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Resenha: Laços de Sangue, Richelle Mead

Sydney Sage é uma alquimista, um grupo de humanos que mexem com magia e servem como ponte entre o mundo dos humanos e dos vampiros. Eles protegem os segredos dos vampiros ― e vidas humanas. Quando Sydney é arrancada de sua cama no meio da noite, inicialmente ela acha que ainda está sendo punida pela sua complicada aliança com a dhampir Rose Hathaway. Mas o que ocorre é muito pior. Jill Dragomir ― a irmã da Rainha Moroi Lissa Dragomir ― está em perigo mortal, e os Moroi devem escondê-la. Para evitar uma guerra civil, Sydney é chamada para atuar como guardiã e protetora de Jill, passando-se por sua colega de quarto no último lugar em que pensariam em procurar por uma vampira da realeza ― um internato humano dem Palm Springs, California. Mas ao invés de achar segurança em Amberwood Prep, Sydney descobre que o drama acaba de começar.

Contém spoilers dos últimos livros de Academia de Vampiros.

“Uma spin-off digno de uma série maravilhosa. Apaixonante.”
-Beco Literário

Laços de Sangue é o primeiro volume da série Bloodlines, spin-off de Academia de Vampiros, ambas escritas por Richelle Mead. Bloodlines ao contrário de Academia de Vampiros tem foco nas vidas da alquimista Sydney Sage e da moroi Jill Dragomir.

Depois de ajudar a dampira Rose Hathaway, a alquimista Sydney Sage recebe a missão de proteger a Jill Dragomir, uma das últimas moroi da linhagem Dragomir. Devido aos diversos ataques de strigois, a jovem princesa tem que ir para Califórnia e isso não é o pior, Jill e Sydney vão ter que estudar em um internato de humanos. Ao chegarem lá, vários acontecimentos podem transformar o local mais perigoso do que nunca para a irmã de Lissa.

O que falar de Laços de Sangue? Devido a esse livro fiquei com mais vontade ainda de ler Academia de Vampiros, na verdade eu já queria ler a série mas não achava em lugar nenhum, e ai vi o livro e rá, comprei. Amor a primeira vista. Como não se apegar por Sydney? Richelle tem a magia de fazer personagens tão irreais serem tão humanos, isso é realmente fantástico.

Com uma protagonista convincente, Bloodlines tem tudo para ser uma série primorosa do começo ao fim. O casal principal foge dos clichês, sendo totalmente “opostos”, rendem bons momentos durante a leitura. Neste primeiro volume não temos a presença constante de romance, o foco neste é como anda a vida dos personagens de Academia de Vampiros, e uma introdução sobre a longa história que Sydney vai ter que enfrentar ao lado de Jill.

A narrativa é impecável, dá para você ler sem ter lido Academia de Vampiros, a autora explica os acontecimentos anteriores, ou seja, spoilers graves sobre os últimos livros da saga de Rose. A trama é repleta de reviravoltas e mistérios que circundam o mundo sobrenatural da Califórnia. Parabéns para a Editora Seguinte que fez um trabalho esplendoroso com a edição, a diagramação está perfeita e com uma capa que dá orgulho ter na estante, torna a saga ainda mais atrativa. Um pequeno lembrete, não confie em ninguém. E meu momento fã aqui, Richelle, você me conquistou.

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Resenha: Sereia, Tricia Rayburn

Vanessa Sands, de 17 anos, tem medo de tudo – do escuro, de altura, do mar –, mas sua destemida irmã mais velha, Justine, está sempre por perto para guiá-la a cada desafio. Até que Justine vai mergulhar num precipício uma noite, perto da casa de veraneio da família em Winter Harbor, e seu corpo sem vida aparece na praia no dia seguinte. Os pais de Vanessa tentam superar a tragédia retornando à vida cotidiana em Boston, mas ela sente que a morte da irmã não foi acidental. Depois de descobrir que Justine estava escondendo diversos segredos, Vanessa volta para Winter Harbor, esperando que Caleb, o namorado de sua irmã, possa esclarecer algumas coisas, mas o garoto está desaparecido. Logo, não é apenas Vanessa que está com medo. Winter Harbor inteira fica em alvoroço quando outro corpo aparece na praia, e o pânico se instala à medida que a pequena cidade se torna palco de uma série de acidentes fatais relacionados com a água, em que as vítimas são encontradas sorrindo horrivelmente de orelha a orelha. Vanessa e Simon, irmão mais velho de Caleb, unem forças para investigar os estranhos acontecimentos e, no caminho, a amizade de infância se transforma em algo mais. Conforme eles vão encontrando ligações entre a morte de Justine e a súbita erupção de afogamentos assustadores na cidade, Vanessa descobre um segredo que ameaça seu romance com Simon – e que vai mudar sua vida para sempre.

Sereia é o primeiro livro da trilogia “Sereia”. Desde a primeira vez que vi este livro na livraria me encantei pela capa de tal maneira que foi impossível não comprar, além de falar de criaturas míticas como as sereias, ainda tem muito mistério neste maravilhoso livro.

O livro conta a história de Vanessa Sands, uma garota comum de 17 anos que tem medo de tudo a sua volta, e que tem como um exemplo e inspiração sua irmã mais velha, Justine. Justine sempre a ajudou a superar, ou melhor dizendo, acalmar seus medos.

Minha irmã Justine sempre acreditou que a melhor maneira de lidar com o medo do escuro é fingir que ele é passageiro…

Vanessa, ou Nessa como a chamam, nunca pensou muito em garotos e nunca se sentiu bonita ao menos uma vez na vida, sempre tudo o que fazia era com sua irmã que por sinal também é sua melhor amiga. As duas moram em Boston mas seus pais tem uma casa em Winter Harbor, que é onde passam todos os verões.

