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Resenha: Devastadoras, Sara Shepard

Décimo segundo volume da série de sucesso internacional Pretty Little Liars, Devastadoras traz as quatro belas mentirosas de Rosewood em alto-mar. Afinal, nada como férias em um cruzeiro luxuoso para esquecer os problemas dos últimos tempos e as perseguições de A. Mas parece que a maré não está muito favorável para o quarteto, pois quanto mais tentam esquecer o passado e viver novas histórias, mais Emily, Aria, Spencer e Hanna se afundam num mar de segredos e perigos, sempre sob o olhar atento e misterioso de A. Será que o tão sonhado cruzeiro levará as jovens para o naufrágio definitivo?

Devastadoras é o décimo segundo volume da série Pretty Little Liars, escrita por Sara Shepard.

Hora de pegar as malas, pois um cruzeiro vem aí e Hanna, Emily, Aria e Spencer não vão perder a chance de viajar e ver se podem se livrar de A. Só que o mandante das mensagens não descansa nunca! Os segredos e os fatos irão se conectar.

Peguem os botes salva-vidas pois Devastadoras é um livro daqueles…

Quem acompanha o site sabe que a cada livro que se passa, eu fico impressionado com a genialidade de Sara Shepard. Com este não foi diferente. Apesar de o volume anterior ter sido bem morno, este é uma labareda! Depois de doze livros, já sei que nenhuma viagem durante a história acaba bem. As garotas têm um psicopata atrás delas, logo não teriam sossego.

O que mais gosto nessa série é o modo como as tudo se conecta, as pessoas, os acontecimentos… É tudo tão bem bolado que em diversos momentos tenho medo da autora.

As personagens, como sempre, estão assustadas, mas não deixam de fazer burrada. E acaba que elas mesmas se ferram. Isso é engraçado pois é exatamente isso que A quer. Gosto bastante da construção do misterioso A. Acho incrível o modo como ele domina as mentirosas.

A única coisa que não me agradou muito foi que eu pensava que este livro seria o fechamento do terceiro arco, porém, não foi. Sendo assim, ainda vou ter muito no que pensar para desvendar sobre o assassinato de Tabitha Clark.

Enfim, depois de 12 livros fica difícil resenhar a série sem soltar muitos spoilers, mas estou tentando. Então, se você aguentou até Estonteantes, dê uma chance para Devastadoras. Vale a pena. Gostaria de lembrar que, é bom se segurar bem pois este volume é que nem o Titanic. Um toque no iceberg e puf!

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Resenha: Sob a Redoma, Stephen King

O suspense está no ar. A luta pela sobrevivência dos habitantes de uma pequena cidade vai te prender do começo ao fim em Sob a Redoma, de Stephen King. Em 960 páginas, você verá uma pacata cidade interiorana ser misteriosamente isolada do restante do mundo por meio de um campo de força invisível. Nada pode ser aproximar dos limites dessa barreira e não há nenhum tipo de comunicação possível com o mundo lá fora.

Mistério, suspense, política, mortes, medo, angústia, consequências ecológicas desastrosas. Qual será o desenrolar dessa trama?

Até agora não caiu a ficha de que eu acabei este livro! De início, parece ser enorme, porém quando vamos começando a ficar enclausurados junto com os moradores da cidade em formato de bota, começamos a viver suas vidas, sentir seus medos e, claro, suas aflições em relação ao confinamento. Sério, são 960 páginas que mais parecem 400. Foi impossível não ficar sob a redoma!

Tenho que confessar que era louco para ler este livro desde 2012 e só agora, em 2015, tive a oportunidade de adentrar na vida dos cidadãos da pacata Chester’s Mill, e foi uma aventura alucinante e ao mesmo tempo agoniante. Alucinante pois nunca havia lido algo de tamanha complexidade, e agoniante porque entramos na vida de pessoas tão distintas e vemos até onde elas vão para poder sobreviver. Essa mistura foi algo que casou perfeitamente bem. Mas também porque temos na direção do futuro da cidade nada mais nada menos que Stephen King, um autor cultuado, renomado, incrivelmente criativo e inteligente.

Muitos podem pensar que, o foco do livro é a ficção, porém, o grande trunfo é o fato de termos pouca coisa fictícia e termos um banquete de realidade. A grande jogada de King nesta trama é o convívio das pessoas em situações extremas. É impressionante o modo como Stephen trata a sociedade. Ele não mede palavras e cenas. As coisas beiram a realidade, o que chega a ser assustador.

Ainda falando em King, uma coisa que eu simplesmente adorei foi que tive a chance de ver o ponto de vista de todo o elenco. Isso foi incrível! Além disso, o regionalismo é bem pesado e, diga-se de passagem, bem trabalhado.

