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Nova edição de Animais Fantásticos e Onde Habitam deve ser lançada ano que vem

O próximo filme do universo bruxo, “Animais Fantásticos e Onde Habitam”, pode ser um prelúdio para a série de filmes de Harry Potter, mas os fãs intrépidos vão se lembrar também que a história é baseada em um livro próprio já existente. Lá em 2001, J. K. Rowling publicou “Animais Fantásticos e Onde Habitam” sob o nome de Newt Scamander, uma versão real de um dos livros de magia usados por Harry na saga. Depois que a adaptação cinematográfica chegar aos cinemas esse ano, estrelado por Eddie Redmayne como Scamander, a editora Scholastic, que é a responsável pela publicação do livro em território norte-americano, irá começar a publicação de uma nova edição do livro original Animais Fantásticos em 2017.

Esta reedição vai incluir um novo prefácio de Rowling (que também escreveu o roteiro do filme), um novo design da capa, novas ilustrações e anotações de Rowling espalhados por todo o livro.

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O filme “Animais Fantásticos e Onde Habitam” chega aos cinemas no dia 17 de novembro, já o livro, estará de volta as prateleiras no dia 14 de março de 2017 nos Estados Unidos.

Até o momento nenhuma data foi definida para o lançamento do livro aqui no Brasil, acompanhe o Beco Literário para ficar sabendo das futuras informações sobre essa publicação.

Confira a baixo o trailer de “Animais Fantásticos e Onde Habitam”:

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Resenha: Veneno, Sarah Pinborough

Você já pensou que uma rainha má tem seus motivos para agir como tal? E que princesas podem ser extremamente mimadas? E que príncipes não são encantados e reinos distantes também têm problemas reais? Então este livro é para você! Em Veneno, a autora Sarah Pinborough reconta a história de Branca de Neve de maneira sarcástica madura e sem rodeios. Todos os personagens que nos cativaram por anos estão lá, mas seriam eles tão tolos quanto aparentam? Acompanhe a história de Branca de Neve e seu embate com a Rainha, sua madrasta. Você vai entender por que nem todos são só bons ou maus e que talvez o que seria um ”final feliz” pode se tornar o pior dos pesadelos! Veneno é o primeiro livro da trilogia Encantadas, e já é um best-seller inglês. Sarah Pinborough coloca os contos de fada de ponta-cabeça e narra histórias surpreendentes que a Disney jamais ousaria contar. Com um realismo cínico e cenas fortes, o leitor será levado a questionar, finalmente, quem são os mocinhos e quem são os vilões dos livros de fantasia!

Sempre gostei muito de contos de fadas, desse universo medieval e encantado, até hoje gosto de assistir aos filmes da Disney, adoro a série Once Upon a Time e as diversas maneiras encontradas pelos autores em modificar e atualizar as tradicionais histórias.

Foi conversando com uma amiga, que descobri o livro Veneno, da trilogia Encantadas. Mas você deve estar pensando: “Mais uma adaptação de contos de fadas? Não aguento mais!”. Calma, leitor, sim, é mais uma adaptação dos velhos clássicos conhecidos, mas Veneno é bem diferente do que estamos acostumados a ler e extremamente criativo.

Veneno é um conto de fadas adulto, escrito pela autora britânica Sarah Pinborough. Logo de cara, já me surpreendi pela belíssima capa, repleta de detalhes, o interior do livro é cheio de lindos diagramas, emoldurando o começo de cada capítulo, a edição foi muito bem feita pela Única Editora.

Mas, enfim, vamos ao que interessa, o enredo. Nesse primeiro livro da série Encantadas, a história é centrada em Branca de Neve e sua madrasta. Porém, de um jeito um tanto quanto diferente.

Comecemos pela Rainha Má, Lilith. Ela é uma mulher de origem mágica, é fria, calculista, impiedosa, refinada e tão bela quanto Branca de Neve, é apenas quatro anos mais velha que ela, sua bisavó é a bruxa que conhecemos em João e Maria (aquela que gosta de comer criancinhas). Tinha uma grande amargura e inveja de Branca de Neve, não por sua beleza, mas pela forma em que era querida por todos. O mais interessante é que é possível perceber que Lilith não e má, simplesmente por ser assim, ela foi educada para ser dessa forma, a guardar seus sentimentos e parecer forte o tempo todo.

Branca de Neve é uma garota amada por todos, espontânea, um tanto impulsiva, sem pudor e até mesmo selvagem. Ela não gosta de agir como uma princesa, recatada, “feminina” e discreta. Gosta mesmo é de andar por aí, usando calças masculinas, galopando melhor que ninguém, tomando uma amarga cerveja no bar e passando tempo com seus amigos anões, que trabalham nas minas e são explorados pelo reino.

O rei, pai de Branca de Neve e marido de Lilith, precisa abandonar o reino e lutar em uma guerra contra os reinos vizinhos. Enquanto isso, a rainha assumiria o comando do reino, e ela usou dessa oportunidade para ferir a enteada como pudesse e achar uma maneira de se livrar dela. De uma forma bem Maquiavélica, no sentido literal da palavra, desejava ser temida em vez de ser amada pelo povo, para isso tinha olhos por toda parte e uma reputação que a seguia, a de Rainha do Gelo.

