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Resenha: Star Wars – Skywalker Ataca (Marvel)

Escrita por Jason Aaron (Thor: God of Thunder, 2013) e com a arte de John Cassaday (The Planetary Omnibus, 2014), “Skywalker Ataca” é o primeiro arco da série da Marvel Comics, que se iniciou em 2015 nos Estados Unidos, Star Wars.

O quadrinho acompanha Luke, Han, Leia, R2D2 e C-3PO, e ocorre entre os episódios IV e V. No Brasil, foi publicado pela Panini Comics, e compila os capítulos 1 ao 6 de Star Wars.

Após a destruição da Estrela da Morte, o grupo de Rebeldes ganha grande força e vantagem sob o Império. A historia se inicia com uma tentativa de ataque do grupo de Leia ao Império, tendo como alvo uma grande fábrica de armas (situada na Cymoon 1).

Após a infiltração de Han, Leia, Luke e R2D2 na fábrica, a mesma é posta em estado de alerta, enquanto Darth Vader chega ao local.

No arco, acontece o confronto entre Vader e Luke (por ser um cânone entre os episódios IV e V, Luke ainda não tem conhecimento de sua peculiar paternidade), e Vader, após a fuga de Luke da Cymoon 1, põe-se a caçar e descobrir quem é o garoto que o extinto Jedi Kenobi deixou como legado (e essa fica como uma das três partes do arco).

Como uma, por assim dizer, segunda parte, temos um mulher misteriosa (e muito hábil, devo destacar) revirando a galáxia buscando Han Solo.

E, por último, acompanhamos também durante esse arco, Han e Leia, estudando possibilidades de movimentações estratégicas dos Rebeldes, e a necessidade de uma nova base para que os Rebeldes possam ter condições de enfrentar o Império.

Ao meu ver, é um ótimo início de uma saga cânonica, com personagens carismáticos e que já conhecemos muito bem. Como primeiro arco, não poderia ser melhor!

Com a genial ideia de mostrar a série de incidentes que nos levam ao Episódio V após a destruição da Estrela da Morte, e o ponto de vista de todos os personagens do grupo, “Skywalker ataca” é mais uma bem-sucedida expansão do Universo Star Wars.

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Dia do livro: por que a leitura é importante para manter o equilíbrio mental?

Hoje, 23, é dia mundial do livro, e nada melhor que comemorar com muita leitura! Você sabia que os livros, além de uma fonte inesgotável de entretenimento, também auxiliam no controle da saúde mental? Diversas pesquisas feitas nos últimos anos atribuem à leitura uma grande gama de benefícios para o indivíduo, mentalmente e também em interações sociais. Confira abaixo:

  1. A leitura diminui o risco de desenvolver Alzheimer ou demência. Diversos estudos, em especial um artigo publicado no jornal científico Neurology, realizados sobre a doença apontam que manter o hábito da leitura durante a vida adulta auxilia a manter a mente sã e adia os sintomas.
  2. Leia um livro e fique mais calmo. Segundo um levantamento feito pela Universidade de Sussex, do Reino Unido, uma leitura de apenas 6 minutos já reduz em 68% os níveis de estresse no organismo, com uma diminuição da frequência cardíaca e menor tensão nos músculos.
  3. Um estudo publicado no periódico Trends in Cognitive Sciences, e realizado na Universidade de Toronto aponta que a leitura de qualquer narrativa induz uma maior compreensão e empatia pelas pessoas. Segundo o estudo, o processo de leitura, interpretação de sentimentos e simulações de interações presentes nas obras e também na vida são muito parecidas. Indo no sentido mais científico ainda, a compreensão de histórias e contos divide a ativação de áreas da massa encefálica do mesmo modo quando se faz necessário a compreensão e interação com outras pessoas.
  4. A Universidade de Toronto também realizou um estudo, publicado na Creativity Research Journal, que aponta que pessoas que mantém um hábito de leitura são mais criativas. A pesquisa sugere que os leitores conseguem enxergar novas possibilidades na rotina, e também possuem mais perspectivas sobre um determinado assunto.
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Resenha: Deixados para trás, Vi Keeland & Dylan Scott

Este livro te faz acreditar em destino, em universo conspirando a favor, acreditar em felicidades após algo de ruim acontecer em sua vida. Faz refletir sobre como a vida é cheia de altos e baixos, e que nada neste mundo acontece por acaso. Foi assim que me senti quando terminei de ler Deixados para trás.

