Algumas semanas aparecem pra gente lembrar o quão valente a gente é. E com grandes responsabilidades e realizações, vem grandes dores e sofrimentos também. Nada é tão quentinho fora da nossa zona de conforto. Essa foi uma semana daquelas e eu me peguei dando voltas pra responder “por quê?”.
Será que tudo isso vale a pena mesmo? Será que mereço tudo isso? Será que não posso só deitar na cama, chorar, desistir e esperar que as coisas aconteçam? Assim, pelo menos eu vou ter o controle, nem que seja na sabotagem. Quando eu me saboto, eu não realizo o que eu quero, mas pelo menos escolho meu destino. Quando vivo, levanto da cama e dou às caras, eu não tenho controle do que vai acontecer. E se eu não for tão valente assim?
Esse é o preço de ser humano, eles dizem. Que preço caro a se pagar só porque nos anos 90 duas pessoas resolveram se entender no Carnaval e que ocasionou meu nascimento. Eu pedi pra nascer? Meu Deus, agora tô sendo ingrato? Será que tô sendo ingrato com tudo o que eu conquistei?
Será que vou perder tudo isso se eu questionar? É, eu não sou tão valente assim. Eu não sei se consigo ser tão valente assim, eu não sei se consigo sorrir agora que vejo que tudo deu certo. Não foi fácil. Quem disse que seria fácil?
Tem que ser Valente, Thaís. Vai.
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