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Entrevista com Vanessa Sueroz, escritora de 'Confusões em Paris'

Nos últimos dias, a equipe do Beco Literário, realizou uma entrevista exclusiva por e-mail com a autora Vanessa Sueroz, escritora de Confusões em Paris, Minha Última Chance, Odiado Admirador Secreto, Três Botões, Eu te Amo Mais e Presente de Aniversário.

A autora que escreve desde os oito anos de idade, já foi premiada pela Amazon pelo e-book mais baixado, e é formada em ciências da computação com apenas 23 anos. Publicou seu primeiro livro em 2011 e atualmente trabalha como Analista de Sistemas em São Paulo. Confira abaixo a entrevista que feita com a autora e os links para encontrá-la e comprar seus livros.

Beco Literário: Você diz em seu blog, que a ideia de escrever veio aos 8 anos. Como surgiu essa ideia? Veio de repente ou você teve o incentivo de alguém próximo?
Vanessa Sueroz: Não me lembrou muito bem como surgiu, afinal faz muito tempo rs, sei que eu não gostava muito das mesmas brincadeiras que a minha irmã e tinha uma boa imaginação, ganhei de presente da minha mãe uma máquina de escrever e adorei aquele brinquedo novo, e com isso comecei minhas primeiras histórias. Incentivo nunca tive por nenhuma parte, pelo menos até alguns anos depois disso, quando as pessoas perceberam que eu não iria desistir dessa ideia maluca de ser escritora começaram a deixar de ir contra. Exceto alguns amigos e meu noivo, as demais nunca foram muito aptas a ideia.

 

BL: Monteiro Lobato dizia que “Um país se faz com homens e livros”. Você concorda com isso? Acha que o Brasil está incluído nessa concepção, de um país que lê?
VS: Concordo com a frase sim, a leitura deixa as pessoas mais cultas de muitas formas, o vocabulário aumenta, vivencia, conhece lugares, pessoas, crenças, ensina a escrever, falar e ouvir, porém infelizmente acredito que o Brasil é um país sem incentivo para a leitura, as escolas forçam os alunos a lerem clássicos que eles ainda não estão prontos e deixam a criança traumatizada, por outro lado os livros são caros demais para o nosso bolso o que diminui muito o número de leitores, afinal, a última média Brasileira era de 4 livros por ano, sendo que dois não eram concluídos neste prazo.

 

BL: Você sempre gostou de ler? Acha que a leitura te ajudou na escrita?
VS: Eu sempre amei ler, quando era mais nova dependia da minha mãe e confesso que a coitada sofria, ela gastava muito com meus livros e em poucas horas eu já pedia mais rs, mas depois que conheci a internet e trocas a coisa melhorou muito para o meu bolso rs. Sim a leitura sempre ajuda na escrita, seja por vocabulário, seja por técnica, seja por ideias e criticas.

 

BL: Você tem uma opinião formada sobre adaptações de livros para o cinema? Alguns gostam, outros não. O que você acha?
VS: Sou dessas pessoas que sempre que sai uma adaptação de um livro que li eu quero ver, e sempre reclamou que não ficou igual o livro, mas acho muito legais, alguns filmes incentivam as pessoas a lerem o livro depois, e fazem meus amigos entenderem um pouco o meu universo.

 

BL: Você tem algum livro preferido? Algum que você queira indicar para os leitores do Beco Literário, além dos seus?
VS: Eu tenho muitos livros preferidos, então é muito difícil indicar apenas um, então indico sempre: Poliana, Princesa Apaixonada, acho que são os Top – Top da minha listinha.

 

BL: Seu livro “Minha última chance” e o conto “Três Botões” ganharam prêmio de ebook mais baixado, na Amazon. O que você sentiu quando isso aconteceu?
VS: Nossa foi uma felicidade incrível. Eu sempre sonhei em ser uma autora famosa e poder viver da minha escrita e quando vi os prêmios, assim como outros que ganhei acabei vendo que me dedicando ainda mais e sem desistir eu tenho chances de chegar onde quero.

 

BL: De onde surgem as histórias de seus livros? Alguns autores dizem que elas simplesmente aparecem, outros sonham com a história, como é com você?
VS: Geralmente eu sonho com um pedaço do livro o observo o mundo ao meu redor para que aquela cena, ou trecho vire um livro completo.

 

BL: O que você diria para aqueles que querem tentar a carreira de escritor?
VS: Nunca desistam. No começo tudo é muito difícil. Escrever é uma prática constante e acreditem quando digo que é a parte mais fácil, as editoras e infelizmente até leitores hoje ainda tem preconceito contra os autores nacionais, e principalmente os desconhecidos, mas nada que uma boa história e uma boa divulgação não ajudem. Escrever é uma arte, ser lido faz parte dela.

Muito obrigado, Vanessa pela entrevista! Gostou da autora, quer saber mais ou comprar algum livro? Visite os links oficiais abaixo! Em breve, postaremos resenhas de seus contos aqui no site.

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