Só que neste verão, elas acabaram de chegar em Winter Harbor e algo totalmente inesperado acontece com sua irmã, e com esse ocorrido, Nessa vai ter que superar seus medos e enfrentar o que está causando um desequilibro na cidade litorânea e descobrir o que está por trás das recentes mortes.

Com todos os mistérios e acontecimentos acontecendo, Vanessa e Simon, seu amigo de infância que convivia com ela todos os verões, juntam forças para investigar os estranhos ocorridos e no caminho, a amizade de infância se torna em algo mais. E conforme vão descobrindo os segredos guardados e os mistérios sendo desvendados, Vanessa descobre um segredo que ameaça seu romance com Simon – e que vai mudar sua vida para sempre.

Minha boca ainda não havia tocado a dele quando ele me pegou pela cintura e me puxou para si. Ele me beijou como se seu coração fosse parar se ele não fizesse isso…

Sereia é um livro que quando você o pega, pensa que será aquela típica história de romance adolescente, mas assim que você começa a lê-lo, percebe que não é nada disso e acaba se surpreendendo demais com a história e seu conteúdo.

Com uma incrível intervenção mítica que é a base de tudo e mais o romance, os mistérios e suspenses o livro acaba sendo um dos mais maravilhosos livros que eu já li na minha vida! ( sem exagero, é sério). Este livro, apesar do nome “Sereia”, é um tema que não é tão abordado no começo, e vai se desenrolando mais ao final e na continuação, Encanto e Profundezas.

Os personagens são super bem descritos, cada um com uma personalidade forte e importantíssima para o decorrer da história, Nessa tem seu amadurecimento que, apesar de um pouco forçado, foi vital para sua vida e  para a continuidade dos acontecimentos.

Tricia Rayburn, escritora desta trilogia, escreve de uma maneira maravilhosa e cativante, faz com que não queiramos parar de ler até acabarmos o livro e assim que acaba temos aquela “fome” pelo próximo e isso é encantador. Se você é uma pessoa que gosta desse gênero de misticismo, mistério e suspense, vai se apaixonar por está série. E o misticismo desta série não é como os das outras, não entra nos temas de Vampiros, Lobisomens e essas coisas que estamos acostumados, é algo diferente e fantástico, criaturas subaquáticas que quase nunca são exploradas, nestes volumes são elas o foco.

 

Recomendo a todos os leitores que gostem de suspense, romance e coisas sobrenaturais.

 

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Resenha: O Poder do Súcubo, Richelle Mead

O amor machuca, e ninguém sabe disso melhor que Georgina Kincaid, uma verdadeira deusa, ou melhor, demônio em forma de mulher. Seth Mortensen era tudo o que ela podia querer e tudo o que não podia ter. De que adiantou ter conquistado o namorado amoroso e estável que buscou durante séculos se o máximo que poderia fazer com ele era… ficar de mãos dadas?! Qualquer coisa menos inocente abreviaria a vida de seu amado. Afinal, Georgina é um súcubo! Como se não bastasse ter uma vida amorosa desastrosa, seus dias no trabalho estão, sem trocadilhos, infernais. Seu colega Doug passa a ter um comportamento no mínimo estranho, e Georgina desconfia que seja efeito de algo mais poderoso que uma overdose de café. Para complicar, seu melhor amigo imortal, um íncubo tão irresistível para as mulheres como ela é para os homens, precisa de sua ajuda numa missão politicamente… sedutora.

O Poder do Súcubo é o segundo volume da série Georgina Kincaid, escrita por Richelle Mead, autora de Academia de Vampiros. Nesta saga, temos Georgina que é um súcubo, isto é, uma criatura do “mal” que tem relações com homens e rouba sua vitalidade.

Depois dos acontecimentos do primeiro livro, Georgina e Seth finalmente se entenderam e estão juntos, mas o fato de Georgina ser um súcubo torna a relação complicada, aliás, ela não pode ter relações profundas com seu amado pois isso acabaria o prejudicando. Depois de investigar as mortes feita por um nefilim, a amada súcubo tem um caso novo para resolver. E para agitar as coisas, Bastien, um íncubo amigo de Georgina chega na história para acabar com uma falsa moralista e irá precisar da ajuda de sua amiga mais do que nunca.

Esse segundo volume ,ao contrário do primeiro, foi mais ágil. A história pode ter demorado um pouco para se desenvolver, mas a autora tinha que mostrar como estava o romance de Georgina e Seth, o que foi bem legal. Esse foi um dos únicos livros que trata do romance principal sem ser chato e meloso. Ponto para Richelle. O grande mistério é meio previsível por um lado, mas ainda assim consegue surpreender.

Georgina evoluiu gradativamente nesse volume e mostrou para o que veio. Os fatos que ocorrem durante a história fazem jus ao título, mostra o poder da protagonista e que ela não é só rostinho e corpo bonito, e sim, o quanto ela é determinada e que apesar de ser “um demônio” tem sua parte humana como qualquer outra mulher.

Se no primeiro volume tivemos um envolvimento maior dos personagens secundários, neste, o foco é Georgina e o seu romance. A narração é em primeira pessoa mas parece ser em terceira, enquanto sentimos as emoções da protagonista, Richelle nós faz ter uma visão menos cansativa que geralmente livros narrados em primeira pessoa contém. Destaque para o desfecho da trama paralela que envolvia Dana e Bastien, totalmente surpreendente e inesperado.

Esse livro possui um teor mais erótico, então não fique espantado quando tiver este tipo de acontecimento, já que fala sobre uma mulher que rouba a vitalidade dos homens. Richelle conseguiu evoluir na sua escrita e com isso a trama ficou mais elaborada. A série do Súcubo já está entrando no meu hall de sagas “sobrenaturais” prediletas. Se você procura mistério, romance e tudo o que um livro de fantasia mística pode ter, esta é sua escolha.