Até aí, a velha história que conhecemos não é muito diferente, temos maças envenenadas, espelhos mágicos, o príncipe encantado, os anões e o caçador. Mas o que muda é a maneira como é contada e como os personagens são construídos. Não há aquele maniqueísmo marcante dos contos de fadas, “vilões vs. mocinhos”, como podemos ver na própria capa “Repense seus vilões”. Cada um deles possui um passado, que os influenciaram e os moldaram para serem o que são.

Branca de Neve não é boa e angelical o tempo todo, Lilith não foi sempre má, e por certos momentos, ela mostra sua fragilidade e insegurança. Porém, o personagem que mais surpreendeu é o Príncipe Encantado, ele é totalmente diferente daquilo que imaginamos, não quero adiantar muita coisa, para não tirar a graça da sua leitura, mas esqueça tudo o que você pensa sobre como um príncipe deve ser, para quem ainda acredita em um príncipe montado em um cavalo branco, nem no conto de fadas ele é assim mais, supere.

O que eu também gostei bastante foi o fato do livro envolver personagens de outros contos de fadas, como já citei anteriormente, a bruxa de João e Maria e uma versão bem negativa de Alladin. Além de objetos mágicos de outros contos, como a lâmpada do gênio e o sapatinho de cristal, que estranhamente foi encontrado pelo misterioso caçador.

As personagens femininas são muito fortes e empoderadas. Lilith tem poderes absolutos no reino, Branca de Neve busca sua liberdade, rompe com o papel ideal das mulheres da época, é dona de si e prova que as mulheres podem fazer o que quiserem, mesmo com algumas pressões para que seja mais discreta e contida (ou seja, submissa), e isso ela não aceita de jeito nenhum. Neste livro não há donzelas em perigo, que precisam ser salvas e protegidas pelo príncipe.

O livro tem uma linguagem simples, talvez simples demais. É uma leitura rápida, acessível e quando você menos percebe, já acabou. É escrito em 3ª pessoa, através do ponto de vista de diferentes personagens, mas a rainha rouba a cena, embora Branca de Neve seja a protagonista, o ponto de vista de Lilith é o mais interessante de se ler (mas deixo claro que tenho uma leve tendência a gostar mais dos vilões do que dos protagonistas).

Embora pensemos que contos de fadas são infantis, não o indico para crianças, é um conto adulto. Há cenas fortes e eróticas. E essa é a minha única crítica, há uma erotização excessiva e extremamente desnecessária, até nos momentos em que a autora descreve os personagens, ela os hiperssexualiza, em alguns momentos faz sentido, em outros é exagerado.

Veneno se mostrou uma ótima obra, a autora Sarah Pinborough arriscou bastante, mas teve sucesso com isso, o livro rapidamente se tornou um best-seller no Reino Unido. Ela explorou o tema de forma bastante realista e sarcástica, tendo como base a complexidade da natureza humana. Todos temos o bem e o mal dentro de nós, e em um conto de fadas escrito no século XXI, isso não seria diferente.

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Resenha: A Maldição do Vencedor, Marie Rutkoski

Kestrel quer ser dona do próprio destino. Alistar-se no Exército ou casar-se não fazem parte dos seus planos. Contrariando as vontades do pai – o poderoso general de Valória, reconhecido por liderar batalhas e conquistar outros povos -, a jovem insiste em sua rebeldia. Ironicamente, na busca pela própria liberdade, Kestrel acaba comprando um escravo em um leilão. O valor da compra chega a ser escandaloso, e mal sabe ela que esse ato impensado lhe custará muito mais do que moedas valorianas. O mistério em torno do escravo é hipnotizante. Os olhos de Arin escondem segredos profundos que, aos poucos, começam a emergir, mas há sempre algo que impede Kestrel de tocá-los. Dois povos inimigos, a guerra iminente e uma atração proibida… As origens que separam Kestrel de Arin são as mesmas que os obrigarão a lutarem juntos, mas por razões opostas. A Maldição do Vencedor é um verdadeiro triunfo lírico no universo das narrativas fantásticas. Com sua escrita poderosa, Marie Rutkoski constrói um épico de beleza indômita. Em um mundo dividido entre o desejo e a escolha, o dominador e o dominado, a razão e a emoção, de que lado você permanecerá?

A Maldição do Vencedor é o primeiro livro da trilogia do Vencedor, lançado pela editora Plataforma 21.

Felizmente, posso dizer que o conteúdo da sinopse está no livro, mas com algumas ressalvas. Da primeira vez que ouvi falar em A Maldição do Vencedor, já estava pra lá de saturado de young adults assim, então nem dei muita bola. Até que a história de Kestrel foi traduzida e uma amiga (que é muito exigente) se mostrou interessada e aí, fui atrás de conhecer melhor. Comecei a ler na livraria e lá mesmo terminei, para a minha surpresa. Não é o melhor livro do mundo e passa longe de início de trilogia mais empolgante, mas uma coisa preciso admitir: Rutkoski soube como me fisgar.

