Categorias

Atualizações

Divulgação
Atualizações, Livros

Vítor diCastro lança “Deboche Astral: O manual astrológico para línguas afiadas”

O apresentador e influenciador Vítor diCastro lançou seu novo livro Deboche Astral: O manual astrológico para línguas afiadas, pela editora Planeta. A obra um guia sobre os signos do zodíaco, repleto de muita informação e bom humor.

“Para esse lançamento, queria homenagear e resgatar, de certa forma, os temas e conteúdos que fizemos para o canal Deboche Astral. A ideia era criar um manual, então esse livro segue a mesma divisão que fazemos nos vídeos para o Youtube. Sendo assim, cada tema é subdividido em signos”, conta Vítor.

Signos impacientes, a insegurança de cada um deles e como agem no amor são alguns dos assuntos abordados. “Quisemos fazer um conteúdo fácil de ser consumido e que fosse ao mesmo tempo divertido, possibilitando uma leitura fluida. Mesmo as pessoas que não conhecem o nosso trabalho com o Deboche Astral, irão se divertir”, completa.

“Vítor já era um autor querido da casa, desde o lançamento do romance Inferno astral, em 2020. Deboche astral, o novo livro, tem a cara do autor: é leve, divertido, uma delícia de ler. Vitor não subestima seus leitores, ele convida cada um deles a se divertir, a tirar sarro de si mesmo e a deixar a vida mais gostosa. Imperdível!”, comenta Mateus Duque Erthal, gerente e editor responsável pelo livro.

Este é o segundo livro de Vítor. O primeiro, escrito em prosa, é o “Inferno Astral”. Nele, o autor conta a história de Lucas, um apresentador de programa de TV de muito sucesso que certo dia é amaldiçoado por uma astróloga. Segundo a maldição, ele despertará por um ano com as piores características de cada um dos signos do zodíaco. Como se não bastasse, Lucas também é um cara consumista que tenta se livrar do problema ao mesmo tempo que lida com uma dívida milionária para pagar a um agiota misterioso.

Novo livro da mineira Raíssa Selvaticci mistura romance sáfico com suspense sobrenatural
Divulgação
Atualizações, Livros

Novo livro da mineira Raíssa Selvaticci mistura romance sáfico com suspense sobrenatural

A autora mineira Raíssa Selvaticci – autora de Garotas (im)perfeitas e conhecida pelos seguidores nas redes sociais como “garota best-seller” – retorna às livrarias com o romance sáfico Princesas mortas não se apaixonam. A obra inaugura a nova fase do selo Outro Planeta, que passa a ser dedicado exclusivamente a títulos young adult e middle grade, buscando a valorização de autores nacionais, além da diversidade de vozes e histórias.

Na trama, Amélia Mountbatten Wales faz parte da família real britânica, o que a impossibilita de agir como uma adolescente comum. Por isso, criou Holy, um disfarce perfeito para explorar Londres sem o peso dos deveres reais. A farsa e a realidade vividas pela princesa parecem incapazes de colidir até conhecer, sob o disfarce de Holy, Roma Borges, brasileira recém-chegada à Inglaterra e filha do detetive-chefe da Scotland Yard.

Com a sinistra habilidade de enxergar fantasmas, ficar longe de confusão é tarefa difícil para Roma, principalmente quando os espíritos parecem não estar dispostos a deixá-la se esquecer da garota assassinada nos arredores do Palácio de Buckingham. Atraída pelos mistérios que cercam o caso, ela percebe que a chave para desvendar esse assassinato é Amélia, sua arrogante colega de classe. À medida que se aproxima da princesa, Roma acaba descobrindo que só existe uma coisa maior que a fortuna da realeza: os segredos – e Holy é o pior de todos eles.

