Categorias

Resenhas

Resenhas

Resenha: Entre o Agora e o Nunca, J.A. Redmerski

Camryn Bennett é uma jovem de 20 anos que desistiu do amor desde que Ian, seu namorado, morreu num acidente de carro há um ano. Sua melhor amiga, Natalie, é a única capaz de animá-la. Mas a relação entre as duas fica abalada quando o namorado de Nat revela à Camryn que está apaixonado por ela. Perdida, sem saber o que fazer, Camryn vai para rodoviária e pega o primeiro ônibus interestadual, sem se importar com o destino. Com uma carteira, um celular e uma pequena bolsa com alguns itens indispensáveis, Camryn embarca para Idaho. Mas o que ela não esperava era conhecer Andrew Parrish, um jovem sedutor e misterioso, a caminho para visitar o pai, que está morrendo de câncer. Andrew se aproxima da companheira de viagem, primeiro para protegê-la, mas logo uma conexão irresistível se forma entre os dois. Camryn tenta lutar contra o sentimento, já que jurou nunca mais se apaixonar desde a morte de Ian. Andrew também tenta resistir, motivado pelos próprios segredos. Narrado em capítulos que alternam as vozes de Andrew e Camryn, Entre O Agora e O Nunca é uma história de amor e sexo, na qual os personagens testam seus limites, exploram seus desejos e buscam o caminho que os levará à felicidade.

Adoro começar um livro sem nenhuma expectativa. Sem ler nenhuma resenha, nenhuma crítica, pra não ficar esperando demais e me decepcionar depois. E foi assim, do jeitinho que gosto, que comecei “Entre o agora e o nunca”. Um belo dia estava com uma amiga na livraria, olhei para ele, li a sinopse e levei (na verdade, levamos, minha amiga e eu. Vivian, 1 beijo hahaha).

Eu não conhecia nenhum trabalho da J.A. Redmerski e adorei a escrita fluída que ela tem. Ela conseguiu me prender no primeiro capítulo… E dai foi ladeira abaixo, só larguei o livro pra comer e voltar a ler.

No inicio do livro conhecemos Camryn, uma jovem cheia de problemas: sua mãe tem um lapso de comportamento em relação a sua filha, o que a faz se sentir sempre em segundo plano. Seu irmão está preso. Seu ex namorado (e até então, amor da sua vida) morreu em um acidente de carro. E pra completar (porque desgraça pouca é bobagem) sua melhor amiga, Natálie, a única que esteve ao seu lado durante todos os momentos difíceis, não acredita nela quando Camryn afirma que seu namorado, Damon, tentou agarra-lá e a acusa de tentar acabar com seu relacionamento. Além de tudo isso, ela odeia seu emprego, que não tem previsão de crescer, ela apenas faz alguma coisa para passar o tempo e ganhar dinheiro. Diante de tudo isso, Camyrn resolve ir embora.
Camryn é uma jovem, ao meu ver, corajosa e covarde ao mesmo tempo. Ela é corajosa na sua decisão de largar tudo e sair sem rumo, procurando algum significado em sua vida, coisa que não consigo me imaginar fazendo, e que muitos nunca fariam… Estamos acostumados com a comodidade, com a rotina e preferimos a certeza de uma vida mediana do que a incerteza de uma vida emocionante. Mas acho Camryn extremamente covarde na sua viagem, porque os motivos que a levaram a entrar no ônibus foi para fugir de todos os problemas que a cercavam, e com o tempo, não só ela como todos nós aprendemos, que não importa aonde formos, nossos problemas vão nos acompanhar.

Ao pegar um ônibus qualquer, ela conhece Andrew – e ai está uma peculiaridade maravilhosa desse livro: a narração dos dois personagens principais. Adoro poder ouvir os dois lados da história em uma mesma situação, contada pelo dois separadamente – e depois de fazer um amigo de viagem, a vida de Camryn muda completamente. Andrew é uma pessoa misteriosa a respeito de sua vida, que está viajando para visitar o pai no hospital, nos momentos terminais de um câncer. Andrew é engraçado, corajoso e insistente! Não tem como não rir ou não torcer por ele durante a leitura.

Como esperado, Andrew e Cam logo se tornam amigos viajando juntos pelo país, e dessa amizade surgem taaaantas coisas que é impossível falar sem soltar nenhum spoiler, portanto pararei por aqui, rs!

“Entre o Agora e o Nunca” fala sobre libertação. Libertação da dor, de parar de remoer a sua dor e viver o que está pela frente, sobre fazer o que VOCÊ tem vontade, e não sobre o que as pessoas esperam de você. E não falo apenas da libertação de empregos indesejáveis, de sentimentos que não vão embora. Nos ensina a nos divertir, e não apenas a cumprir obrigações. O livro também fala sobre a liberação no sexo (afinal, é um New Adult). Outro ponto que preciso destacar é: palavrões! Não estou acostumada com essa literatura, em que do nada o personagem larga palavras nada bonitas. Mas acho que afinal, eu estava acostumada a conversas formais e educadas e isso não acontece na vida real. E é isso que o livro nos traz: uma sensação de fidelidade, de realidade, e apesar do estranhamento inicial, fui me acostumando (e acabei xingando com eles em inúmeras situações).

São 368 páginas de risos, de surpresas e de amor! E para nossa felicidade, J.A. Redmerski não parou por ai: “Entre o Agora e o Sempre” (já lançado no Brasil e também maravilhoso) é a continuação da história de Andrew e Cam e já já teremos a resenha aqui!