Começando pela sua escrita simples e rápida, as páginas fluem com facilidade, além disso, os capítulos curtos também ajudaram.
Uma coisa que me surpreendeu durante a leitura foi a evolução dos personagens, porque de início, achei a Kestrel bem bobinha, mas com o decorrer da história a garota foi mostrando para o que veio, e eu achei bem bacana.
Outro ponto bem interessante e relevante desse livro é que Marie Rutkoski soube traçar muito bem o romance com a trama, coisa que é bem difícil encontrarmos por aí. Ela não deixa o romance interferir de maneira direta no decorrer dos acontecimentos. Além disso, gostei da construção da paixão entre os dois protagonistas, apesar dos clichês.

O que eu posso dizer para vocês sobre A Maldição do Vencedor é: se você tá procurando algo inovador ou coisa do tipo, não irá encontrar nele. Mas agora se você busca um passatempo, uma leitura leve pra se divertir e ficar torcendo para o que vai acontecer em seguida, embarque na jornada de Kestrel.

A Maldição do Vencedor fica longe de ser um livro original, de ser bombástico, de ser inovador e de ser o melhor livro que você vai ler. Porém, Marie Rutkoski fez um bom trabalho. Recheado de ação e intriga, é impossível não ficar ansioso para o próximo volume, mesmo a história sendo previsível.

Além disso, o trabalho da Plataforma 21 nesse livro está impecável. Vale a pena adquirir o físico. A lombada é LINDA!!

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10 romances para ‘chorar muito’ após o dia dos namorados

Bom, o dia dos namorados já passou, e com o clima de romance, postamos uma relação de 10 livros de ‘amor trágico’ para ler depois de assistir “Como Eu Era Antes de Você”. Agora, trazemos uma relação de 10 novos livros de romance para ler após essa data, feliz para alguns e trágica para outros, que vão fazer você chorar todos os seus órgãos para fora do corpo. Aliás, esses livros aqui, não precisa nem ser dia dos namorados para chorar. Qualquer época, são lágrimas na certa. Preparados? Peguem os lencinhos e continuem descendo a página.

Clique no nome dos livros para ler a nossa resenha de cada um deles.

1. O Teorema Katherine, John Green
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Após seu mais recente e traumático pé na bunda – o décimo nono de sua ainda jovem vida, todos perpetrados por namoradas de nome Katherine – Colin Singleton resolve cair na estrada. Dirigindo o Rabecão de Satã, com seu caderninho de anotações no bolso e o melhor amigo no carona, o ex-criança prodígio, viciado em anagramas e PhD em levar o fora, descobre sua verdadeira missão: elaborar e comprovar o Teorema Fundamental da Previsibilidade das Katherines, que tornará possível antever, através da linguagem universal da matemática, o desfecho de qualquer relacionamento antes mesmo que as duas pessoas se conheçam.

É possível amar muito alguém, ele pensou. Mas o tamanho do seu amor por uma pessoa nunca vai ser páreo para o tamanho da saudade que você vai sentir dela.

Uma descoberta que vai entrar para a história, vai vingar séculos de injusta vantagem entre Terminantes e Terminados e, enfim, elevará Colin Singleton diretamente ao distinto posto de gênio da humanidade. Também, é claro, vai ajudá-lo a reconquistar sua garota. Ou, pelo menos, é isso o que ele espera.

2. Quem é você, Alasca?, John Green
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Miles Halter é um adolescente fissurado por célebres últimas palavras que, cansado de sua vidinha pacata e sem graça em casa, vai estudar num colégio interno à procura daquilo que o poeta François Rabelais, quando estava à beira da morte, chamou de o “Grande Talvez”. Muita coisa o aguarda em Culver Creek, inclusive Alasca Young, uma garota inteligente, espirituosa, problemática e extremamente sensual, que o levará para o seu labirinto e o catapultará em direção ao “Grande Talvez”.

Se as pessoas fossem chuva, eu era garoa e ela, um furacão.

3. A Escolha, Nicholas Sparks
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Travis Parker possui tudo o que um homem poderia ter: a profissão que desejava, amigos leais, e uma linda casa beira-mar na pequena cidade de Beaufort, Carolina do Norte. Com uma vida boa, seus relacionamentos amorosos são apenas passageiros e para ele, isso é o suficiente. Até o dia em que sua nova vizinha, Gabby, aparece na porta.

Às vezes, as pessoas não têm noção das promessas que estão fazendo no momento em que as fazem.

Apesar de suas tentativas de ser gentil, a ruiva atraente parece ter raiva dele. Ainda sim, Travis não consegue evitar se engraçar com Gabby e seus esforços persistentes o levam a uma jornada que ninguém poderia prever.

Abrangendo os anos agitados do primeiro amor, casamento e família, A Escolha nos faz confrontar a questão mais cruel de todas: Até onde você iria manter o amor de sua vida?

4. A menina que colecionava borboletas, Bruna Vieira
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Bruna Vieira está cada vez mais longe dos quinze, e sabe que crescer nunca é tão simples. Considerada uma das blogueiras mais influentes do mundo, mais uma vez ela dá vazão ao seu talento como escritora com este seu novo livro de crônicas e pensamentos, em que mostra o quanto amadurecer e conquistar a independência é maravilhoso, mas tem seus desafios e poréns.

Eu não quero te consertar. Nunca quis. Quero é provar que podemos ser exatamente assim, cheios de defeitos e sem nenhuma garantia. Invisíveis para o resto do mundo, mas o suficiente um para o outro.