Para Raíssa Selvaticci, Princesas mortas não se apaixonam é uma história sobre a liberdade de ser quem se é em um mundo que está sempre dizendo o contrário. “Foram muitos anos sem um conto de fadas pra chamar de nosso, mas agora nós temos esse e muitos outros.”, declara. Com ilustração de capa da artista Jenifer Prince, a obra é repleta de referências da cultura pop, garotas apaixonadas, amores proibidos, mas resta saber quantas mentiras o “felizes para sempre” pode suportar.

Como o cérebro lida com o luto
Divulgação
Atualizações, Livros

Como o cérebro lida com o luto?

O luto é um momento difícil em que muitas emoções diferentes afloram, mas a neurociência tem uma explicação para isso. Em “O cérebro de luto”, novo livro da Principium (Globo Livros), a pesquisadora e professora de psicologia Mary-Frances O’Connor explica como o nosso cérebro lida com a dor da morte e também com outros tipos de luto, como uma demissão, o fim de um relacionamento, uma limitação provocada por alguma doença, etc.

+ Minhas considerações sobre você, luto

A autora explora as diferentes fases do processo e discute como a idade, o gênero e a personalidade podem afetar a forma como lidamos com a perda. Com uma linguagem clara e descomplicada, o livro combina um texto leve e afetuoso com explicações científicas acessíveis, baseadas nas mais recentes pesquisas e na própria experiência da autora para ajudar os leitores a entender melhor o que acontece — neurológica, física e emocionalmente — quando estamos em luto e a lidar com a perda com mais facilidade.

A psicóloga também fornece ferramentas práticas e exercícios para ajudar os leitores a lidarem com o próprio luto ou o de terceiros, para que todos possam encontrar a cura emocional.

Sobre a autora

Mary-Frances O’Connor é psicóloga clínica e pesquisadora na área de perda. É professora de psicologia clínica na Universidade de Arizona, nos Estados Unidos, e diretora do Laboratório de Neurociência na mesma universidade. O’Connor é uma pesquisadora ativa na área de luto há mais de 20 anos e já publicou inúmeros artigos em revistas científicas sobre o tema. Seu trabalho é reconhecido internacionalmente e ela é frequentemente convidada a dar palestras e entrevistas sobre suas pesquisas.

Diário da Dona Lurdes: os sentimentos que uma mãe carrega no peito
Divulgação
Atualizações, Livros

Diário da Dona Lurdes: os sentimentos que uma mãe carrega no peito

A busca incansável de Dona Lurdes por Domênico, seu filho desaparecido, emocionou o Brasil nas telas. Um ano após o fim da novela, ela tem que lidar com um novo cenário doloroso e muitas descobertas. Quando seu último filho sai de casa, a mãe passa a sofrer com a síndrome do ninho vazio, e, para escapar da solidão, começa a escrever um diário.

Como voltar a ocupar o centro da sua vida, depois de tantos anos de dedicação à maternidade? Com humor e irreverência, Lurdes compartilha nestas páginas suas experiências ao atravessar esse momento tão difícil, vivido por todas as mães. São estas reflexões que dão vida à Diário da Dona Lurdes, nova obra de Manuela Dias, um spin-off da novela Amor de Mãe.

Existem muitas donas Lurdes pelo Brasil. Mulheres que enfrentam batalhas pessoais diariamente, que vão à luta pelas suas conquistas, sua sobrevivência e, principalmente, pelos seus filhos. É fácil reconhecer uma mulher forte e chamá-la de guerreira, mas pode ser difícil de ouvir e compreender. Foi esse o motivo que levou Manuela Dias a criar o roteiro da novela, que conquistou milhares de pessoas e prêmios internacionais.

Tomada pelos sentimentos intensos que só a maternidade é capaz de proporcionar, a dramaturga desenvolveu uma trama que deu voz a muitas mães brasileiras. Agora, ela traz os relatos da personagem no futuro, depois do desfecho do folhetim. Um presente para fãs e curiosos que querem acompanhar mais um pouco da vida dessa mãe inesquecível, por meio das páginas de um livro sensível, realista e intimista.