 

 

 

 

Resenhas

Resenha: Cidade das Almas Perdidas, Cassandra Clare

Quando Jace e Clary voltam a se encontrar, Clary fica horrorizada ao descobrir que a magia de Lilith, um demônio muito poderoso, ligou Jace ao perverso Sebastian, transformando o Caçador de Sombras em um servo do mal. A Clave decide destruir Sebastian, mas não há nenhuma maneira de mata-lo sem destruir Jace. Clary e seus amigos, no entanto, irão tentar mesmo assim. Ela está disposta a fazer qualquer coisa para salvar o namorado, mas ainda pode confiar nele? Ou ele está realmente perdido?

Quinto e penúltimo livro da série “Os Instrumentos Mortais“, Cidade das Almas Perdidas é um livro totalmente diferente dos outros quatro que Cassandra Clare escreveu. Neste livro, até seu modo de escrita mudou/evoluiu perante a história e isso foi uma coisa maravilhosa e gratificante.

Neste quinto volume, o universo da história está completamente diferente. Está mais pesado e escuro do que os outros livros, com seu enredo mais evoluído e diferente. Neste vemos uma nova situação, um novo combate, uma nova luta e uma nova esperança.

Em Cidade das Almas Perdidas temos duas histórias acontecendo ao decorrer do livro mas todas com o mesmo objetivo.

Após todos os acontecimentos de Cidade dos Anjos Caídos, Clary está desesperada com o repentino desaparecimento de Jace, mas a Clave proíbe os caçadores de sombras a procurá-los, pois pode ser muito perigoso, mas como era de se esperar, Clary, Alec, Simon, Isabelle e Magnus começam a procurá-los por conta própria, não ligando em quebrar as regras da Clave para encontrar Jace. Mas isso é só o começo, o grande problema mesmo é o que os espera, que deixa a todos com o coração na mão, é o que está acontecendo. Após a confusão no final do quarto livro, descobrimos que Lilith colocou um feitiço em Jace e em Sebastian, um feitiço que os ligou, literalmente. O que significa que não se pode ferir um sem machucar o outro, ou seja, matar Sebastian significa matar Jace também.

A Clave está desesperada para conseguir algo que detenha Sebastian, mas não será possível sem ao menos machucar ou até matar Jace. Mas ninguém, ou melhor dizendo, nenhuma pessoa que já conviveu com Jace, está disposta a perde-lo para sempre, muito menos Clary.

Clary arranja um jeito de chegar a Jace, e consequentemente, a Sebastian. Assim que os encontra, e descobre o que está acontecendo, o que Lilith fez, e o que seu namorado se tornou, ela não sabe como lidar, se tem forças para viver uma “mentira” ao lado de seu namorado e seu irmão e tentar ajudar a clave, ou confiar no que Jace diz. Antes confiar em Jace não seria um problema, nem haveria outra opção, mas após ver no que seu namorado se tornou por causa desta ligação, confiar nele já não é mais uma opção.

Será que alguma parte do verdadeiro Jace ainda está ali? Será que existe algo a se salvar?

Enquanto Clary tenta de seu jeito, salvar Jace das garras de seu irmão (Sebastian), seus amigos: Alec, Magnus, Isabelle, Simon e etc. Tentam de onde estão, achar formas de fazer a mesma coisa. Matar Sebastian sem machucar Jace.

Cidade das Almas Perdidas é um livro que se passa em dois universos diferentes, e isso é maravilhoso e dá um up na leitura.

Enquanto Clary está com Jace e Sebastian, ela tenta de maneiras possíveis e impossíveis achar uma brecha na ligação de Jace e Sebastian. E isso se passa em vários locais, porque quando ela os encontra, eles estão em um navio, navegando por mares que até então, para os outros caçadores de sombras, não tem um paradeiro. Hora estão em um local da Europa no seguinte estão em um totalmente diferente e etc. Mas nem a clave nem seus amigos conseguem sabem onde Clary, Jace e Sebastian se encontram. Além de isso estar acontecendo, em New York e em Idris, a Clave e Alec, Magnus, Isabelle e Simon estão tentando achar formas de encontrar Sebastian, mas se a Clave o achar, as consequências serão drásticas, o que implica que machucará Jace também, e ninguém quer isso. Então além de Izzy, Simon, Alec e Magnus os acharem primeiros, eles também tem que ter uma forma de quebrar a ligação entre Jace e Sebastian. Tudo isso antes que a Clave os achem, e também precisam ser rápidos, pois não sabem o que está acontecendo nem o que acontecerá com Clary, que está nas mãos dos dois.

A mensagem principal do livro é enfrentar nossos medos para salvar quem amamos. E isso é provado quando Clary vai morar na mesma “casa” em que seu irmão mais velho, Sebastian, por acreditar que o verdadeiro Jace, o seu Jace, ainda estava lá, por baixo daquela máscara fria e indiferente que o está cobrindo no momento.

E enquanto Clary está com Jace e Sebastian, Isabelle e Jocelyn vão falar com as Irmãs de Ferro, para verem se elas podem ajudar a quebrar está ligação com os materiais que as é provido, o Adamas (que é o material divino que usam para fazer as estelas e as torres de Alicante), para tentar fazer uma arma que mate somente um, ou que separe-os. Mas infelizmente não há nada que as irmãs possam fazer.