A garota do interior que usa batom vermelho e que realizou seus maiores sonhos continua inspirando adolescentes de todo o país. Para ela, as páginas deste livro significam o bater de asas das borboletas que colecionou dentro do peito por algum tempo e que agora, finalmente, pode deixar que voem livres por aí.

5. As Vantagens de Ser Invisível, Stephen Chbosky
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Ao mesmo tempo engraçado e atordoante, As vantagens de ser invisível reúne as cartas de Charlie, um adolescente de quem pouco se sabe – a não ser pelo que ele conta nessas correspondências -, que vive entre a apatia e o entusiasmo, tateando territórios inexplorados, encurralado entre o desejo de viver a própria vida e ao mesmo tempo fugir dela.

Não há nada como a respiração profunda depois de dar uma gargalhada. Nada no mundo se compara à barriga dolorida pelas razões certas.

As dificuldades do ambiente escolar, muitas vezes ameaçador, as descobertas dos primeiros encontros amorosos, os dramas familiares, as festas alucinantes e a eterna vontade de se sentir “infinito” ao lado dos amigos são temas que enchem de alegria e angústia a cabeça do protagonista em fase de amadurecimento. Stephen Chbosky capta com emoção esse vaivém dos sentidos e dos sentimentos e constrói uma narrativa vigorosa costurada pelas cartas de Charlie endereçadas a um amigo que não se sabe se real ou imaginário.

Íntimas, hilariantes, às vezes devastadoras, as cartas mostram um jovem em confronto com a sua própria história presente e futura, ora como um personagem invisível à espreita por trás das cortinas, ora como o protagonista que tem que assumir seu papel no palco da vida. Um jovem que não se sabe quem é ou onde mora. Mas que poderia ser qualquer um, em qualquer lugar do mundo.

6. A Probabilidade Estatística do Amor à Primeira Vista, Jennifer E. Smith
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Com uma certa atmosfera de Um dia, mas voltado para o público jovem adulto, A probabilidade estatística do amor à primeira vista é uma história romântica, capaz de conquistar fãs de todas as idades. Quem imaginaria que quatro minutos poderiam mudar a vida de alguém? Mas é exatamente o que acontece com Hadley. Presa no aeroporto em Nova York, esperando outro voo depois de perder o seu, ela conhece Oliver. Um britânico fofo, que se senta a seu lado na viagem para Londres.

As pessoas que se encontram em aeroportos têm 72 por cento mais chance de se apaixonarem que as pessoas que se encontram em outros lugares.

Enquanto conversam sobre tudo, eles provam que o tempo é, sim, muito, muito relativo. Passada em apenas 24 horas, a história de Oliver e Hadley mostra que o amor, diferentemente das bagagens, jamais se extravia.

7. A Culpa é das Estrelas, John Green
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A culpa é das estrelas narra o romance de dois adolescentes que se conhecem (e se apaixonam) em um Grupo de Apoio para Crianças com Câncer: Hazel, uma jovem de dezesseis anos que sobrevive graças a uma droga revolucionária que detém a metástase em seus pulmões, e Augustus Waters, de dezessete, ex-jogador de basquete que perdeu a perna para o osteosarcoma. Como Hazel, Gus é inteligente, tem ótimo senso de humor e gosta de brincar com os clichês do mundo do câncer – a principal arma dos dois para enfrentar a doença que lentamente drena a vida das pessoas.

Mas eu acredito em amor verdadeiro, sabe? Não acho que todo mundo possa continuar tendo dois olhos nem que possa evitar ficar doente, e tal, mas todo mundo deveria ter um amor verdadeiro, que deveria durar pelo menos até o fim da vida da pessoa.

Inspirador, corajoso, irreverente e brutal, A culpa é das estrelas é a obra mais ambiciosa e emocionante de John Green, sobre a alegria e a tragédia que é viver e amar.

8. Simplesmente Acontece, Cecelia Ahern
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O que acontece quando duas pessoas que foram feitas uma para outra simplesmente não conseguem ficar juntas? Todo mundo acha que Rosie e Alex nasceram para ser um casal. Todo mundo menos eles mesmos. Grandes amigos desde criança, eles se separaram na adolescência, quando Alex se mudou com sua família para os Estados Unidos. Os dois não conseguiram mais se encontrar, mas, através dos anos, a amizade foi mantida através de emails, mensagens de texto, cartas, cartões-postais… Mesmo sofrendo com a distância, os dois aprenderam a viver um sem o outro. Só que o destino gosta de se divertir, e já mostrou que a história deles não termina assim, de maneira tão simples.

Como a vida é engraçada, né? Bem na hora em que você pensa que está tudo resolvido, bem na hora em que você finalmente começar a planejar alguma coisa de verdade, se empolga e sente como se soubesse a direção em que está seguindo, o caminho muda, a sinalização muda, o vento sopra na direção contrária, o norte de repente vira sul, o leste vira oeste, e você fica perdido.