O livro em si é muito bom, porém, há um problema. O desfecho. Bem, é bem triste um enredo tão bom e tão rico acabar tendo um desfecho tão mísero. Assim, o clímax foi bom mas a resolução foi bem mediana. Depois de 900 páginas majestosas, as 60 que eram para ser as mais importantes acabaram me decepcionando. Mas não desanimem, isso não tira o brilho de Sob a Redoma.

É uma experiência fantástica e única. Só tenho uma recomendação: prepare-se para grandes emoções.

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Resenha: Outlander – A Viajante do Tempo, Diana Gabaldon

Em 1945, no final da Segunda Guerra Mundial, a enfermeira Claire Randall volta para os braços do marido, com quem desfruta uma segunda lua de mel em Inverness, nas Ilhas Britânicas. Durante a viagem, ela é atraída para um antigo círculo de pedras, no qual testemunha rituais misteriosos. Dias depois, quando resolve retornar ao local, algo inexplicável acontece: de repente se vê no ano de 1743, numa Escócia violenta e dominada por clãs guerreiros.

Tão logo percebe que foi arrastada para o passado por forças que não compreende, Claire precisa enfrentar intrigas e perigos que podem ameaçar a sua vida e partir o seu coração. Ao conhecer Jamie, um jovem guerreiro escocês, sente-se cada vez mais dividida entre a fidelidade ao marido e o desejo. Será ela capaz de resistir a uma paixão arrebatadora e regressar ao presente?

O ano mal começou e já tenho o meu livro favorito de 2015, mas não podia ser diferente considerando o quanto este livro é fenomenal. Começo dizendo que só pelo título do livro você já sabe que o livro vai falar de viagem no tempo e admito que nunca tinha lido um livro com esse tema, somente visto filmes (que, por sinal, adoro). Mas me apaixonei pela forma de escrita da autora, que transforma um livro que seria de certa forma ‘pesado’ e cansativo, por ter 800 páginas, em um livro que flui com muita facilidade e quando você vê já chegou no fim.

Claire é a personificação do que gostamos em uma protagonista, porque ela não é uma donzela em perigo, ela é forte, decidida e encara tudo que acontece de frente (e olha que não é pouco!), sem demonstrar o quanto ela está apavorada de ter voltado 200 anos no tempo e perdido seu marido. Além de tudo, respondendo marmanjos de 2 metros de altura com palavrões se necessário como uma mulher moderna e que já viu muitas coisas ruins por causa da guerra, ou seja, tudo que

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Resenha: O Bicho-da-Seda, Robert Galbraith (J.K. Rowling)

O detetive Cormoran Strike, protagonista de O chamado do Cuco, está de volta, ao lado de sua fiel assistente Robin Ellacott, no segundo livro de Robert Galbraith, pseudônimo de J.K. Rowling. Dessa vez, o veterano de guerra terá que solucionar o brutal assassinato de um escritor. Quando o romancista Owen Quine desaparece, sua esposa procura o detetive particular Cormoran Strike. Incialmente, ela pensa apenas que o marido se afastou por alguns dias como fez antes e quer que Strike o encontre e o leve para casa. Mas, à medida que investiga, fica claro para Strike que há mais no sumiço de Quine do que percebe a esposa. O escrito acabara de concluir um livro retratando maldosamente quase todos que conhece. Se o romance fosse publicado, a vida deles estaria arruinada – assim, muita gente pode querer silenciá-lo. E quanto Quine é encontrado brutalmente assassinado em circunstâncias estranhas, torna-se uma corrida contra o tempo entender a motivação de um assassino impiedoso, diferente de qualquer outro que Strike tenha encontrado na vida.

Após rejeitar um caso promissor, Cormoran atira às cegas e acerta bem no meio do alvo. O segundo romance da série “Cormoran Strike” elimina todos os concorrentes do gênero, traz à tona o bom e velho gênero policial. Em Londres, hoje, pouco se fala de Sherlock e Watson, outra dupla figura nos jornais e na televisão.

Resenhar um livro de J.K. Rowling sem ser tendencioso é algo impossível quando o escritor é um bruxo. É isso que todo e qualquer fã fala antes de escrever algo do gênero, e, por mais que tente, não posso fugir do clichê. “Morte Súbita” demonstrou que Joanne sobreviveria em qualquer meio literário, já o “O Chamado do Cuco” surgiu para reafirmar: “J.K. Rowling consegue ser J.K. Rowling até quando não é J.K. Rowling.” O segundo volume da série devasta qualquer leitor. Com um início parecido com o de “Cuco”, cheio de dúvidas sobre assassinato ou desaparecimento, o leitor logo descobre que Owen Quinne está muito mais que morto.