Ele traz a história de duas pessoas que acabam de passar por um momento muito ruim de suas vidas e de repente seus caminhos se encontram. A trama inicia mostrando como os dois estão tentando lidar com a morte de uma pessoa que amam: Zack acabou de perder sua melhor amiga e namorada que amava mais que tudo e Nikki acaba de perder a mãe que era sua única família.

Nikki apesar de triste pela perda, ainda busca sua felicidade, tendo como objetivo encontrar sua irmã gêmea, que não sabia dá existência até ler a carta deixada pela falecida mãe.

Do outro lado da história está Zack, que não lida bem com a situação de ter perdido o amor de infância, se culpa e não sente que tem o direito de ser feliz, quando sua Emily não está viva para viver esses momentos com ele, ele se afasta de todos e tudo que gostava, em um período de luto.

Nikki então muda do Texas para a Califórnia para viver com a tia, e é em sua nova cidade, durante sua corrida, que os caminhos dela e Zach se cruzam. A intensidade e significância deste encontro, mesmo sem terem conversado, foi de extremo impacto na vida dos dois.

Depois disso, eles acabam por estudar na mesma escola e quando precisam fazer um trabalho juntos, começam a construir uma amizade que rapidamente se torna um romance intenso, profundo e emocionante, principalmente pela ligação que compartilham em relação a perda.

É uma história de amor, complicada e simplesmente maravilhosa, que nos faz acreditar que no fim tudo dará certo, que os momentos ruins sempre passam e que o destino trará felicidade e amor para compensar aquilo de mal que tivemos que passar. Faz crer que tudo na vida acontece por uma razão maior.

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diário de um atípico #2

trilha sonora indicada para a leitura deste texto: “one man town” – Elmore

no lugar que eu te falei que estaria, no momento certo

 

querido diário,

oi, tudo bem? que bom te encontrar por aqui. sei que chegou agora, mas vai ficar por muito tempo? estou aqui pensando em algumas coisas, acho que pode me ajudar, ou só ler se quiser. andei pensando que, reconhecer o Amor Verdadeiro, é a meta de conquista na vida de muitas pessoas. já ia me comprometer a escrever de “todas as pessoas”, mas achei muito agressivo. afinal, eu não estou a procura [entre as aspas]. uma pena ser tão raro e difícil de completar essa tarefa, talvez a parte mais dificil. eu não completei essa missão ainda, estou como um escoteiro sem a última medalha [risos]. já se imaginou assim? imagine agora, feche seus olhos e pense que somos escoteiros, sim: escoteiros! a última tarefa para pegar a última estrela dourada para completar o cinturão de honra cheio de missões dadas, missões concluídas, como: arrumar um bom emprego, cursar em uma universidade, se conhecer melhor; e agora só falta uma: encontrar o amor verdadeiro, aquele obstinado “sim, aceito passar minha vida inteira ao seu lado”. só assim, seremos escoteiros completos, com essa última estrela dourada.  pouquíssimos de nós teriam o rastro luminoso e dourado no cinturão, não é mesmo? ouso pensar que por esse motivo o próprio Deus vem recebendo inúmeras orações para que Sua Mão Divina molde e encaminhe um coração sincero para dividir um apartamento, ser um amigo leal, um companheiro bom de cama e abrigo no temporal. tenho conhecido alguns ultimamente que, não sei se já estão descrentes em conseguir a pessoa ideal, só querem encontrar um amor, um amor que afaga, um amor que acompanha, um amor para dizer que se tem alguém. não sei se pode chamar esse tipo de amor de “Amor”.  sem muitas exigências e muito menos expectativas, só um alguém. um alguém ali, como o abajur no meu criado mudo… me proporciona a solução para o meu problema com a escuridão por algumas horas. esse exemplo caiu como uma luva, normalmente esse tipo de amor só resolve nossos problemas na carência da noite.  nota-se, os amores até aqui descritos são diferentes. bem diferentes. conheci uma garota que já encontrou o “amor verdadeiro” duas vezes esse ano, certamente ela postou nas redes sociais, então não se discute: é “verdadeiro”. ouvi falar de um rapaz que numa vida inteira nunca compartilhou um “eu te quero” dito sincero, bem colocado e ‘adocicado’ com um martine seco num encontro casual, quem dirá um “eu te amo”, esse último parece mais um mantra proibido de uma religião pagã. não se fala muito “eu te amo” hoje em dia, já percebeu? certamente porque não se encontra amores verdadeiros para serem ditos, como devem ser ditos. talvez já esteja se perguntando sobre mim. e eu? como eu fico? posso te responder… fico observando. observando aquela que me diz amar verdadeiramente e me abandona, observando a que me ignora e sonha estar em meus braços, observando aquele que se revelou para o verdadeiro amor e levou o fora e todo resto que continua sem entender qual é o verdadeiro sentido do Amor. enquanto se debulham em tentar encontrar alguém para amar, eu tento me encontro, todos os dias a todo momento por sinal, pois sei que vou amar verdadeiramente alguém a partir do momento que eu verdadeiramente me amar. aí sim, saberei amar a outra como a mim mesmo.