“Totalmente irresistível, O Poder do Súcubo é mais atrante e quente do que o primeiro volume. Impossível não se apaixonar.”
-Beco Literário

 

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Resenha: O Chamado do Cuco – Robert Gailbraith (J.K. Rowling)

Sinopse: Quando uma modelo problemática cai para a morte de uma varanda coberta de neve, presume-se que ela tenha cometido suicídio. No entanto, seu irmão tem suas dúvidas e decide chamar o detetive particular Cormoran Strike para investigar o caso. Strike é um veterano de guerra, ferido física e psicologicamente, e sua vida está em desordem. O caso lhe garante uma sobrevida financeira, mas tem um custo pessoal: quanto mais ele mergulha no mundo complexo da jovem modelo, mais sombrias ficam as coisas e mais perto do perigo ele chega. Um emocionante mistério mergulhado na atmosfera de Londres, das abafadas ruas de Mayfair e bares clandestinos do East End para a agitação do Soho. O chamado do Cuco é um livro maravilhoso. Apresentando Cormoran Strike, este é um romance policial clássico na tradição de P. D. James e Ruth Rendell, e marca o início de uma série única de mistérios.

Quando descobri que J.K. tinha lançado mais um livro (usando o pseudônimo Robert Gailbraith, não vou negar que fiquei tensa. Tensa porque não importa o que essa mulher lançar, eu sei que terei a obrigação de ler, seja bom ou ruim! Tensa porque ela sempre vai sofrer de uma enorme cobrança em seus trabalhos pós-era Harry Potter. E tensa porque me decepcionei com “Morte Súbita” e estava com medo de que não gostasse mais de nenhuma obra de J.K. Mas felizmente estava enganada!

O livro começa com a morte da supermodelo Lula Landry, que cai da varanda do seu prédio em uma rua em Londres, deixando uma multidão de fotógrafos, fans e curiosos na calçada, na expectativa de novas notícias. Após sua morte ser declarada como suicídio pela polícia, o irmão de Lula, John Bristow, não se conforma. Mesmo depois de 3 meses, ele não acredita que sua irmã tenha tirado a própria vida, ela procura o detetive particular, Cormoran Strike, para investigar o caso. Strike é um veterano de guerra que sobrevive de bicos investigativos. Ferido fisicamente e psicologicamente, abandonado pela sua mulher e vendo seus negócios se afundarem em dívidas, ele se contenta a trabalhar em um minusculo escritório, onde não ganha nem o suficiente para pagar o aluguel, e vê na proposta de John Bristow uma alternativa de ganhar dinheiro, mesmo sem muita perspectiva de encontrar um assassino, afinal a polícia já havia decretado o suicídio. Mas como negar um caso que vem com uma bolada de dinheiro, milhares de documentos obsessivamente arrumados, gravações de entrevistas e cópias de documentos (tudo investigação pessoal do irmão de Lula)?

Em meio a entrevistas de amigos, familiares, policiais, porteiros, seguranças e conhecidos da vida de Lula, Strike vai descobrindo que o irmão dela não poderia estar mais certo: há muito mais por trás da morte da modelo do que ele imaginava. Contando com a ajuda de uma super-eficiente secretária temporária (que se apaixona pelo trabalho e não consegue se imaginar sendo temporária por muito mais tempo) Robin, Strike mergulha cada vez mais fundo na vida de Lula, e descobre uma trama repleta de traições, armações e ilusões que acobertam a morte da modelo.

O chamado do cuco não decepciona em sua história policial, sendo um livro afiado com intrincadas tramas, personagens interessantes e um mistério que consome o leitor até o final da leitura.Em um ritmo rápido, nos vemos cercados pela investigativa e sempre ávidos a continuar a leitura em busca do assassino. A história de Cormoran Strike fez sucesso antes mesmo de ter sido divulgado seu verdadeiro autor, e com razão!

Não leia esse livro porque é mais um de J.K., leia este livro porque ele é realmente bom! Tão bom que afinal terá continuação: “The Silkworm”, previsto para lançamento no dia 24 de junho! Vamos aguardar!

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Resenha: Harry Potter e a Câmara Secreta, J.K. Rowling

É pura magia! Aranhas gigantes, cobras que matam só com o olhar, varinhas mágicas com defeito… Muitas histórias contribuem para que o leitor se encante com Harry Potter e a câmara secreta, onde ele vai reencontrar todos os pequenos heróis e amigos do livro anterior. Mas isto não será para sempre. J. K. Rowling, a autora da saga de Harry Potter, já avisou que até o sétimo livro da série, que promete ser o último, alguns personagens do bem vão morrer.

A trama de Harry Potter e a câmara secreta começa com o pequeno feiticeiro passando as férias na casa de seus tios trouxas (não-bruxos) e sendo, como sempre, muito maltratado. Seu aniversário de 12 anos é o pior de todos: ninguém o cumprimenta, não ganha nenhum presente, nada. O garoto, órfão de pai e mãe, chega a cantar Parabéns pra você baixinho como se quisesse, ele próprio, provar que está vivo. Para piorar, os tios o prendem num quarto cercado de grades com direito a apenas uma refeição por dia — que ele divide com sua coruja, igualmente encarcerada numa gaiola.

De repente, aparece um carro voador com amigos feiticeiros que livram Harry Potter dessa amargura. Essa é apenas a primeira cena em que Joanne brinca com situações-limite. Todo o livro é permeado de quase-desgraças e é, por isso mesmo, quase impossível parar de ler. A empreitada, dessa vez, consiste em localizar uma câmara secreta e liquidar o monstro que está atacando estudantes do colégio Hogwarts, no qual os pequenos feiticeiros estudam magia e se divertem aprendendo, por exemplo, a transformar as plantas usando adubo de dragão.