Algo que melhora entre “Cuco” e “Seda” é a relação entre Cormoran e Robin. No segundo livro podemos notar um maior envolvimento dos dois, e é de conhecimento geral que a maioria dos fãs “shippa” o casal, mesmo que Matthew, o noivo da secretária, marque presença na maioria das páginas destinadas à personagem. O ponto forte de “O Bicho-da-Seda” é o fato de falar sobre o mercado literário. Digamos que J.K. Rowling fez questão de demonstrar como é suja a seleção de originais, a publicação de renomes e como se sente um escritor em crise. A própria sofrera em seu início de carreira, quando teve seu “Harry Potter e a Pedra Filosofal” rejeitado por doze editoras no Reino Unido. O simbolismo usado em “O Bicho-da-Seda” é algo secular. O uso de obras clássicas em meio aos capítulos só deixa tudo mais sofisticado e com a real feição Londrina.

A conclusão do romance deixa todo leitor boquiaberto. A teia construída por Joanne resulta em um menestrel literário. Não foi só um assassinato. A morte, juntamente com o desfecho, vira um afresco que deve ser admirado por séculos. O discurso existencialista abordado nas quatrocentas e poucas páginas é feito lentamente, mas com uma eficácia tremenda. Cormoran é a fantasia real que faz falta em meio a distopias e livros juvenis com pouco conteúdo.

O plano de fundo usado por Rowling, desde Londres a estradas pintadas por nevascas, foi altamente elaborado. Sente-se o cheiro da fumaça londrina, da espessura dos prédios seculares, é o estopim da Literatura Policial. Muitos julgaram “Seda” um livro enfadonho, sem atrativos. O segundo volume da História de Strike, para mim, é eletrizante, não se desgruda, não se esquece das frases lidas. Um realismo fortíssimo foi empregado em cada parágrafo, desde as partidas do Arsenal assistidas por Cormoran até as discussões de Robin com seu noivo. Joanne só precisou de um assassinato para provocar a crítica mundial. Um assassinato para desbancar o mercado das letras, ao qual faz uma crítica ferrenha. Rowling obriga o leitor a desvendar o mistério. Ou descobre ou descobre, não existe outra opção. Como dissera Strike em uma conversa com sua secretária sobre o assassino: “Eu sinto o cheiro, Robin”. Se pudesse, o completaria, e afirmaria “O Bicho-da-Seda tem o cheiro do melhor livro do ano. Cheiro de obra que não se desfaz através dos anos”.

Seremos presenteados com a adaptação das aventuras (ou desventuras) de Strike para a televisão, a BBC já anunciara. Será uma grande estreia do mundo das séries, assim como foi no âmbito literário.

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Resenha: Morte Súbita, J.K. Rowling

Quando Barry FairBrother morre inesperadamente aos quarenta e poucos anos, a pequena cidade de Pagford fica em estado de choque. A aparência idílica do vilarejo, com uma praça de paralelepípedos e uma antiga abadia, esconde uma guerra. Ricos em guerra com os pobres, adolescentes em guerra com seus pais, esposas em guerra com os maridos, professores em guerra com os alunos. Pagford não é o que parece ser à primeira vista. A vaga deixada por Barry no conselho da paróquia logo se torna o catalisador para a maior guerra já vivida pelo vilarejo. Quem triunfará em uma eleição repleta de paixão, ambivalência e revelações inesperadas? Com muito humor negro, instigante e constantemente surpreendente, Morte Súbita é o primeiro livro para adultos de J.K. Rowling, autora de mais de 450 milhões de exemplares vendidos.

Desde que o livro saiu, acompanho a repercussão dele na mídia, mas demorei um certo tempo até ter a oportunidade de lê-lo, então, quando finalmente o peguei em mãos, já havia sido bombardeado com todo o tipo de spoiler possível e com todo o tipo de opinião negativa que se possa imaginar. O livro é ruimO livro é uma bostaNem parece que foi a JK quem escreveu, e por aí vai. Antes de iniciar minha resenha portanto, quero deixar claro que, apesar de ser suspeito para falar da Rowling, esta resenha não é nem de longe, igual a todas que você provavelmente leu sobre a obra de arte que a autora conseguiu criar.

Morte Súbita é um livro comum. É um livro sem começo ou fim, apenas existe o meio. Deixe-me explicar de uma maneira simples: você sabe, por exemplo, quando sua vida começou, e saberá quando sua vida terminar. Nesse meio tempo entre seu nascimento e morte, você conheceu inúmeras pessoas diferentes, e na maioria dos casos, você não soube do começo da vida da pessoa, e não saberá do fim. Você apenas esteve presente num certo “meio” da existência, e vice-versa. É isso portanto, que o livro mostra. Um meio da existência, desencadeado por um fato em que todos parecem sair de um eixo vitalício. A morte súbita de Barry Fairbrother.