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diário de um atípico #1

 

trilha sonora indicada para leitura deste texto:

//the colection – sing of moon

querido diário,

// no lugar que eu te falei que estaria, no momento certo

sensivelmente lhe escrevo hoje, já me conheces e sabes que não é o meu melhor momento. ainda perdido, acontece que pensara eu estar clareando os meus passos e entendendo o caminho que estou seguindo, mas não. estar na contra mão do mundo não é uma realidade fácil, exige força, exige movimento e já estou tão cansado que procuro um lugar para repousar. por que tenho ideias tão diferentes? e qual o motivo de me custar tanto sustentar essas ideias? os olhares aumentam e, normalmente, o julgamento vem em primeiro lugar. ainda estamos numa sociedade baseada na cultura da imagem, forma é melhor que conteúdo, medidas é melhor que um bom diálogo e os traços da perfeição se comprometem em te rotular no quadro do aceitável ou no rol dos dispensáveis. pego meu moletom azul todas as manhãs e luto, luto para terminar tudo bem. na selva de pedra da cidade grande, são os pássaros que nos observam em nosso habitat natural em um safari metropolitano. estamos submersos em expectativas, estamos naufragados pelas doces e sedutoras expectativas. o que vem depois de descobrir que tudo não passa de uma ilusão? o que vem depois? o que se pode fazer quando a verdade cai em despenhadeiro e no final dos barrancos marginalizados de nossas emoções só restar um sentimento abissal, autodestrutivo, consumidor, mas que não consome por completo. um sentimento que te traga por dentro, uma corrosão extasiante que te anestesia e te tranquiliza enquanto se debate em sua própria cobiça de existir. existir por que todos existem, sobreviver por que todos sobrevivem e viver, pois poucos sabem viver. meu velho e lendário já dizia, alguns sentem a chuva, outros apenas se molham. alguns respiram, outros inalam a coceira da consciência e alojam em seus pulmões num esconderijo imaculado. o que fazer depois de cair a ficha que não há nada a se fazer? cheguei num beco sem saída, não tenho respostas, somente este questionamento: o que fazer agora? sensivelmente me exponho.

o veneno da alma

vês no espelho

a força da palma

medes num conselho

ande a abstrai

corra e esvai

tudo que carregas

não suportas tudo somente, se não deixar ir.

sensivelmente escrevo, não há mais nada a se fazer. se guarde, as rosas murcharam e só restaram os espinhos, não viva a ilusão do belo jardim.