Para Harry, garoto sem família e rejeitado pelos tios, Hogwarts é tudo. Portanto, quando colegas, e até professores, começam a desconfiar que ele tem alguma participação nas tragédias que estão acontecendo no colégio, a situação fica mais complicada. Até Hermione, amiga querida de Potter, é atacada pelo monstro e se transforma numa estátua. Só resta ao nosso herói tentar resolver o mistério por conta própria. Mais uma vez, ele enfrenta o terrível bruxo das trevas e… O final é surpreendente e muito divertido.

Primeiro filme de Harry Potter que lembro da sessão, exatamente como foi. Eu lembro de flashes da Pedra Filosofal, mas deste, lembro quase tudo. A Câmara Secreta foi o primeiro livro da série que eu li (sim, fora de ordem, mas estou relendo/lendo na ordem agora) em 2004.

Bom, o primeiro ano em Hogwarts, finalmente acabou. A Pedra Filosofal não caiu em mãos erradas, e foi devolvida ao dono, que deu o devido destino a ela. Férias significam voltar para a casa dos tios trouxas para um verão daqueles, e Harry mal pode esperar para voltar ao seu segundo ano na escola de magia.

Harry Potter, o menino que sobreviveu, está de volta a Rua dos Alfeneiros 4, e até então, de volta a vida miserável, que melhorara, na media possível, após a família descobrir que ele era um bruxo: de um armário embaixo da escada, a um quarto, que uma vez pertenceu ao primo Duda.

É dia do seu aniversário de doze anos, mas nenhum dos seus amigos lembrou de enviar cumprimentos, nenhuma carta ou bilhete pendurado em uma coruja chegou até ele, estava vivendo o pior aniversário de todos, e seus tios o tratavam como uma bomba relógio prestes a explodir – trancaram todo o seu material mágico no armário sob a escada, e ainda passaram um cadeado na gaiola de sua coruja, Edwiges, para que não fizesse contato com aquela “laia”.

Além do aniversário de Harry, tio Válter tem um jantar profissional em casa, onde talvez fechará o maior negócio da sua carreira (da empresa de brocas), e a principal tarefa do garoto é ficar em seu quarto, fingindo que não está em casa. Claro que a ideia não o agradava, mas sempre fazia o possível para não contrariar os tios, afinal, não precisava de muito para tirá-los do sério.

Vou estar no meu quarto, sem fazer nenhum barulho, fingindo que não estou em casa.

Mas, ao entrar no quarto e se esgueirar para fazer o mínimo de barulho possível para chegar na cama, Harry é surpreendido por uma criaturinha de orelhas grandes como as de um morcego e olhos esbugalhados e verdes do tamanho de bolas de tênis. Era Dobby, o elfo doméstico, que não é uma das criaturas mais discretas do mundo, justo hoje, quando deveria ficar em silêncio absoluto…

Dobby pede que Harry Potter não volte a Hogwarts em hipótese alguma, pois corre grande perigo, mas é claro que o garoto se opõe imediatamente, afinal, como ele poderia voltar a sua vida trouxa na Rua dos Alfeneiros quando o mundo bruxo era o seu verdadeiro lar? O elfo continua insistindo mas ao ver que o garoto não cederia, arrumou um jeito de acabar com o jantar dos tios, colocando Harry em uma posição extremamente delicada, um castigo perpétuo com direito a grade nas janelas. Harry Potter não voltaria a Hogwarts, portanto.

A sequência magnífica da cativante série de J.K. Rowling, é ainda melhor! Novos artifícios do mundo mágico são apresentados, além de um protagonista mais evoluído psicologicamente, assim como seus melhores amigos, Rony Weasley e Hermione Granger, cuja amizade é ainda reforçada neste capítulo da trama.

Após um resgate precariamente arquitetado pelos Weasley, Harry foge da casa dos tios e segue à Toca, uma casa completamente modesta, mas que para o garoto, criado por trouxas, é impressionante! Lá ele faz sua primeira viagem com Pó de Flu para o Beco Diagonal, encontra amigos, inimigos aka Draco Malfoy

São as nossas escolhas, mais do que as nossas capacidades, que mostram quem realmente somos.

Mas as aventuras não param por aí: Em Hogwarts, algo parece desestabilizar a escola, petrificando todos os alunos mestiços, isto é, que não são inteiramente bruxos, e é claro que o pequeno herói, com a ajuda dos amigos, tenta salvar novamente o seu lar, mas não porque quer, mas sim porque o perigo parece persegui-lo.

J.K. leva uma narrativa totalmente eletrizante do começo ao fim, com momentos que fazem o leitor abrir um sorriso de orelha a orelha e chorar como um recém nascido. É um dos meus livros preferidos da série e acho que a adaptação cinematográfica foi bem digna e fiel ao livro, assim como a primeira.

Mais uma vez, recomendo para qualquer idade e qualquer pessoa que tenha a mente aberta o bastante para expandir seus horizontes em novos mundos dentro do nosso próprio. É o tipo de livro/série que deixam o resenhista com um trabalho extremamente complicado, já que palavras para descrevê-lo não foram inventadas ainda.

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Resenha: Harry Potter e a Pedra Filosofal, J.K. Rowling

Harry Potter é um garoto comum que vive num armário debaixo da escada da casa de seus tios. Sua vida muda quando ele é resgatado por uma coruja e levado para a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Lá ele descobre tudo sobre a misteriosa morte de seus pais, aprende a jogar quadribol e enfrente, num duelo, o cruel Voldemort.

Com inteligência e criatividade, J. K. Rowling criou um clássico de nossos tempos. Uma obra que reúne fantasia e suspense num universo original atraente para crianças, adolescentes e adultos.