Não é spoiler eu dizer que o Barry morre, já que isso é o fato já apresentado na sinopse e contracapa do livro. Logo no prólogo, vemos de maneira extremamente detalhada, seus últimos momentos em vida, e sua consequente passada para o mundo de lá. A partir disso, vemos toda a cidade de Pagford recebendo a notícia de seu falecimento, e consequentemente, continuando normalmente com suas vidas. Porque é isso o que acontece após uma morte: nós seguimos em frente.

Não é o tipo de livro que apresenta aventuras fantásticas ou artifícios mágicos, mas nada disso foi necessário para me deixar boquiaberto e ansioso por cada nova página que eu começava a ler. Talvez tenha sido isso a decepção em massa da maioria dos fãs da autora, que apesar de cientes de não ser um novo Harry Potter, esperavam ao menos uma fagulha de referência àquela obra que a deixou bilionária.

Da obra escorre normalidade, mostrando, no mesmo plano, diferentes camadas sociais convivendo entre si, e pessoas aprendendo a lidar umas com as outras, além de entenderem a elas mesmas e deixarem os seus próprios fantasmas e o que há de mais primitivo dentro deles aflorar em diversos acontecimentos cotidianos que deixam o leitor espantado, ansioso e, até mesmo, enojado diante de situações e atitudes ordinárias.

A identificação dos personagens com características íntimas é algo presente em toda a obra, portanto, não se assuste ao ler, por exemplo, que determinada personagem tentou suicídio após sofrer bullying na escola, ou outro que publicou todos os podres do pai agressor na internet, escondido por um perfil fake. Porque é isso que todos possuem dentro de si, humanidade e nada além de características comuns . E, ao contrário de Harry Potter, Rowling mostra exatamente isso em The Casual Vacancy.

Outra coisa presente em peso na obra são as críticas sociais fortíssimas, direcionadas às mais diversas partes do mundo. Vemos a miséria e a fome conjugadas com o mundo fantasmagórico do mercado negro e do tráfico de drogas, prostituição e pessoas tentando dar bons rumos a suas vidas, mesmo presentes dentro dessa realidade catastrófica em que vivem.

Não fui com muita sede ao pote, afinal, muitos de vocês já haviam feito a caveira do livro pra mim. Comecei sem esperanças, não esperando um segundo Harry Potter, e digo que fui facilmente atraído para dentro da história e concluí que não sei se muitos possuem maturidade suficiente para tal leitura. Entendi perfeitamente muitos dos meus amigos que leram e não gostaram, afinal, não é o gênero preferido de todo mundo, e todos têm o direito de não gostar. Mas a diferença é que muitos deles tiveram argumentos plausíveis para desgostar da leitura, enquanto outros julgaram o livro como “mal escrito” sem possuir nem mesmo um conhecimento cultural compatível com aquele que essa leitura exige.

As mensagens filosóficas são outro tema recorrente na obra de Rowling, trazidas para a realidade em um simples pensamento íntimo de um adolescente de quinze anos ou em uma discussão entre pai e filha. Confesso que fiquei surpreso e ao mesmo tempo admirado ao ler, entre outras, a obra filosófica de Nietzsche trazida para a realidade da maneira crua e verdadeira com a qual foi escrita e pensada.

Não é uma leitura recomendada para todas as pessoas, e aqui, parafraseio Clarice Lispector ao dizer que este livro só deve ser lido por pessoas que já possuem uma alma formada. Os ensinamentos que ele nos traz, assim como a apresentação de uma realidade primitiva e crua, são como um balde de água fria que você não está esperando receber, mas que vem tão sorrateiramente que você precisa de um tempo para digerir o que acabou de ler. Não é uma leitura rápida, porque apesar da sua ansiedade, você precisará de um tempo sozinho com os seus pensamentos para refletir. Mas apesar de tudo, acredito que todos deveriam tomar esse choque de realidade em algum momento da vida, seja este com doze ou sessenta anos. Nunca é tarde para a reflexão que Joanne Rowling nos trouxe de maneira tão épica neste romance misterioso e intrigante que te prenderá da capa à contracapa.

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Resenha: Vinte Garotos no Verão, Sarah Ockler

Quando alguém que você ama morre, as pessoas perguntam como você está, mas não querem saber de verdade. Elas buscam a afirmação de que você está bem, de que você aprecia a preocupação delas, de que a vida continua. Em segredo, elas se perguntam quando a obrigação de perguntar terminará (depois de três meses, por sinal. Escrito ou não escrito, é esse o tempo que as pessoas levam para esquecer algo que você jamais esquecerá). As pessoas não querem saber que você jamais comerá bolo de aniversário de novo porque não quer apagar o sabor mágico de cobertura nos lábios beijados por ele. Que você acorda todos os dias se perguntando por que você está viva e ele, não. Que na primeira tarde de suas férias de verdade você se senta diante do mar, o rosto quente sob o sol, desejando que ele lhe dê um sinal de que está tudo bem. Na verdade, as coisas não vão embora. Elas se transformam em algo diferente. Em algo mais bonito.