9. Não se apega, não, Isabela Freitas
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Desapegar: remover da sua vida tudo que torne o seu coração mais pesado. Loucos são os que mantêm relacionamentos ruins por medo da solidão. Qual é o problema de ficar sozinha? Que me desculpe o criador da frase “você deve encontrar a metade da sua laranja”. Calma lá, amigo. Eu nem gosto de laranja. O amor vem pros distraídos.Tudo começa com um ponto final: a decisão de terminar um namoro de dois anos com Gustavo, o namorado dos sonhos de toda garota. As amigas acharam que Isabela tinha enlouquecido, porque, afinal de contas, eles formavam um casal PER-FEI-TO! Mas por trás das aparências existia uma menina infeliz, disposta a assumir as consequências pela decisão de ficar sozinha.

A vida é uma eterna roda gigante. Ora estamos em cima, ora estamos embaixo.Tudo na vida é mutável, tudo mesmo, inclusive nós. Por isso precisamos aprender a “deixar ir”. Nada é para sempre, por mais que queiramos que seja.

Estava na hora de resgatar o amor próprio, a autoconfiança e entrar em contato com seus próprios desejos.Parece fácil, mas atrapalhada do jeito que é, Isabela precisa primeiro lidar com o assédio de um primo gostosão, das tentações da balada e, principalmente, entender que o príncipe encantado é artigo em falta no mercado.

10. Como eu era antes de você, Jojo Moyes
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Aos 26 anos, Louisa Clark não tem muitas ambições. Ela mora com os pais, a irmã mãe solteira, o sobrinho pequeno e um avô que precisa de cuidados constantes desde que sofreu um derrame. Trabalha como garçonete num café, um emprego que não paga muito, mas ajuda nas despesas, e namora Patrick, um triatleta que não parece interessado nela. Não que ela se importe. Quando o café fecha as portas, Lou é obrigada a procurar outro emprego. Sem muitas qualificações, consegue trabalho como cuidadora de um tetraplégico.

Poucas coisas ainda me fazem feliz, e você é uma delas.

Will Traynor, de 35 anos, é inteligente, rico e mal-humorado. Preso a uma cadeira de rodas depois de um acidente de moto, o antes ativo e esportivo Will desconta toda a sua amargura em quem estiver por perto. Tudo parece pequeno e sem graça para ele, que sabe exatamente como dar um fim a esse sentimento. O que Will não sabe é que Lou está prestes a trazer cor a sua vida. E nenhum dos dois desconfia de que irá mudar para sempre a história um do outro. Como eu era antes de você é uma história de amor e uma história de família, mas acima de tudo é uma história sobre a coragem e o esforço necessários para retomar a vida quando tudo parece acabado.

E vocês, já leram algum desses livros e também choraram toda a água do corpo? Conta pra gente nos comentários, vamos debater e nos amar muito! <3

Ainda não leu algum deles? Eita, então está na hora de conhecer o Méliuz! Com ele você recebe de volta uma porcentagem do valor gasto em sua compra e ainda pode aproveitar os cupons de desconto para pagar menos. Incrível, né? Você pode comprar essa lista inteira – e alguns ainda podem sair de graça, afinal, você pode comprá-los com a grana que recebeu de volta! (Tem linkizinho bonitinho em cada um dos livros, yay). Aproveite, porque cadastrando-se no Méliuz por este link, você já começa ganhando R$10!

Livros, Resenhas

Resenha: Capitão Marvel – Invasão Secreta, Lee Weeks, Tom Raney, Brian Reed & Paul Jenkins

“A Guerra Civil super-humana dividiu os maiores heróis da Terra. Os Vingadores não são mais os mesmos. O futuro é uma incógnita. Agora, nesse momento de incerteza, as pessoas precisam mais do que nunca de um símbolo de esperança, seja ele qual for. E é justamente nessa hora que ressurge um grande herói de outros tempos, que todos consideravam morto: o Capitão Marvel! Mas o clima de tensão não permite que a notícia seja encarada com otimismo, e a desconfiança paira no ar. Com a memória confusa e suas lembranças embaralhadas, nem o próprio Mar-Vell entende como se deu sua ressurreição… O que está por trás de sua misteriosa volta? Qual será seu impacto no mundo atual? Acompanhe o retorno do Capitão Marvel e o início da Invasão Secreta!”

O Capitão Marvel é na verdade, Mar-Vell, um oficial da raça alienígena dos krees que veio ao nosso planeta em uma missão de reconhecimento a fim de estudar a raça humana e o desenvolvimento de sua tecnologia de exploração espacial. As ações que o tornaram um herói para os humanos fizeram dele um traidor de seu povo.

O roteiro de Weeks e Raney nos entrega informações complementares sobre o início de um grande arco da Marvel, “Invasão Secreta”. Além de abordar a já conhecida “Guerra Civil”. Os roteiristas conseguiram com sucesso trazer o Capitão Marvel de volta a vida, trabalhando inclusive, nos impactos que isso causara. Os traços de Reed e Jenkins são bem detalhados e fortes, com contornos bem evidentes. São traços que lembram bastante a vibe de Invasão Secreta.

Mar-Vell havia morrido por conta de um câncer, e agora, surge novamente. Sua vinda é motivo de suspeita por todos, pois ocorrera durante a Guerra Civil, em um momento bastante delicado. Capitão Marvel não se lembra do que aconteceu, mas acredita-se que ele tenha vindo do passado, viajando para um futuro em que ele já estava morto. Tony Stark preocupado o escaneia duplamente, para ter a certeza de que ele é o verdadeiro Mar-Vell. Em seguida, após ter sua identidade confirmada, ele descobre que está morto, e o quanto o mundo mudou enquanto ele não estava por perto.