Antes de ler esta resenha, saiba que ela foi escrita por um Potterhead viciado na série e completamente apaixonado pela autora. Elogios extremistas (que para mim, são mais que merecidos) são constantes.

Com 5 anos de idade, agarro a mão da minha tia que está me levando ao cinema pela primeira vez para assistir a um filme que parece ser muito legal. Desde pequeno, totalmente atraído pelo mundo mágico e das palavras, eu tinha expectativas que não cabiam dentro de mim. É claro, que na minha cabeça de criança, o filme não passava de uma variação de conto de fadas. Mas inconscientemente, um amor imensurável por uma saga crescia e era nutrido sem qualquer intenção.

Harry Potter, (O Armário sob a Escada, Rua dos Alfeneiros 4, Little Whinging, Surrey) é um garoto de 10 anos órfão de pai e mãe -supostamente mortos em um acidente de carro – que morra com os mesquinhos tios maternos e seu primo Duda, extremamente mimado.

Os tios dão a Harry uma vida completamente miserável, descontando no garoto toda a raiva/inveja que supostamente sentiam dos pais, no entanto, sempre dizem a ele que deve ser grato por tudo o que fazem, já que caso contrário estaria agora em um orfanato público.

Em um dia qualquer, o menino recebe uma carta que tem seu nome no destino e é imediatamente impedido de abri-la. No entanto, a surpresa começa aí: dia após dia, novas cartas começam a chegar, e logo a casa está sendo invadida por milhares delas, causando uma ira absoluta no Tio Válter, que leva a família para um lugar longe e aparentemente impossível de ser encontrado pelo correio.

Faltam cinco minutos para o aniversário de onze anos de Harry, e ele comemorará consigo mesmo, afinal, ninguém mais se importa.  Em uma contagem regressiva mental, no exato momento em que deveria assoprar as velinhas, um estrondo soa pela porta de entrada do casebre em que se hospedam. E em um outro estrondo, de proporções ainda maiores, as portas saem das dobradiças e desabam no chão. Um homem gigantesco observava as pessoas parado no portal.

O gigante – Hagrid – está a procura de Harry, que logo se apresenta, e descobre que não é nada menos que um bruxo. Um bruxo famoso, assim como os pais, e os tios, são trouxas, como Hagrid, denomina. E isso não é tudo: tem uma vaga esperando por ele em uma das melhores escolas de magia e bruxaria do mundo, Hogwarts.

– Harry, você é um bruxo. – O casebre mergulhou em silêncio. Ouviam-se apenas o mar e o assobio do vento.

Tio Válter e Tia Petúnia, já quase explodindo de raiva, tentam a todo custo enxotar a presença do homem de casa, mas é claro que não obtêm sucesso. Harry Potter, o garoto excluso do armário sob a escada era um bruxo famoso, mas não por uma boa razão. Tinha tal fama porque um poderoso bruxo aliado das trevas, chamado Voldemort, assassinou seus pais dez anos atrás, e tentou matá-lo também, mas não obteve sucesso. E ele era o primeiro até hoje, que cruzou com o Você-Sabe-Quem e sobreviveu. Era uma lenda. Toda criança [e todo adulto, ancião, etc] no mundo bruxo conhecia seu nome.

A jornada de Harry começa então ao descobrir uma fortuna imensa deixada a ele por seus pais nos cofres do banco bruxo, e depois, na compra de materiais para a nova escola no Beco Diagonal, incluindo, é claro, uma varinha.

Tudo pronto, ele embarca no Expresso de Hogwarts na estação nove e três quartos (nove e meia nos livros brasileiros, para facilitar a leitura das crianças) em direção a Hogwarts, onde conhece Rony Weasley, um garoto ruivo com vestes de segunda mão, que viria a ser seu melhor e mais fiel amigo no futuro.

J.K. Rowling leva durante todo o livro, uma escrita magnífica e de extrema clareza, que evolui gradativamente conforme a evolução do protagonista e faz você não largá-lo até chegar ao fim, sem ao menos sentir cansaço, fome ou alguma necessidade humana! É como assistir a um filme, as cenas passam diante dos seus olhos, os personagens cochicham no seu ouvido, é um trabalho magnífico, merecedor de tudo o que conquistou.

Ao chegar na escola, um novo mundo é apresentado a Harry Potter, um mundo totalmente novo, capaz de aguçar a imaginação de uma criança de quatro anos e também de um adulto de cem. Os personagens possuem uma profundidade de caráter jamais vista na literatura, além de traços próprios que sobrepõe qualquer página, palavra e até mesmo, qualquer fronteira que possa haver entre o leitor e o livro, entre este mundo e aquele.

As aventuras vividas por Harry Potter, Rony Weasley e Hermione Granger – a mais fiel amiga dos garotos, extremamente estudiosa, que é apresentada posteriormente – são inimagináveis, e de roer cada pedaço de unha que você pode ter em seus dedos! A Pedra Filosofal apresenta dois enredos principais evolutivos, onde vemos Harry Potter conhecendo cada milímetro do mundo bruxo e depois lutando bravamente contra o principal assassino de seus pais. É de tirar o fôlego e pedir pela continuação!

Eles não sabem que não podemos fazer bruxarias em casa. Vou me divertir à beça com o Duda este verão…

Recomendável para qualquer idade, e capaz de cativar qualquer público, parafraseando alguém em alguma entrevista (não lembro quem agora!), é o tipo de história que as crianças manterão em suas estantes mesmo depois de adultas – meu caso, afinal ganhei meu primeiro HP com sete anos e os mantenho até hoje em um lugar especial na estante e no meu coração.