“As mães dão o que não têm e tiram força da fé e do amor, todos os dias, para criarem seus filhos”, afirma a autora na apresentação da obra.

O Diário da Dona Lurdes, lançado pela Editora Melhoramentos, não é só para quem assistiu à novela, mas para todas as mães que já se sentiram desamparadas em algum momento. Além de promover uma identificação ainda maior entre as mulheres que compartilham das mesmas sensações e situações, pode ser um incentivo para que leitores passem a colocar os sentimentos no papel e criem seus próprios diários.

“Que jeitinho, suave, amoroso e reflexivo que a Manuela encontrou de a gente saber como [a Dona Lurdes] tá passando, que rumo tomaram os seus filhos e por onde anda essa mulher que o Brasil inteiro se apaixonou!”, escreve no prefácio Regina Casé – que deu vida à personagem na novela.

Diário da Dona Lurdes é o segundo livro publicado de Manuela Dias, após seu inquietante romance de estreia na literatura, Tilikum. A autora já foi indicada a dois Emmys por “Amor de Mãe” e a série “Justiça”, ambas pela TV Globo.

Aaron Salles Torres lança "Inferno e Danação"
Divulgação
Atualizações, Livros

Aaron Salles Torres lança “Inferno e Danação”

As 904 páginas do primeiro volume de “Inferno e Danação”, de Aaron Salles Torres, são um mergulho vertiginoso na vivência do próprio autor, que envolve ameaças de morte, tentativa de execução, exposição ilegal, desaparecimento/ prisão, tortura, violência policial e psicológica, fraude processual, Transtorno do Estresse Pós-Traumático e equívocos narrativos do judiciário e da imprensa nacional.

O autor, no entanto, deixa claro que não se trata de uma autobiografia. “O livro está registrado como ficção científica e a provocação ao leitor é ele discernir fato de ficção. Muitos perderam essa habilidade em nossa era ‘pós-moderna’. Digamos que seja um livro ficcional a partir de fatos”, diz.

Para “Inferno e Danação”, o autor, portanto, criou personagens fictícios baseados em personalidades reais. No caso, ele se centra no relacionamento abusivo de Francisco e João Bosco, entre 2019 e 2021, tendo como entorno a história recente do Brasil, a caminhada para o fascismo da recém-terminada gestão de Jair Bolsonaro na Presidência da República, a chegada e os efeitos da pandemia de covid-19 e, ainda, questionamentos filosóficos sobre o momento atual da arte e da cultura da globalização, o chamado “pós-modernismo”.

Ativismo

Francisco, assim como o autor, é um ativista LGBTQIAPN+, diretor de cinema e TV, e escritor de linhagem política esquerdista. A narrativa passa da terceira para a primeira pessoa ainda no início da obra e o nome de Aaron é, eventualmente, mencionado em diálogos, e-mails, conversas de WhatsApp e de outros aplicativos. O texto ziguezagueia entre a biografia do autor e a do protagonista.

A história se inicia com uma tentativa de sequestro/ execução sofrida por Francisco, seguida por uma sessão de tortura por autoridades policiais do Rio de Janeiro, entre os dias 4 e 5 de janeiro de 2020, supostamente devido a seu ativismo político LGBTQIAPN+ e a atuação do personagem como democrata antifascista. Esses crimes são hoje investigados na realidade, em segredo de Justiça, por decisão do Ministério Público do Rio de Janeiro.

Um flashback leva o leitor a entender como o protagonista chegou à situação citada acima, desde a primeira ameaça de morte, recebida no Leblon em 2017, precisamente no dia do pré-lançamento de seu primeiro longa-metragem: “Quando o Galo Cantar Pela Terceira Vez Renegarás Tua Mãe”. Seguem a fuga para o exterior em 2019 e a posterior mudança do Rio de Janeiro para São Paulo, onde, por sinal, conheceu o coprotagonista João Bosco.