Confesso que julguei demais esse título quando vi esse livro na prateleira. O que mais me chamou atenção foi a capa – simples e de muito bom gosto – além de uma edição impecável. E quando li a sinopse, me senti completamente conquistada. Eu, iludida, esperava uma leitura leve pra começar as férias, e peguei justamente este livro de Sarah Ockler. Uma dica: esse título engana demais e eu não estava nem um pouquinho preparada pra história, que iria me ganhar.

Anna, Frankie e Matt  sempre foram amigos inseparáveis. Vizinhos desde criança, todos cresceram juntos e passaram unidos por todas as fases da infância até a adolescência. E é justamente quando começam a crescer que Anna desenvolve sentimentos mais fortes por Matt, irmão de sua melhor amiga Frankie. Enquanto se apaixona pelo seu melhor amigo e tenta manter isso em segredo da sua melhor amiga, nós vamos nos afeiçoando a Anna, e sua maneira engraçada e honesta de relatar os acontecimentos. Ficamos entusiasmados e meu coração bateu mais forte – junto com o de Anna – quando Matt lhe deu o primeiro beijo, e virei fã número um do casal. Acompanhar aquele comecinho do namoro, quando tudo na relação é uma descoberta gostosa (e ainda escondida), foi uma leitura maravilhosa. Eu li “Vinte garotos no verão” completamente alheia à tragédia que ia acontecer e sobre todas as reflexões que o livro iria me trazer, e é quando um acidente grave acontece e Matt morre abruptamente que me dei conta do tipo de literatura que me esperava pela frente.

“Reproduzi os eventos daquele dia centenas de vezes, procurando dicas.
Um fim alternativo. Um efeito borboleta.
Se Frankie e eu não tivéssemos tomado sorvete naquele dia estúpido,
ele ainda estaria vivo.
Se eu não tivesse atiçado seu coração, beijando-o todas as noites desde meu aniversário, ele ainda estaria vivo.
Se eu não tivesse nascido, ele ainda estaria vivo.
Se tivesse encontrado a borboleta que bateu as asas antes de entrarmos no carro naquele dia, eu a esmagaria.”

Anna se recolhe cada vez mais em seus próprios sentimentos, afinal, ninguém sabia que ela não perdeu apenas seu melhor amigo, mas perdeu também o amor da sua vida. Frankie, sem entender a atitude da amiga, não consegue compreender aquela dor – e a sua própria – e vira uma pessoa totalmente diferente: ousada, desobediente e rebelde, recusando-se a falar das lembranças felizes que os três tiveram juntos. O livro não aborda apenas a história de Anna e Frankie, mas também o luto de suas famílias e o impacto que a morte de um jovem pode causar.

Quando alguém que você ama morre, as pessoas perguntam como você está, mas não querem saber de verdade. Elas buscam a afirmação de que você está bem, de que você aprecia a preocupação delas, de que a vida continua. Em segredo, elas se perguntam quando a obrigação de perguntar terminará (depois de três meses, por sinal. Escrito ou não escrito, é esse o tempo que as pessoas levam para esquecer algo que você jamais esquecerá).”

E é em busca de reatar os laços que tão bem fizeram a ambas que, um ano após a morte de Matt, Frankie e Anna concordam em uma viagem com a família de Frankie e Matt para a casa de praia da família.  É nesse momento que Frankie decidi fazer desse o melhor verão de suas vidas e planeja encontrar um garoto para Anna já que ela não entende o porquê da amiga ser tão receosa nesse assunto. Assim surge o plano de cada uma conhecer um garoto em cada um dos vinte dias da viagem, esperando que em meio a eles ambas encontrem alguém especial que as ajude a curar as feridas ainda abertas.

Não existem palavras para descrever o tamanho da dor de dar adeus a alguém. Menor ainda é o vocabulário para descrever a dor dos pais ao perderem um filho tão jovem e cheio de planos. Mas Sarah Ockler consegue cavar essas palavras e usá-las com maestria. Senti dor ao ler algumas falas da mãe de Matt e Frankie. Senti dor ao ler as palavras de Anna: que perdeu alguém que amou como amigo, amou como irmão e amou como namorado, tudo de uma só vez.

Acredito que “Vinte garotos no verão” seja um livro de amadurecimento de todos os personagens. Concluo que não existem 20, 200 garotos que façam você esquecer alguém que você amou e perdeu, mas existem muitas pessoas (não só garotos! Garotas, amigas, mães, amigos, irmãos…) que te ajudam a superar um pouquinho do que você perdeu. Ninguém substitui um vazio no seu coração, mas quando você está perto das pessoas que você ama (sejam quem for) um pouquinho de amor de cada uma vai deixando o seu vazio cada vez menor.