Não sei se minha resenha foi digna de tal obra prima, mas sei que, se você ainda não leu, saiba que não vai se arrepender em momento algum. E, sinceramente, não sei como alguém consegue ter a audácia de não gostar dos livros, deve ser algum tipo de doença que a sociedade será vacinada no futuro, cujas palavras me faltam para descrevê-lo.

Avaliação: Todas as estrelas do universo.

 

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Resenha: A Escolha, Kiera Cass

America era a candidata mais improvável da Seleção: se inscreveu por insistência da mãe e aceitou participar da competição só para se afastar de Aspen, um garoto que partira seu coração. Ao conhecer melhor o príncipe, porém, surgiu uma amizade que logo se transformou em algo mais… No entanto, toda vez que Maxon parecia estar certo de que escolheria America, algum obstáculo fazia os dois se afastarem.
Um desses obstáculos era Aspen, que passou a ocupar o posto de guarda no palácio e estava decidido a reconquistar a namorada. Em encontros proibidos, ele a reconfortava em meio àquele mundo de luxos e rivalidades. Com essas idas e vindas, America perdeu um pouco de espaço no coração do príncipe, lugar que foi prontamente ocupado por outra concorrente. Para completar, o rei odiava America e a considerava a pior opção para o filho. Assim, tentava sabotar a relação dos dois, inventando mentiras e colocando a garota em prova a todo instante.
Agora, para conseguir o que deseja, America precisa cortar os laços com Aspen, conquistar o povo de Illéa e conseguir novos aliados políticos. Mas tudo pode sair do controle quando ela começa a questionar o sistema de castas e a estratégia usada para lidar com os ataques rebeldes.

A trilogia “A Seleção” é uma das minhas preferidas, além de ter uma história fantástica, a autora também é um amor!

Desde a primeira vez que vi A Seleção nas livrarias já me apaixonei pela capa. E agora lançou o incrível desfecho desta trilogia, “A Escolha”, imaginem como fiquei quando li este livro rs.

Bom, o livro começa com America decidida a ficar com Maxon, mas para que isso aconteça, ela terá que provar que ele realmente pode confiar nela e vice versa. America é insegura em relação a tudo, desde seu passado, seus sentimentos até as outras garotas da Elite. Ela tem medo de desistir de Aspen – que era seu namorado antes dela entrar na seleção- e depois não ser a escolhida de Maxon.

Maxon tem medo de se entregar a America e ela “estragar tudo” como já fez várias vezes antes, e America não sabe o que realmente sente por Maxon, até que algo ocorre em A Elite e ela se da conta do que sente, mas apenas em A Escolha…

 

Eu o amava.

Era incapaz de apontar precisamente o motivo de tanta certeza, mas soube na hora, com a mesma certeza com que sabia meu nome ou a cor do céu ou qualquer coisa escrita em um livro.

 

Só que além da incerteza se ele também a amava, se eles ficariam juntos, de como Aspen iria reagir, temos ainda o Rei Clarkson, que odeia America e não permite que seu filho fique com ela. Neste livro eles terão que ultrapassar todos esses problemas para poderem ficar juntos, se for isso mesmo que Maxon quiser…

– Nunca tive chance mesmo, tive? Sempre foi você, desde o início…

Além de todas essas coisas se passando, os ataques ao castelo e aos moradores de Illéa estão ocorrendo com muito mais frequência, os rebeldes estão muito mais mortais desta vez, e estão tendo inúmeras invasões ao castelo e também ataques as castas das participantes da Elite.

Para conseguirem dar um jeito nesses ataques, Maxon e America terão que fazer uma aliança que nunca pensariam que fariam, para tentar acabar com isso. E sem o consentimento do Rei.

-… Imagine o que meu pai faria se descobrisse uma ligação entre nós.

Kiera Cass conseguiu fazer um final que mudou totalmente nossa opinião sobre todos os personagens. Nunca pensei que sentiria tanto a perda de uma personagem, que ela nos dois primeiros livros passou uma imagem e neste último a modificou de tal forma que passamos a amar-lá.

Tem um pouco de tudo neste livro, romance é o que mais predomina, mas temos mistérios, conflitos e etc. Um livro muito bem escrito, com uma leitura cativante, que não conseguimos parar até termina-lo.

A cada página a leitura fica mais interessante, sempre com coisas novas e opiniões diferentes, sentimentos impactantes, conflitos internos, decisões e escolhas.

Os personagens estão muito mais maduros, com escolhas mais sábias e outras nem tanto. Confesso que teve várias partes neste livro que ficava com ódio do Maxon e depois na seguinte o amava novamente.

Aviso: Este livro deixa as pessoas meio bipolares (risos)

America é muito impulsiva, e sempre quer fazer o correto, e com isso nem sempre o que faz sai igual ao esperado, esse é um dos motivos do rei odia-la

 

– Parecia uma boa ideia – respondi com uma careta.

– America, sua cabeça está cheia de más ideias. Ótimas intenções, péssimas ideias- ela comentou, compreensiva

A autora conseguiu deixar quase todos os personagens de uma maneira muito boa, com seu final feliz. Mas também teve aqueles que morreram e que sentiremos muita falta deles, assim que você acaba de ler, tem uma bela “Depressão Pós-Livro”

Enfim, o livro é maravilhoso, recomendo a todos os leitores, leitura rápida e cativante, sem contar que a Kiera também é super receptiva com seus fãs.

AVISO – CONTÉM SPOILERS 

E tivemos um final encantador, as vezes liamos e pensávamos ” A, quero que America fique com o Maxon”” depois “Quero que America fique com o Aspen” e assim por diante, só que no final, em minha opinião, ficou sem faltar nada e o desfecho foi incrível.

– Maxon Schreave, eu amo você. Eu amo você.
– E eu amo você, America Singer. Amo você com todo o meu coração

 

Ela veio para o Brasil em Outubro de 2013, alguém foi vê-la? Comentem, mandem fotos! E o que acharam da trilogia e principalmente deste desfecho? Comentem também!