Luto

“Esse primeiro volume trata da elaboração de um luto. Começa com o questionamento de fatos irreais [‘eu estou doido?’], depara-se com uma dura realidade que machuca demais e termina com uma reflexão a respeito destas dores: de enxergar o abismo em que se encontra uma sociedade inteira, que nunca é tão desumana quanto durante convulsões fascistas”, afirma o autor.

Sobre sua vivência, ele diz que entrou em choque quando a polícia carioca o levou ilegalmente de um hotel em Santa Teresa no dia 9 de dezembro de 2020, onde se encontrava para a gravação de um clipe para a MTV EUA. “Eu me dei conta de que poderia não aparecer nunca mais. Só quem teve arma apontada para a cabeça ou foi vítima de tortura sabe do que se trata. Naquele momento, os milicianos podiam fazer qualquer coisa com meu corpo. Minha única preocupação era proteger meu namorado. Que fizessem qualquer coisa comigo, mas que não tocassem um dedo nele. Meu cérebro meio que desligou. Minha alma foi para outro lugar”, narra.

Ele prossegue. “Depois que a Polícia Civil desapareceu conosco por três dias, só me recuperei do estado de choque no final de janeiro de 2021. E comecei imediatamente a escrever o livro, porque a polícia carioca também apreendeu ilegalmente meu laptop de trabalho, onde se encontravam todos os meus roteiros ― que eu precisava, por contrato, entregar às produtoras parceiras de meus longas-metragens. Também estava sem meu telefone, sem minhas redes sociais, sem meus contatos e pesavam sobre mim incontáveis acusações falsas e absurdas. Escrever foi um ato de resgate de minha sanidade e de minha alma”, diz.

Choque

A obra literária faz parte de um projeto tripartite, que contará também com uma exibição de artes visuais em que o diretor se insere nas pinturas de Caravaggio, acompanhadas de imagens que seu ex-namorado fez dele neste período de choque. A terceira parte do projeto são letras de músicas que o artista escreveu nos difíceis meses de 2021 em que sofreu com o isolamento causado pelas falsas acusações, e para as quais atualmente busca melodias no estilo Lana del Rey. As três partes do projeto, segundo ele, compartilham muitos elementos: algo que é narrado no livro se verá na exibição e se ouvirá em uma canção.

No volume 1 do livro, que será lançado no dia 23 de abril de 2023, a narrativa se desnovela de 2017 até o reencontro de Francisco e João Bosco em fevereiro de 2020, pouco depois da tentativa de execução ocorrida em janeiro ― que levou o protagonista a uma crise de pânico ainda naquele mês. “Nas 24 vezes que revisei esse volume de quase mil páginas, inclui, ainda, trechos do diário iniciado em 2021. Iniciei o volume 2 imediatamente após o término do primeiro, em setembro, e fui escrevendo simultaneamente ao desenrolar dos fatos do final daquele ano e de 2022 e 2023.”

Para o lançamento de “Inferno e Danação – 1.A Queda Irreal do Funil de Nietzsche”, o autor esclarece que teve de aguardar desenvolvimentos internos do MPRJ, cuja procuradora de Direitos Humanos e Minorias, Eliane de Lima Pereira, junto à Coordenadoria de Vítimas, em setembro de 2022 abriu inquérito sobre as violações que o Estado e o crime organizado cometeram contra ele.

Inquérito

Até o entendimento inédito da procuradora, criminalistas acreditavam que os acontecimentos não eram interligados e que, assim, seus respectivos prazos de investigação e responsabilização teriam expirado. A procuradora, no entanto, compreendeu que o crime foi continuado desde a primeira ameaça de morte, recebida em 22 de novembro de 2017, até o ressurgimento do diretor, em 11 de dezembro de 2020 (após seu desaparecimento de três dias), e as acusações falsas de que foi vítima ― incluindo fraudes processuais que ocorreram ao longo de 2021 e que se encerraram definitivamente apenas em abril de 2022. Toda a investigação acerca do mal que o cineasta de 39 anos, nascido em Três Lagoas (MS), sofreu, corre em sigilo. No início deste mês de abril, o artista pode finalmente prestar seu primeiro testemunho, o que o colocou em segurança.