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Decidido a descobrir o que aconteceu com o Capitão Marvel, o Homem de Ferro entra em contato com uma agente da SHIELD para que a mesma fique de olho em Mar-Vell, pois se ele veio do passado, deve permanecer vivo para que nada na história se altere. Mas cuidar de um herói que pode voar até mesmo no espaço não é trabalho fácil. Ela consegue contê-lo por alguns dias, mas ao perceber que Nova Iorque corre perigo, ele ignora as ordens e voa para ajudar os Vingadores, permitindo assim, que o mundo inteiro saiba que o Capitão Marvel voltou dos mortos.

Capitão Marvel – Invasão Secreta é uma ótima HQ, vários detalhes complementam tanto a “Invasão Secreta” como a “Guerra Civil”, além de uma nova história original do próprio Mar-Vell. Afinal, como ele está vivo? Porque? O que houve com sua memória? Ele é do passado ou de outro universo? As respostas estão na HQ, então não perca tempo!

Livros, Resenhas

Resenha: Destinos e Fúrias, Lauren Groff

Destinos e Fúrias, um dos concorrentes ao Putlizer de Ficção, é um lançamento da editora Intrínseca.

E o que significa ser humano se nossa vida não pode terminar de um jeito melhor do que começou?

Prometendo uma odisseia bilateral sobre um casamento, Lauren Groff mostrou que o seu livro era muito mais do que apenas um drama sobre um casal contemporâneo. Dividido em duas partes, sendo a primeira intitulada de Destinos e a segunda de Fúrias. Em Destinos, temos a visão do talentoso e carismático ator e escritor, Lotto. Já em Fúrias, podemos acompanhar o olhar de Mathilde, esposa de Lotto, sobre o casamento de vinte e dois anos.

Se você tem altas expectativas com esse livro, felizmente posso lhe assegurar que sim, Destinos e Fúrias faz jus a todo o hype que vem recebendo. Eu estava assustadíssimo sobre o que eu poderia encontrar nessa história, porém, nas primeiras páginas fui fisgado pela tortuosa e bela trama desse casal. Mas antes de prosseguir essa resenha, preciso avisar que esse livro é 8 ou 80. Não há meio termo. Ou você odeia, ou você ama.

A forma como Groff vai tecendo a história é de uma leveza arrasadora, consegue penetrar na alma. Interessante ressaltar que, apesar de densa, sua narrativa é viciante e fluída. PORÉM, em diversos momentos você vai parar, fechar o livro e pensar. E isso é uma das melhores coisas que podem acontecer durante a leitura.

Acompanhar a triste odisseia do desgaste de um casamento pode trazer infinitos desconfortos. Nunca me casei, mas vivo em um relacionamento e Groff foi certeira ao tratar sobre diversos temas recorrentes em uma relação. O modo como as situações são retratadas toca lá no fundo de tão reais que são. Além disso, o fato de termos acesso à “visão” dos dois lados, enlaçou todo o drama vivido por Lotto e Mathilde.

Enquanto as prateleiras são preenchidas por livros fantasiosos sobre relacionamentos, Destinos e Fúrias vem para colocar pés nos chão, para mostrar que as coisas não são flores como pregam os Best-Sellers. Groff tem uma escrita poderosa que penetra na alma e dá um soco tão forte no estômago que é preciso ser forte e continuar com a leitura.

Certeza é uma coisa que não existe. Nada é absoluto. Os deuses adoram foder com a gente.

Destinos e Fúrias é intenso, forte, real e doloroso. Espero que livros romance água-com-açúcar em breve deem espaço à obras como a de Groff, pois, num mundo onde fantasias sobres relacionamentos perfeitos e inexistentes são aclamadas pelo grande público, um que retrata fielmente a realidade do que é uma relação, é rei.

Uma odisseia sobre um relacionamento a dois. Um café forte durante uma ressaca. Uma fúria numa maré de livros fracos.

Quem é pior: os deuses ou os homens?

Atualizações, Novidades, Resenhas

Resenha: A Rebelde do Deserto, Alwyn Hamilton

O deserto de Miraji é governado por mortais, mas criaturas míticas rondam as áreas mais selvagens e remotas, e há boatos de que, em algum lugar, os djinnis ainda praticam magia. De toda maneira, para os humanos o deserto é um lugar impiedoso, principalmente se você é pobre, órfão ou mulher.

Amani Al’Hiza é as três coisas. Apesar de ser uma atiradora talentosa, dona de uma mira perfeita, ela não consegue escapar da Vila da Poeira, uma cidadezinha isolada que lhe oferece como futuro um casamento forçado e a vida submissa que virá depois dele.

Para Amani, ir embora dali é mais do que um desejo — é uma necessidade. Mas ela nunca imaginou que fugiria galopando num cavalo mágico com o exército do sultão na sua cola, nem que um forasteiro misterioso seria responsável por revelar a ela o deserto que ela achava que conhecia e uma força que ela nem imaginava possuir.