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Anna Todd é confirmada na Bienal do Livro

Após o anúncio dos quatro primeiros autores confirmados para participar da 25ª edição da Bienal Internacional do Livro de São Paulo, foi anunciado hoje pela manhã a presença da autora Anna Todd. Com apenas 29 anos, Anna é uma das autoras mais conhecidas do gênero young adult e conquistou uma legião de fãs através da série de livro After, derivado de fanfics com membros da banda One Direction; publicada originalmente no Wattpad, a história se tornou um dos maiores fenômenos literários entre fãs do gênero.

Desta vez, a saga The Brightest Stars será enviada para as livrarias brasileiras através da editora Astral Cultural. A história conta a vida de Karina, mulher de 20 anos que trabalha como massagista e vê sua vida virar de ponta cabeça ao ter que mudar de residência por conta da carreira militar de seu pai, aprendendo sobre a inconsistência de relacionamentos e os conflitos envolvidos entre duas pessoas.

A 25ª edição da Bienal Internacional do Livro de São Paulo acontece entre os dias 3 e 12 de agosto no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo. Você pode conferir a cobertura do Beco Literário clicando aqui.

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Resenha: A Lista de Brett, Lori Nelson Spielman

Brett Bohlinger parece ter tudo na vida — um ótimo emprego como executiva de publicidade, um namorado lindo e um loft moderno e espaçoso. Até que sua adorada mãe morre e deixa no testamento uma ordem: para receber sua parte na gorda herança, Brett precisa completar a lista de sonhos que escreveu quando era uma ingênua adolescente.

Deprimida e de luto, Brett não consegue entender a decisão de sua mãe — seus desejos adolescentes não têm nada a ver com suas ambições de agora, aos trinta e quatro anos. Alguns itens da lista exigiriam que ela reinventasse sua vida inteira. Outros parecem mesmo impossíveis.

Com relutância, Brett embarca numa jornada emocionante em busca de seus sonhos de adolescência. E vai descobrir que, às vezes, os melhores presentes da vida se encontram nos lugares mais inesperados.

Brett é uma mulher de 34 anos, bem resolvida na carreira profissional e tem um relacionamento estável com seu namorado perfeito. Tudo parece ir muito bem em sua vida, até que sua mãe vem a falecer de um câncer e isso acaba por abalar o emocional da nossa querida personagem.

Mesmo que a perda da mãe venha a ser algo ruim, o seu maior choque e indignação acontece quando na leitura do testamento, descobre que a mãe não deixou nada para ela, nem casa, nem ações e nem a diretoria da empresa, algo que Brett esperava com anseio. A única coisa deixada por sua mãe para ela é a lista de desejos que escreveu quando era uma adolescente cheia de sonhos.

Saiba que o amor é a única coisa sobre a qual você nunca deve chegar a um meio-termo.

Então, a partir do momento em Brett descobre, toda sua vida começa a mudar completamente, tudo o que era sólido e real em sua vida, cai por terra. Segundo a lista e realizando os itens contidos nela, ela recebe uma carta de sua mãe, cartas em ela parece adivinhar tudo que a filha passou para realizar o objetivo proposto.

Durante todo o livro, a personagem vai se descobrindo: amizades, relacionamentos, verdades e desejos são destruídos e substituídos por algo muito mais real e desejado por Brett. Este livro mostra para aquele que lê, como o medo e as inseguranças podem influenciar e mudar o seu eu verdadeiro.

O livro demonstra a importância de simplesmente parar e começar a conhecer a si mesmo, e como saber seus desejos mais íntimos e sinceros é necessário, ter uma conversa consigo mesmo e aprender a se conhecer melhor a cada dia que passa é fundamental para ter felicidade verdadeira.