E é ai que Cassandra se supera novamente. Como já vimos antes, em Cidade de Vidro, os Caçadores de Sombras precisam invocar ao Anjo Raziel, para ver se ele consegue fazer alguma coisa a respeito, separar Jace e Sebastian.

A história tem um incrível decorrer, com tudo interligado. Muito suspense e preocupações, confesso que em várias partes me escorreu uma lágrima, mas tudo é incrivelmente dosado e todas os ocorridos se encaixam perfeitamente no contexto.

Na minha opinião, este livro, por enquanto, foi o que a Cassie mais abusou de nós, leitores rsrs. Ela faz com que a cada momento tenhamos um sentimento diferente perante a história e trás cada coisa para nós que é inimaginável.

Cidade das Almas Perdidas é um penúltimo livro perfeito e que nos deixa mais e mais ansiosos para o grande e esperado desfecho desta incrível saga. Vários personagens secundários foram mais explorados neste livro, o que nos permite conhece-los melhor e como este livro é narrado em terceira pessoa, conseguimos ver o ponto de vista de todos os personagens. E esse que é o diferente, não fica só naquele mesmo personagem narrando, é algo por cima, terceira pessoa, mostra o ponto de vista de todos os personagens, conseguimos ver o que cada um pensa e isso é maravilhoso para conhecermos melhor esses personagens. Um exemplo deles são Maia e Jordan.

Vários personagens que amadurecem e entendem o correto e seus verdadeiros sentimentos, como por exemplo Isabelle Lightwood. Com Clary vemos o que podemos e o que não podemos fazer para salvar quem amamos. Com Alec e Magnus vemos que em uma relação precisamos ter confiança e etc. E é isso que Cassie nos mostra neste livro, que mesmo quando achamos que tudo está perdido, vale a pena nos arriscar e enfrentar nossos maiores medos, para salvar quem nós realmente amamos.

 

     

Resenhas

Resenha: Métrica, Colleen Hoover

“O romance de estreia de Colleen Hoover, autora que viria a figurar na lista de best sellers do New York Times, apresenta uma família devastada por uma morte repentina. Após a perda inesperada do pai, Layken, de 18 anos, é obrigada a ser o suporte tanto da mãe quanto do irmão mais novo. Por fora, ela parece resiliente e tenaz; por dentro, entretanto, está perdendo as esperanças. Um rapaz transforma tudo isso: o vizinho de 21 anos, que se identifica com a realidade de Layken e parece entendê-la como ninguém. A atração entre os dois é inevitável, mas talvez o destino não esteja pronto para aceitar esse amor”.

Vamos começar com o título… Logo que vi a primeira crítica sobre este livro, fiquei “Han? Métrica… what?” Pra quem não entende o título, “Métrica” significa, numa linguagem poética, a contagem silábica das palavras em um verso, tornando assim diferenciada a leitura pela entonação que o leitor usa. E é esse tipo de poesia que nos é introduzida no livro. Ai já veio a segunda parte que fiquei preocupada… “Poesia? O livro é de poesia?” Eu tinha um preconceito com isso… Sou uma leitora acomodada aos meus estilos de literários, e ler um livro que me fala de poesia não me empolgava… Mas ouvi tantas críticas positivas que resolvi dar uma chance e não me arrependo de nenhuma página lida em Métrica.

No livro, conhecemos Lake, uma garota que perdeu seu pai há 6 meses, e para que possam conseguir se sustentar financeiramente, sua mãe muda de emprego, levando ela o irmão mais novo a se mudarem do Texas, sua cidade natal que continha todas as lembranças do seu pai para Michigan. Ainda de luto pela perda do pai amado, um pouco revoltada com a mãe pela  decisão da mudança, Lake chega na sua nova casa triste, porém fazendo sua melhor cara de forte, para animar o irmão e a mãe. Mas então tudo muda quando ela conhece Will.

Will é seu vizinho e tem um irmão da idade do seu irmão menor – e eles logo se tornam dois melhores amigos, que vivem brincando juntos e são responsáveis por algumas fofuras do livro – e por causa da amizade dos seus irmãos, Will e Lake se aproximam, e não é nada daquele tipo de aproximação literária forçada: avassaladora e insana a primeira vista. Eles se aproximam com conversas, com olhares, com pequenos encontros na porta de casa, com idas ao supermercado… e quando você percebe, você também já está envolvida na história dos dois.

Na primeira parte do livro, conhecemos a dor de Lake e ficamos logo animados para que ela se relacione com alguém que possa trazer um pouco de felicidade e leveza a sua vida, mas quando conhecemos a verdadeira história de Will, percebemos que a dor dos dois é muito semelhante, e que de leveza a vida de Will não tem nada. Eis outro ponto do livro que me surpreendeu: o livro é direto. Não tenta diminuir a dor, ou nos ensinar a nos acostumarmos com a dor, ou a acreditar que se fizermos coisas boas, só coisas boas vão acontecer com a gente. Por que na realidade, isso não acontece.

“- Não foi a morte que deu um murro em você, Layken. Foi a vida. A vida acontece. Merda acontece. E acontece muito. Com muita gente.”

O que posso dizer sobre Métrica, é que é um livro cheio de surpresas, com muitas lições maravilhosas e que eu recomendo a todos que conheço! Quando você pensa que já sabe o que vai acontecer, uma reviravolta muda toda a nossa percepção sobre a vida, e isso é outra coisa que amo nessa leitura: assim como a vida, ela também não é previsível.

