Resenhas

Resenha: Cidades de Papel, John Green

Em Cidades de papel, Quentin Jacobsen nutre uma paixão platônica pela vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman desde a infância. Naquela época eles brincavam juntos e andavam de bicicleta pelo bairro, mas hoje ela é uma garota linda e popular na escola e ele é só mais um dos nerds de sua turma.

Certa noite, Margo invade a vida de Quentin pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita. Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola, esperançoso de que tudo mude depois daquela madrugada e ela decida se aproximar dele. No entanto, ela não aparece naquele dia, nem no outro, nem no seguinte.

Quando descobre que o paradeiro dela é agora um mistério, Quentin logo encontra pistas deixadas por ela e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele pensava que conhecia.

CONTÉM SPOILERS!

Cidades de Papel, é narrado da perspectiva de Quentin, apelidado na história como Q; que nutre uma paixonite pela colega de escola Margo Roth Spiegelman (sim, o nome dela deve ser falado sempre inteiro por causa do impacto que ela causa), que era sua melhor amiga de infância, até que, ao verem um cara morto no parquinho, se afastaram por algum motivo.

Uma noite, que parecia uma qualquer, Margo Roth Spiegelman aparece toda pintada na janela de Quentin e o convoca para um plano de vingança muito bem arquitetado, para se vingar do namorado. Juntos, eles compram inúmeros itens inusitados, como vaselina tamanho papai gordão e peixes frescos enrolados em jornais e depois partem para uma aventura arquitetada em alguns passos, por Margo Roth Spiegelman.

Juntos, eles invadem casas de amigos, e até mesmo o Sea World, mas no dia seguinte, quando Q esperava que tudo mudaria, Margo Roth Spiegelman simplesmente sumiu, e deixou apenas algumas pistas totalmente improváveis do seu paradeiro.

Quentin não consegue mais tirar Margo Roth Spiegelman da cabeça, nem carpar seus diems, já que necessita saber de seu paradeiro. Então, ele com seus amigos começam a seguir as pistas de Margo Roth Spiegelman mas elas parecem não levar a lugar nenhum…

Comecei a leitura desse livro, logo após minha leitura de Quem é você, Alasca? e desde quando Margo Roth Spiegelman sumiu, eu passei a esperar o tempo todo, sua morte, o momento que Q acharia seu corpo ou algo parecido. Pensei que o livro não teria um final feliz, mas muito pelo contrário, o final me surpreendeu totalmente, e é aquele livro típico do John Green que você termina e fica olhando para o nada e pensando, O que vai ser da minha vida agora? É uma leitura totalmente recomendável, e leve, não é uma narrativa profunda, o que não muda o fato de ser um livro perfeito. Já vi muita gente reclamando dessa leveza dos contos do Green, e eu não consigo respeitar essas opiniões que simplesmente não sabem absorver o melhor de cada livro dele sem proferir reclamações. Enfim, é a minha opinião, e eu recomendo para qualquer idade.

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