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Capa nacional do livro “War Storm” é revelada

Ontem a Editora Seguinte finalmente revelou a capa do livro War Storm (Tempestade de Guerra), da autora Victoria Aveyard em seu Instagram Stories. Victoria Aveyard é uma das autoras confirmadas para a Bienal do Livro de São Paulo, que ocorrerá de 26 de agosto à 04 de Setembro. Sua nova obra, que é a quarta (e última) da série A Rainha Vermelha, tem sido muito aguardada. O lançamento no exterior deve acontecer no dia 15 de maio e a editora já informou que ele também não deve demorar aqui no Brasil.

Os fãs da autora já podem aguardar ansiosos o lançamento de seu mais novo sucesso.

Confira a sinopse do livro:

A VITÓRIA VEM COM UM PREÇO.

Mare Barrow aprendeu isso muito bem quando a traição de Cal quase a destruiu. Agora, determinada a proteger seu coração – e a liberdade segura para os Vermelhos e Sanguenovos como ela – Mare resolve derrubar o reino de Norta de uma vez por todas… começando com a coroa na cabeça de Maven.

Mas nenhuma batalha é conquistada sozinha, e antes que os Vermelhos possam se levantar como um, Mare fica ao lado do garoto que quebrou seu coração para derrotar o garoto que quase a quebrou. Os poderosos aliados Prateados de Cal, ao lado de Mare e a Guarda Escarlate, provam ser uma força formidável. Mas Maven é conduzido por uma obsessão tão profunda, ele não vai parar por nada para ter Mare como sua novamente, mesmo que isso signifique destruir tudo – e todos – em seu caminho.

A guerra está chegando, e Mare lutou pelo equilíbrio. A vitória será suficiente para derrubar os reinos Prateados? Ou a pequena “menina elétrica” será silenciada para sempre?

Na conclusão épica da série impressionante de Victoria Aveyard, Mare deve abraçar seu destino e convocar todo o seu poder… todos serão testados, mas nem todos sobreviverão.

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Resenha: Felizes para sempre, Nora Roberts

Em Felizes para sempre, último livro da série Quarteto de Noivas, você vai descobrir que o amor não avisa que está a caminho e, quando chega, vira seu mundo de cabeça para baixo. Parker Brown sabe que subir ao altar é um dos momentos mais extraordinários na vida de um casal. Por isso ela administra a Votos a bem-sucedida empresa de organização de casamentos que fundou com suas três melhores amigas com pulso firme e muita dedicação. Seu dia de trabalho começa cedo às vezes de madrugada, quando alguma noiva ansiosa lhe telefona aos prantos. Mas ela não se importa. Cada vez que ajuda uma mulher a escolher o vestido perfeito para o grande dia ou vê o sorriso nervoso e feliz de um noivo no altar, ela sente que está dando sua contribuição para uma história igual à de seus pais. Porém a rica, linda e inteligente Parker também quer ser feliz no amor. Só que, em vez do intelectual sensível que sempre esteve em seus planos, parece que o destino lhe reservou uma surpresa. Malcolm Kavanaugh é um mecânico de automóveis e ex-dublê de filmes de ação. Amigo do irmão de Parker, ele não tem vergonha de elogiar as belas pernas da moça e, com suas mãos ásperas, faz com que a empresária certinha e controladora simplesmente perca o chão. Agora eles vão descobrir que, mesmo com suas diferenças, podem completar um ao outro. E quem disse que o príncipe encantado não pode chegar numa Harley-Davidson?

No último livro do Quarteto de Noivas, vamos conhecer melhor Parker Brown, a empresária, conselheira e organizadora da Votos. Parker é uma mulher bonita e muito organizada, sempre com seu BlackBerry na mão, resolve todos os problemas das noivas da Votos e das suas amigas e familiares.

A narrativa começa contando como a Votos foi criada: Parker havia acabado de perder os pais e decidiu não ficar parada durante seu luto. Conversou com a governanta, sra. G, e ela lhe deu total apoio para a ideia que surgia na cabeça de Parker. Então, as quatro amigas se reuniram e Parker explicou a elas o que estava pensando, todos concordaram e assim surgia a Votos com Emma como florista e decoradora, Mac, a fotógrafa e Laurel, a boleira.