“Ela me ensinou a questionar.
A nunca me arrepender.
Ela me ensinou a ampliar meus limites,
Porque é para isso que eles existem.”

E o melhor é que Métrica não para por ai! A série “Slammed” (nome original) é uma trilogia, e já temos o segundo livro, “Pausa” – tão maravilhoso quanto o primeiro – e que em breve vocês terão a resenha aqui!

 

Resenhas

Resenha: Príncipe Mecânico, Cassandra Clare

Tessa Gray não está sonhando. Nada do que aconteceu desde que saiu de Nova York para Londres – ser sequestrada pelas Irmãs Sombrias, perseguida por um exército mecânico, ser traída pelo próprio irmão e se apaixonar pela pessoa errada – foi fruto de sua imaginação. Mas talvez Tessa Gray, como ela mesma se reconhece, nem sequer exista. O Magistrado garante que ela não passa de uma invenção. Para entender o próprio passado e ter alguma chance de projetar seu futuro, primeiro Tessa precisa entender quem criou Axel Mortmain, também conhecido como Príncipe Mecânico.

“Arrebatador como Tessa, Jem e Will.”
-Beco Literário.

Príncipe Mecânico é o segundo volume da trilogia As Peças Infernais, escrita por Cassandra Clare (Os Instrumentos Mortais). O quanto uma vida pode mudar em um pouco período de tempo? A vida de Tessa virou ao avesso quando a garota foi para Londres, e as coisas parecem não melhorar para ela. Foi sequestrada por duas irmãs sombrias, descobriu que tinha um poder acima do normal, conheceu uma Londres totalmente desconhecida pelos humanos e ainda por cima seu coração bate forte por dois rapazes, mas como nada na vida é fácil, os dois rapazes são melhores amigos. Parece que muita coisa vai acontecer no Instituto Shadowhunter de Londres.

Como todos sabem, esta série se passa no mesmo mundo de “Os Instrumentos Mortais”, porém em uma época diferente, em Londres no ano de 1878. Esse livro é totalmente apaixonante, afinal, existe algum casal mais perfeito do que Jem e a Tessa? Cassandra Clare, ao escrever “Anjo Mecânico”  já estava preparando terreno para fazer os corações dos leitores ficarem apertados ao ler Príncipe. Tessa, neste livro, fica dividida entre Will e Jem a cada capítulo que se passa, forçando o leitor a se dividir juntamente com ela. Aliás, quem não ficaria divido se tivesse o amor de duas pessoas que ama?

Este volume não é aquele livro de te deixar sem fôlego de tanta ação, mas é o livro que te faz sofrer, do começo ao fim, com uma montanha russa de emoções. Com o decorrer da trama, os personagens vão passando por problemas maiores e o leitor vai se envolvendo cada vez mais. Clare tem o dom de fazer você ficar apegado ao personagem e depois fazer seu coração tremer com a possibilidade de que algo ruim possa acontecer com ele.

Com uma narrativa espetacular e uma trama totalmente digna de um grande clássico, “As Peças Infernais” mostra que Cassandra Clare tem um potencial extraordinário para escrever grandes histórias. Destaque para citações no começo de cada capítulo, são fabulosas e ao mesmo tempo conseguem deixar uma mensagem para você refletir sobre o capítulo.

Depois de um começo morno em Anjo Mecânico, Príncipe Mecânico vem como uma avalanche de emoções e arrebata até aqueles leitores que tem coração de pedra, além de tudo isso, deixa o terreno pronto para um final fantástico, onde só poderemos descansar em paz depois de o ler.

 

 

Resenhas

Resenha: O Feitiço do Desejo, Chris Colfer

Os irmãos gêmeos Alex e Conner estão vivendo os piores dias de suas vidas. Para tentar alegrá-los, no aniversário de 12 anos, a avó os presenteia com o antigo livro de histórias que o pai costumava ler para eles, quando crianças, antes de dormir. E a magia volta a tomar conta da vida dos dois – de verdade! Assim como Alice chegou ao País das Maravilhas após cair num buraco do coelho, Alex e Conner são sugados pelo livro e vão parar dentro do mundo dos contos de fadas. Lá, descobrem o que aconteceu com os personagens após o “E foram felizes para sempre!”. Cachinhos Dourados, por exemplo, é uma fugitiva, Chapeuzinho Vermelho tem seu próprio reino e Cinderela, agora rainha, está prestes a se tornar mãe.
Mesmo em meio a tantas surpresas, os gêmeos não têm tempo a perder: precisam voltar para casa antes que o livro se feche e a mãe dê queixa do desaparecimento deles. Para que o Feitiço do Desejo se cumpra, Alex e Conner têm de desvendar as pistas deixadas em um diário. Eles só não podiam imaginar que mais alguém estava no rastro e faria de tudo para atravessar para o mundo real no lugar deles: a Rainha Diabólica.

“Tem gostinho de infância.”
-Beco Literário.

 

O Feitiço do Desejo é o primeiro volume da saga “Terra de Histórias”, escrita por Chris Colfer (Glee). Quem nunca quis entrar no seu livro favorito e esquecer todos os seus problemas? Os irmãos Alex e Conner sim.