Todos os dias, nós, leitores, somos bombardeados por uma infinidade de novas sagas adolescentes. Até o início de 2015, toda semana minha lista de livros aumentava. Cada série que aparecia, eu corria para o skoob. Era inevitável. Mas hoje, quando leio a sinopse de mais uma história voltada para o público de 12-16 anos, percebo que já li aquilo em algum outro lugar, o que acaba gerando um certo desconforto. Porém, isso não faz com que eu deixe de ler. Aí é que mora o problema. Ao me submeter a ler mais um YA, sei que estarei exposto à diversos problemas durante a leitura. E antes de mais nada, não, não estou julgando o gênero, até porque é o que eu mais gosto. Só que, ultimamente, só estou tendo aborrecimentos.

Quando surgiu a oportunidade de ler A Rebelde do Deserto, fiquei bem curioso, aliás, a sinopse promete uma história sobre aventura e poder feminino. Além disso, a capa também me chamou bastante atenção. Como as aparências enganam…

Vejam bem, vocês provavelmente já devem ter lido a história de uma garota de dezesseis anos (sempre bom ressaltar essa idade) que acaba entrando em uma jornada junto com um menino (prestem bem atenção nisso) para fugir da cidade onde mora (outro ponto para ser marcado) e, nisso, acaba entrando em uma missão para salvar o país do cruel regime (!!!). Depois de ter lido em torno de 45 sagas, posso afirmar com clareza que já vi isso em 70% delas. E, estou cansado dessa fórmula. Antes que vocês pensem que estou dizendo que o livro é ruim, não estou. Mas, critico veemente a falta de histórias novas, inovadoras.

A forma como Alwyn vai tecendo a sua trama é bem interessante, porque ela não entrega a história de uma vez. Ela começa acanhada e, aos poucos, vai expandindo sua mitologia. Isso foi um dos pontos positivos do livro. Depois,  a sua narrativa que, apesar de ser em primeira pessoa (algo que eu não estou gostando ultimamente), eu gostei bastante. É super leve, divertida e fluída chegando a se assemelhar com a de livros infantis. Porém, essa semelhança acabou se tornando um problema para mim. Em muitos momentos, fiquei em dúvida se Hamilton queria contar a história por uma perspectiva mais infantil ou mais adolescentes. Houve momentos que claramente ela estava com uma pegada juvenil, mas em outros parecia que ela tava escrevendo para crianças de 10 anos.

Uma coisa interessante que vale a pena ser ressaltada de A Rebelde do Deserto é a cultura e o ambiente de onde se passa a história. Todo o cenário do deserto mesclado à magia, deu um tom especial à história de Amani.

Agora, o que mais me chateou no livro foi como a protagonista foi desenvolvida. A autora tinha até a intenção de transforma-la em uma personagem forte e marcante, mas pecou feio ao desenvolver o romance principal da história, o que acabou tornando Amani uma protagonista insossa.

Sob uma visão geral, eu diria a vocês que A Rebelde do Deserto é um livro bom para um determinado público. Por quê? Se você já leu a maioria dessas sagas adolescentes, provavelmente irá se sentir saturado do tema. Mas agora, se você quer presentear alguém entre 10-14 anos que  não tem muito contato com a literatura, A Rebelde do Deserto será um prato cheio para essa pessoa. É um livro curto, com linguagem fácil e recheado de romance. Além disso, tem fantasia (algo que chama muito a atenção). Eu arrisco até dizer que se você, um dia, não estiver nada pra fazer e quiser um passatempo, por que não pegar A Rebelde do Deserto para ler?

Resenhas

Resenha: As Vinhas da Ira, John Steinbeck

Ganhador dos dois principais prêmios da literatura (Putlizer e o Nobel), As vinhas da ira traz ao leitor uma odisseia colossal sobre os problemas da sociedade estadunidense perante a horrível crise de 29.

Steinbeck, em sua obra prima, convida o leitor a embarcar na dura e árdua viagem da família Joad em busca de uma vida melhor e emprego. Começando essa tortuosa aventura, temos Tom Joad, um homem que acabou de sair da prisão e vai atrás de seus parentes, sendo que este é surpreendido quando descobre que toda a sua família vai rumar para Califórnia atrás de emprego e moradia digna. Com esse fio, John Steinbeck nos submerge à terrível crise de 29.

Quando peguei As vinhas da ira pra ler, não fazia ideia de que seria um livro tão denso, pesado e triste. Por recomendação da minha professora de literatura (obrigado, Helena!), decidi ver porque a obra máxima de Steinbeck era tão aclamada. Não é pra menos. Começando por ser um romance histórico e tratar de um tema tão delicado e difícil. O maior impacto que as páginas trazem ao leitor são a memória de que muitas famílias passaram por aquelas mesmas situações que os Joad viveram. Além disso, a construção dos dramas entre o elenco, os capítulos em que havia todo um questionamento filosófico sobre o homem, a terra e o poder foram sensacionais.

Para mim, bons livros são como As vinhas da ira. Obras que trazem reflexões, que nos transforma como pessoas, que abrem a nossa mente, que nos fazem pensar que retrata algo que nossa sociedade já passou.

Intenso, duro, triste, mas sensacional. As vinhas da ira é uma obra prima e merece ser lida. Steinbeck tem um lugar reservado em meu coração e minha admiração completa.