Parker está muito feliz pelas amigas e muito ocupada com o casamento de cada uma delas. Por ser um pouco viciada em seu trabalho, não tem tempo para romances, mas nem imagina que o amor está ali, bem pertinho dela.

Malcolm Kavanaugh é mecânico de automóveis e ex-dublê de filmes de ação. Não teve uma vida fácil, perdeu o pai muito cedo e foi alvo de abusos e agressões do tio. Malcolm é um dos melhores amigos de Del, muito verdadeiro, fala o que lhe vem à cabeça e pega o hábito de chamar Parker de Pernas, alegando que suas pernas são dignas de Hollywood. Ele não é nenhum príncipe encantado, mas é extremamente sexy.

Decidido a mostrar a Parker que eles podem dar certo, Malcom faz de tudo para tê-la por perto e Parker resolve embarcar nessa aventura. Ela sempre muito certinha, organizada e controladora, não sabe como lidar com a paixão que começa a crescer dentro dela, pois Malcom a deixa atrapalhada e confusa.

“Não era de espantar que ele nunca tivesse se encantado por ninguém como se encantara por ela. Nem de longe existia outra mulher como ela.”

Mas Parker não quer apenas sexo e uma paixão, ela busca uma vida estável, uma família como a que seus pais construíram e, para isso, precisa de um homem que seja seu companheiro e que lhe proporcione um amor sincero e profundo. O empecilho começa a surgir: eles são muito diferentes, Parker precisará abandonar seus planos de um amor ideal e Malcom precisará esquecer suas inseguranças e traumas do passado. Será que eles estão prontos para isso?

Um livro emocionante, sensual, romântico e divertido. Com um epílogo digno de lágrimas, com uma cena de um momento muito especial entre as quatro amigas, Nora Roberts, mais uma vez, nos traz mensagens de felicidade e amor, nos encantando com sua escrita e nos fazendo perceber que os obstáculos que aparecem em nossos caminhos nos tornam mais fortes e que é preciso estar preparado para reconhecer e aceitar o amor quando ele bate à sua porta.

“As suas meninas, pensou a Sra. Grandy. Todas felizes, apaixonadas e espetaculares. Às minhas meninas, pensou ela, erguendo sua taça num brinde solitário. Às noivas da Votos e seus finais felizes.”

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Victoria Aveyard, autora de A Rainha Vermelha, é uma das confirmadas para a Bienal do Livro

Autora da série de livros “A Rainha Vermelha”, Victoria Aveyard é um dos primeiros nomes a serem confirmados para a Bienal Internacional do Livro 2018 em São Paulo, que acontece entre os dias 03 a 12 de agosto. Com mais de 400 mil exemplares vendidos no Brasil, Victoria lançou recentemente nos Estados Unidos o último livro da saga, batizado de “War Storm”. Por aqui, o terceiro volume da história de Mare Barrow chegou nas livrarias no final de 2017, batizado de “A Prisão do Rei”.

Além de Victoria, outros três nomes também foram confirmados para participar do evento: Lauren Blakely, autora dos eróticos “Big Rock” e “Mister O”, recentemente publicados pela editora Faro Editorial, é a atração que deve chamar atenção do público; seus títulos já conquistaram mais de 2,5 milhões de leitores em todo o mundo. Soman Chainani, graduado em Harvard, é o autor da tese sobre o motivo pelo qual os vilões são tão irresistíveis e viralizou nas redes sociais em 2013; roteirista premiado, publicou entre 2013 a 2017 a série “A Escola do Bem e do Mal”, que chega ao país pela Editora Gutenberg. Por fim, Yoav Blum, autor de “Os Criadores de Coincidências”, irá promover o seu título, publicado pela editora Planeta; o romance parte do princípio que o destino é apenas uma missão bem executada e que os ‘fazedores de coincidências’ agem para mudar o curso de nossas vidas.

A 25ª edição da Bienal do Livro acontece entre os dias 3 e 12 de agosto no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo. Você pode conferir a tradicional e extensa cobertura do Beco Literário clicando aqui.