Criminalmente, o caso Aaron Salles Torres possui conexões com a execução de Marielle Franco. Jornalisticamente, o caso tem muito em comum com a Escola Base. Por esses motivos, a ONG Justiça Global entende que pode levá-lo à Comissão Interamericana de Direitos Humanos. “Quando saí do choque, o processo de elaboração do que vivi foi através da arte. Sempre escrevi. Este é meu terceiro livro publicado e sou roteirista. Mas, os acontecimentos mudaram meus planos para 2021: planejava dirigir meus roteiros em fase de finalização, porém meus longas também foram cancelados pelo regime Bolsonaro por seu conteúdo LGBTQIAPN+. Aluguei um outro laptop, já que a polícia carioca tinha confiscado o meu, e recomecei do zero: iniciei este livro para destrinchar o que tinha se passado. Questionava toda aquela irrealidade esquizofrênica do fascismo”, diz.

Nietzsche

A insanidade não pertencia a ele, chegou a essa conclusão. Para isso, resgatou conceitos teórico-filosóficos, a história do pensamento e a genealogia comum do pós-modernismo e do fascismo, que descendem de Nietzsche. “Fui engolido por uma lama podre, sofri gigantesco mal exercido pela autocracia e pelo crime organizado. Essa porção ensaística do livro é importante para a fundamentação artística da obra e explica o contexto em que os personagens estão inseridos”, afirma.

“A lama podre do pós-modernismo é o ambiente que as larvas do fascismo precisam para se procriar, recorrentemente”, complementa. Para o autor, o pós-modernismo (que chama de nietzscheanismo) acabou como movimento artístico em 2021. E Aaron propõe uma retomada. “O ponto de retomada proposto seria o Modernismo, […] em que havia anseio por liberdade, razão, igualdade e democracia e em que se buscava satisfação no moderno, como proposto por Marx”, escreve.

Obstáculos

A publicação de “Inferno e Danação” teve seus próprios obstáculos. “Uma editora havia assinado contrato comigo para publicar o livro, ainda em outubro de 2021. Porém, por volta de maio de 2022, simplesmente romperam contrato, por medo de retaliações devido às graves denúncias que ‘ficcionalmente’ traz a obra. Foi então que resolvi expandir minha produtora Georgois Filmes para transformá-la em editora também”, diz.

Ele decidiu lançar também o livro de sua mãe, Elza Fernandes Torres, “O Brilho da Baliza”, no qual ela vinha trabalhando desde 2013. “’O Brilho da Baliza’ traz muita graça, tem muitas semelhanças com ‘Minha Vida de Menina’, e trata de uma época similarmente obscura na história do Brasil, do ponto de vista de uma criança (a segunda presidência de Getúlio Vargas e o período Jânio-Jango, na década de 1950 e início dos anos 1960, justamente um período que não cubro em ‘Inferno e Danação’)”, afirma.

O autor esclarece que “preparar o trabalho feminista em meninice de minha mãe simultaneamente à edição do meu foi o que me trouxe a leveza necessária para concluir, ainda no inferno bolsonarista de 2022, uma obra tão dura e densa quanto o primeiro volume (de provavelmente três) de ‘Inferno e Danação’. Considero os dois livros complementares. Por isso, inauguram, juntos, a Georgois Livros”.

Rita Lee continua a contar sua história em Outra autobiografia, lançamento da Globo Livros
Divulgação
Atualizações, Livros

Rita Lee continua a contar sua história em Outra autobiografia, lançamento da Globo Livros

A Globo Livros lança Rita Lee: Outra autobiografia, obra com a franqueza e honestidade que são marcas registradas da escrita deste ícone da música brasileira e que, certamente, vai mexer com o leitor. No livro, o Brasil vai conhecer tudo sobre os últimos três anos da roqueira maior que, enquanto o mundo passava por uma pandemia, foi diagnosticada com câncer no pulmão.

