Apenas seja feliz, e, se você não conseguir ficar feliz, faça coisas que o deixem feliz. Ou fique sem fazer nada com as pessoas que o fazem feliz.
– Esther Earl.
“A Estrela Que Nunca Vai Se Apagar” é um livro de não ficção que conta a história de Esther Grace Earl, a menina que inspirou John Green a escrever “A Culpa É das Estrelas”. O livro alterna entre o diário de Esther, o seu blog, o blog de seus pais e os comentários de seus amigos.
Esther, mais conhecida como “Estee” sempre foi uma menina cheia de vida, leitora ávida e uma nerdfighter de carteirinha, além de uma enorme fã de Harry Potter. Só que aos 12 anos de idade, descobriu que possui câncer no pulmão, e partindo desse ponto somos levados a acompanhar a batalha dela sobre a doença.
A Estrela Que Nunca Vai Se Apagar é um livro difícil de resenhar, primeiro por ser uma biografia, segundo por ter relatos da própria Esther e terceiro por ter uma grande carga emocional. O livro é simplesmente emocionante e tocante do começo ao fim. Na introdução, temos as palavras de John Green, que já é de fazer as lágrimas rolarem. Dessa vez, o Green conseguiu arrancar minhas lágrimas.
O modo como Esther enfrentou a sua doença é incrível, são poucas as pessoas que tem a coragem dela. Cheia de vida, Estee nunca deixou se abater por sua doença por mais grave que fosse e em nenhum momento deixou que isso acabasse com sua vontade de viver. Sua história nos mostra o quão importante é o apoio da família e dos amigos nesse momento tão difícil. Ao fechar o livro, é impossível você não ficar renovado, e com o pensamento de que apesar de tudo, deve enfrentar o seu problema. Uma lição de vida.
“O amor é forte como a morte.” Ou talvez mais forte ainda.
O livro é repleto de fotos e desenhos de Esther, que nós fazem ver sua vida. Palmas para a Editora Intrínseca pelo belíssimo trabalho na edição do livro, as páginas decoradas e coloridas ficaram fantásticas. Particularmente, considero Esther uma inspiração, e seria seu amigo se tivesse tido a oportunidade. As estrelas nunca serão as mesmas quando eu for observa-las, porque eu sei que no meio daquele infinito, a de Esther sempre estará lá. Estrelas, inevitavelmente se apagarão um dia, mas a de Esther não, ela sempre há de brilhar. Termino esta resenha com lágrimas em meu rosto.
e essa é especialmente para Esther :