Livros, Resenhas

Resenha: O cerco, Brian Michael Bendis & Olivier Coipel

“O Universo Marvel caiu sob o controle de seus maiores supervilões. Depois dos eventos cataclísmicos de Invasão Secreta, Norman Osborn foi nomeado comandante do MARTELO, uma nova força internacional de manutenção da paz, que substituiu a SHIELD. No limite da insanidade, o ex-Duende Verde decide eliminar a última resistência a seus objetivos: a cidade celestial de Asgard.”

Após os inúmeros eventos da última década, como a Guerra Civil, A Queda, Invasão Secreta e até mesmo o Dia M, a confiança do povo ficara abalada. Agora, no lugar da SHIELD surgiu o MARTELO, seu líder, Norman Osborn que atualmente utiliza o traje do Patriota de Ferro. Norman imputou um reinado sombrio sobre a comunidade de super-heróis. Agora aos olhos do público, vilões se tornaram heróis, e os antigos heróis entraram para a lista dos mais procurados.

O roteiro de Michael Bendis põe um fim nessa era tenebrosa do Universo Marvel, uma era que teve seu início sete anos atrás, em A Queda. Quando heróis começaram a perecer, outros a renascer, revolucionar e lutar entre si. Destaque também para a arte de Coipel, que é viva e frenética, heróis robustos e cenas surpreendentes de ação são sua especialidade.

Após a Guerra Civil, o grande Thor restaurou Asgard metros acima de Oklahoma, na Terra. Quando Norman Osborn se tornou o manda chuva, Loki viu uma chance de manipulá-lo, visando se apossar do reino de Asgard, assim, Norman sentiu uma grande necessidade de destruir a cidade celestial. Portanto, o ex-Duende Verde tentou convencer as autoridades governamentais de que Asgard era um perigo para a Terra, chegando até mesmo a forjar um incidente para conseguir consentimento para destruí-la. Porém, ele não obteve o aval do governo para agir, mas isso não o impediu.siege20100226011745782

Desobedecendo as ordens do presidente, ele leva o MARTELO para enfrentar os asgardianos. Suas ações não passam despercebidas, pois o governo não autorizando tal ato, e entra em contato com os antigos Vingadores para tentar impedir a destruição da cidade celestial. Mas mesmo que ao lado dos asgardianos enfrentem as forças de Norman Osborn, terão que estar preparados para combater também, seu maior trunfo, O Sentinela, um dos heróis mais poderosos do Universo Marvel.

“O Cerco” é definitivamente uma grande HQ, não só pela sua história surpreendente, mas também pelo desfecho. Ela encerra o reinado sombrio do Duende Verde, trazendo assim uma nova era repleta de possibilidades. Como diz o ditado, sempre fica mais escuro antes do amanhecer. A HQ marca também o retorno de antigos heróis, que graças a organização MARTELO, atuavam na obscuridade. O Cerco é recomendado para quem quer ler uma ótima HQ, e mais ainda para aqueles que gostam de cenas de ação frenéticas e muito bem trabalhadas, afinal, a arte de O Cerco é de tirar o fôlego.

Livros, Resenhas

Resenha: American Crime Story: O povo contra O.J. Simpson, Jeffrey Toobin

Sucesso na TV a cabo, a série ‘American Crime Story’ também virou livro, que recentemente foi publicado no Brasil pela editora DarkSide Books. Com um nível impressionante de detalhes, a história contada por Jeffrey Toobin, advogado e consultor criminal do canal de noticias CNN, te coloca dentro do tribunal e das reuniões da defesa e promotoria para resolver aquele que foi considerado o julgamento do século nos Estados Unidos.

A resenha abaixo não contém spoilers.

Embora seja bastante famosa, a história de O.J. Simpson pode ser desconhecida por muitos brasileiros, mas nos Estados Unidos o caso foi acompanhado pelo país inteiro. O ex jogador de futebol americano era um fenômeno e herói nacional, mas os holofotes passaram a brilhar ainda mais para O.J. após ele ser acusado de assassinar sua ex esposa Nicole Brown e seu amigo Ron Goldman. Simpson era o único suspeito do crime, e para se livrar de ser condenado ele não poupou esforços, e contratou o melhor time de advogados do país. Liderado por Johnnie Cochran, o time contava com os advogados mais famosos de todo o país, e por isso recebeu o apelido de ‘Dream Team’, ou ‘Time dos Sonhos’ em tradução literal.

Embora a defesa tivesse um time dos melhores advogados do país, a promotoria liderada por Marcia Clark, estava confiante de que o caso já havia sido ganho. Testes, amostras de DNA, evidencias que não podiam ser contestadas. Tudo apontava para um único culpado, O.J. Simpson. Talvez tenha sido esse excesso de confiança que acabou prejudicando o caso, que teve diversas reviravoltas dignas de um roteiro de Hollywood.

Outros personagens secundários acabam ganhando destaque no meio de toda essa história. O detetive Mark Fuhrman é um deles. Que no começo foi esquecido por ambos os lados, defesa e promotoria, mas que no fim acabou sendo essencial para o rumo que o julgamento tomou.

A história contada no livro é incrivelmente fiel aos acontecimentos reais. Apesar de não ser considerado um livro de estudos, ‘American Crime Story’ é uma leitura indispensável para quem está cursando ou se interessa pela área de defesa criminal.