Em um texto franco, ora cru e chocante, ora cheio de ironias, ora sutil e amoroso, Rita Lee não poupa detalhes de seu tratamento. Fala também da rotina, dos avisos do Universo, de seres de luz e dos caminhos que a vida tomou. Ao nos entregar este livro, Rita é tomada de uma coragem que só não é superior ao amor que tem por seu público e, a ele, quis contar todos os detalhes dos momentos que passou. A foto de capa, de Guilherme Samora, foi pintada por Rita e ganhou essas cores tão fortes quanto ela.

“(…) quando decidi escrever Rita Lee: Uma autobiografia (2016), o livro marcava, de certo modo, uma despedida da persona ritalee, aquela dos palcos, uma vez que tinha me aposentado dos shows. Achei que nada mais tão digno de nota pudesse acontecer em minha vidinha besta. Mas é aquela velha história: enquanto a gente faz planos e acha que sabe de alguma coisa, Deus dá uma risadinha sarcástica”, comenta a autora.

Ainda em maio, a Globo estreia “Rita Lee: Outra Autobiografia – O Podcast”. A nova série em áudio é um projeto companion, formato já popular no mercado americano que traz conteúdos inéditos e complementares ao universo e às passagens da vida da cantora mencionadas no livro. Com entrevistados e histórias inéditas, o podcast é construído a partir de uma escuta sensível de personagens que habitam a autobiografia. O novo título terá cinco episódios liderados pela apresentadora Astrid Fontenelle e por Guilherme Samora, jornalista e editor. Desenvolvido em parceria com a Globo Livros, o título estreia em 29/5 e terá publicações semanais às segundas-feiras. Disponível no Globoplay e em todas as plataformas de áudio, é produzido pela Trovão Mídia.

Biografia de Vladimir Putin é lançada em HQ pela CONRAD
Divulgação
Atualizações, Livros

Biografia de Vladimir Putin é lançada em HQ pela CONRAD

O livro em HQ O Czar Acidental: a vida e as mentiras de Vladimir Putin é uma biografia em quadrinhos escrita por Jean-Michel Thiriet e ilustrada por Gaël Henry. A obra conta a história de Vladimir Putin, desde sua infância na União Soviética até se tornar presidente da Rússia.

Através de uma narrativa visual, o livro explora a vida pessoal e política de Putin, incluindo sua passagem pela KGB, sua ascensão ao poder na Rússia e seu governo autoritário. A obra também examina as mentiras e as manipulações que Putin usou para consolidar seu comando e manter-se no poder ao longo dos anos.

O livro aborda questões importantes sobre a história e a política da Rússia, como a queda da União Soviética, a ascensão do capitalismo e a influência do governo russo nas eleições de outros países. O Czar Acidental é uma leitura fascinante e informativa, que oferece uma visão única sobre a vida e a carreira de um dos líderes mais controversos do mundo. Também explora a personalidade complexa de Putin e como sua infância difícil e sua carreira na KGB moldaram sua visão de mundo. O livro também examina como Putin usou a propaganda e a manipulação da mídia para perpetuar sua imagem de líder forte e carismático na Rússia.

Outro aspecto interessante da obra é que ela discute a tensão entre a Rússia e o Ocidente, especialmente as relações com os Estados Unidos e a União Europeia. O livro aborda como Putin usou o ressentimento e o sentimento de perda dos russos após o colapso da União Soviética para fortalecer seu governo e justificar sua política externa agressiva.

No geral, “O Czar Acidental: a vida e as mentiras de Vladimir Putin” é uma obra rica em detalhes e informações históricas e políticas, que oferece uma análise crítica do governo de Putin e do contexto em que ele surgiu. A obra é uma leitura importante para qualquer pessoa interessada em entender as complexidades da política russa e suas estratégias globais.

