anteriores, foram condizentes e satisfatórias.
Existe uma coisa nesse livro que achei bem intrigante foi o fato de uma das tramas paralelas ter sido explicadas de forma superficial e, assim, dando ganchos para possíveis futuras séries. (Espero que isso se concretize!!)

Enfim gente, O Círculo Rubi fecha com congratulações uma das melhores séries de romance sobrenatural que eu já li. Se você ainda não leu Bloodlines, corre na livraria mais próxima e adquira! Adrian e Sydney, já estou morrendo de saudades de vocês.

Menções honrosas: Editora Seguinte, muitíssimo obrigado por traduzir essa série, não apenas traduzir, mas também publicá-la com edições extraordinárias. A experiência de leitura e de ansiedade na espera dos volumes não teria sido as mesma sem vocês. Mais uma vez, um grande obrigado!

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