Críticas de Cinema, Filmes

Crítica de Cinema: Cinquenta Tons Mais Escuros

Já tínhamos falado aqui nossas expectativas para essa sequência, e agora viemos contar o que achamos de Cinquenta Tons Mais Escuros.

(Obs: os tópicos podem conter alguns spoilers para quem não viu o filme).

Primeiramente vamos falar da trilha sonora: que coisa ma-ra-vi-lho-sa foi essa? Ela é perfeita! De cara dá um outro aspecto ao filme. Já faz parte daquela playlist que vai ficar no repeat até enjoar!

Sobre o filme: O enredo é mais elaborado que o do primeiro filme, já no início vemos os resultados da nova direção. Os flashbacks foram bem colocados mostrando o passado de Christian, dando um ar melancólico na dose certa. Muito mais romance gira em torno desse filme, criando  cenas perfeitas com uma fotografia lindíssima (o que é aquela cena do veleiro gente?!). 

O amadurecimento dos personagens tornam o filme mais envolvente (tanto Dakota quanto Jamie estão mais bonitos e mais à vontade nesse filme), o que o torna mais real e convincente. A atuação da atriz principalmente, segue melhorando cada vez mais, o que acabou salvando uma Anastacia que tinha tudo para ser chata. A sintonia do casal melhorou bastante, o que ajudou bastante em todas as cenas quentes. Que aliás, foram muitas (e é disso que o povo gosta!). O toque de comédia em algumas partes  deu uma suavizada e boas risadas.

Para quem leu o livro e estava com as expectativas lá em cima, vai rolar um pouco de decepção. Algumas cenas fora mudadas, outras nem passaram perto do livro. O que é normal, já que essas adaptações  são feitas para dar um ar mais dinâmico ao filme.  A maioria das cenas excluídas não fizeram falta. Mas um personagem que fez  falta  foi o Dr. Flynn (psiquiatra de Grey),  em algumas partes da trama ele seria essencial. A resposta de Ana ao pedido de Christian (no chaveiro), simplesmente não teve o mesmo significado.

O enredo pecou pela falta de aprofundamento dos novos personagens, foi tudo muito rápido. O que traria um fator maior de suspense para o filme não foi tão bem trabalhado, ficou aquela sensação de “cadê aquele suspense todo? cadê o desespero?“. Todo mundo parece muito calmo e tudo foi resolvido rápido demais.

Resumidamente, Gostamos do filme, ele terminou com uma ar de “chega logo Cinquenta Tons de Liberdade!”. Está bem melhor do que o primeiro, vale à pena tirar suas próprias conclusões em relação à ele. E no final das contas, sempre há a versão estendida!

 

E você já assistiu? Conta pra gente o que achou!

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