SPFW impulsiona setor da moda e promete movimentar centro da capital paulista
Pexels
Atualizações

SPFW impulsiona setor da moda e promete movimentar centro da capital paulista

Referência como plataforma impulsionadora para o lançamento de coleções, além de servir como vitrine para novos talentos da moda brasileira, a 55ª edição do SPFW (São Paulo Fashion Week) acontece de 25 a 28 de maio e terá 41 desfiles, sendo 31 presenciais e 10 fashion films. Entre as etiquetas que o público já espera ansiosamente, como João Pimenta, Isaac Silva, Apartamento 03, o evento contará ainda com mais 7 marcas estreantes nesta edição.

Também responsável por movimentar a economia em diferentes setores, principalmente do setor têxtil e de confecção, o festival vem gerando novos negócios e oportunidades de trabalho, além de impulsionar o debate sobre temas importantes como sustentabilidade, diversidade e inclusão na moda.

Para se ter uma ideia, segundo uma pesquisa feita pelo Melhor Envio, plataforma de intermediação logística entre vendedores virtuais e transportadoras, “Moda” é a categoria que mais vende na internet. Em 2022, a empresa intermediou mais de 5.8 milhões de produtos do segmento, o equivalente a 24% de share de participação em relação ao total de itens, que foi de mais de 24.8 milhões. Esse número representa mais que o dobro do 2º lugar, que foi para a categoria de Jóias & Relógios, com mais de 2,4 milhões de produtos enviados e 10% do total.

De acordo com especialistas do setor, o SPFW é mais que uma oportunidade de trazer assuntos como sustentabilidade e pautas sociais, mas também uma forma de movimentar a cidade e a economia local.

A ocupação da cidade de São Paulo para as datas também apresenta uma agitação relevante por conta do festival. Segundo um levantamento interno da proptech Tabas, especialista em oferecer moradias por assinatura flexíveis em localizações estratégicas, que é responsável pelo gerenciamento de  diversos empreendimentos na capital paulista, a expectativa é atingir 88% de ocupação em edifícios próximos aos locais do evento até o final do evento.

Já segundo o Observatório do Turismo e Eventos da Prefeitura de São Paulo, o número de pessoas na capital paulista vem crescendo exponencialmente desde o início do ano, com uma média  de 61,47%, oito pontos percentuais a mais se comparado ao mesmo período de 2022 e promete manter o ritmo a partir das atividades oferecidas na cidade.

Em suas últimas edições, o SPFW tem ampliado sua visibilidade ao trazer à tona pautas importantes para a moda, como a valorização das identidades de gênero, o respeito à diversidade étnico-racial e o combate ao trabalho escravo na cadeia produtiva da moda. Essas iniciativas têm sido bem recebidas pelo público que têm participado cada vez mais das atividades e colocado o evento como protagonista na vanguarda da discussão sobre moda e cultura no Brasil.

Saúde mental para estudantes de medicina é assunto urgente, segundo psiquiatra
Divulgação
Atualizações

Saúde mental para estudantes de medicina é assunto urgente, segundo psiquiatra

A saúde mental dos estudantes de medicina tem sido uma preocupação crescente nos últimos anos, com índices alarmantes de pressão e suicídios entre essa população. O Dr. Nelio Tombini, renomado psiquiatra, escritor e palestrante, enfatiza a necessidade urgente de abordar esse problema e fornecer o apoio necessário aos estudantes de medicina em todo o país. “Os estudantes de medicina estão sujeitos a uma enorme carga emocional e psicológica durante sua jornada acadêmica. É fundamental que prestemos atenção a esses desafios e ofereçamos o suporte necessário para ajudá-los a enfrentar essas dificuldades”, afirma o Dr. Tombini.