Alex e Conner são irmãos gêmeos que vivem uma vida normal, bem, com problemas mas normal. Alex é totalmente apaixonada por contos de fadas, leitora ávida e uma grande sonhadora. Conner é totalmente o contrário da irmã, vive dormindo e não gosta de contos de fada. A família dos dois passa por problemas com dinheiro, mas tudo muda quando os dois recebem de presente, o famoso livro de história de sua avó, porém, o livro não é um livro comum e os gêmeos percebem isso. E devido a alguns acontecimentos os dois embarcam em uma incrível aventura.

Uou. Sabe aquele livro que você pega para passar o tempo e acaba totalmente apaixonado? O Feitiço do Desejo é esse tipo de livro. Com uma trama que junta todas aquelas histórias que ouviamos quando éramos crianças, Colfer desenvolveu uma história digna de uma produção da Disney. A junção de tudo isso gerou uma história totalmente interessante, agradável, leve e divertida. Apesar de já conhecer o autor devido o seu papel no seriado de TV, Glee, nunca imaginei que este rapaz também tivesse o incrível dom de escrever.

A jornada de Alex e Conner fica ainda mais interessante quando os dois se deparam com vários personagens dos contos de fadas, e para completar o pacote eles viajam pelas terras desse mundo, assim conhecendo um pouquinho de cada canto. Todos os personagens tem o seu papel de destaque na história, cada um tem seu momento de glamour. Uma que me chamou atenção foi a Cachinhos Dourados que é uma grande guerreira e é valente, foi legal imaginar uma personagem que até então, no meu ver, era ingênua.

Com uma trama bem estruturada, vamos montando o quebra-cabeça ao longo do livro, tanto que em alguns momentos durante a leitura, fiquei pensando que o modo de vista do autor sobre os contos e as tramas que ele criou por cima das histórias verdadeiras são tão boas que poderiam ser as originais. A escrita dele é totalmente fantástica para um autor iniciante. Fluí como se estivéssemos vendo um filme no Disney Channel.

Mais do que recomendado, “O Feitiço do Desejo” é um livro que todos aqueles que assistiam à recriação dos contos na TV deveriam ler. Com uma capa linda, uma diagramação perfeita, uma edição repleta de detalhes super legais e uma trama fantástica, é impossível larga-lo. Parabéns à Editora Benvirá pelo belo trabalho com este livro tão lindo e tão fofo. E por último mas não menos importante, Chris Colfer, você me surpreendeu.

 

Resenhas

Resenha: O Sonho do Súcubo, Richelle Mead

A cidade de Seattle está passando por grandes mudanças, e um novo súcubo chega para tumultuar ainda mais os dias já nada calmos de Georgina Kincaid. Não que ela se importe em deixar de ser a garota, a única garota, da turma. Só não tem tempo a perder como tutora de Tawny – que, mesmo com todos os seus dotes de súcubo, parece completamente inepta na arte da sedução. Georgina tem problemas realmente sérios para resolver. Apesar de estar no auge de seu sex appeal, toda a energia que rouba dos homens numa noite de sexo desaparece na manhã seguinte, após um sonho.

“Para os amantes de fantasias hot, a série do Súcubo é um bom vinho à ser degustado.”
-Beco Literário.

O Sonho do Súcubo é o terceiro volume da série Súcubo, escrita por Richelle Mead (Academia de Vampiros). Tudo anda bem pelo mundo sobrenatural de Seattle, até que algo/alguém começa a roubar a energia de Georgina durante seu sono. Além de estar sofrendo com este problema, precisa ajudar uma nova súcubo, mas o pior só está por vir, Seth vem se afastando cada vez mais dela. Será que o amor dos dois conseguem superar esta barreira?

Iê! Até que enfim esta série pegou um fôlego! Apesar dos dois volumes iniciais serem agradáveis e charmosos, não aconteceu nada de relevante no romance dos dois, e não aconteceu uma reviravolta brusca na história. Como os outros livros, o foco principal é a investigação de Georgina sobre algo sobrenatural que lhe causa problemas, mas em “O Sonho do Súcubo”, o romance roubou a cena e fez bonito. Apesar de o mistério deste livro ser um pouco mais interessante do que o dos outros, a história de amor de Seth e Georgina ficou mais encorpada e começou a receber ares para que a trama da saga ficasse mais envolvente. Apesar de o livro na maior parte do tempo tratar do que assola os sonhos da Súcubo, o final é totalmente de partir os corações dos leitores e os deixar ansiosos para o que vai acontecer com o casal. É algo um pouco previsível, mas mesmo assim deixa todos com o coração na mão.

Durante a leitura deste livro percebi que a autora fez deste livro a ponte para a série começar a se desenvolver de verdade. Mead quando escreveu este volume estava disposta à deixar todos enrolados na vida da protagonista, e bem, acredito que conseguiu. A escrita desta garota está mais sagaz e evoluída a cada capítulo que se passa. Impossível não reconhecer a capacidade desta brilhante autora que em cada livro escrito deixa o leitor mais ansioso para o que vai acontecer com os seus personagens favoritos.