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Resenha: Will&Will, John Green e David Levithan

Em uma noite fria, numa improvável esquina de Chicago, Will Grayson encontra… Will Grayson. Os dois adolescentes dividem o mesmo nome.
E, aparentemente, apenas isso os une. Mas mesmo circulando em ambientes completamente diferentes, os dois estão prestes a embarcar em um aventura de épicas proporções.
O mais fabuloso musical a jamais ser apresentado nos palcos politicamente corretos do ensino médio.

Toda forma de amor, seja ele entre pessoas de sexo oposto ou do mesmo sexo, é válida. Abra sua mente.

Will&Will é um romance escrito por John Green e David Levithan. A história conta a vida de dois Will Grayson. Na parte escrita por Green, temos um Will nerd. Já no lado do Levithan, temos a narração do Will homosexual.

Will Grayson (Green) mora em Chicago e, além de ser nerd, tem um amigo homossexual chamado Tiny. Tal amigo já namorou mais de três mil pessoas, sendo metade delas pela internet. Will Grayson (Levithan) tem um “namorado” virtual gay, mas não assumido. E tem uma amiga chamada Maura, que vem desconfiando de seu amigo. Por um acaso do destino, os dois Will acabam se encontrando e, assim, esse encontro serve de pontapé inicial para a história.

Convencional, mas nem tanto, trata-se de um bom romance contemporâneo. Apesar de se tratar um romance homossexual, não se intimide. Aliás, toda forma de amor é válida né?! O livro trata do amor em seu lado hetero e em seu lado homo. E mostra que os problemas amorosos entre as pessoas são iguais, independentemente da sua opção sexual. Com uma narração leve, rápida, prática e viciante, a mescla da escrita dos dois autores torna o livro bem mais ágil e divertido.

Enquanto, de um lado, temos um Will com a narração impecável, do outro temos um mais despojado em sua narrativa. Por incrível que pareça, a escrita do John Green não está tão chata e cansativa como na dos seus outros livros (pontinho para o Green). Agora quem me surpreendeu foi David Levithan… uau!, nunca havia ouvido falar deste autor, mas agora tem todo o meu respeito. A narrativa é totalmente viciante. Uau!

A trama foi bem estruturada e cuja intenção foi mostrar que em toda forma de relacionamento há os mesmo problemas. Além disso, demonstrou o quão grande é o valor de uma amizade. Com personagens divertidos e bem trabalhados, o livro não decepciona em nenhum momento. Com um final digno, Will&Will se torna um livro obrigatório para amantes de romance e, também, para quem gosta de uma história sobre amizade e amor, independentemente da sua forma.

P.s: Galera Record fez uma nova edição que está maravilhosa.

Resenhas

Resenha: Easy, Tammara Webber

Quando Jacqueline segue o namorado de longa data para a faculdade que ele escolheu, a última coisa que ela espera é levar um fora no segundo ano. Depois de duas semanas em estado de choque, ela acorda para sua nova realidade: ela está solteira, frequentando uma universidade que nunca quis, ignorada por seu antigo círculo de amigos e, pela primeira vez na vida, quase repetindo em uma matéria. Ao sair de uma festa sozinha, Jacqueline é atacada por um colega de seu ex. Salva por um cara lindo e misterioso que parece estar no lugar certo na hora certa, ela só quer esquecer aquela noite — mas Lucas, o cara que a ajudou, agora parece estar em todos os lugares. A atração entre eles é intensa. No entanto, os segredos que Lucas esconde ameaçam separá-los. Mas eles vão ter de descobrir que somente juntos podem lutar contra a dor e a culpa, enfrentar a verdade — e encontrar o poder inesperado do amor.

Fiquei meio tensa ao começar a leitura de “Easy”. Primeiro por que era minha primeira leitura “new adult”, sabia muito pouco do gênero e tinha a cabeça cheia de preconceitos, então eu já peguei o livro esperando aquela coisa meio 50 tons de cinza… Em segundo lugar, a capa não me atraí! Sim, eu sei, nunca julgue um livro pela capa, mas não tem como não observar! É a primeira coisa que vemos quando olhamos para o livro. E em terceiro lugar, vi na indicação para leitores: “Easy – para quem gostou de ‘Belo Desastre’ ” e eu ODIEI “Belo Desastre” (essa é a parte que vocês me julgam, me processam etc, sei que sou uma das únicas, mas enfim rs). Mas mesmo assim, os deuses da leitura (ou a promoção da Saraiva) me fizeram comprar “Easy” e eu afirmo, foi uma ótima compra!

Acompanhamos a história de Jacqueline, recém chegada na faculdade (que não era a faculdade de sua escolha, mas ela preferiu seguir o namorado a terminar o relacionamento e ir para longe) e imaginem a sua surpresa quando seu namorado resolve terminar com ela pra ficar com outras garotas. Depois de duas semanas de fossa, perdendo aulas e vivendo no limbo pós-termino, Jacqueline tenta retomar sua vida normal e vai com sua colega de quarto para uma festa de fraternidade. Após ver seu ex com outra menina, ela volta pro carro, afim de ir pra casa e esquecer a festa (e o ex) da sua vida, quando é atacada por um colega da faculdade, que tenta estupra-lá no estacionamento deserto (nesse momento fiquei realmente em choque, porque nunca imaginei que um livro de teor juvenil teria uma cena assim) mas graças aos céus, o ataque é impedido por Lucas, um jovem com fama de badboy, com piercings e tatuagens e que defende Jacqueline e faz questão de levá-la pra casa em segurança.