Segundo dados divulgados pela pesquisadora Fernanda Mayer, da Faculdade de Medicina de São Paulo,  41% dos estudantes de medicina do Brasil têm depressão e 81,7% apresentam ansiedade em algum momento da graduação. O ambiente competitivo, a carga de estudos extenuante e a responsabilidade emocional de lidar com a vida e a morte contribuem para a deterioração da saúde mental desses estudantes. Infelizmente, isso resulta em taxas preocupantes de depressão, ansiedade e, em casos extremos, suicídio. Segundo dados divulgados

Tombini enfatiza que a conscientização sobre a saúde mental e a criação de um ambiente de apoio são cruciais para prevenir crises e garantir o bem-estar dos estudantes de medicina. Ele recomenda a implementação de programas abrangentes de saúde mental nas instituições de ensino médico, que incluam acesso a serviços de aconselhamento, suporte psicológico e educação sobre autocuidado.

Além disso, o psiquiatra destaca a importância de uma abordagem colaborativa, envolvendo professores, supervisores clínicos e colegas de classe para identificar sinais precoces de estresse excessivo ou transtornos mentais entre os estudantes. Ele enfatiza a necessidade de reduzir o estigma em relação à saúde mental, encorajando um ambiente de apoio e compreensão. Outros aspectos que podem pesar no adoecimento dos alunos. Escolher medicina como uma forma de ganhar dinheiro e ascender socialmente. Neste caso, a medicina e os pacientes serão um fardo e motivo para piorar a saúde mental. Também é relevante o número exagerado de novas faculdades, sem corpo docente preparado e sem condições logísticas para se aprender medicina. Estes alunos ficam sobrecarregados emocionalmente e sem o pai/professor para dar um suporte nas horas difíceis.

“A saúde mental é um componente essencial do bem-estar geral dos estudantes de medicina. Precisamos agir agora para garantir que eles recebam o apoio necessário para enfrentar esses desafios e se tornarem profissionais de saúde resilientes e compassivos”, acrescenta o Dr. Tombini.

A cozinheira de Frida
Divulgação
Atualizações, Livros

O livro A Cozinheira de Frida recria o lado mais humano de Frida Kahlo e resgata as tradições mexicanas

Jornalista e autora best-seller argentina, Florencia Etcheves estreia no Brasil com a obra A Cozinheira de Frida, lançada pela Editora Planeta. Na trama, Paloma Cruz embarca em uma aventura para descobrir quem é o autor de um desconhecido quadro que encontra e que retrata a própria avó. O que intriga é que a obra de arte condiz com a época em que a anciã trabalhava como cozinheira de Frida Kahlo. O livro teve seus direitos vendidos e será adaptado para um filme.

A Cozinheira de Frida é um romance histórico sobre amizade e destino. Quando o caminho de Frida Kahlo e Nayeli Cruz se cruzam, ambas estavam em momentos difíceis da vida: Frida estava isolada por causa do terrível acidente que a deixou paraplégica e Nayeli, uma jovem tehauna, tinha acabado de fugir da casa dos pais e buscava formas de sobreviver na cidade do México. Por obra do destino, a jovem se torna cozinheira na famosa Casa Azul e desenvolve uma amizade para além das barreiras sociais, com a pintora mexicana mais famosa de todos os tempos.

Em Buenos Aires, anos depois, a neta de Nayeli encontra um quadro antigo e misterioso em que a avó é a protagonista e o autor é desconhecido. Intrigada com aquela pintura enigmática e curiosa pela história da avó, Paloma Cruz embarca em uma viagem para a cidade do México em busca de respostas.

Nesta obra, a autora mergulha nas tradições tehuanas e na fascinante cultura do Dia dos Mortos, além de mostrar as dores e as paixões que acompanham uma revolução e os personagens que nela permeiam. Esta é uma poderosa história de intriga, amizade e, principalmente, sobre o destino de duas mulheres, cujo coração é Frida Kahlo.


FICHA TÉCNICA:

Título: A cozinheira de Frida

Autora: Florencia Etcheves

Tradução: Marianna Muzzi

ISBN: 978-85-422-2204-3

496 páginas

Editora Planeta: A cozinheira de Frida – Florencia Etcheves | PlanetadeLivros

Amazon: https://amzn.to/3Ws6LMV