Na verdade, as coisas não vão embora. Elas se transformam em algo diferente. Em algo mais bonito.

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Resenha: Delírio, Lauren Oliver

Muito tempo atrás, não se sabia que o amor é a pior de todas as doenças. Uma vez instalado na corrente sanguínea, não há como contê-lo. Agora a realidade é outra. A ciência já é capaz de erradicá-lo, e o governo obriga que todos os cidadãos sejam curados ao completar dezoito anos.

Lena Haloway está entre os jovens que esperam ansiosamente esse dia. Viver sem a doença é viver sem dor: sem arrebatamento, sem euforia, com tranquilidade e segurança. Depois de curada, ela será encaminhada pelo governo para uma faculdade e um marido lhe será designado. Ela nunca mais precisará se preocupar com o passado que assombra sua família. Lena tem plena confiança de que as imposições das autoridades, como a intervenção cirúrgica, o toque de recolher e as patrulhas-surpresa pela cidade, existem para proteger as pessoas.

Delírio é o primeiro volume da trilogia homônima.

Agora, nos Estados Unidos existe a cura para o amor. Aos dezoito anos, todos passam por uma cirurgia para retirar o amor. Lena é uma garota prestes a fazer o procedimento, só que, como todos sabemos, ela vai se apaixonar e aí começa uma “resistência” contra o processo. Em suma, é isso.

Bem, todas as distopias que li tinham um clima muito tenso, porém Delírio, não. Em vários momentos pensava que estava lendo uma história que se passasse nos dias atuais e não em um futuro distante. Eu achei isso um jogada legal de Oliver, pois consegui me conectar melhor com a história.

Caso você não goste de romance, nem pegue este livro. É romance puro! Apesar de ter algumas críticas sociais, o foco é no relacionamento proibido da protagonista. Por incrível que pareça, o fato de a narrativa ser tão romântica é o grande trunfo da história. Outra coisa que achei fantástica foi a reflexão que vem com a questão de proibirem o amor, Lauren presenteia o leitor com vários trechos e frases de efeito sobre sentimento e afeto.

Hum, os personagens… Considero Lena uma protagonista que começa sem nenhum potencial mas que com decorrer da narrativa vai crescendo e se tornando “forte”. Temos Hana, a melhor amiga de Lena, que considero uma personagem forte e creio que vai se destacar bastante nos próximos volumes. Em relação ao casal principal, gostei bastante da forma como a relação deles foi construída. Não foi algo rápido e nem sem sentido.

Ah, não sei mais o que falar sobre este livro. Só posso dizer que se você tiver a oportunidade de ler, leia. É uma história leve e fofa. Gostaria de destacar que o final é de tirar o fôlego e faz com que o leitor queira saber imediatamente o que vai acontecer. Recomendado!

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Resenha: O Retorno da Feiticeira, Chris Colfer

A Terra de Histórias não é mais o lugar que os irmãos Alex e Conner Bailey conheceram há um ano quando vivenciaram emocionantes aventuras para completar o Feitiço do Desejo. Agora, a malvada Feiticeira, a mesma que condenou Bela Adormecida a anos de sono profundo, está de volta e quer vingança, e o mundo dos contos de fadas vive sob uma atmosfera de medo.

Quando o poder da Feiticeira atinge também o outro mundo e Charlotte, mãe dos gêmeos, desaparece misteriosamente, Alex e Conner desafiam as ordens da avó e encontram um jeito de voltar ao mundo mágico para resgatar a mãe. Para isso, contam com uma ajudinha da relutante Rainha Chapeuzinho Vermelho, dos foras da lei Cachinhos Dourados e João e do homem-sapo Froggy.

O Retorno da Feiticeira é o segundo volume da série Terra de Histórias, escrita por Chris Colfer.

Passou um tempo desde que Alex e Conner voltaram da Terra de Histórias, os irmãos Bailey continuam vivendo as suas vidas pacatas até que sua avó deixa de visitá-los, porém, isso não é o pior. Certo dia, a mãe dos jovens some e restará a eles resgatá-la na Terra de Histórias.

Eu não sei como me expressar sobre esse livro… Não consigo! Depois de ter sido surpreendido pela capacidade de Colfer no primeiro volume, este tomo me fez ficar ainda mais maravilhado com a história e o mundo que o autor criou. É simplesmente fantástico! Não tem como não gostar, não ficar absorto, não sentir a aura fantástica que a jornada pela Terra de Histórias traz. Quando embarquei de novo no mundo dos contos de fadas, eu realmente queria poder estar em corpo e não só em mente, mas tive que me contentar em ficar só observando. Creio eu que, se realmente existisse esse mundo, eu gostaria de morar lá! É mágico, é impressionante e ao mesmo tempo é triste pois não existe! Não me conformo de ter isso só na minha mente!