 

Resenhas

Resenha: Cidade dos Anjos Caídos, Cassandra Clare

Os últimos meses não foram fáceis para Clary. Demônios, um ex-caçador de sombras com jeito de supervilão — detalhe: seu pai —, um triângulo amoroso com o melhor amigo (a quem pode inadvertidamente ter ajudado a transformar em vampiro) e um conflito entre dimensões. Mas agora a guerra chegou ao fim, e ela voltou a Nova York para aperfeiçoar seus poderes e assistir ao casamento da mãe.
O melhor: finalmente pode chamar Jace de seu. Sem fantasmas ou dúvidas. O paraíso? Nem tanto. Apesar do sangue Nephilim que corre em suas veias as coisas não estão assim tão angelicais. Alguém está matando Caçadores de Sombras, e a tensão entre os habitantes do Submundo atinge níveis alarmantes. Uma segunda guerra parece cada vez mais provável.

“A imaginação de Cassandra Clare não tem fim, quando você acha que não tem mais o que acontecer ela vai lá e lhe surpreende.”
-Beco Literário

“Cidade dos Anjos Caídos” é o quarto volume da série Os Instrumentos Mortais, escrita por Cassandra Clare.

Depois dos acontecimentos que fizeram a vida de Clary mudar totalmente, a garota acha que enfim poderá descansar e ser feliz com Jace, mas, ela sabe que as coisas não são assim.

Meses depois dos acontecimentos de Cidade de Vidro, o mundo dos caçadores de sombras está em paz, Jace e Clary estão finalmente juntos, Jocelyn e Luke até que enfim irão se casar e Simon está dividido em sua vida amorosa, com quem o vampiro deve ficar?

Todos estão seguindo suas vidas até que várias mortes começam a assolar o mundo dos caçadores de sombras, e resta aos caçadores do instituto de NY investigar tais casos.

Quando você pensa que não tem mais para onde a história andar, Cassie vai lá e mostra que no mundo que ela criou, o buraco é mais em baixo e as coisas não acabam com todos felizes.

Depois de ficar em êxtase com o terceiro volume da série, pensei, como essa mulher irá escrever outro livro pra saga? Vários pensamentos passaram pela minha mente, mas o que mais me assustava era o do “Será que ela vai se perder?”, sendo que tal pensamento foi afastado da minha cabeça quando acabei de ler.

Pelo fato de ser um quarto livro de uma série que seria uma trilogia, tinha medo do que ela faria para continuar a história, mais precisamente, criar uma outra trilogia dentro dessa. Mas Cassandra conseguiu. Ela criou uma nova história com fatos da antiga e isso foi perfeito.

É de impressionar a capacidade de escrita e elaboração de enredo desta mulher, é simplesmente fantástica a forma tão natural que ela faz os acontecimentos rolarem na história.
Com uma escrita um pouco mais estruturada e evoluída, conseguiu tornar a leitura rápida e fluída, apesar de não ter fatos muito relevantes ao decorrer do livro. E até que enfim um pouco de evolução em alguns personagens.

Simon é o foco deste livro, o que é até um pouco mais divertido do que o romance Jace-Clary, pois é uma coisa nova…

E por fim, o que falar desta trama? Bem, esse livro no conceito inicial seria pra explicar o que aconteceu depois, tipo um livro extra, mas a criatividade de Cassandra falou mais alto e fez com que ela fizesse com que a história fosse um pouco mais além. Até metade do livro é explicado o que aconteceu com os personagens, e da metade para o fim é que começamos ter o impulso para o recomeço da história, já quando chegamos ao final percebemos que realmente não teria como aquilo ter acabado em Cidade de Vidro.

Confesso que este de longe é o que menos gosto, mas não se desanime, o final vale a pena.

 

Resenhas

Resenha: Cidade de Vidro, Cassandra Clare

Em busca de uma poção para salvar a vida de sua mãe, Clary deve viajar até a Cidade de Vidro, lar ancestral dos Caçadores de Sombras. Mas à medida que se aproxima de Ragnor Fell, o feiticeiro que pode curar a mãe, ela descobre segredos sobre seu passado e o de Jace – e o irmão não hesita em deixar claro que não a quer por perto. Isso Clary já entendeu, ela só não imagina que está prestes a participar de uma batalha épica, na qual Caçadores de Sombras e integrantes do Submundo terão que se unir se quiserem sobreviver.

Cidade de Vidro é o terceiro volume da série Os Instrumentos Mortais, escrita por Cassandra Clare.

Na minha opinião, Cidade de Vidro (ou CoG como muitos chamam) é o melhor livro de TMI de todos até agora… Como sabemos, Cidade do Fogo Celestial, sexto e último volume desta série, está para lançar, por isso o “até agora” rs.

Neste terceiro volume, Clary não poderia estar mais madura e focada no que deve fazer para salvar a vida de sua mãe e para deter o vilão Valentim– que por sinal também é seu pai- de provocar a desgraça no mundo dos Caçadores de Sombras.

Depois do que ocorreu nos dois primeiros volumes desta incrível saga, vemos que Valentim está com dois dos Instrumentos Mortais, e fica claro para todos que ele está quer loucamente o terceiro, só que há um problema, ninguém sabe onde está este terceiro, que também é o último, instrumento mortal. Então com isso, a Clave, Clary, Jace e seus amigos não tem como saber onde será o próximo ataque, apenas sabem que o terceiro instrumento se encontra em Idris, País dos Caçadores de Sombras.

E enquanto tudo isso está acontecendo, Clary conhece uma amiga de sua mãe, Madeleine, cuja mulher afirma que sabe como fazer a mãe de Clary, Jocelyn, acordar.