Depois desse dia, Jacqueline resolve retomar sua vida de vez e esquecer o ex e todos os problemas que ele trouxe, trazendo seu foco para os estudos. Mas, devido as semanas que faltou, perdeu uma prova, e o professor, simpatizando com sua situação, indica para ela um monitor para auxilia-lá nos estudos das aulas perdidas, o qual Jacqueline troca e-mails diariamente.

É nesse momento que ela, que antes nunca tinha reparado em seus colegas, vê Lucas em todos os lugares. E resolve então dar uma chance a ele, porque mesmo com a aparência desleixada e o estilo “nem aí pros estudos” – homem que não é seu tipo – ela tem que deixar a fila andar.

“Eu nunca havia notado Lucas antes daquela noite. Era como se ele não existisse, mas de repente parecia que ele estava por toda parte” – Jacqueline

Enquanto isso, Jacqueline vai conhecendo ainda mais Landon (o monitor), e os assuntos deixam de ser apenas sobre a matéria de Economia, e mais sobre a vida dos dois, e ela começa a sentir algo por ele…

“Confiei meu futuro ao meu namorado de escola, como uma idiota. Agora estou presa em um lugar onde não deveria estar. Não sei se simplesmente acreditava demais nele ou muito pouco em mim mesma. De qualquer maneira, é algo bem idiota de se fazer, não é?” – Jacqueline

“Talvez você tenha confiado demais nele, mas isso reflete o quanto ele é indigno de confiança, não alguma falta de inteligência da sua parte” – Landon

 

Confesso que fiquei super dividida. Tinha horas que torcia loucamente por Lucas: o cara lindo, prestativo, que salvou a mocinha do ataque, sexy e engraçado. Mas tinham horas que eu já era team Landon, e queria que Jackie escolhesse o monitor: inteligente, engraçado, sarcástico e atencioso. Sobre a escolha final de Jacqueline? Só digo uma coisa  – sem spoilers!! – não me decepcionou!! Adorei!

“Preciso te desenhar outra vez. Fiz mais alguns desenhos de memória, mas não é a mesma coisa. Não consigo acertar o formato do seu queixo. A linha do pescoço. E os seus lábios. Preciso passar mais tempo observando e menos beijando” – Lucas

“Não posso dizer que concordo” – Jacqueline

“Mais tempo fazendo os dois, então” – Lucas

O ritmo de “Easy” é rápido, uma leitura bem fácil de acompanhar e super fluente. Muitas coisas acontecem nas poucas páginas do livro, mas não de uma maneira ruim – onde os eventos são atropelados e sinto que faltou veracidade nas palavras – de uma forma boa, ágil e que eu me sentia realmente dentro daquela faculdade. Confesso que virei fã da Tammara Webber e já aguardo seu próximo livro “Breakable” – a mesma história contada por outra pessoa…

“Easy” me surpreendeu, não apenas por ser um new adult interessante e que não me deixa com vergonha alheia, mas por conter plots emocionais que eu não esperava: experiências de vítimas de estupro, histórias dramáticas familiares, e como acreditar em si mesmo a ponto de não colocar todas as expectativas da sua vida em cima de uma pessoa. No final, “Easy” me ganhou fácil e virou leitura obrigatória com direito a 5 estrelinhas!

Resenhas

Resenha: Crepúsculo, Meg Cabot

Desta vez é vida ou morte. A série A Mediadora, de Meg Cabot, chega ao fim com Crepúsculo. Suzannah Simons, uma adolescente nova-iorquina que poderia ser tachada de comum se não tivesse o dom – ou seria a sina? – de falar com os mortos, terá que tomar uma difícil decisão. Suzannah já se acostumou com os fantasmas em sua vida. Eles a acordam no meio da noite reviram seu armário e aprontam coisas ainda mais sinistras. Como mediadora, pode não somente ver fantasmas, como também interagir com eles. E foi assim que se apaixonou por Jesse, um gato do século XIX. Mas, suas questões vão muito além de assuntos do coração: sua função é entender as mágoas dos mortos e ajudá-los a resolver os problemas com os vivos.

Crepúsculo é o sexto e último volume da série A Mediadora. Depois de tudo que passou desde que chegou à Califórnia, o amor de Suzannah por Jesse está ainda maior, mas será que esse amor resistirá?
A garota está perdidamente apaixonada, mas a preocupação de que Paul possa fazer algo para impedir o romance dos dois é maior. Em buscas de respostas e de uma solução para que possa finalmente ficar com seu amado, a Mediadora irá enfrentar o maior desafio de sua vida.

Então, chegamos ao fim! Após tantos fantasmas, machucados, situações inusitadas e muito problema, Suzannah agora pode descansar em paz por um tempo. Depois de “Assombrado” não ter nada de relevante, Crepúsculo chega para explicar tudo o que foi deixado pelos os outros volumes, aliás, essa era a função do livro, resolver tudo.
Suzannah está mais disposta do que nunca para ter Jesse, mas como vai poder ficar com ele?

Durante os livros anteriores, nunca parei para pensar em um modo para os dois ficarem juntos, já que o cara é um fantasma, porém, a genial Meg Cabot soube bolar um modo para a mediadora e o fantasma pudessem ter algo mais “real”. Apresentando um final plausível e bem estilo Disney, o clímax desse livro foi o que fez com que o casal preferido da série ficasse junto e com o seu digno “felizes para sempre”.

A Mediadora é uma série super recomendada para quem curte um romance sobrenatural, apesar de leve. Depois de seis livros, a história de Suzannah se conclui e com certeza sempre que ver algo escrito por Meg Cabot vou sentir saudades das atitudes e loucuras dessa Mediadora que em momentos me fez ficar alegre e em outros com raiva, mas é assim mesmo, todos nós cometemos deslizes em nossas vidas. E então é isso, espero vocês no próximo caso. Ops, resenha.