O mundo nem sempre nos retribui.

Passado meu momento de lamentação, poderei agora falar das maravilhas que esse livro trouxe para mim durante a leitura. Primeiro, logo em seu início já temos aquele clima tenso que me deixou ansioso para saber como as coisas iriam se desenrolar. Segundo, quando fui apresentado à situação em que a Terra de Histórias estava, fui diretamente transportado a uma das maiores aventuras da minha vida! Acreditem, eu realmente achei que estava junto dos irmãos Bailey! Terceiro, a escrita de Colfer e seus carismáticos personagens estão mais amáveis e engraçados do que nunca.

… eu sempre terei a mágica mais poderosa de todas dentro de mim: compaixão. 

Se o primeiro livro havia sido maravilhoso, esse foi espetacular! Não existe coisa mais gratificante para mim do que uma continuação conseguir ser tão boa (ou melhor!) quanto o seu antecessor. Eu não sei como elogiar mais essa série. Sou imensamente grato por Chris Colfer escrever uma história que eu sempre quis ler! Mesmo eu sendo adolescente, o meu lado criança tomou conta de mim durante a leitura e fiquei meio triste de não ter tido a oportunidade de ler esses livros quando eu era mais novo. Mas acho que a sensação seria a mesma: completa alegria e satisfação de poder se deliciar e aproveitar um mundo fantástico.

Eu só tenho a a agradecer à editora Benvirá por trazer esse livro estupendo para o Brasil e não é só isso, a edição MARAVILHOSA é o fechamento de ouro! Os mapas, a diagramação, a capa e a forma como foi impresso tornam a leitura ainda mais incrível. De longe, uma das melhores edições que tenho em minha estante!

Enfim, sem mais delongas, O Retorno da Feiticeira é fantástico, não só por sua história mas também pelos ensinamentos que traz. É tocante, emocionante e incrivelmente mágico. Não hesite, leia Terra de Histórias, não se arrependerá!

Ninguém vence quando há morte.

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Resenha: After, Anna Todd

No primeiro livro, Tessa, de 18 anos, sai de casa, onde morava com a mãe, para ir para a faculdade. Até então sua vida se resumia a estudar e ir ao cinema com o doce namorado que conheceu ainda criança.

No primeiro dia na faculdade, quando passa a dividir o quarto com uma amiga que adora festas, Tessa conhece Hardin, um jovem rude, tatuado e com piercings que implica com seu jeito de garota certinha. Logo, no entanto, os dois se envolvem e Tessa, que era virgem, vê sua sexualidade aflorar. Hardin é inspirado em Harry Styles, um dos membros do One Direction. Os outros quatro músicos da banda(Zayn, Niall, Louis e Liam) também viraram personagens na trama.

Tessa logo descobre que Hardin possui um passado cheio de fantasmas e os dois começam um relacionamento intenso e turbulento. Depois dele, ela nunca mais será a mesma.

After é o primeiro romance de Anna Todd, uma autora sensação na rede de leitura Wattpad.

No livro de estreia de Todd, temos a história de Tessa, uma garota de dezoito anos que está ingressando na faculdade. A garota é o que se pode chamar de “comum”, têm boas notas e um namorado apaixonado, só que, ela ainda é virgem, ou seja, na faculdade isso é um caso raro. Até esse ponto, tudo bem, mas as coisas mudam quando ela conhece Hardin, amigo de Steph, a sua companheira de quarto. Hardin é o que chamam de bad boy; aquele garoto todo cheio de piercings e tatuagens, e claro, aquele cara que pega a garota que quiser. Tessa e Hardin são completamente diferentes, mas os opostos se atraem… Como cão e gato, os dois vão acabar criando um relacionamento complicado e com uma tensão sexual que só lendo.

Ao começar a leitura desse livro, já estava consciente de seu conteúdo e de sua trama. Aliás, pra quem não sabe, After era uma fanfic (erótica) de One Direction, ou seja, já sabia dos riscos que eu corria ao ler. Primeiro, o único livro com essa temática de romance adolescente erótico que eu tinha lido era Belo Desastre, então foi impossível não ver várias semelhanças entre as duas obras, porém, After tem o seu próprio charme. Mas tal charme não foi o suficiente para elevar a história a um patamar mais elevado, apesar de ter tudo para subir de nível na minha concepção.

Um dos fatores que fizeram o livro permanecer no seu “estágio inicial” foi o fato de o casal principal ser muito, mas MUITO chato. Sério, foi o par mais irritante que tive o desprazer de ler. Começando por Tessa namorar, trair seu namorado e ainda querer se passar de coitadinha, ninguém merece isso. Temos Hardin, aquele cara que tem seu ego mais inflado que airbag de carro caro, não dá pra suportar pessoas assim. Os dois possuem uma relação complicada, onde nenhum sabe o que o quer, o que irrita bastante, pois ficam em um vai e vem, e eu odeio isso.