– … era um segredo, um segredo que dividiu com apenas uma pessoa, e só a essa pessoa contou como o feitiço poderia ser revertido. Essa pessoa sou eu.
– Quer dizer…
– Sim – disse Madeleine. – Quero dizer que posso mostrar a você como acordar a sua mãe.

Clary descobre que para salvar sua mãe, ela terá que ir ao encontro de Ragnor Fell, um feiticeiro que vive em Alicante, cidade dos caçadores de sombras. A Cidade de Vidro.

Mas para Clary conseguir chegar em Alicante, ela terá que passar por várias coisas, uma delas é que Jace não quer que ela vá, que por causa de Valentim, é muito perigoso. E segunda, a garota precisa da aprovação da Clave, que precisa aprovar a abertura de um portal para realizar tal viagem. Mas não será isso que a impedirá, determinada, infringe as leis e chega a Idris, o que deixa Jace totalmente furioso. E com isso, deixamos New York e vamos para uma incrível jornada por Idris, País dos caçadores de sombras.

Só que para Clary este não foi seu único problema. Sua mãe ainda está desacordada, e para que acorde, ela precisará encontrar Ragnor Fell. E além de tudo, seu melhor amigo – Simon – sendo um Vampiro Diurno, está preso pela Clave, pois não sabem exatamente o que ele é, a partir do pressuposto de que vampiros não podem sair a luz do sol, e Simon pode…

Em Cidade de Vidro, conhecemos muitos personagens novos, como por exemplo: Sebastian Verlac, que Clary sente algum reconhecimento pelo garoto. Vemos também Aline que é “prima” dos Lightwood’s, Amantis que é uma mulher estranha e que apenas Luke conhece direito, e vários outros personagens que ao longo da história vamos descobrindo.

Este livro é o mais incrível e espetacular livro da “trilogia” – era para ser uma trilogia, que terminaria em Cidade de Vidro, mas como muitos fãs, que não queriam largar estes personagens, imploraram para Cassandra continuar escrevendo, a autora resolveu fazer outra trilogia desta série, para dar continuidade a história – Cidade de Vidro nos leva a outros lugares totalmente desconhecidos por nós, o que é muito bom mesmo. É nele que conhecemos Idris, o País dos Caçadores de Sombras, as famosas Torres Demoníacas, o Lago Lyn, Alicante e etc. Neste volume, o mundo dos Caçadores de Sombras muda drasticamente e com isso alianças totalmente inesperadas serão formadas.

Com novos personagens e novos locais, todos muito bem caracterizados e apaixonantes, a história muda completamente, tem mais animo e é super bem escrita e desenvolvida, dou os parabéns para Cassandra Clare pelo magnífico trabalho neste livro.

Nele, Clary descobre seus verdadeiros poderes, e ocorrem muitas situações de tirar o fôlego, tinham horas que eu ria, chorava, ficava com ódio mortal de certas coisas e hora ficava com raiva de alguns personagens, hora de outros e assim foi o livro todo, confesso que tive que parar a leitura algumas vezes para respirar…

Um livro muito eletrizante, cativante, apaixonante e etc. Não conseguimos parar de ler, Cassandra cria muitas reviravoltas e com isso é impossível não ficar ansiosa/o para descobrir o final do livro. Tem algumas mortes que são de partir mesmo o coração, mas mesmo assim queremos continuar.

Uma continuação que, contrário dos dois primeiros livros, não foca apenas no amor de Clary e Jace, mas sim na luta pela paz e a união dos Caçadores de Sombras – não só para com eles mesmos mas também com outros seres que antes pensávamos ser impossível isto ocorrer.

Cassandra fez um excelente trabalho neste último volume, um desfecho sem igual. Fechou está primeira trilogia da série com chave de ouro. E confesso á vocês que depois que li Cidade de Vidro, fiquei com uma tremenda Depressão Pós-Livro.

 

     

Resenhas

Resenha: Cidade das Cinzas, Cassandra Clare

Clary Fray só queria que sua vida voltasse ao normal. Mas o que é “normal” quando você é uma Caçadora de Sombras especializada em matar demônios, sua mãe está em um coma magicamente induzido e você descobre de repente que criaturas como lobisomens, vampiros e fadas realmente existem? Se Clary deixasse o mundo dos Caçadores de Sombras para trás, isso significaria mais tempo com o melhor amigo, Simon, que está se tornando mais do que um simples “amigo”. Mas o mundo dos Caçadores não está disposto a abrir mão de Clary — especialmente o belo e irritante Jace, que por acaso ela descobriu ser seu irmão. E a única chance de salvar a mãe deles parecer ser encontrar o perverso ex-Caçador de Sombras Valentim, que com certeza é louco, mau… e também o pai de Clary e Jace.

“Incrível. Você não vai querer largar.”
-Beco Literário

Cidade das Cinzas é o segundo volume da série Os Instrumentos Mortais, escrita por Cassandra Clare.

Será que as coisas podem piorar ainda mais? Clary não irá ter sossego até achar respostas sobre o que realmente aconteceu com sua mãe.

Valentim, o grande tormento dos caçadores de sombras está vivo, e isso é só um dos grandes problemas que Jace e Clary tem que enfrentar. Perdidamente apaixonados, os dois descobrem, para piorar, que são irmãos, e para dar o toque final de tristeza e confusão, ambos são filhos do Valentim.

Neste livro, Jocelyn ainda está em coma. E por causa de toda a confusão sobre o Cálice Mortal, o Instituto de Nova York vai receber a visita da temível Inquisidora.

Com vários acontecimentos ocorrendo, Clary mais do que nunca vai precisar de todas as suas forças para conseguir lidar com isso. Com a ajuda de seus amigos novos e de seu melhor amigo, Simon, precisará tanto enfrentar os problemas que ameaçam a todos os caçadores de sombras e os meros mortais, quanto seus problemas pessoais, um deles é que seu verdadeiro amor e pessoa que tomou seu coração, é seu irmão.

Sabe aqueles livros que são dadas as perguntas e você fica sem respostas? Cidade das Cinzas é esse livro. Devido aos acontecimentos do final do primeiro livro, começamos este cheio de dúvidas, que óbvio, crescem ainda mais com o decorrer da história. Em certo ponto do livro você acha que aquela maré de azar da Clary vai atingir você.

A trama evoluí gradativamente, fica mais envolvente e viciante. A escrita da Cassandra tomar um ar mais potente e vai deixando sua marca registrada. É incrível como ela consegue desenvolver o relacionamento entre os personagens sem errar na dose de sentimentos. Os personagens cresceram e cada um com sua personalidade foi se destacando e mostrando sua essência.

Cidade das Cinzas cumpre seu papel de fazer a história engrenar de vez, e deixa pistas sobre vários segredos da história. Como uma teia, você fica cada vez mais preso na trama de Clary, e claro para desvendar tudo isso, você terá que ler o próximo volume. Totalmente instigante, Os Instrumentos Mortais caminha para um desfecho épico.

 

Resenhas

Resenha: Cidade dos Ossos, Cassandra Clare

Clary Fray, 15 anos, decide passar a noite em uma boate da moda em Nova York, e o maior de seus problemas provavelmente seria lidar com o truculento segurança da porta, certo? Errado. Clary testemunha um crime, e não um crime qualquer: um assassinato cometido por três adolescentes cobertos por enigmáticas tatuagens, brandindo armas esquisitas. Para completar, o corpo da vítima desaparece no ar.

Clary quer ligar para a polícia; quer gritar; quer chamar seu amigo, Simon, que ficou na boate enquanto ela teve a infeliz ideia de perseguir o menino bonitinho de cabelo azul… Mas como explicar a eles que ninguém mais na rua enxerga os assassinos, apenas ela? Como provar que houve um crime se não há rastro algum do sangue do garoto morto — aliás, era mesmo um menino?

“A melhor fantasia desde que Harry encontrou as horcruxes.”
-Beco Literário

Cidade dos Ossos é o primeiro volume da série de fantasia Os Instrumentos Mortais escrita por Cassandra Clare.
Ao ler esta saga você irá descobrir que existe um mundo totalmente diferente dentro do nosso. Aliás, todas as histórias são verdadeiras.

Há uma única coisa que você precisa saber. Todas as histórias são verdadeiras. Tudo o que você ouviu sobre monstros, pesadelos, as lendas sussurradas ao redor das fogueiras. Elas são reais. Reais e terríveis.

Clary Fray é uma nova-iorquina comum de quinze anos, que tem um melhor amigo que é seu porto-seguro, Simon Lewis. No dia de seu aniversário de 16 anos, ela e Simon vão para uma boate, e lá, Clary acaba presenciando um assassinato de um rapaz por um grupo formado por 4 jovens, só que ninguém vê.

Com isso, ela fica desesperada e atordoada com este acontecimento que acaba tomando sua mente em todas as horas, e piora ainda mais quando ela vê um dos rapazes, que matou o rapaz na boate, te seguindo…

Logo após isso, sua mãe, Jocelyn Fray, desaparece misteriosamente, e com isso, Clary acaba descobrindo que sua vida é e sempre foi, uma caixa de segredos.E é ai que começa verdadeiramente a história. Um mundo comum, mas com algumas diferenças, tudo que Clary pensava ser apenas “ Histórias” acaba se tornando realidade em sua vida, e para conseguir entender e lidar com tal coisa, ela precisará ser forte e mais do que nunca, da ajuda de seus companheiros.

Uau! É difícil começar a resenha de um livro tão maravilhoso como este. Cidade dos Ossos é o tipo de livro que você não o larga nem para ver o whatsapp, é totalmente viciante. Com uma história repleta de seres fantásticos e com um mundo fascinante como fundo da trama é impossível não se apaixonar. Personagens bem construídos, trama impecável e narração inigualável.

O livro dá o ponta-pé inicial na jornada de Clary para salvar sua mãe. O livro é introdutório, ou seja, explica muitas coisas do mundo criado por Clare, mas não se engane, enquanto é explicado como funciona as coisas no mundo dos Caçadores de Sombras o leitor fica cada vez mais envolvido na vida da protagonista, em alguns momentos você sente o drama e desespero da garota, levando em consideração que a história é narrada em terceira pessoa, mas não se engane novamente ao ler isso, não é aquela narrativa chata e focada apenas em Clary, mas sim em todos a sua volta e isso é fantástico, são poucos os autores que conseguem realizar esta proeza.

Para um começo de saga, Cidade dos Ossos supera todas as expectativas e faz o leitor ficar sedento pelo segundo volume, e, claro para saber o que vai se suceder da vida dos personagens. Repleto de reviravoltas, Cassandra Clare mostra para o que veio e que não precisa de “renome” para criar uma fantasia tão fantástica e épica.