Apesar dessa relação ser o centro da história, por incrível que pareça, tive uma leitura que fluiu bem, só tive vários momentos de estresse com o casal, mas a narrativa de Todd é ágil e rápida. O fato de os capítulos serem pequenos também colaborou bastante. Acho que quando se tem capítulos com poucas páginas a leitura fica mais dinâmica.

Acho que um dos grandes problemas do livro foi o fato de a história não ser tão bem trabalhada, pois só ficamos naquele mesmo ponto durante maior parte do livro e só no final temos aquela surpresa que é o gancho para os próximo volume (sim, é uma trilogia). Poderia ter feito mais algumas coisas no decorrer do livro para não ficar uma coisa tão forçada.

Tenho que admitir que After é sexy e possui cenas turbinadas de sensualidade e paixão. Para os leitores ávidos de romances do gênero, o livro é simplesmente um banquete. Para mim, que não sou acostumado a ler coisas do tipo, até que foi uma leitura não tão desagradável.

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Resenha: Os Garotos Corvos, Maggie Stiefvater

Todo ano, na véspera do Dia de São Marcos, Blue Sargent vai com sua mãe clarividente até uma igreja abandonada para ver os espíritos daqueles que vão morrer em breve. Blue nunca consegue vê-los – até este ano, quando um garoto emerge da escuridão e fala diretamente com ela.

Seu nome Gansey, e ela logo descobre que ele é um estudante rico da Academia Aglionby, a escola particular da cidade. Mas Blue se impôs uma regra: ficar longe dos garotos da Aglionby. Conhecidos como garotos corvos, eles só podem significar encrenca.

Gansey tem tudo – dinheiro, boa aparência, amigos leais -, mas deseja muito mais. Ele está em uma missão com outros três garotos corvos: Adam, o aluno pobre que se ressente de toda a riqueza ao seu redor; Ronan, a alma pertubada que varia da raiva ao desespero; e Noah, o observador taciturno, que percebe muitas coisas, mas fala pouco.

Os Garotos Corvos é o primeiro volume da Saga dos Corvos, escrita por Maggie Stiefvater.

O livro é bem peculiar, acreditem. Tem toda uma aura meio sombria , porém, no decorrer, acabamos vendo que não há muitas diferenças comparado a outras obras do gênero. Mas não se engane, como uma boa fantasia, Stiefvater nos traz uma mitologia própria e única. Devido ao fato de trazer toda uma cultura incrementada em sua narrativa, Maggie pecou no fato de não se aprofundar naquilo que criou. Demorou algumas boas longas páginas para que pudéssemos chegar ao ponto, poderia ter encurtado um pouco. Sei que é uma introdução, mas não precisava de duzentas páginas para mostrar o propósito da trama.

Eis que chegamos ao ponto que vai fazer a trama se desenrolar e aí, tudo melhora. Conseguimos adentrar um pouco mais no mistério que circunda a história, podemos entender melhor porque os personagens estão procurando o que desejam e isso foi bacana, pois essa busca foi o que diferenciou o livro de certo modo, achei que deu um tom único. Então, para quem curte mistérios e jornadas – não tão longas – vai adorar Garotos Corvos.

Bem, a escrita de Stiefvater foi uma surpresa bem agradável para mim. A forma como ela narra se assemelha bastante à de E. Lockhart, aquela coisa que lembra poesia. O legal também é o uso de palavras e expressões que são pouco utilizadas, isso foi um show à parte. Creio que, devido à escrita de Maggie, a leitura foi bem mais agradável e fluida. Pontos para ela.

Garotos Corvos é um livro bom, sim, apesar dos seus problemas de desenvolvimento. Vale a pena dar uma chance, porque, como falei anteriormente, é uma história com uma mitologia única e não existe nada melhor do que conhecer coisas novas. Sobre o clímax e o final, eu senti que houve aquele velho truque de que tudo foi empurrado para aquela parte só para deixar o leitor com vontade de ler o próximo volume. Não consegui gostar tanto disso, pois, se tais informações tivessem sido dadas no decorrer do volume, não haveria tantas partes “chatinhas” como houve. Apesar de tudo, o auge do livro me satisfez e me deixou com aquela curiosidade de saber as respostas para as perguntas que foram deixadas. Gostaria de acrescentar aqui os meus parabéns ao trabalho da Verus Editora. A capa é linda, e a textura é uma maravilha, além da ótima diagramação. Fico no aguardo do segundo tomo para ver tanto o trabalho da autora como o da editora.